Neste fim de semana, a fabricante de armas Taurus informou ter recebido, em primeira instância, multa de R$ 25 milhões. O valor, conforme destaca a empresa, foi estipulado a partir de processo administrativo instaurado pela Polícia Militar de São Paulo. Além da penalidade financeira, a companhia ficará impossibilitada de firmar contratos com o governo paulista. Tal punição é válida pelo período de dois anos. Em comunicado, entretanto, a direção da empresa avisou que irá recorrer da decisão que foi publicada da edição da última sexta-feira, 11, do Diário Oficial estadual. “Não há evidências técnicas ou fundamentos jurídicos que permitam a penalização da companhia”, afirma, em comunicado, o diretor administrativo e de relações com investidores da Taurus, Sergio Castilho Sgrillo Filho. “[A empresa] tomará todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis para reversão da penalidade aplicada.”

Numa era em que os inimigos dos Estados Unidos testam nossa determinação e nossa própria comunidade de inteligência pode estar vazando informações confidenciais, uma coisa permanece clara: o presidente Trump e sua equipe de segurança nacional estão revidando. Washington foi abalada esta semana com o vazamento de um memorando preliminar e não verificado do Pentágono, sugerindo que os ataques aéreos americanos às instalações nucleares do Irã mal prejudicaram as ambições de Teerã. Mas a chamada “inteligência” — obtida a partir de um único dia de relatórios pós-ataque e sem a contribuição da CIA ou da NSA — foi decisivamente desacreditada. Agora, enquanto agentes federais vasculham os corredores do poder em busca do denunciante que virou sabotador, a Casa Branca, a CIA e até mesmo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) estão unidos em descartar o vazamento como um ataque com motivação política. Sua mensagem: os ataques foram um sucesso retumbante — causando danos a longo prazo e atrasando o programa nuclear iraniano em anos.

Mais uma autoridade resolveu se manifestar em relação ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifa de 50% sobre os produtos exportados pelo Brasil. Em carta divulgada na noite deste domingo, 13, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, critica a medida. Em 11 parágrafos, o magistrado não menciona o nome do presidente norte-americano. Entretanto, faz questão de registrar que considera a decisão do republicano, de aplicar tarifas aos produtos brasileiros, como algo feito a partir de “compreensão imprecisa dos fatos ocorridos no país nos últimos anos”. Além disso, o juiz do STF chama a tarifa de “sanções”. A postura pública de Barroso tem a ver, no entanto, com a defesa feita por Trump ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Na carta direcionada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quarta-feira, 9, o político norte-americano afirma que a forma como o ex-chefe do Palácio do Planalto tem sido tratado pelas instituições brasileiras é “uma vergonha internacional”.

Ninguém pode negar que hoje vivemos a Era da Informação. Experimentamos o poder da informação — ao contrário do poder econômico, militar ou religioso do passado. Veja isso: A notícia da descoberta da América, um dos maiores eventos da História, levou cerca de seis meses para chegar ao conhecimento dos reis Fernando e Isabel. Já a notícia do assassinato do presidente Abraham Lincoln demorou 13 dias para alcançar a Europa. Mas em 1969, quando Neil Armstrong pisou na Lua, apenas 1,5 segundo depois, mais de 600 milhões de pessoas já sabiam do ocorrido. Desse modo, a informação se tornou a matéria-prima básica da economia do futuro. Cada agricultor precisará romper a barreira do isolamento para ter acesso à boa informação de mercado. O verdadeiro agricultor moderno é, ao mesmo tempo, produtor e consumidor de dados — seja sobre o preço do dia, seja sobre previsões de safra. Nesse sentido, falta ao Brasil o estabelecimento de um sistema nacional de informação e alerta rápido sobre o desempenho da nossa agropecuária — sobretudo após o desmonte da Conab e sua utilização para fins exclusivamente políticos. Veja este exemplo: A Revista Globo Rural informou no dia 15 que o “Déficit mundial de açúcar será o maior em nove anos”, explicando que o consumo superará a produção em 5,45 milhões de toneladas.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou, neste fim de semana, que investiga um caso inédito de contaminação em ração animal que já provocou a morte de ao menos 245 cavalos. Os casos ocorreram em Alagoas e em três Estados do Sudeste: Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. A suspeita recai sobre produtos fabricados pela Nutratta Nutrição Animal Ltda. A empresa teve a produção interditada parcialmente por decisão do governo federal. Essa á uma atualização do caso. Antes, no dia 3 de julho, o governo federal confirmava a morte de 222 cavalos. Ou seja, em dez dias, mais 23 ocorrências foram confirmadas pelas autoridades. Segundo a nota do Mapa, todas as propriedades afetadas registraram mortes apenas entre animais que consumiram as rações da Nutratta. Cavalos que não ingeriram o produto, ainda que alojados nos mesmos ambientes, permaneceram saudáveis. Amostras analisadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária identificaram a presença de alcaloides pirrolizidínicos. São, conforme explicação do Mapa, substâncias tóxicas. Problemas neurológicos e hepáticos severos em equinos são alguns dos defeitos colaterais.

O presidente Donald Trump afirmou no domingo que haveria um “passe temporário” para imigrantes ilegais que trabalham na agricultura ou na indústria hoteleira. Mas tal decisão não só ameaça e prejudica as empresas que cumprem as regras e contratam trabalhadores legais, como também trai os americanos que votaram a favor de deportações em massa — não deportações em massa para alguns, dependendo de sua utilidade econômica. Quando questionado no programa Sunday Morning Futures da Fox News sobre comentários anteriores sugerindo que seu governo criaria uma exceção semelhante à anistia para imigrantes ilegais empregados ilegalmente na indústria agrícola e de hospitalidade, Trump disse: Eu não recuo. O que eu tenho, eu prezo os nossos agricultores. E quando entramos numa fazenda e levamos pessoas que trabalham lá há 15 ou 20 anos, que eram boas, que possivelmente entraram de forma errada, o que vamos fazer é fazer algo pelos agricultores, onde podemos deixar o agricultor, de certa forma, no comando. O agricultor sabe que não vai contratar um assassino.

O universo do personagem psicopata Dexter ganha expansão com a estreia de Dexter: Ressurreição, no Paramount+. Disponível no serviço de streaming, a mais nova série funciona como sequência direta aos acontecimentos vistos em Dexter: New Blood. Os dois capítulos iniciais do spin-off foram disponibilizados ao público na última sexta-feira 11. Marcou, assim, o início da nova fase da franquia na plataforma. O ator Michael C. Hall retorna como protagonista. Na mais nova produção, ele segue com a companhia de nomes conhecidos, como David Zayas, que volta a interpretar o detetive Angel Batista. Os atores Jack Alcott, James Remar, John Lithgow, Jimmy Smits e David Magidoff também revivem seus personagens das histórias anteriores: Harrison Morgan, Harry Morgan, Arthur Mitchel, Miguel Prado e Teddy Reed, respectivamente.

Uma Thurman está em Dexter: Ressurreição

O elenco ganha reforço com a chegada de Krysten Ritter, Neil Patrick Harris, Ntare Guma Mbaho Mwine, Kadia Saraf, Dominic Fumusa, David Dastmalchian, Steve Schirripa, Eric Stonestreet e Emilia Suárez. Eles trazem novos personagens à trama e ampliam o universo da série.

A esquerda sempre gosta de se retratar como o partido irado. Ela se define por sua capacidade de defender causas que lembram a trilogia da Revolução Francesa: liberdade, igualdade e fraternidade, e a multidão que invadiu a Bastilha. Onde quer que haja restrições — mesmo legítimas — a esquerda clama por liberdade e liberdade. Onde surgem diferenças — mesmo as naturais de talento ou esforço — a esquerda as denuncia como injustiça e exige igualdade absoluta. O partido irado está sempre em busca de uma boa revolução para incitar ou de uma crise para não desperdiçar. No entanto, essa imagem de partido raivoso está agora em crise nos Estados Unidos. Desde a última eleição, a esquerda tem estado sem rumo, desorientada e sem inspiração. Deixou de ser o partido do clamor para se tornar o partido da lamentação. Não há trovões na esquerda, apenas discursos incoerentes.

O grupo SpaceX, comandado por Elon Musk, decidiu aplicar US$ 2 bilhões na xAI, empresa de inteligência artificial do próprio Musk, segundo investidores próximos às companhias. Esse valor representa quase metade do total levantado recentemente pela criadora do chatbot Grok. Nos últimos meses, Musk intensificou os esforços para fortalecer a xAI, que busca se aproximar do desempenho da OpenAI. No início do ano, ele promoveu a fusão da xAI com a plataforma X, transformando um pequeno laboratório de pesquisa em uma empresa avaliada em US$ 113 bilhões, com alcance ampliado para o Grok.

Movimento estratégico da SpaceX

A participação da SpaceX faz parte da rodada de US$ 5 bilhões em captação de recursos divulgada pelo Morgan Stanley no mês passado, marcando o primeiro grande investimento da fabricante de foguetes em outra empresa. O aporte também figura entre os mais expressivos já realizados pela SpaceX. Musk, que deixou cargos no governo Trump, concentrou esforços no desenvolvimento da nova versão do Grok, lançada na quarta-feira 9. O modelo recebeu avaliações positivas da Artificial Analysis, referência em testes de inteligência artificial.

Escritora e poestia fala sobre seu novo livro em parceria com Kenji Okagawa

Um jantar, uma conversa, uma proposta de criação de personagens para crianças recém-alfabetizadas, e assim nasceram Furão e Feneca, uma adorável dupla de mamíferos que ganhou vida pelas letras de Mariana Machado e as ilustrações de Kenji Okagawa em um recente lançamento da João & Maria. Saibba mais sobre esse livro perfeito para ler lido por e para crianças de todas as idades na entrevista a seguir! Revista Esmeril: Como surgiu a ideia de escrever Furão e Feneca: Eu não estou falando sozinho!, e por que a escolha desses dois animais? Mariana Machado: Em outubro do ano passado (2024), na véspera do segundo aniversário da Editora João e Maria, eu, recém-chegada de uma viagem, estava com Vitor e Lorena, os fundadores da editora, em sua mesa de jantar, comendo sushi. Durante a conversa, Lorena expressou o desejo de criar uma dupla de personagens carismáticos, com os quais pudéssemos desenvolver histórias simples e envolventes para os recém-alfabetizados. Desde então, minha mente ficou em brainstorming, e fui enviando para o WhatsApp da Lorena várias combinações inusitadas: sapo-boi e garça, zorrilho e coruja, ornitorrinco e joaninha… Até que finalmente surgiu a ideia dos mamíferos furão e feneca, que é o feminino de feneco, a raposa-do-deserto.

Avanços em nanotecnologia permitiram que cientistas da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP) criassem um anti-inflamatório inovador para cachorros com artrose. A ideia do medicamento é proporcionar alívio rápido e efetivo da dor para os animais idosos que tenham esse problema. O novo remédio, baseado em nanocristais de firocoxibe, apresenta formato líquido, diferentemente dos comprimidos mastigáveis tradicionais. A pesquisa obteve resultados superiores em testes realizados com cães da raça beagle. Durante os experimentos, a versão líquida do fármaco dobrou a concentração de firocoxibe no sangue dos animais comparada aos medicamentos convencionais. A Agência USP de Inovação já registrou o pedido de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial. A facilidade de administração da versão líquida foi apontada como diferencial por permitir o ajuste preciso da dose conforme o peso do animal.

Finalmente a Organização Mundial de Saúde (OMS) poderá obter o que tanto queria: poderes e controle ilimitados. Dezenove de julho é a data-limite para deixar o Regulamento Sanitário Internacional da OMS, a menos de dois meses. Já é hora de lembrar os legisladores a tomarem medidas urgentes nos parlamentos e dizerem NÃO a essas regulamentações. Até agora, nenhum país optou em sair e, devido à falta de cobertura da mídia, a maioria das pessoas parece não ter a mínima ideia de que o problema existe. Em 1º de junho de 2024, os 194 países membros da OMS concordaram com as amplas emendas do Regulamento Sanitário Internacional da OMS, que dão ao diretor-geral da organização, atualmente o “Dr.” Tedros Adhanom Ghebreyesus, que não é médico e, ao que tudo indica, é um vendido da China, autoridade máxima com o poder de declarar não só emergências internacionais de saúde pública, como também as em potencial. “Acordado” nem de longe é preciso: os países-membros sequer votaram nelas, mas “concordaram” por meio do que é conhecido como processo de consenso. Se nenhum país se opuser até a data limite, as alterações seriam consideradas aprovadas…

Em meio ao aumento da presença estrangeira no Brasil, dados oficiais revelam que, em 2024, o governo Lula destinou R$ 1,5 bilhão do Bolsa Família a pessoas nascidas fora do país. Essas transferências beneficiaram 404.519 estrangeiros residentes, um contingente que corresponde a aproximadamente 40% dos cerca de 1 milhão de imigrantes que vivem no território nacional, conforme censo divulgado pelo IBGE, em junho. Os números mostram que 188 mil estrangeiros residentes receberam pagamentos neste ano, enquanto o programa como um todo consumiu R$ 168 bilhões do orçamento federal em 2024. O crescimento do número de beneficiários nascidos no exterior foi expressivo: aumentou 627% em uma década, passando de 59.980 para 404.519 pessoas. No mesmo período, o valor médio repassado a esse público subiu 1.103%, já considerando o ajuste pela inflação. Os dados fazem parte de um levantamento do jornal Poder360 publicado neste sábado, 12.

Já vi o suficiente — as ruas encharcadas de sangue de Washington, DC, e as vítimas carbonizadas em Boulder, Colorado, contam uma história horrível que grande parte da classe política de esquerda dos Estados Unidos se recusa a reconhecer: a “intifada globalizada” que ativistas progressistas vêm pedindo abertamente desde os primeiros dias da retaliação israelense pelos ataques de 7 de outubro chegou ao solo americano. Em 21 de maio, Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgram — dois jovens funcionários da embaixada israelense que se casariam em apenas uma semana — foram mortos a tiros em frente ao Museu Judaico da Capital por Elias Rodriguez, que foi gravado gritando repetidamente “Palestina Livre” ao ser preso. Apenas dez dias depois, Mohamad Sabry Soliman usou um lança-chamas improvisado e coquetéis molotov para atacar uma manifestação pacífica de americanos em apoio a Israel. Oito pessoas sofreram queimaduras graves no ataque, algumas delas com ferimentos graves.

A banda Velvet Sundown (“pôr do sol de veludo”) está fazendo o maior sucesso. Com um som retrô e calmo que remete aos anos 1960, já tem um milhão de seguidores no Spotify. Seu álbum de estreia, “Floating in Echoes” vai muito bem nas paradas do Reino Unido, Noruega e Suécia. São Paulo é a cidade que reúne o maior número de ouvintes – 15 mil. Um segundo disco, Dust and Silence, já foi lançado. Esse sucesso se reflete na foto de seus membros rindo numa van após um de seus shows. Detalhe: a Velvet Sundown não existe. Tudo – as imagens dos músicos, a capa do disco, as canções – foi produzido por inteligência artificial. A página da banda na Spotify diz que os músicos são Gabe Farrow (guitarra), Lennie West, (baixo) Milo Rains (vocal) e o percussionista Orion ‘Rio’ Del Mar. Eles não existem no mundo real. A Velvet Sundown não existe, mas tem um porta-voz (falso) chamado Andrew Frelon. Ele declarou à revista Rolling Stone: “Vivemos em um mundo onde coisas falsas às vezes têm ainda mais impacto do que coisas reais. E isso é confuso, mas é a realidade que enfrentamos agora. Então, é como: ‘Devemos ignorar essa realidade? Devemos ignorar essas coisas que existem em um continuum de real versus falso, ou uma espécie de mistura dos dois? Ou devemos mergulhar nisso e simplesmente deixar que seja a língua nativa emergente da internet?’”

“Se você não abandonar essa religião estrangeira, não terá mais lugar nesta aldeia.” “Você não faz mais parte desta família!” Essas palavras dolorosas não foram ditas por inimigos, mas por entes queridos e líderes locais de cristãos recém-convertidos no Noroeste do Vietnã. Os seguidores de Jesus perseguidos são parte do grupo étnico dao e entendem na pele que seguir a Jesus muitas vezes significa perder tudo: lar, família, sustento e comunidade.

A decisão que mudou tudo

Minh* e sua esposa, ambos com aproximadamente 40 anos, vivem em uma aldeia remota da comunidade dao com seus três filhos. Como muitos em sua comunidade, eles seguiam o culto aos ancestrais. Mas quando um amigo próximo compartilhou como Jesus transformou sua vida, Minh e sua família decidiram seguir a Cristo. Essa decisão mudou tudo. A paz encheu seu lar. A alegria cresceu entre eles. Seus filhos tornaram-se mais obedientes, e os relacionamentos familiares floresceram. Mas a fé teve um preço. Quando Minh e sua família se recusaram a participar de um ritual tradicional dao, o chefe da aldeia e os anciãos convocaram Minh e o pressionaram a renunciar à sua fé. Eles ameaçaram: “Se você não abandonar essa religião estrangeira, não terá mais lugar nesta aldeia!”. Dias depois, a família de Minh acordou com destruição. A porta da frente estava arrebentada, parte do telhado arrancada. Sua horta, milharal e arrozais foram arrasados. Eles clamaram a Deus, sem saber quem havia feito aquilo, mas cientes do motivo.

Em maio de 2025, o ex-presidente americano Joe Biden foi diagnosticado com câncer de próstata metastático. O anúncio foi feito de forma rápida e transparente, servindo como um lembrete preocupante de como o câncer de próstata pode progredir silenciosamente — muitas vezes sem sintomas até se espalhar. Mesmo com acesso a cuidados de saúde de alta qualidade, seu câncer não foi detectado precocemente. Este caso de grande repercussão trouxe atenção renovada para uma questão urgente: o câncer de próstata continua sendo um dos cânceres mais curáveis ​​quando detectado precocemente, mas uma combinação de práticas de rastreamento desatualizadas e limites baseados na idade continua a atrasar o diagnóstico para muitos homens. Como médico especialista em câncer de próstata, passei a última década ajudando homens a lidar com essa doença profundamente humana. Testemunhei em primeira mão como políticas impessoais e excessivamente rígidas nos afastaram de uma abordagem de saúde individualizada e ponderada — uma abordagem que honra não apenas o corpo, mas também a mente e a alma.

Um grupo de famílias cujos entes queridos foram assassinados por cartéis de drogas está solicitando ao governo Trump que classifique o Cartel de Juárez e seu braço armado, La Línea, como organizações terroristas estrangeiras. A medida colocaria esse cartel na mesma lista de seis outros cartéis mexicanos anteriormente designados como FTOs. Em carta enviada ao Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, os membros da American Families Against Cartel Terrorism pediram aos funcionários do governo Trump que designassem La Linea e o Cartel de Juarez como organizações terroristas estrangeiras (FTOs). Conforme relatado pelo Breitbart Texas, o Cartel de Juarez é um dos grupos por trás do assassinato, em novembro de 2019, de nove mulheres e crianças americanas da família Lebaron, a poucos quilômetros ao sul da fronteira com o Novo México. O pedido foi relatado pela primeira vez pela ABC, que obteve uma cópia da carta dos membros do grupo. “Não se trata apenas de nossas famílias, mas sim de manter os americanos seguros e obter justiça para todas as vítimas americanas, garantindo que nenhum americano seja deixado para trás”, citou a ABC na carta. “Pedimos que designem o Cartel de Juárez e seu braço armado, La Línea, como FTOs, e continuem enviando uma mensagem clara de que os Estados Unidos não tolerarão o assassinato de americanos inocentes ou o terror de nossas comunidades.”

Empresas brasileiras e americanas expressam inquietação diante da decisão dos Estados Unidos de estabelecer uma tarifa de 50% sobre todos os produtos exportados pelo Brasil ao território norte-americano, conforme anunciado na quarta-feira 9. A medida, que deve entrar em vigor em 1º de agosto, levou a Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) a pedir diálogo urgente entre os governos. Em comunicado, a Amcham Brasil, que reúne mais de 3.500 companhias com operações nos dois países, avaliou que a nova tarifa pode gerar sérios impactos em empregos, produção, investimentos e cadeias produtivas conectadas entre Brasil e Estados Unidos. A entidade ressaltou seu papel, há mais de cem anos, de fortalecer as relações econômicas bilaterais.

Relação bilateral e impacto econômico da tarifa

O texto da Amcham Brasil enfatiza que a parceria comercial entre as duas nações é baseada em confiança e respeito mútuos, além de ser complementar, proporcionando ganhos para ambos os lados.

Embora as reformas econômicas de Donald Trump tenham dado ênfase especial à tributação, ao comércio e à disciplina orçamentária, nem todas as questões receberam a atenção merecida. Uma delas é o impacto de certos canais legais de migração e programas estrangeiros na estabilidade doméstica, que continua a passar despercebido. O debate nacional frequentemente se concentra na imigração ilegal, mas isso é apenas parte do panorama. Programas como a bem-intencionada e duradoura bolsa Fulbright também podem trazer consequências indesejadas para as instituições e os mercados de trabalho americanos. À medida que os EUA enfrentam crescentes pressões culturais, econômicas e de segurança, fica claro que um escrutínio abrangente da política migratória como um todo — não apenas do componente ilegal — é urgentemente necessário.

Desvio de orçamento e influência estrangeira

Um dos problemas mais significativos que assolam o Programa Fulbright é o desvio crônico de seu orçamento. Durante décadas, verbas destinadas a bolsas para patrocinar acadêmicos e estudantes apoiaram indiretamente as “necessidades da embaixada” e outras prioridades administrativas. Essa realocação, frequentemente atribuída a decisões orçamentárias lideradas pelos democratas, tornou o programa cada vez mais dependente de contribuições financeiras de governos estrangeiros. Embora as parcerias internacionais sejam um pilar fundamental do programa, essa dependência cria vulnerabilidades.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com ministros neste domingo (13) no Palácio da Alvorada para discutir a reação do governo ao aviso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que irá taxar os produtos brasileiros em 50% a partir de 1º de agosto. Mais cedo, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou em São Paulo que a regulamentação da chamada Lei da Reciprocidade deve ser publicada em decreto até terça-feira (15). A legislação, aprovada pelo Congresso Nacional, autoriza o Brasil a adotar medidas tarifárias e não tarifárias contra países que impuserem barreiras às exportações brasileiras. Além de Alckmin, estiveram no Palácio da Alvorada os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária) e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social), além do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

*AE

Apesar do discurso frequente de austeridade fiscal entre deputados, a Câmara dos Deputados aprovou recentemente projetos de lei com potencial de gerar despesas bilionárias para o governo federal, muitos sem estimativas claras de impacto financeiro ou com cálculos questionados. Entre as propostas que avançaram nas comissões da Casa nas últimas semanas estão a criação de pisos salariais para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, trabalhadores de limpeza urbana e profissionais técnicos e administrativos da educação básica. O projeto destinado aos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, que seguiu para o Senado, traz uma estimativa de custo anual de R$ 648 milhões. Para os garis, há projeções entre R$ 4,9 bilhões e R$ 5,9 bilhões por ano. Já o texto voltado à educação básica ainda não apresenta valores específicos.

Consultoria da Câmara alertou sobre aumento de despesas

A Consultoria de Orçamento da Câmara (Conof) apontou falhas nas metodologias adotadas para calcular os impactos dos projetos, ressaltando que tais propostas devem aumentar as despesas federais em um contexto de cobrança por maior controle dos gastos públicos. Todas as iniciativas foram relatadas pelo deputado Duarte Jr. (PSB-MA), integrante da base do governo Lula (PT).

Dois homens naturais de São Paulo foram presos em flagrante na última sexta-feira (11) no município de Manacapuru, no interior do Amazonas, sob suspeita de tentativa de compra de um recém-nascido por R$ 500. A negociação teria sido intermediada por um comerciante local, que também foi detido. De acordo com informações da Polícia Civil do Amazonas, o casal foi abordado no hospital da cidade logo após concluir a suposta transação. O homem apontado como intermediador é proprietário de uma lanchonete no município e teria facilitado o contato entre os suspeitos e a mãe da criança. As investigações revelam que um dos homens chegou a se apresentar como pai do bebê e tentou inserir seu nome na documentação hospitalar. O registro não foi efetivado devido à indisponibilidade do sistema no momento. Horas depois, ao retornarem ao hospital, os suspeitos foram detidos por policiais civis. Em depoimento, o agenciador afirmou ter recebido o valor via transferência eletrônica e relatou que a mãe da criança o procurou pedindo ajuda para quitar uma dívida com um agiota. A entrega do bebê teria sido uma forma de quitar o débito.

(J. R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 12 de julho de 2025)

O Brasil está com um problema sério, o pior, provavelmente, que já viveu em suas relações exteriores. De um lado, levou uma descompostura em regra dos Estados Unidos — uma carta enviada pelo presidente americano ao presidente brasileiro, com pontos de exclamação e tudo, diz coisas que o governo de país nenhum pode ouvir sem falar nada. De outro, se vê no meio de uma briga que não planejou, não tem como ganhar e não serve a um único interesse real do Brasil. Ninguém pode achar um bom negócio entrar na lista negra da maior potência do mundo. A China, por exemplo, tem certeza de que não é; tem a economia número dois do mundo e ainda assim não quer receber uma carta como a que Lula recebeu. Não quer, sobretudo, ter a obrigação de fazer alguma coisa hostil contra os Estados Unidos para dar a chamada “reposta à altura”. A China não está no negócio de dar “respostas à altura”. Está no negócio de se sair bem no comércio internacional, ser uma força séria no avanço da tecnologia e desenvolver a sua economia mais que qualquer outra nação do mundo. Já o Brasil, neste episódio, está num conflito que não lhe interessa. Não vai ganhar nem um centavo com ele. Mas se vê forçado a reagir às ofensas que recebeu — e se afundar numa briga imposta pelo adversário.