O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que autoridades de Israel e representantes do grupo terrorista Hamas assinaram a primeira fase do plano de paz. O republicano divulgou o acordo na noite desta quarta-feira, 8, por meio de postagem na rede social Truth Social. “Tenho muito orgulho em anunciar que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase do nosso plano de paz”, afirmou o chefe da Casa Branca. “Isso significa que todos os reféns serão libertados em breve.” Estima-se que, atualmente, 48 reféns ainda estejam sob poder do Hamas na Faixa de Gaza. O presidente dos EUA não deu detalhes de qual o prazo em dias para a libertação. Ainda conforme Trump, a primeira fase do acordo prevê a retirada das tropas israelenses de boa parte da Faixa de Gaza. De acordo com o republicano, essa medida é necessária para se seguir “em direção a uma paz forte e duradoura”. “Todas as partes serão tratadas com justiça”, afirmou o presidente norte-americano. “É um grande dia para o mundo árabe e muçulmano, para Israel, para todas as nações vizinhas e para os Estados Unidos da América.”

A Flórida continua a ser líder no movimento pela liberdade na saúde. Enfatizando a escolha “dada por Deus” ao paciente, o cirurgião-geral da Flórida, Dr. Joseph Ladapo, declarou a intenção do estado de eliminar todas as obrigatoriedades de vacinação. As vacinas incluídas são aquelas exigidas para que as crianças frequentem escolas públicas — como imunizações contra sarampo, caxumba, poliomielite, catapora e hepatite B. Essa medida ousada, anunciada em uma coletiva de imprensa em 3 de setembro ao lado do governador Ron DeSantis, marca a Flórida como o primeiro estado dos EUA na história moderna a abolir tais mandatos.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), articulou com parlamentares a derrubada da Medida Provisória 1.303/2025, conhecida como MP da Taxação. A medida, enviada pelo governo federal em agosto, supostamente promoveria o equilíbrio fiscal de 2026 e 2027, pois substitui o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) por novos tributos sobre rendimentos financeiros, fintechs e apostas esportivas. O texto foi aprovado na comissão mista por 13 votos a 12, mas enfrentou resistência crescente no plenário da Câmara, onde a base governista tentou recompor apoio. Oeste apurou que Tarcísio fez contato com deputados e líderes partidários do PP, do União Brasil e do Republicanos para orientar votos contrários à MP. O objetivo era impedir a entrada em vigor de um pacote tributário considerado prejudicial a setores empresariais e ao ambiente de investimentos. Deu certo: em sessão nesta quarta-feira, 8, a oposição derrubou a MP por 251 votos a 193.

No dia 4 de agosto, publicamos a reportagem Vaza Toga 2 na forma de relatório, na organização Civilization Works, e em versão mais resumida no veículo Public, ambos de Michael Shellenberger. Revelamos que o ministro Alexandre de Moraes, através de sua chefe de gabinete, se utilizou da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação (AEED), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como uma espécie de núcleo paralelo de inteligência que emitia “certidões” a respeito dos detidos do 8 de Janeiro. Os trabalhos começaram em um grupo de WhatsApp em 13 de janeiro de 2023 e se estenderam até março. Mostramos indícios de que esses relatórios clandestinos, produzidos a partir de listas obtidas informalmente da polícia e com acesso ilegal ao banco de dados biométricos GestBio, continham principalmente opiniões políticas expressadas pelos detidos nas redes sociais. Também demos evidências de que as certidões foram usadas no processo decisório do ministro sobre a conversão das detenções em prisão preventiva. Por exemplo, na nossa amostra, a emissão de uma “certidão positiva” contra um detido era garantia de que ele continuasse preso, enquanto a “certidão negativa” aumentava suas chances de obter liberdade provisória.

Durante a 6ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, realizada no Centro de Treinamento Educacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, em Luziânia (GO), nesta quarta-feira, 8, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou do ministro do Turismo, Celso Sabino, a criação de um programa que leve crianças para conhecer a Amazônia e o Pantanal. “Eu tenho brigado com o ministro do Turismo, e aí também é uma coisa que nós temos que fazer na escola, é que nós temos que fazer publicidade”, afirmou Lula. “Por que a gente não pega nossas crianças e faz turismo pelo Rio Amazonas? Por que não leva para conhecer a riqueza do Pantanal? Isso é turismo.” O presidente criticou o excesso de influência estrangeira e defendeu que jovens brasileiros conheçam elementos da própria cultura, como o personagem folclórico Curupira.

O Google pode manter seu navegador Chrome, decidiu um juiz em Washington esta semana, encerrando um processo antitruste de cinco anos que ameaçava dividir a gigante da tecnologia. No Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito de Columbia, em 2 de setembro, o juiz distrital Amit Mehta decidiu no caso que o Google deve abrir suas capacidades de compartilhamento de mercado aos rivais e proibiu a empresa de criar contratos exclusivos. O Google também pode manter seu sistema operacional Android, que, junto com o Chrome, é crucial para sua estratégia de negócios online. A Divisão Antitruste do Departamento de Justiça (DOJ) entrou com a ação em outubro de 2020, juntamente com 11 procuradores-gerais estaduais, incluindo os de Arkansas, Flórida, Geórgia, Indiana, Kentucky, Louisiana, Mississippi, Missouri, Montana, Carolina do Sul e Texas.

Um navio iraniano sancionado pelos Estados Unidos atracou nesta terça-feira (8) no Terminal Portuário de Santa Catarina, em São Francisco do Sul. A embarcação, chamada Delruba e de bandeira iraniana, trouxe 60 mil toneladas de ureia produzida pela empresa Pardis Petrochemical Company, ligada à Guarda Revolucionária do Irã, grupo classificado por Washington como organização terrorista. De acordo com documentos de aduana obtidos pelo portal Claudio Dantas, a importação foi realizada pela empresa brasileira Link Comercial, por meio da intermediária Eastoil Petroleum Products, sediada nos Emirados Árabes Unidos. A estratégia seria usada para driblar as sanções financeiras impostas ao regime iraniano. O Delruba está listado pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), órgão do Departamento do Tesouro dos EUA responsável por aplicar sanções econômicas internacionais. Segundo as regras americanas, qualquer pessoa física ou jurídica que mantenha relações comerciais com empresas iranianas sancionadas pode ser punida com sanções secundárias.

Em meados do século XX, o romancista inglês Evelyn Waugh narrou, com elegância e melancolia, um mundo em declínio. Seus romances, em especial Brideshead Revisited, retratam uma visão da Inglaterra enraizada na tradição, na fé, na hierarquia e no refinamento cultural — uma civilização com a Igreja como centro, a aristocracia como sua guardiã e a educação clássica como sua alma. Hoje, essa Inglaterra praticamente desapareceu. Em seu lugar, ergue-se uma nação multicultural, secular (embora cada vez mais islâmica) e globalizada — um país que se reinventou como um bastião da diversidade e da democracia liberal. Para alguns, essa transformação representa um progresso; para outros, marca uma ruptura com a coerência espiritual e cultural que outrora definia a identidade britânica. O lamento de Waugh vai além da mudança de costumes; trata-se também de uma profunda mudança civilizacional — a perda de uma narrativa unificadora, o declínio da sofisticação intelectual e religiosa e o desaparecimento do pertencimento enraizado no lugar, na fé e na história.

A Nova Zelândia é 30 vezes menor que o Brasil, mas, por lá, as crianças aprendem sobre agricultura e agroindústria ainda na escola — uma forma de aproximar os pequenos da realidade do campo. Já no Brasil, há dificuldade para conectar campo e cidade. A sociedade precisa compreender a importância econômica, social e ambiental do agronegócio e, para isso, pode se inspirar nas práticas neozelandesas de comunicação. No programa A Força do Agro desta quarta-feira, 8, o espectador vai descobrir como o Brasil pode se inspirar na Nova Zelândia para melhorar a comunicação entre o campo e a cidade.

Foram necessários 20 anos para derrotar o Movimento ao Socialismo (MAS) de Evo Morales na Bolívia por meio de eleições. Duas décadas de disputas políticas, juntamente com a chamada “guerra cultural”, são profundas na região. O MAS chegou ao poder graças ao financiamento recebido de Hugo Chávez, que, usando os vastos bolsões de renda do petróleo venezuelano, injetou dinheiro em campanhas eleitorais em quase todos os países do continente. Por um longo período, ele e seus aliados praticamente assumiram o controle da América do Sul — exceto da Colômbia. A crise venezuelana, no entanto, os deixou expostos. Não só o dinheiro usado para financiar campanhas políticas acabou, como o trágico exemplo do socialismo de Chávez e Maduro — que levou mais de nove milhões de pessoas a fugir de seu país em busca de melhores condições de vida — tornou-se o alerta mais claro do caos causado por um sistema em que o Estado regula e controla a economia ao mesmo tempo.

O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, afirmou nesta terça-feira (7), em São Paulo, que faria o mesmo que o grupo terrorista Hamas fez em 7 de outubro de 2023, quando o ataque contra Israel deixou mais de 1.200 mortos. A declaração foi feita durante um ato promovido pelo PCO na sede do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), na região central da capital, em apoio ao Hamas e em “comemoração” aos dois anos da ofensiva. Segundo ele, a operação do dilúvio de Al-Aqsa foi “promovida por pessoas que basicamente só têm como arma a sua dignidade humana e a sua coragem militante”. – Muita gente veio nos dar lição de moral sobre o caráter islâmico-religioso do Hamas. Eu vou dizer para vocês uma coisa, que é exatamente o que eu sinto: Se nós do PCO estivéssemos na Palestina, nós não faríamos nada, absolutamente nada diferente do que tem feito Hamas – declarou Pimenta.

Nos últimos anos, tudo mudou para os estudantes universitários. Aplicativos capazes de escrever trabalhos acadêmicos de repente se tornaram parte da vida cotidiana. Qual é o impacto real da inteligência artificial (IA)? É uma ferramenta conveniente para o aprendizado personalizado ou um caminho para a desonestidade acadêmica? Do nada, a IA se tornou a melhor amiga dos estudantes. Uma ferramenta criada em 2022 agora é um hábito diário. Os professores podem ver desonestidade, mas os estudantes veem eficiência. A IA é uma ajuda adicional ou um atalho para evitar o aprendizado? O verdadeiro problema é o declínio dos padrões educacionais. A dependência excessiva da IA tornará os estudantes mais inteligentes ou trará consequências mais sombrias? De acordo com um novo estudo realizado por cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT.), a segunda opção pode ser verdadeira. Os pesquisadores descobriram que escrever ensaios com o ChatGPT pode levar a uma “dívida cognitiva” e a um “declínio gradual na qualidade das avaliações escritas”.”

O relator do processo que pede a cassação do mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Conselho de Ética da Câmara, Delegado Marcelo Freitas (União-MG), apresentou parecer favorável ao arquivamento da representação movida pelo PT. A votação do parecer no Conselho de Ética contra a cassação de Eduardo Bolsonaro nesta quarta-feira, 8, acabou sendo adiado depois de um pedido de vista coletivo – manobra regimental a qual parlamentares usam para pedir mais tempo para analisar a ação. A análise deve ser retomada na próxima reunião do colegiado.

A representação

A representação do PT acusa o parlamentar de quebra de decoro por declarações e ações realizadas nos Estados Unidos, onde o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro vive desde o início do ano. O partido argumenta que a conduta do deputado, fora do território nacional, é incompatível com o exercício do mandato parlamentar e representa uma ameaça à ordem constitucional.

Eu deveria ter pegado meu bastão como escritor na década de 1960, quando rebeldes “anti-establishment” de cunho marxista organizaram grandes revoltas – não na década de 1980, quando já era tarde demais para conter a onda de subversão destrutiva da esquerda radical contra os Estados Unidos. A grande mídia não só não se manifestou sobre isso – nem sequer noticiou a guerra cultural que eclodiu contra os ataques aos Estados Unidos – como também se juntou à esquerda. Até a prestigiosa PBS deu uma guinada brusca para a esquerda. Não foi apenas a mídia cúmplice agindo contra os Estados Unidos durante a segunda metade do século XX. Foi um corpo crescente de profissionais com senso moral fraco ou inexistente que permitiu que “liberais” e “progressistas” liderassem os rumos dos Estados Unidos. Na década de 1990, apesar da guerra cultural contra os inimigos internos deste país, era difícil redirecionar o curso deste país.

Após a derrota do governo na Câmara com a Medida Provisória (MP) do IOF, o deputado federal Rogério Correia (PT-MG) defendeu que o Executo “pare de pagar emendas bilionárias”. Para ele, o Congresso tem atuado “contra o povo” e contra o Brasil. Com a decisão, o texto, que promovia aumento de tributos contra bets e aplicações financeiras, perde a validade nesta quinta-feira (9). Sem os recursos adicionais previstos, o governo deverá bloquear novas despesas no Orçamento de 2025, inclusive emendas parlamentares. Ao criticar a decisão, Rogério Correia disse que a “Câmara é inimiga do povo”.

Quase um em cada quatro americanos acha os ataques recentes “compreensíveis”, 30% acreditam que os judeus têm muita influência na política e na mídia, e 27% acreditam que os judeus americanos devem ser responsabilizados pelas ações de Israel, de acordo com a última pesquisa da Liga Antidifamação (ADL). Após três recentes incidentes violentos contra judeus americanos — o incêndio criminoso na residência do governador Josh Shapiro e os ataques mortais em Washington, D.C., e Boulder, Colorado — o Centro de Pesquisa sobre Antissemitismo da Liga Antidifamação (ADL) realizou uma pesquisa nacionalmente representativa para avaliar o estado do antissemitismo. Os resultados mostram que muitos americanos têm visões antissemitas extremas, incluindo alguns que justificam ou desculpam a violência contra judeus americanos. Quase um em cada quatro americanos (24%) disse que os ataques eram “compreensíveis” e uma porcentagem semelhante acreditava que se tratava de operações de bandeira falsa com o objetivo de aumentar o apoio a Israel. Além disso, 22% disseram que os incidentes não eram antissemitas, 15% disseram que a violência era “necessária”, 14% não os consideraram crimes de ódio e 13% disseram que eram “justificados”.

O 2º Conselho Tutelar de Araçatuba (SP) apresentou uma denúncia contra o vereador João Pedro Pugina (PL) por um evento realizado durante a campanha Setembro Amarelo na Escola Estadual Maria do Carmo Lélis. A representação apura possível prática religiosa durante atividade voltada à prevenção do suicídio e apoio emocional de adolescentes. O Ministério Público analisa o caso. De acordo com o documento enviado ao promotor Joel Furlan, o parlamentar compareceu à escola em 24 de agosto, acompanhado de duas pastoras e de um cantor gospel. Vídeos publicados nas redes sociais mostram momentos de orações, cânticos e imposição de mãos sobre alunos e funcionários. As imagens também registram estudantes emocionados durante as apresentações. O Conselho Tutelar afirmou que a exposição dos menores em ambiente público e digital “pode atentar contra o melhor interesse deles” e citou artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que garantem o direito à preservação da imagem, da honra e da integridade física e emocional.

Na medicina, a precisão no diagnóstico leva à precisão no tratamento. Esse princípio fundamental está na base dos nossos sistemas de codificação diagnóstica, que servem de base para a documentação clínica, a pesquisa e o atendimento ao paciente. No entanto, existe uma lacuna significativa na nossa estrutura de codificação ICD-10-CM atual, que afeta milhares de pacientes que apresentam sintomas persistentes após a vacinação contra a COVID-19.

Entendendo a codificação CID: a base da saúde moderna

A Classificação Internacional de Doenças, Décima Revisão, Modificação Clínica (CID-10-CM) representa muito mais do que uma exigência burocrática — ela serve como a linguagem universal da medicina. Todos os atendimentos médicos, desde check-ups de rotina até procedimentos cirúrgicos complexos, são documentados usando esses códigos padronizados, criando uma estrutura abrangente que permite que nosso sistema de saúde funcione de maneira eficaz.

Cerca de 177 mil famílias que receberam indevidamente o auxílio emergencial, pago durante a pandemia de Covid-19, foram notificadas pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) para devolverem um montante que totaliza R$ 478,8 milhões. Em nota, a pasta informou que estão fora do processo de cobrança pessoas em situação de vulnerabilidade, incluindo beneficiários do Bolsa Família e inscritos no Cadastro Único; e quem recebeu valores inferiores a R$ 1,8 mil, tem renda familiar per capita de até dois salários mínimos ou renda mensal familiar de até três salários mínimos. – A devolução dos valores se dá nos casos em que foram identificadas inconsistências como: vínculo de emprego formal; recebimento de benefício previdenciário; renda familiar superior ao limite legal; ou outras situações que configuram pagamento indevido – destacou o ministério.

Em uma entrevista comigo, um morador local de Dundee detalhou o desinteresse da polícia que ele encontrou ao relatar um caso profundamente preocupante de exploração sexual infantil que ele testemunhou em primeira mão. Isso contrasta fortemente com a velocidade e a intensidade da resposta da polícia depois que Scottish Lassie foi filmada tomando sua posição viral em Dundee: policiais locais correram para prendê-la, acusá-la e denunciá-la pelo simples crime de posse de uma faca, embora as imagens de vídeo amplamente visualizadas mostrassem que ela estava claramente agindo para defender sua irmã.

Por 251 votos a 193, a Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 8, o requerimento da oposição que solicitava a retirada de pauta da Medida Provisória (MP) 1.303/2025, que era mais uma tentativa de ampliar impostos e, consequentemente, aumentar a arrecadação por parte do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A MP unificava em 18% a tributação sobre todas as aplicações financeiras a partir de 1º de janeiro de 2026. Além disso, previa o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras. A derrubada da MP representa um impacto imediato nas contas públicas. Sem os recursos extras, o governo Lula deve ser forçado a encontrar outros caminhos para fechar as contas. A gestão petista previa, com a aprovação da medida, adicionar R$ 10,5 bilhões na receita ainda em 2025. Para 2026, a expectativa era ampliar os cofres públicos em R$ 21 bilhões.

O Brasil ficou em 88º lugar na “Lista de Acesso à Bíblia”, divulgada nesta quinta-feira (3) pela Bible Access Initiative, projeto liderado pela Open Doors International e pela Digital Bible Society. O levantamento avaliou as restrições ao acesso às Escrituras em 88 países. Segundo o estudo, o Brasil está na faixa laranja, que indica condições mínimas de restrição à leitura e distribuição da Bíblia. A lista classifica os países em cinco níveis: extrema, severa, considerável, algumas e mínimas restrições. O relatório destaca que quase três dezenas de países enfrentam restrições severas ou extremas, impedindo milhões de cristãos de ter contato com a Bíblia. Entre as causas estão perseguição religiosa, analfabetismo, limitações na impressão e falta de recursos econômicos. A Somália ocupa o primeiro lugar, com o pior acesso à Bíblia, devido à perseguição legal e ameaças de violência. O Afeganistão aparece logo em seguida, sob o regime do Talibã, que proíbe a impressão e o acesso digital às Escrituras.

Pagamentos realizados por Anderson Ladeira Viana, ex-gerente do banco BMG, colocaram em evidência a Brasília Consultoria Empresarial S/A. A companhia pertence a Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. Este último é figura central em um esquema de fraude na Previdência Social. Segundo relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Viana transferiu R$ 1 milhão via Pix para a consultoria. O depósito levantou suspeitas sobre a origem e o destino dos valores. Depois de deixar o BMG em 2022, Viana criou a Associação de Assistência Social a Pensionistas e Aposentados (AASPA) e utilizou a empresa Dataqualify para validar dados de beneficiários.

Descontos nas mensalidades do INSS

No começo de 2024, a AASPA assinou um acordo com o INSS, viabilizado pelo ex-diretor André Fidelis, o que autorizou descontos de mensalidades. O contrato foi firmado depois do pagamento feito ao lobista.

O Brasil adora apagar incêndios. Espera o caos acontecer para, então, correr atrás do prejuízo. Quando se fala em saúde, essa mentalidade se repete com perfeição. Tratamos o colapso como rotina: hospitais lotados, filas intermináveis, profissionais exaustos e uma população que aprendeu a buscar socorro quando o corpo já grita. Enquanto isso, o básico — aquilo que poderia evitar boa parte desse colapso — segue esquecido. O erro está na lógica. O Ministério da Saúde concentra esforços em tratar doenças, e não em educar as pessoas para não adoecerem. O Ministério do Esporte ainda age como se o esporte fosse assunto de atletas de elite, e não de cidadãos comuns. E o Ministério da Educação continua alheio ao fato de que crianças que se movem pouco se tornam adultos mais doentes. A educação física escolar segue desatualizada, sem estrutura e sem propósito, enquanto o país vê crescer a geração mais sedentária da história.

Nesta quarta-feira, 8, a defesa de Daniel Silveira informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a tornozeleira eletrônica usada pelo ex-deputado apresentou defeito, depois de uma queda de energia em sua residência, em Petrópolis (RJ). Conforme o documento obtido por Oeste, Silveira estava carregando o equipamento por volta das 17 horas da segunda-feira 7, quando ocorreu o blecaute. Ele entrou em contato com a empresa de energia e registrou dois protocolos de ocorrência. Em seguida, comunicou à Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) que estava sem energia e não conseguiria recarregar a tornozeleira. “O atendente respondeu que ainda restava 50% de carga”, informam os advogados Michael Robert e Paulo Faria, na petição.