Pouco tempo depois de o governo dos Estados Unidos anunciar sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL/SP) se manifestou em seu perfil no Twitter/X. Em tom irônico, o parlamentar escreveu: “Talvez o Moraes não sabe se o Filipe Martins foi ou não aos EUA, mas agora todo mundo sabe que o Moraes não vai!”. Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo referiu-se ao cancelamento do visto do magistrado, conforme publicação do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Se no início desta sexta-feira, 18, aliados do governo Lula da Silva comemoravam a decisão do STF — que determinou o uso de tornozeleira eletrônica por Jair Bolsonaro, entre outras medidas restritivas —, o final da tarde foi de comemoração para a direita.

Sobre Moraes, “vem mais por aí?”, pergunta deputado

O delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), por exemplo, divulgou em suas redes sociais as sanções do governo norte-americano ao ministro. Reforçou a denúncia de perseguição a Bolsonaro e à oposição. Em seguida, indagou, em tom provocativo: “Vem mais por aí?”. O deputado Nikolas Ferreira (PL/MG), por sua vez, limitou-se a reproduzir a imagem de uma nota jornalística da Folha de S.Paulo com o título “Ministros do STF fazem piada sobre quem terá visto para os EUA cancelado por Donald Trump”.

Como já escrevi antes, a igreja do meu batismo foi onde você, Criador, herança, passado, presente e futuro se fundiram e se concentraram. Esta continua sendo a imagem e o fato da minha relação com a igreja. Durante a minha infância, ela era apropriadamente bela em cada detalhe, como seria de se esperar da casa de um Rei divino. Os sons vibrantes do órgão de tubos me fizeram ouvir música sobrenatural. Um coral treinado cantou músicas inspiradas pelo céu. Isso foi no Brooklyn, Nova York, das décadas de 1930 e 1940, antes da minha adolescência e início da vida adulta me transformarem em um católico cético e não praticante. Eu havia passado por aquela fase tão conhecida que faz alguns jovens acreditarem que sabem mais do que todos os que os antecederam. Abandonei a igreja, não por perder o amor por ela, mas por uma fraqueza em mim para compreendê-la plenamente. Em minha busca pelo relacionamento “certo” com Deus, percorri filosofias, religiões e ismos concorrentes para descobrir o “certo”. E percebi que cada um deles exigia um salto tácito de fé para aceitar e cumprir seus “dados” — as “regras do jogo”, por assim dizer.

A ministra de Relações Institucionais do governo Lula, Gleisi Hoffmann, classificou como uma “afronta ao Poder Judiciário brasileiro e à soberania nacional”. Ela se refere principalmente à suposta decisão dos Estados Unidos de revogar os vistos de entrada de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida atinge Alexandre de Moraes. Da mesma forma, se estenderia aos seus aliados na Corte. Seriam os casos de Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Cristiano Zanin e Flávio Dino. Incluiria, ainda, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Gilmar Mendes. O Planalto interpreta assim a medida dos EUA como uma retaliação direta às ações da Corte contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Gleisi fala em “retaliação mesquinha”

Em nota nas redes sociais, Gleisi acusou sobretudo Bolsonaro e seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de liderarem uma “conspiração” contra o Brasil. “Essa retaliação agressiva e mesquinha a uma decisão do Tribunal expõe o nível degradante da conspiração contra o nosso país”. Segundo ela, o episódio representa um “vexame internacional” dos aliados de Bolsonaro na tentativa de “escapar da Justiça e da punição pelos crimes que cometeram”. Gleisi afirmou que, mesmo diante de pressões e ameaças, o STF permanece firme no cumprimento da Constituição.

Em uma era de intensificação da competição global pelo poder, a defesa nacional não se limita mais aos campos de batalha ou ao ciberespaço. As linhas de frente agora atravessam nossa infraestrutura energética. Reportagens recentes revelaram que certos inversores solares fabricados na China instalados na rede elétrica dos Estados Unidos contêm módulos de comunicação não documentados — essencialmente componentes de cavalos de Tróia incorporados em infraestruturas críticas. Essa descoberta não é apenas uma vulnerabilidade técnica, é uma falha jurídica. Devemos utilizar as ferramentas do litígio civil e da aplicação da lei em nível estadual. A próxima defesa contra a comprometimento da infraestrutura pode começar não em uma sala de servidores ou SCIF, mas em um tribunal.

O que aconteceu: máquinas fantasmas na rede

De acordo com um relatório de maio de 2025 da Reuters, inversores solares chineses — dispositivos que convertem energia solar em eletricidade utilizável — foram encontrados com rádios celulares ocultos que poderiam permitir o acesso remoto não autorizado. Esses componentes, fornecidos por empresas como Huawei e Sungrow, permitem que adversários em potencial manipulem sistemas solares conectados à rede dos EUA em tempo real.

Neste sábado, 19, o avanço de uma frente fria ao longo da costa brasileira altera significativamente o padrão climático no Sudeste do Brasil. Uma massa de ar polar associada ao sistema frontal atinge os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro e promove queda acentuada nas temperaturas, maior nebulosidade e sensação térmica reduzida, especialmente nas áreas costeiras. Com o deslocamento da frente fria pelo litoral do Sudeste, a massa de ar frio avança pela retaguarda e atua sobre o leste de São Paulo e sul do Rio de Janeiro. Os impactos são sentidos com mais intensidade no litoral paulista, na região serrana do Rio e na Serra da Mantiqueira, onde as mínimas podem se aproximar de 5 °C. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro terão máximas na casa dos 21 °C a 22 °C, com mínimas entre 11 °C e 17 °C, a depender da altitude e proximidade com o litoral. A nebulosidade mais densa durante o sábado impede a elevação das temperaturas, o que contribui para a manutenção do clima ameno ao longo do dia. Na Serra da Mantiqueira, os termômetros podem marcar até 5 °C no amanhecer, com destaque para Campos do Jordão (SP), onde a amplitude térmica será acentuada: mínima próxima de 5 °C e máxima de até 17 °C. O mesmo padrão se observa em cidades serranas mineiras e fluminenses, com previsão de geada pontual em áreas mais elevadas.

“Enquanto estamos aqui hoje, mais perto do que nunca da aniquilação nuclear, a elite política belicista está fomentando descuidadamente o medo e a tensão entre as potências nucleares. Talvez seja porque eles estão confiantes de que terão acesso a abrigos nucleares para si e suas famílias, aos quais as pessoas comuns não terão acesso. Portanto, cabe a nós, o povo, nos manifestarmos e exigirmos o fim dessa loucura.”

-Tulsi Gabbard, Diretora de Inteligência Nacional, 11 de junho de 2025

Quem são esses “fomentadores de guerra da elite política” que estão “fomentando descuidadamente o medo e a tensão entre as potências nucleares”? Você sabe como é. Os ricos adoram destruir a civilização. É para isso que os ricos vivem. E é por isso que precisamos do socialismo, para que possamos devorar os ricos e acabar com eles! Mas falando sério, Tulsi Gabbard é uma demagoga pronta para culpar um bando imaginário de ricos pela guerra nuclear, apelando para a inveja e o ressentimento. Enquanto isso, nossos socialistas domésticos estão prontos para incendiar o país porque tiveram a cabeça cheia de esgoto marxista na escola. Que idiota acredita que a elite americana está ameaçando o mundo com uma guerra nuclear?

Em artigo publicado na Edição 277 da Revista Oeste, sob o título “Soberania para roubar”, o jornalista J.R. Guzzo traça principalmente um retrato severo do atual cenário político brasileiro. Segundo ele, o país teria se transformado sobretudo em uma “ditadura judicial neurótica”, na qual o Supremo Tribunal Federal (STF) atua em parceria com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assim perseguir adversários e desse modo consolidar um sistema de poder baseado na impunidade, bem como na corrupção. Guzzo afirma que o governo dos Estados Unidos já teria dado o primeiro sinal público de desconfiança institucional ao denunciar internacionalmente o Brasil como um país onde o Judiciário foi instrumentalizado como “polícia política”. Para o articulista, o cerco ao senador Jorge Seif (PL-SC), que recentemente teve o mandato ameaçado, é simbólico do atual ambiente de repressão política e judicial.

Artigo destaca os sinais da corrupção no INSS

O ponto central do artigo é a denúncia feita por Seif ao identificar dessa forma um salto injustificável no número de pescadores registrados no país. Em 2022, último ano do governo Bolsonaro, havia cerca de 700 mil profissionais cadastrados. Hoje, já são quase 2 milhões — crescimento de quase três vezes em menos de três anos, sem que houvesse assim aumento proporcional na atividade pesqueira.

Então, fizemos isso. O poderio militar americano — uma combinação de vigilância por satélite, bombardeiros furtivos e poder de fogo suficiente para fazer Zeus corar — obliterou a infraestrutura nuclear do Irã em uma série de ataques aéreos devastadores. As centrífugas agora são metal derretido. Os bunkers de comando são buracos fumegantes na terra. E, por um breve momento, o mundo expirou. Mas antes de acendermos os charutos e declararmos Missão Cumprida 2.0, lembremo-nos: o Irã não precisa de um programa de enriquecimento de urânio em funcionamento para ser uma ameaça. Aliás, as armas mais insidiosas de Teerã hoje não exigem urânio algum — apenas um teclado e uma conexão de banda larga decente. A questão que se coloca agora é: que tipo de ator o Irã será daqui para frente, apesar dos termos de cessar-fogo com Israel? Será que ele lamberá suas feridas em silêncio? Ou se inclinará ainda mais para a guerra assimétrica que vem aperfeiçoando há décadas — ameaças cibernéticas que podem paralisar a vida moderna sem disparar um único tiro? Se a última década nos ensinou alguma coisa, é que, quando Estados-nação são humilhados no campo de batalha convencional, eles não desistem – eles se transformam. Basta olhar para a Rússia.

Medidas mais rigorosas de restrição econômica recaem sobre a Rússia, depois de a União Europeia (UE) aprovar o 18º pacote de sanções, nesta sexta-feira, 18, em Bruxelas. O conjunto de ações inclui a diminuição do teto do preço para exportação de petróleo russo e a ampliação de restrições a embarcações e instituições financeiras ligadas ao país. A ministra das Relações Exteriores da União Europeia, Kaja Kallas, disse que “o bloco aprovou um dos pacotes de sanções mais duros contra a Rússia”. Kallas explicou que “toda sanção enfraquece a capacidade da Rússia de travar uma guerra”.

Novas sanções e impactos econômicos

Entre os principais pontos, o novo pacote determina que o teto do preço para o petróleo russo vendido a países de fora do bloco será 15% inferior ao valor de mercado, seguindo uma diretriz do G7 para limitar os ganhos da Rússia com exportações energéticas. Também passa a vigorar sanção a uma refinaria russa situada na Índia e restrições inéditas a dois bancos regionais chineses, ambos próximos à fronteira russa.

Nas últimas semanas, o tema da regulação das redes sociais ganhou força no debate público brasileiro. Janja Lula da Silva, totalmente fora de hora e sem ser perguntada, tomou a palavra e solicitou que o líder comunista chinês, Xi Jinping, tomasse providência quanto ao TikTok que, segundo ela, estava favorecendo a “direita” no Brasil. O retorno foi direto: vocês têm a liberdade de regular e até proibir a plataforma. Já no Brasil, Janja voltou à carga ao tema, novamente dando exemplo de como a China resolve a questão, definindo como uma família educa o seu filho e a intervenção do Estado ocorrendo na sua casa, e que se não seguir a regra tem prisão, finalizando com a pergunta: “e por que é tão difícil falar disso aqui [no congresso do Brasil]?” Lula recentemente publicizou que solicitou a Xi Jinping que enviasse alguém ao Brasil para tratar desta questão, o que por óbvio não envolveria somente o TikTok, controlado na teoria por uma empresa privada, mas deve ir além, tratando de como o Estado brasileiro deve lidar com a regulamentação. Aqui, precisamos voltar um pouco no tempo, pois a questão exige atenção, além da indignação do dia, ou de tratarmos política como entretenimento.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou nesta sexta-feira, 18, a revogação imediata dos vistos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e dos demais integrantes da Corte. Marco Rubio anunciou a medida horas depois de a Polícia Federal (PF) deflagrar mais uma operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Em publicação no X, o secretário de Estado dos EUA acusou Moraes de promover uma “caça às bruxas política” contra Bolsonaro e afirmou que as ações do magistrado extrapolam as fronteiras brasileiras. Segundo Rubio, a política do governo norte-americano é clara ao responsabilizar estrangeiros responsáveis por restringir a liberdade de expressão — uma espécie de cláusula pétrea da Constituição dos EUA. O secretário de Estado dos EUA afirma que Moraes construiu um “complexo de perseguição e censura” que impacta cidadãos norte-americanos. “Ordenei a revogação dos vistos de Moraes e seus aliados no tribunal, bem como de seus familiares próximos, com efeito imediato”, declarou.

Sabemos onde você mora. … Na calada de uma noite fria de inverno, este ano, ou no próximo e além, não há como saber o que pode acontecer. Sua propriedade, sua família podem ser afetadas, seu gato pode levar um tiro. E muito mais. … Seu voto nesse cara [Trump] é visto como uma violação dos meus direitos. Se você me violar, será por sua conta e risco, filho da puta. Aguardamos ansiosamente uma visita no futuro. Essa é a linguagem da carta desagradável e vil que os eleitores da Pensilvânia receberam pelo correio dos EUA em outubro de 2024, pouco antes da eleição presidencial. Qual foi o crime deles? Eles tinham cartazes de Trump em seus quintais. E o que as autoridades locais, a polícia estadual da Pensilvânia, o FBI, o Departamento de Justiça dos EUA e o Serviço de Inspeção Postal dos EUA fizeram sobre essa intimidação e ameaças de violência contra eleitores na Filadélfia, Pittsburgh e vários condados da Pensilvânia? Aparentemente, nada.

Dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), apenas Luiz Fux, Kassio Nunes Marques e André Mendonça não tiveram os vistos para os Estados Unidos revogados. A informação foi apurada pela coluna de Mariana Sanches, do UOL, e divulgada nesta sexta-feira (18). A medida foi anunciada pelo secretário de Estado do governo Trump, Marco Rubio, que afirmou que os vistos de Alexandre de Moraes, seus aliados no STF e seus familiares foram cancelados com efeito imediato. Segundo Rubio, trata-se de uma resposta às ações do tribunal que estariam violando direitos fundamentais. – A perseguição política do ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes, contra Jair Bolsonaro criou um complexo de perseguição e censura tão amplo que não só viola direitos básicos dos brasileiros, como também ultrapassa as fronteiras do Brasil para atingir americanos – escreveu Rubio na rede social X. A sanção do governo norte-americano ocorreu no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes determinou medidas restritivas contra Jair Bolsonaro (PL), como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno, proibição de uso de redes sociais, e impedimento de se aproximar de embaixadas.

Com o fim de junho, chega também o festival pagão de devassidão conhecido como “Mês do Orgulho”. Tornou-se um incômodo anual encontrar grupos de homens gays dançando — geralmente seminus e praticando diversas formas de preliminares eróticas — tomando conta das ruas com o retorno dos primeiros dias quentes de verão. Seria ótimo se o público LGBTQ+ — ou “pessoas do alfabeto” para aqueles sem uma designação especial — pudesse desfrutar de seus direitos civis sem recorrer a atos de exibicionismo impróprios para menores na frente de crianças e estranhos. Infelizmente, a celebração do pecado parece ser o principal objetivo do “Mês do Orgulho”, o que certamente explica por que seus proponentes escolheram um dos pecados mais mortais — o orgulho — como seu atributo definidor. Jovens — que passam as duas primeiras décadas de suas vidas em fábricas de doutrinação disfarçadas de escolas — muitas vezes acham difícil entender por que pessoas com mais de trinta anos recuam diante de circos escabrosos de desvios sexuais. Eles aprenderam desde cedo que homens gordos e peludos, usando batom e pouco mais, são heróis dos direitos civis por exibirem seus excessos masturbatórios na frente de qualquer um que tenha o azar de tropeçar em um de seus shows de rua enquanto caminha para locais comerciais próximos.

Em novembro de 2024, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) protagonizaram uma cena de descontração nos bastidores do plenário da Corte. Às vésperas da retomada do poder por Donald Trump nos Estados Unidos, discutia-se — em tom de piada — qual deles seria o primeiro a ter o visto norte-americano revogado. Estavam presentes Luís Roberto Barroso, Flávio Dino, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Kassio Nunes. A conversa ocorreu pouco depois de parlamentares republicanos dos EUA enviarem uma carta ao secretário de Estado Antony Blinken para solicitar a revogação dos vistos dos ministros. No documento, Moraes foi chamado de “ditador totalitário”, e os demais integrantes do STF foram qualificados como “cúmplices destas práticas antidemocráticas”. A pressão não surtiu efeito sob o governo democrata de Joe Biden, e a Corte brasileira tratou o episódio com leveza. A expectativa, porém, já era de que a vitória de Trump mudaria o cenário. Integrantes do grupo de Jair Bolsonaro consideravam que, com o republicano de volta à Casa Branca, “os magistrados começariam a sentir o vento contra”.

Vim aos EUA para a formatura de minha filha e lembrei-me do teólogo R.C. Sproul. Assisti a uma magistral palestra de Sproul, intitulada “The Law and the Profits”. Poucos povos tiveram uma compreensão tão precisa da palavra “lucro” quanto os anglo-saxões. Profit vem de proficiência, competência, habilidade… Já no Brasil, lucro vem de lograr, enganar. Lucro está associado à ideia de privilégio, favoritismo e discriminação — e não ao mais inteligente, trabalhador e inventivo. O resultado é que, no Brasil, aqueles que buscam lucros são retratados estereotipadamente como imorais e prejudiciais à sociedade. Mas são eles que contribuem para a prosperidade humana. O lucro se relaciona com a cidadania. Ele foi projetado para recompensar a criação de valor. Para lucrar, um empreendedor deve transformar seus talentos e ideias no uso mais produtivo possível para aqueles ao seu redor. Lucro e justiça são intimamente ligados. Criar valor é um fato moralmente relevante, e justiça é o reconhecimento da responsabilidade daquele que lucra. Lucrar em mercados abertos não significa explorar.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também pode estar entre as autoridades brasileiras que tiveram os vistos para os Estados Unidos cancelados. A informação circula nos bastidores após o anúncio feito nesta sexta-feira (18) pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio. Até o momento, oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já foram atingidos pela medida. Apenas Luiz Fux, Nunes Marques e André Mendonça mantiveram seus vistos ativos. A revogação inclui também familiares dos magistrados. A decisão foi anunciada no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes determinou que o ex-presidente Jair Bolsonaro use tornozeleira eletrônica, fique em recolhimento domiciliar noturno e não se aproxime de embaixadas, nem mantenha contato com o filho, o deputado Eduardo Bolsonaro.

Destaque

O destaque desta semana é um lançamento da Vide, uma edição especial em capa dura de A rebelião das massas, de Ortega y Gasset. Neste clássico, Ortega traça o retrato de um novo tipo humano que se espalha pela sociedade moderna: o homem-massa. Um sujeito que rejeita o esforço, despreza a cultura, recusa a autoridade e se considera no direito de tudo — mesmo sem mérito algum. Para o autor, esse perfil não é uma exceção: é o sintoma de uma crise profunda na civilização ocidental. Mais do que um diagnóstico político, A rebelião das massas é uma denúncia filosófica sobre o declínio da responsabilidade individual, da hierarquia dos valores e da verdade.

Outros lançamentos

Pela Ecclesiae, mais um volume da coleção Caderno Bíblico, de Scott Hahn, Curtis Mitch e Mark Giszczak, com O Livro de Isaías. Este livro conduz o leitor por um profundo estudo do livro de Isaías, usando como guia o próprio texto bíblico e as diretrizes da Igreja Católica para sua interpretação. Cada página traz várias observações e oferece novos esclarecimentos e comentários dos renomados professores Scott Hahn e Curtis Mitch, especialistas em estudo bíblico, além de algumas interpretações feitas pelos Padres da Igreja, há muito consagradas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a demonstrar, na noite desta sexta-feira, 18, apoio ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. O republicano, por meio da equipe de comunicação da Casa Branca, criticou a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) contra o presidente de honra do Partido Liberal. “O presidente Trump acredita que Bolsonaro e seus apoiadores estão sob ataque de um sistema judicial armado”, afirmou a Casa Branca, em nota enviada pela vice-secretária de imprensa Anna Kelly à emissora CNN. “Esta é uma caça às bruxas que não deveria estar acontecendo.” Na manhã desta sexta-feira, agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão em dois endereços ligados a Bolsonaro. A operação ocorreu a partir da determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Além de autorizar a operação da PF, o ministro do STF determinou o uso de tornozeleira eletrônica por Bolsonaro. Moraes também proibiu o ex-presidente de usar as redes sociais. Aproximar-se de embaixadas e consulados, conversar com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), dialogar com diplomatas e ausentar-se de casa no período noturno são outras proibições.

Os Estados Unidos não foram fundados com base em um sistema de partidos políticos arraigados. Os fundadores alertaram explicitamente contra eles. No entanto, hoje, os cidadãos são forçados a aderir a um sistema dominado por partidos — apenas para votar, concorrer a cargos públicos ou mesmo observar o processo que os governa. George Washington, em seu Discurso de Despedida de 1796, alertou contra “os contínuos malefícios do espírito partidário”. James Madison, no Federalista nº 10, alertou que facções — especialmente aquelas baseadas em interesses partidários ou econômicos — promoveriam divisões e prejudicariam o bem público. Os partidos políticos são entidades privadas. Eles selecionam e financiam candidatos alinhados às suas plataformas, impõem lealdade e excluem aqueles que não se conformam — mas ainda assim dominam as eleições financiadas com recursos públicos. Como disse um eleitor de Nova York: “Pago impostos altos como todo mundo, mas não pude votar nas primárias porque não sou membro registrado do partido. Isso não é democracia.”

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira (18), que a operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizada mais cedo é uma questão do Poder Judiciário, não do Executivo, e não deverá atrapalhar nas negociações com os Estados Unidos em torno da imposição de tarifas a produtos brasileiros. – Cabe ao Poder Judiciário, não é atribuição do Poder Executivo. Mas queria dizer que nós tivemos uma semana de trabalho intenso, ouvindo todo o setor produtivo, a indústria, o agro, hoje ouvimos o setor da mineração, que tem também uma interface grande com os Estados Unidos – disse Alckmin a jornalistas nesta noite, ao deixar a sede do MDIC, onde realizou reuniões com alguns setores da indústria brasileira. Em seguida, novamente questionado sobre Bolsonaro, Alckmin disse que a operação e a imposição de medidas cautelares “não pode e não deve” interferir na negociação tarifária. “Porque a separação dos Poderes é base do Estado de Direito, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Os Poderes são independentes, isso é de Montesquieu, isso não é de hoje”.

O Partido Liberal (PL) usou as redes sociais, nesta sexta-feira, 18, para fazer uma comparação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Jair Bolsonaro. A imagem que a legenda postou mostra os dois políticos. Na parte que mostra Lula há uma frase que diz: “Livre e com mandato, apesar das provas”. Do outro lado está Bolsonaro, cuja frase diz: “Perseguido, sem provas”. “Enquanto Lula mancha a faixa da Presidência da República com o histórico de corrupção, Bolsonaro é perseguido pelo sistema sem nenhum crime, nenhuma comprovação”, afirma o PL na publicação. “Nessa balança, o que eles chamam de ‘justiça’ faz sentido para você? O Brasil vai parar. Estamos com Bolsonaro.”

Bolsonaro diz que não há provas para incriminá-lo

Em entrevista nesta sexta-feira, Bolsonaro afirmou que o inquérito conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não tem provas concretas para associá-lo à suposta tentativa de golpe de Estado em 2023. De acordo com o ex-presidente, a investigação “é política”. “Não tem nada de concreto”, disse. “Um golpe no domingo, sem Forças Armadas?”

O parlamento de Cuba aprovou, nesta sexta-feira (18), uma reforma constitucional que elimina o limite de idade para assumir a presidência do país. A reforma foi proposta pelo ex-presidente Raúl Castro, de 94 anos e antecessor do atual mandatário, Miguel Díaz-Canel, no Politburo do Partido Comunista, segundo o presidente do parlamento, Esteban Lazo. A mudança reforma o artigo 127 da Constituição de 2019, que estabelecia como requisito de idade para ser presidente ter completado 35 anos, mas ter até 60 para ser eleito para um primeiro período (de um máximo de dois) de cinco anos. A respeito, Díaz-Canel assegurou ao Politburo que a modificação “responde às realidades atuais” de Cuba e favorecerá “uma seleção mais ampla” para o cargo. A média de idade do atual governo de Díaz-Canel gira em torno de 60 anos, com integrantes de idades avançadas como os vice-primeiros-ministros Ramiro Valdés (92 anos) e Ricardo Cabrisas (87).

*Com informações da Agência EFE

No semiárido alagoano, uma parceria entre agricultores familiares e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) está fortalecendo a conservação do umbu-cajá. Trata-se da fruta símbolo da biodiversidade nordestina e fonte de renda para muitas famílias. A fruta é resultado do cruzamento entre o umbuzeiro e o cajazeiro, considerada nova por muitos especialistas. Ela é rica em nutrientes, vitaminas A, B1, B2 e C. Ela também conta com minerais, como cálcio, ferro e fósforo. De sabor agridoce e polpa suculenta, o umbu-cajá tem alto teor de água. Ela é ideal para hidratação e saúde da pele.

Umbu-cajá em destaque

Em A Força do Agro desta sexta-feira, 18, o espectador conheceu os benefícios e curiosidades do umbu-cajá.

A Força do Agro

Com uma crescente necessidade de práticas mais sustentáveis, o agronegócio busca inovar constantemente para aprimorar a produtividade e minimizar impactos ambientais.

A possibilidade de novas sanções do presidente dos EUA, Donald Trump, contra o governo brasileiro podem gerar o bloqueio de satélites e GPS no Brasil, além do aumento das tarifas de 50% para 100% e a adoção de punições com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Integrantes do Departamento de Estado americano teriam dito a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que a revogação de vistos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e de outros magistrados da Corte, é apenas o começo e que “o Brasil terá uma longa semana a partir do dia 21”. As informações são do Painel, da Folha de S.Paulo. Trump teria dito que a decisão de Moraes contra Bolsonaro, nesta sexta-feira (18), foi o mesmo que uma declaração de guerra contra ele e os EUA.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), citou um trecho do escritor Machado de Assis ao fundamentar medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira, 18. A frase destacada na decisão — “A soberania nacional é a coisa mais bela do mundo, com a condição de ser soberania e de ser nacional” — foi originalmente publicada pelo autor em 15 de setembro de 1876, na crônica História de Quinze Dias. No entanto, a análise do texto completo revela que a citação ocorre em tom crítico e irônico, inserida em uma denúncia sobre manipulação eleitoral durante o período imperial. Imediatamente ao mencionar a “soberania nacional”, o autor escreve: “Agora, o que é ainda mais grave que tudo, é a eleição, que a esta hora se começa a manipular em todo este vasto império.” Em seguida, Machado argumenta que os direitos políticos no Brasil imperial estavam restritos a uma minoria letrada, enquanto a maioria da população votava sem consciência do que fazia. “70% da nossa população não sabem ler […] Votam como vão à festa da Penha — por divertimento”, avaliou. O cronista expõe a contradição entre o discurso político e a realidade da exclusão social: “Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles [político fictício]; é não saber o que ele vale, o que ele pensa, o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar”, afirmou.

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) usou seu perfil na rede social X, nesta sexta-feira (18), para convocar manifestações populares diante das medidas judiciais impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. – Vamos pra rua já, o Brasil vai parar! – escreveu o parlamentar. A publicação ocorreu no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e proibição de uso das redes sociais por parte de Bolsonaro. Ele também está impedido de se aproximar de embaixadas e de manter contato com seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). As medidas fazem parte de uma nova fase da investigação da Polícia Federal sobre suposto plano de “absolvição” negociada com o governo dos Estados Unidos, em troca de benefícios comerciais. Sóstenes se soma a outros parlamentares de direita que reagiram publicamente contra a decisão do STF e defendem mobilizações populares em apoio ao ex-presidente.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar os países do Brics nesta sexta-feira, 18. Ele reiterou sua disposição de impor tarifas econômicas ao grupo, que reúne algumas das principais economias emergentes do mundo. A declaração ocorreu durante a cerimônia de sanção de uma nova lei que estabelece um regime regulatório para as criptomoedas com lastro no dólar norte-americano. “Quando ouvi sobre esse grupo do Brics — seis países, basicamente — eu os ataquei com muita, muita força. E se algum dia eles realmente se formarem de modo significativo, isso acabará muito rapidamente”, afirmou Trump, sem citar diretamente os países integrantes do bloco.

Trump defende dólar e rejeita moeda digital

Durante o evento na Casa Branca, Trump reafirmou seu compromisso com a preservação do status global do dólar como principal moeda de reserva internacional. Do mesmo modo, descartou mais uma vez qualquer hipótese de criar uma moeda digital de banco central (CBDC, na sigla em inglês) nos Estados Unidos. “Jamais permitiremos uma moeda digital do governo. Isso seria uma ferramenta de controle e vigilância inaceitável para os americanos”. O Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, anunciou em 2024 a inclusão de novos membros, como Irã e Etiópia. Isso, em tese, ampliou principalmente o alcance político e econômico do grupo. A aliança tem buscado encontrar sobretudo alternativas ao dólar no comércio internacional. Assim, ambiciona criar um sistema financeiro multipolar.

Ministros de Lula (PT) devem propor ao petista que determine a restrição de vistos para autoridades americanas que compõem o governo Donald Trump. O pedido também deve mirar dirigentes de big techs entrarem no Brasil. A medida será em resposta ao secretário de Estado do governo Donald Trump, Marco Rubio, que nesta sexta-feira (18) anunciou a revogação dos vistos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, seus familiares e seus aliados no tribunal. A sanção tem efeito imediato. As informações são da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

Amantes das histórias em quadrinhos estão vivendo uma era de ouro. Sites viraram as novas bancas de revistas, com muito mais oferta e variedade – especialmente para quem lê em inglês. Um dos melhores desses sites é o Comics Kingdom (em inglês). A maioria das séries está disponível gratuitamente, especialmente as tiras cômicas mais atuais – como Edge City, Tina’s Groove, Bizarro, Tiger etc. Mas o grande tesouro do Comics Kingdom são os grandes clássicos do passado. A maior parte deles só é acessível através de assinatura – que custa aproximadamente 3 dólares por mês. Lá estão algumas das mais célebres séries de todos os tempos. Para quem estuda a história dos quadrinhos o acervo do CK é um tesouro: Apartment 3-G, Big Ben Bolt, Buz Sawyer, Flash Gordon, Heart of Juliet Jones, Johnny Hazard, Krazy Kat, Mandrake, o Fantasma, Rip Kirby, Agente Secreto X-9 etc. São séries de uma época em que os quadrinhos representavam uma das maiores atrações do jornal diário, antes mesmo que a televisão passasse a ser o centro das atenções. São quadrinhos geralmente de estilo realista que retratam as décadas que vão de 1920 a 1970. Os temas variam das histórias sobre a Segunda Guerra, locais exóticos, detetives, espionagem e novelas românticas.

Neste artigo busco expor minha opinião sobre o complexo impasse tarifário entre Brasil e Estados Unidos. Enquanto a maioria dos comentários têm abordado o tema sob um ponto de vista político, quero focar o assunto em outra perspectiva. Quase simultaneamente, Donald Trump decidiu que, a partir de 1º de agosto, o Brasil pagará uma tarifa de 50% sobre os produtos exportados para aquele país, enquanto a Argentina terá tarifa zero para suas exportações. Por que essa diferença? Acredito que os motivos sejam diversos, mas destaco alguns: o presidente Javier Milei não ataca o presidente Trump, seu governo, nem os Estados Unidos. Ele conseguiu organizar as contas de seu país, ao passo que o Brasil apresenta déficits monumentais, forçando o presidente do Banco Central a manter os juros elevados.

Na manhã desta sexta-feira, 18, a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu um dos chefes do Comando Vermelho do Pará. Cleiton Nonato Leal Brito estava foragido por cometer crimes como homicídio, roubo e organização criminosa. No momento da abordagem, o bandido estava escondido no Morro do Fallet, região central do Rio. Durante a operação, criminosos tentaram impedir o avanço das equipes e houve troca de tiros. Depois de estabilizar a área, os agentes localizaram e prenderam o líder do Comando Vermelho. A ação contou com o apoio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Polícia Civil do Pará. Depois da captura, o preso seguiu para o Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro.

Além do Comando Vermelho: polícia investiga outras facções criminosas

Em outra ação policial, três homens foram presos e um adolescente apreendido na comunidade do Batan, em Realengo, na zona oeste do Rio. Conduziram a operação agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme).

A operação da Polícia Federal contra Bolsonaro por ordem de Moraes é completamente ilegal.

1. A justificativa seria obstrução no curso do processo. Bolsonaro não descumpriu nenhuma ordem e seu processo está à beira da sentença, não há o que obstruir. Denunciar ilegalidades de uma Corte a outros países é direito, não ataque à soberania. Ilegal!
2. Claramente se está às voltas com o chamado fishing expedition (pesca probatória), buscando-se, sem razão objetiva, algo que comprometa a ele ou a sua família. Ilegal!
3. O timing da operação, após carta de Trump, é obviamente político. Mostra que Moraes se vinga de Bolsonaro, e dá recado a Trump de que não haverá recuo. Ilegal!..

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira, 18, que pretende disputar a reeleição em 2026, caso mantenha a atual condição de saúde e disposição. Segundo ele, a intenção é impedir o retorno ao poder do que chamou de “bando de malucos”. “Eu quero dizer para vocês o seguinte, não se preocupe, eu vou fazer 80 anos de idade”, afirmou o petista. “Se eu estiver com a saúde que eu estou hoje, com a disposição que eu estou hoje, vocês podem ter certeza que eu serei candidato outra vez para ganhar as eleições nesse país.” Em seguida, fazendo referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a seus aliados, Lula disse que “eles não voltarão.” “Eu não vou entregar esse país de volta àquele bando de malucos que quase destrói esse país nos últimos anos, podem estar certos disso”, continuou. Na ocasião, Lula estava visitando Ferrovia Transnordestina, no município de Missão Velha, no Ceará.

Lula está indignado com Donald Trump por impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Chamou o presidente dos Estados Unidos de autoritário, acusou de não negociar e fez discurso inflamado sobre a soberania nacional. Mas enquanto criticam taxações de fora para dentro, aqui o governo dele aumentou imposto na surdina. Quem tentou barrar, levou uma canetada do STF. O Congresso derrubou o decreto que aumentava o IOF, imposto cobrado em operações financeiras. Mas o ministro Alexandre de Moraes decidiu que o aumento está valendo. Desde o dia 16 de julho, qualquer brasileiro que quiser enviar reais para outra moeda vai pagar 3,5% de IOF. É um presente do governo para quem quer se proteger das oscilações na economia, fazer intercâmbio ou ajudar parentes no exterior, por exemplo.

A Advocacia-Geral da União (AGU) notificou o Google e deu prazo de 24 horas para a big tech retirar do ar anúncios de sites falsos que imitam a página oficial do Concurso Nacional Unificado (CNU) 2025. Nas últimas semanas, links patrocinados fraudulentos começaram a aparecer no topo das buscas e induziram candidatos ao erro. Muitos acabaram pagando taxas indevidas e entregando dados pessoais a golpistas. A medida atende a pedidos do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom). A notificação é da Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, órgão da AGU criado para combater “desinformação” sobre políticas públicas. Além da remoção imediata dos anúncios, a AGU exige que o Google forneça às autoridades policiais os dados dos responsáveis pelas publicações, que podem estar envolvidos em crimes como estelionato praticado por meio eletrônico. A pena dos condenados por esses crimes varia de quatro a oito anos de prisão, além de multa.