Nesta terça-feira, 7, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e parlamentares da direita realizaram uma marcha defendendo a anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023. A caminhada ocorreu na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi o primeiro a subir no trio para discursar ao público. Em sua fala, o parlamentar disse que “não vai abaixar a cabeça” diante dos acontecimentos contra o ex-presidente da República. “Assim como ele não abaixou a cabeça, nós também não vamos abaixar a nossa”, disse Flávio, mencionando o seu pai, que cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. “Cada vez que eu vou lá, por mais cansado que eu esteja, eu volto animado. Saio de lá convicto, cheio de energia, para continuar lutando por esse Brasil, por cada um de vocês, pelos nossos filhos e pelas próximas gerações.” Já o pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do evento, afirmou que o Projeto de Lei da Dosimetria é “conversa para boi dormir”. “Não somos bois”, criticou. “Dosimetria não é papel do Congresso. Papel do Congresso é conceder anistia.”

Infelizmente, esta manchete não se refere a Washington, D.C., Chicago ou qualquer cidade dos Estados Unidos. Tenho certeza de que a foto do presidente Nayib Bukele já deu a dica, mas esta manchete é sobre El Salvador. No fim de semana, Bukele anunciou no canal X que El Salvador completou “1.000 dias sem homicídios” desde que assumiu o cargo. Não são dias consecutivos, claro, mas representam uma grande melhora em relação ao que acontecia no país antes de sua liderança. Aqui está a declaração completa (traduzida do espanhol):

1.000 dias sem homicídios.

Recomendaram-me que fizesse uma transmissão nacional e proferisse um discurso para comemorar este marco histórico: 1.000 dias sem homicídios desde o início do nosso Governo. Mas acredito que, em vez de discursos, o melhor é refletirmos hoje sobre o que o nosso país viveu e sobre todas as forças que tentaram nos impedir de chegar a este ponto. Aqueles que sempre dizem “impossível!” desconhecem o poder de pedir sabedoria a Deus e aceitar ser instrumentos dEle.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o Alzheimer corresponda de 60% a 70% dos diagnósticos de demência no mundo, tornando-se a forma mais prevalente da condição. Embora a perda de memória progressiva seja o sintoma mais marcante, novos estudos mostram que existem manifestações menos óbvias, que podem surgir anos antes do diagnóstico clínico. O dr. Marcelo Valadares, neurocirurgião funcional e pesquisador da Disciplina de Neurocirurgia da Unicamp, reforça que olhar apenas para os sinais clássicos pode atrasar o reconhecimento da doença e, consequentemente, o início dos cuidados adequados para cada indivíduo. – Reconhecer a diversidade de formas como o Alzheimer se manifesta nos ajuda a acompanhar cada paciente de modo mais integral, favorecendo intervenções precoces que preservem a qualidade de vida – afirma o médico.

A questão de quem deve ter permissão para se registrar e votar nas eleições americanas deveria ser uma das mais simples em nossa república. Apenas cidadãos americanos são elegíveis. No entanto, segundo as regulamentações federais atuais, e na prática em grande parte do país, o sistema se baseia em nada mais do que um código de honra – os candidatos marcam uma caixa no Formulário Nacional de Registro de Eleitores pelo Correio, confirmando sua cidadania. Não são necessários documentos. Esta é uma vulnerabilidade gritante em uma era de imigração em larga escala, fiscalização de fronteiras que pode oscilar entre rigorosa e praticamente inexistente, e diminuição da confiança pública na integridade das eleições. É por isso que a America First Legal (AFL) solicitou à Comissão de Assistência Eleitoral dos EUA (EAC) que altere seus regulamentos e o formulário federal para exigir comprovação de cidadania antes que qualquer candidato seja incluído no cadastro eleitoral. O pedido é modesto, legal e necessário para fortalecer a confiança nas eleições. A EAC deve atendê-lo.

Os gastos do governo Lula em propaganda na internet cresceram consideravelmente em 2025, principalmente com a aproximação das eleições. Um levantamento do g1 mostra que a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) destinou R$ 69 milhões para ações na internet desde janeiro, aumento de 110% em relação ao valor gasto no mesmo período de 2024, quando o governo gastou R$ 33 milhões. Com o objetivo de ampliar o alcance de suas campanhas e romper a barreira de comunicação nas redes sociais, a Secom intensificou a contratação de influenciadores digitais. A Secretaria adotou essa estratégia a partir de julho, depois de meses marcados por repercussão negativa de temas como a crise do PIX, elevação dos preços dos alimentos e denúncias de fraudes envolvendo o INSS.

“Para um mau navegador, todo vento é desfavorável.” — Sêneca

Introdução

A COP30, marcada para novembro de 2025 em Belém, deveria ser o momento para o Brasil firmar seu protagonismo na agenda climática global. Porém, os fatos apontam para um provável espetáculo de improviso, contradições e captura ideológica. O governo brasileiro, que pretende mostrar-se guardião da Amazônia, parece não estar conseguindo sequer garantir condições sanitárias e hospedagem digna para os participantes da conferência. O rumo das coisas aponta para a realização de um encontro do blablablá climatista com a dura realidade da má governança “progressista”.

Entre ambição e realidade: o Brasil diante do espelho

A COP30 deveria ser um marco de reposicionamento estratégico — técnico, econômico e geopolítico. Mas o país que se incumbiu de sediá-la parece um barco à deriva num mar geopolítico tempestuoso. Perdido em proselitismos e sinais evidentes de má governança, o governo Lula segue sem rumo, indefinido na sua política ambiental.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta terça-feira (7), que considera “muito difícil alguém ganhar” do atual governo nas eleições de 2026. A declaração foi dada em entrevista à TV Mirante, afiliada da Rede Globo no Maranhão, onde Lula cumpriu agenda oficial. – Se a gente brincar em serviço, a gente termina dando para os adversários a chance de ganhar que eles não têm hoje. É muito difícil alguém ganhar as eleições de nós em 2026 – disse o presidente. Lula afirmou ainda que não pretende pedir apoio a partidos para disputar a reeleição. A fala foi vista como um recado a siglas como União Brasil e Progressistas (PP), que deixaram a base do governo apesar de manterem ministérios. – Quando chegar a época das eleições, cada um vai para o canto que quiser. Eu não vou implorar para nenhum partido estar comigo. Vai estar comigo quem quiser estar comigo – afirmou.

Após o tiroteio desta semana em Minneapolis, não faltaram ideias ruins sendo levantadas em nome da segurança pública, incluindo uma do professor da Universidade de Yale, Ian Ayers. Ayers não está defendendo uma proposta absurda como a revogação da Segunda Emenda. Mesmo que apoiasse essa ideia absurda, ele é inteligente o suficiente para saber que isso não vai acontecer. Em vez disso, Ayers está propondo uma ideia ainda mais perigosa, pois tem chances de se tornar lei. O professor quer ajustar as leis existentes em todos os 50 estados que permitem um breve período de internação civil em uma instituição de saúde mental para fins de avaliação do estado mental de alguém, incluindo uma proibição “temporária” de posse de armas, mesmo que o indivíduo não seja considerado um perigo. Por exemplo, na Califórnia, qualquer pessoa presa em regime de prisão emergencial é proibida de comprar ou portar armas de fogo por cinco anos. Washington suspende o direito ao porte de armas por seis meses após uma prisão emergencial.

A retirada da proposta de aumento da tributação sobre as bets, contida na MP 1.303 de 2025, gerou forte reação do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban. O relator do texto, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), decidiu não elevar a alíquota sobre a receita bruta do setor de 12% para 18%, o que, segundo estimativas, representaria um acréscimo de R$ 285 milhões em arrecadação em 2025 e de R$ 1,7 bilhão no ano seguinte. Ricardo Alban enviou uma mensagem aos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), expressando seu descontentamento com a decisão do relator. O dirigente classificou a medida como mais uma pressão contra o setor produtivo e afirmou que o governo manteve a elevação do Imposto de Renda retido na fonte aplicado aos Juros sobre Capital Próprio (JCP), que passará de 15% para 20% a partir de 2026. “Como podemos ser tão lenientes com as bets, tidas pela sociedade como uma grande mazela psicossocial?”, diz um trecho da mensagem enviada pela CNI. “Toda e qualquer carga tributária que incide sobre o setor produtivo é transferida para o custo do produto e quem paga é o consumidor.”

Quase um terço das escolas públicas do país estão monitorando a saúde mental dos alunos. O governador de Illinois, JB Pritzker, assinou recentemente um projeto de lei para trazer “triagem universal de saúde mental” para dois milhões de estudantes de Illinois como parte de sua Iniciativa de Transformação da Saúde Comportamental Infantil. Mas esse esforço de resgate devastará muitos estudantes e serve como um alerta para pais em todo o país. Abigail Shrier, pesquisadora do Manhattan Institute, alertou que a nova lei de Illinois significará que “dezenas de milhares de crianças de Illinois serão empurradas para o funil da saúde mental e convencidas de que estão doentes. Muitas ou a maioria serão falsos positivos”. Se os políticos querem ajudar as crianças, eles devem reconhecer como as escolas públicas prejudicam sistematicamente a saúde mental dos alunos. Os confinamentos escolares devido à Covid destruíram a saúde mental de milhões de jovens americanos. 2024 JAMA Investigação Original descobriram que, entre 2018 e 2021, os jovens tiveram um aumento de quase 300% no número de atendimentos de emergência hospitalar por transtornos alimentares e ideação suicida.

O Senado realizou nesta terça-feira (7), em Brasília, uma sessão especial pelos dois anos dos ataques terroristas do Hamas em Israel. A cerimônia lembrou as mais de 1,2 mil vítimas mortas em 7 de outubro de 2023 e os 250 sequestrados pelo grupo. Entre os convidados estava Rafael Zimerman, sobrevivente do ataque durante o festival Nova, no sul de Israel. Ele contou que o evento, com cerca de três mil pessoas, “celebrava a paz e a coexistência”, mas terminou em tragédia. – Depois vieram as explosões, gritos, execuções. Tinha certeza de que ia morrer. Tinham cadáveres ao meu lado e em cima de mim. Do lado de fora, terroristas queimavam corpos, e o cheiro chegava até nós. Nunca vou esquecer a risada deles – relatou. Zimerman afirmou que “as feridas do corpo os médicos curam, mas não as da alma”. Ele lembrou que ainda há 48 reféns em poder do Hamas e defendeu o fim da violência.

Apesar dos sucessos extraordinários do segundo governo Trump, parece que Tim Walz, Kakeem Jeffries, a AOL e outros porta-vozes da esquerda estão descontentes com praticamente tudo o que foi conquistado. Aliás, se lhe ocorreu que liberais, esquerdistas e aqueles que votam rotineiramente nos democratas não gostam de grande parte do que encontram na sociedade, você não está sozinho. Se alguma instituição na sociedade americana, com décadas ou mesmo séculos de existência, realmente nos ajudou a prosperar, os democratas em geral são contra ela. Isso é verdade, mesmo que não tenham expressado essa opinião para si mesmos. Eles têm grande desdém por homens brancos e mulheres republicanas. Aparentemente, têm desdém por todos aqui que não sejam negros, gays ou transgêneros, enquanto detestam completamente os negros americanos que escaparam da plantação liberal. Os democratas não são a favor da liberdade de expressão, a menos, é claro, que concordem com ela. Eles não querem opiniões divergentes. Eles sabem que estão certos, e por que alguém mais deveria ter voz?

A comissão mista do Congresso Nacional aprovou, nesta terça-feira, 7, por 13 votos a 12, o parecer do deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP) sobre a Medida Provisória 1.303/2025, que altera as regras de impostos sobre aplicações financeiras e ativos virtuais. O texto segue agora para votação no Plenário da Câmara dos Deputados e, em seguida, no Senado. A medida é apresentada pelo governo como alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), rejeitado no começo do ano. Editada em junho, a MP precisa ser aprovada pelas duas casas até esta quarta-feira, 8, para não perder a validade. O governo considera a proposta essencial para o equilíbrio fiscal de 2026, quando estima arrecadar até R$ 17 bilhões com as novas regras, valor inferior à previsão inicial de pouco mais de R$ 20 bilhões.

A televisão estatal iraniana divulgou um relatório acusando cristãos presos recentemente de espionagem. A transmissão exibiu imagens de reuniões no exterior, Bíblias e outros livros cristãos confiscados, além de sugerir um suposto aumento na vigilância sobre a entrada de exemplares das Escrituras no país. Também incluiu confissões forçadas de alguns detidos, que admitiram sob pressão terem viajado para fora do Irã para instrução religiosa. Pelo menos 54 cristãos foram presos nos últimos meses, acusados de “atividades contra a segurança”. Essas acusações foram transmitidas nacionalmente antes de qualquer julgamento, levantando preocupações sobre o devido processo legal e o direito dos cidadãos à defesa. O relatório sugeriu ligações entre cristãos e serviços de inteligência estrangeiros, uma narrativa que retrata toda uma comunidade de fé como ameaça à segurança, como espiões e traidores.

A Câmara dos Deputados deve votar, na próxima terça (14), o projeto que prevê a redução das penas aplicadas a condenados pelos atos do 8 de janeiro. O relator da proposta, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), confirmou a data após reunião com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). Paulinho informou que ainda fará ajustes no texto até esta quarta (8) e que pode divulgar o relatório final ainda nesta semana ou apenas na véspera da votação. Segundo ele, Motta está articulando com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para garantir que o projeto avance também na outra Casa. A proposta deve alterar a forma como são aplicadas as penas em crimes contra o Estado democrático de Direito. Hoje, as punições podem ser somadas. Com a mudança, apenas a pena mais alta valeria, o que reduziria o tempo total de prisão. O texto pode beneficiar tanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto os demais condenados pelo vandalismo na Praça dos Três Poderes em 2023. A iniciativa, porém, divide o Congresso.

Introdução por: Dr. Robert Malone

A jornalista investigativa Dra. Maryanne Demasi e colegas descobriram e relataram o que parecem ser irregularidades na análise de dados e nos relatórios das informações apresentadas na reunião do ACIP de junho de 2025 em apoio à recomendação de que o novo anticorpo monoclonal contra o VSR da Merck, o Clesrovimab, seja administrado a todos os recém-nascidos saudáveis ​​nascidos de mães não vacinadas recentemente contra o VSR. Para recapitular, a recomendação final do ACIP sobre este tópico (conforme descrito acima) foi aprovada por uma votação de 5 a 2. Os dissidentes nessa votação notaram a tendência consistente, descrita pelo consultor do CDC que apresentou os dados como não estatisticamente significativos e determinados como não relacionados pelo patrocinador à administração do produto, de excesso de mortes nos grupos de tratamento do ensaio clínico relacionado em relação aos controles.

O agronegócio é o setor que mais gera empregos, movimenta a economia e coloca comida na mesa dos brasileiros. Ainda assim, há quem diga que o agro é o inimigo número um do Brasil. Um livro do pesquisador Luiz Marques ataca o agro e o apresenta como o principal vilão de todos os problemas ambientais. Mas a verdade é que o país não sobrevive sem o agronegócio. Para entender melhor as críticas do autor, basta prestar atenção em quem está por trás delas: os financiadores. No programa A Força do Agro desta terça-feira, 7, o espectador vai entender os interesses por trás das mentiras contadas sobre o setor.

O governo brasileiro é democrático ou ditatorial? O fato é que as pessoas ficam ansiosas por nomeá-lo, como se a própria percepção sobre ele depende disso. Mas, no caso do Brasil, esta é uma tarefa bem complicada, afinal, sempre tivemos governos meio bipolares, que, independentemente de serem mais liberais ou mais socialistas, apesar de todos se dizerem defensores da democracia, não deixaram de, uma vez ou outra, violar algum de seus princípios. Já houve, por aqui, cerceamento de liberdade de expressão, restrição da atividade da imprensa, mitigação do direito à propriedade e até confisco de poupança. A pergunta que fica é: basta um ato violador para configurar um governo como não-democrático ou é preciso que a violação seja contumaz? Se contumaz, qual é a linha que separa a democracia de uma ditadura? Antes de tudo, é preciso entender que a atuação de um governo nunca é estática. Ele pode, na maioria das vezes, respeitar as leis e os direitos e, de vez em quando, atentar contra garantias individuais e liberdades de um povo. Nenhum governo consegue ser absolutamente democrático nem absolutamente tirânico.

Nesta terça-feira (7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou a visita de sete autoridades ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar desde agosto. O ex-chefe do Executivo poderá receber o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira; o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e os senadores Marcos Pontes e Márcio Bitar. Moraes também autorizou um encontro com o vice-presidente do PL de Rondônia, Bruno Sheid, e com um assessor de Valdemar, Marcus Antonio Ibiapina. Bolsonaro está proibido de falar ao celular e usar redes sociais. Suas visitas precisam ser previamente autorizadas pelo STF. As informações são da CNN Brasil. O ministro do Supremo também autorizou que o grupo de oração de Michelle Bolsonaro se reúna no local, nesta quarta-feira (8), das 9h às 18h. A visita de Ciro Nogueira será na quinta (9), de 9h às 18h; já Marcus Antonio Ibiapina poderá ver Bolsonaro na sexta-feira (10), das 9h às 18h.

Ao perseguir seus oponentes políticos domésticos, Mussolini frequentemente o fazia de uma maneira surpreendente e gentil, para os padrões ditatoriais de hoje. Ele os enviava para aldeias remotas, longe de suas casas, muitas vezes no centro e sul da Itália, assolados pela pobreza. Lá, embora limitados por verificações diárias com a polícia e uma proibição quase sempre imposta de sair da aldeia, eles estavam – dependendo dos humores da população local podesta—muitas vezes livres para viver suas vidas, receber visitas familiares e, em alguns casos, trazer suas esposas e filhos pequenos para compartilhar a experiência. Um desses confinados, como essas pessoas eram chamadas, foi o médico, pintor, ativista político e escritor nascido em Turim, Carlo Levi, que em 1935 foi enviado para a aldeia de Aliano, na província de Matera, parte de uma região histórica maior da Lucânia, conhecida pela pobreza extrema durante sua longa história de resistência violenta à Bourbon e, depois de 1860, quando o governo italiano tentou impor seu controle sobre o território.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes elogiou o colega Cristiano Zanin durante cerimônia no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), realizada nesta segunda-feira, 6, quando o magistrado indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o Colar do Mérito Judiciário, a mais alta condecoração da Corte paulista. O evento ocorreu no Salão Nobre do Palácio da Justiça e reuniu ministros, desembargadores, representantes dos três Poderes e integrantes do sistema de Justiça. Moraes destacou a atuação de Zanin como presidente da Primeira Turma do Supremo em um julgamento que classificou como “um dos mais difíceis da história do STF”, em referência ao processo que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por suposta tentativa de golpe de Estado. Em seu discurso, Moraes afirmou que o indicado de Lula “teve a oportunidade de se mostrar um juiz presidente ponderado” e que soube conduzir “se não o julgamento do século, um dos julgamentos mais difíceis da história do Supremo Tribunal Federal”.

A Zetta, associação que representa fintechs como o Nubank, criticou por meio de nota as limitações no saque-aniversário do FGTS implementadas nesta terça-feira (7) pelo conselho curador do fundo. Segundo a entidade, a limitação nos saques terá mais impacto para trabalhadores com crédito negativo. – A linha de crédito vinculada à antecipação do saldo vinha se consolidando como uma ferramenta importante de inclusão financeira ao proporcionar crédito a taxas mais acessíveis e melhores condições – disse a Zetta. E completou: – Além disso, amplia a concorrência e a liberdade de escolha do trabalhador – afirmou. O conselho decidiu limitar a antecipação de recursos do saque-aniversário do FGTS a um teto de R$ 500, com piso de R$ 100. Além disso, ficou estabelecido o limite de uma operação anual do tipo, o que não havia antes. A Zetta também criticou o que chamou de “ausência de análise de impacto sobre a oferta de crédito e de diálogo prévio com o setor”, afirmando que esses fatores comprometem o ambiente financeiro e a capacidade de planejamento das instituições.

A 20 dias das eleições legislativas, o presidente da Argentina, Javier Milei, transformou o lançamento de seu novo livro em um espetáculo musical. No evento, realizado nesta segunda-feira, 6, em Buenos Aires, o chefe do Executivo argentino cantou clássicos do rock argentino diante de milhares de apoiadores, incluindo ministros, deputados e candidatos. No palco, Milei teve a companhia de aliados: a deputada Lilia Lemoine atuou como corista; seu biógrafo pessoal, Nicolás Márquez, assumiu o baixo; o candidato ao Senado Bernie Benegas Lynch tocou guitarra e o deputado Fernando “Bertie” Benegas Lynch ficou na bateria.

Bolsonaro em pauta

Depois da apresentação musical, Milei pediu que os eleitores permanecessem para a segunda parte do ato. “Agora volto vestido de presidente”, anunciou, ao trocar a jaqueta por terno e gravata antes de apresentar A Construção do Milagre, obra que reúne discursos e ensaios sobre as decisões tomadas desde sua posse, em dezembro de 2023.

Nesta terça-feira (7), o Conselho de Ética da Câmara decidiu instaurar inquéritos contra deputados que participaram da ocupação do plenário da Casa no início de agosto. Responderão aos processos os deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS), Marcos Pollon (PL-MS) e Zé Trovão (PL-SC). Na ocasião, os parlamentares protestavam contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. Os processos investigam a obstrução ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que ficou impossibilitado de iniciar a sessão da Casa durante o episódio. Na ocasião, os parlamentares ocuparam o plenário da Câmara por mais de 30 horas. Os processos foram encaminhados pela Corregedoria da Câmara ao Conselho de Ética em 19 de setembro. Para Pollon, o pedido é de suspensão por 90 dias e uma queixa. Já para Zé Trovão e Van Hattem, é o pedido de uma suspensão de 30 dias.

Nesta terça-feira, 7, a defesa de Divanício Natal Gonçalves fez um pedido urgente de revogação de prisão preventiva. Conforme o documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), Gonçalves — que tem deficiência auditiva — está preso por erro judicial, mesmo cumprindo as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes. De acordo com a advogada Taniéli Telles, o réu foi preso em 1º de abril de 2025, em casa, enquanto usava a tornozeleira eletrônica determinada pelo STF. Ele foi levado ao Presídio de Jacy, em Uberlândia (MG), onde permaneceu por mais de uma semana com o equipamento preso à perna, até que o presídio retirasse o dispositivo. “Ficou preso no presídio de Jacy por mais de uma semana com a tornozeleira”, afirma a defesa. “Somente após alguns dias o presídio retirou o equipamento.”

Embora, no Direito, a expressão inimputável se aplique a quem é incapaz de compreender a ilicitude de seus atos para responder por eles, o ministro Alexandre de Moraes é inimputável por nossa incapacidade coletiva de responsabilizá-lo. Ele ainda tem, ao que consta, plena condição intelectual de saber o que faz e diz. O problema é que nós — sociedade, cidadãos, instituições — não conseguimos impor-lhe limites. Sua inimputabilidade nasce de um empoderamento institucional que o colocou acima de tudo e de todos. Um exemplo: a Primeira Turma do STF, da qual Moraes faz parte, acaba de manter o senador Sergio Moro réu por suposta calúnia contra o ministro Gilmar Mendes. Moro disse, em tom de brincadeira, durante festejos juninos, que daria um jeito de obter um habeas corpus de Mendes para livrar as pessoas da “prisão” da festa.

O ministro das Cidades, Jader Filho, confirmou a existência de uma “epidemia” do controle de condomínios do programa Minha Casa, Minha Vida por facções criminosas. Ele deu a declaração nesta terça-feira, 7, na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado. “É uma epidemia”, destacou o ministro. “Na minha primeira entrega de residenciais no Minha Casa, Minha Vida, houve um empreendimento na Baixada Fluminense em que minha assessoria não conseguiu entrar. Fui descobrir que a pressão partia do Comando Vermelho, que não permitia a entrada da Caixa e do Ministério das Cidades no residencial.” Segundo Jader Filho, a presença de organizações criminosas em unidades habitacionais inibe a atuação do Estado, impede fiscalizações e ameaça moradores que se negam a seguir as ordens dos grupos.

O trágico 7 de outubro de 2023 teve origem no regime do Irã. O Hamas e aliados fizeram o ataque total do sul, do norte, de dentro, com possível incursão de países vizinhos. Era o fim de Israel. Não foi: ‘am Yisrael Chai. A intifada global levou milhares às ruas para as mais loucas manifestações antissemitas desde o Holocausto. A memória do bebê Kfir Bibas e sua família seja lembrada pra sempre. Nunca entenderei tanto ódio contra os judeus. Tudo que envolve os judeus causa reação irracional e fúria desenfreada. O mais insano é que muitos que odeiam os judeus afirmam crer num Jesus judeu, veneram santos judeus (São Paulo, São Pedro, Santa Maria), respeitam profetas judeus (Abraão, Moisés, Issa), afirmam teorias econômicas de judeus (von Mises), seguem propostas sociais inspiradas em judeus (Marx), amam ciências e artes marcadas por tom judaico (Sabin, Einstein, Freud, Clarice, Spielberg).

Durante um evento no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), nesta terça-feira, 7, o ministro Luís Roberto Barroso reconheceu a força política do ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou que o protagonismo do Supremo Tribunal Federal (STF) é excessivo. “Reconheço, o próprio Supremo reconhece, que é excessivo, mas (ele) decorre de um modelo constitucional e de uma provocação que vem da política”, afirmou Barroso. “Nenhum Poder pode ser hegemônico numa República e, portanto, tudo tem a medida certa.” Apesar da crítica, Barroso ressaltou que o protagonismo do tribunal garantiu a estabilidade democrática nos últimos 37 anos. Outro ponto abordado foi a exposição dos ministros graças à TV Justiça, que, segundo Barroso, proporciona visibilidade inédita em comparação com cortes constitucionais de outros países. O ministro explicou que, nas sessões transmitidas, os magistrados dirigem os votos tanto aos colegas quanto à sociedade que acompanha o julgamento, facilitando a compreensão das decisões.

O dia 7 de outubro marca o brutal ataque terrorista do Hamas contra Israel. O atentado de 7 de outubro de 2023 foi o maior assassinato de judeus desde o Holocausto e o ato extremista mais violento desde o 11 de setembro de 2001. Dois anos se passaram, mas a lembrança da violência brutal cometida pelo Hamas ainda está viva em cada vida que foi destruída naquele dia. Milhares de pessoas perderam suas vidas, muitas foram feridas, e famílias inteiras foram devastadas. Essa tragédia não pode ser esquecida, minimizada ou ignorada. É um marco sombrio que nos lembra do custo humano da violência e da necessidade de memória e justiça. O debate sobre esse evento histórico permanece eivado de desinformação e equívocos conceituais. O conflito opõe Israel ao Hamas, grupo que não personifica a Palestina nem a sua população. Configurado como uma organização terrorista, o Hamas busca a destruição de Israel, cujos atos infligem sofrimento tanto a israelenses quanto a palestinos, estes últimos, suas vítimas primárias.