O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para a próxima terça-feira, 4, o julgamento de uma ação que pode levar à cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). A ministra Cármen Lúcia, presidente da Corte, agendou a sessão depois da liberação do processo pela relatora, ministra Isabel Gallotti, que deixará o tribunal em menos de um mês. Gallotti decidiu priorizar casos que considera relevantes antes do fim de seu mandato. A definição da data ocorre um dia depois da megaoperação policial nos complexos do Alemão e da Penha. O episódio deixou mais de 100 mortos, entre eles quatro policiais. Do mesmo modo, reacendeu o debate sobre a atuação do governo fluminense na segurança pública, bem como a omissão do governo federal por divergências políticas.

TSE: caso refere-se a eleições de 2022

A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), que tem vínculo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), manifestou-se no ano passado a favor da cassação de Castro e de seu vice, Thiago Pampolha (MDB). Conforme o parecer, houve abuso de poder político e econômico no uso de recursos públicos da Fundação Ceperj e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O suposto abuso refere-se ao período eleitoral de 2022.

A legislatura do Texas acaba de dar mais um passo para proteger a vida. Embora o estado já tenha várias leis pró-vida em vigor, agora, eles estão se protegendo contra uma ameaça de fora do estado: pílulas abortivas por correspondência. Na quarta-feira, o Texas aprovou o Projeto de Lei 7, que permite que cidadãos processem indivíduos ou entidades, como médicos, fabricantes, distribuidores ou transportadoras, que forneçam ou enviem pílulas abortivas para texanos de fora do estado — mesmo que esse outro estado tenha leis que permitam o aborto químico. Para quem violar a lei, a multa mínima é de US$ 100.000. Como afirmou o senador estadual Bryan Hughes (Republicano), o projeto de lei “visa proteger os pequenos bebês em gestação e suas mães”.

Nesta quarta-feira (29), o vereador Lucas Pavanato (PL-SP) impediu que fosse realizado um minuto de silêncio para os criminosos mortos na megaoperação que ocorreu no Rio de Janeiro, na terça (28). A reação gerou um bate-boca na Câmara Municipal de São Paulo. O pedido da “homenagem” foi feito pela vereadora Luna Zarattini (PT-SP), mas Pavanato, Rubinho Nunes e Adrilles Jorge defenderam que os únicos que merecem honrarias são os policiais mortos em combate. Pavanato disparou que “lugar de bandido é na cadeia ou na vala”. Ele destacou ainda que as únicas vítimas são os policiais que morreram em combate.

Em meio a pressões internacionais e disputas tecnológicas, líderes militares e representantes da indústria bélica alertam sobre o risco de sucateamento das Forças Armadas e reforçam a importância de ampliar o orçamento para proteger a soberania e impulsionar a economia nacional. A geopolítica mundial voltou a colocar a Defesa no centro dos debates. Entre guerras de alta tecnologia, disputas por recursos estratégicos e a crescente corrida armamentista, o Brasil encara um dilema sobre como financiar suas Forças Armadas em um cenário internacional cada vez mais instável. Esse movimento reacendeu pressões dentro do Congresso Nacional para ampliar os investimentos no setor militar.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciaram a união de forças entre os governos estadual e federal no combate ao narcotráfico. Em coletiva de imprensa na noite desta quarta-feira, 29, eles anunciaram a criação do Escritório Emergencial de Enfrentamento ao Crime Organizado. Nas palavras de Castro, o órgão a ser instalado na capital fluminense terá duas lideranças. Pelo lado do governo estadual, o responsável será o secretário de Segurança Pública, Victor Santos. O representante do Poder Executivo federal será Mario Sarrubbo, atual secretário nacional de Segurança Pública e ex-procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo. “A fim de que nossas ações sejam 100% integradas a partir de agora”, disse o governador do Rio de Janeiro. “Inclusive, na perspectiva de vencermos possíveis burocracias.”

“Eduardo, vamos lá, nós precisamos de soluções”, disse a chefe de gabinete de Alexandre de Moraes ao ex-funcionário do TSE Eduardo Tagliaferro. “Eu preciso dessa análise, feita com cautela, mas não no ritmo de vocês aí do TSE. Desculpe a expressão… o pessoal aí está mal-acostumado”, afirmou. “Não mal-acostumado”, respondeu Eduardo. “Eles nunca fizeram isso”, completou. “Com o ministro não temos espaço pra esse tipo de desculpa.. ‘Sistema, não sei, férias, horários, etc etc.’ Estão mal-acostumados a trabalhar no ritmo próprio e não no ritmo do ministro”, disse. O tal “ritmo do ministro” seria mais bem descrito como rito do ministro sem paralelo na história da Justiça brasileira– pelo qual cidadãos sem passagem pela polícia foram presos a partir de sua inclinação ideológica. Indícios de culpa criminal foram determinados por sinais, palavras, bandeira do Brasil, todos mineirados por agentes lotados no TSE que faziam o trabalho ao mesmo tempo pueril e grotesco de peneirar redes sociais em busca de sinais de nacionalismo, críticas ao Lula, críticas ao STF e dúvidas sobre a improvável infalibilidade das urnas eletrônicas.

Nesta terça-feira (29), a viúva do terceiro-sargento Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, integrante do Bope, compartilhou, nas redes sociais, a última troca de mensagens que teve com o marido antes de sua morte durante a operação nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. Na conversa, Jéssica Araújo perguntou se o policial estava bem. Ele respondeu apenas: “Continua orando”. Pouco depois, deixou de responder. – E você não falou mais – escreveu a mulher ao publicar o print. Ela ainda lembrou que o marido costumava dizer que “tinha uma senha nas mãos toda vez que perdia um colega” e que, quando chegasse sua vez, morreria “fazendo o que mais amava”. Heber entrou na corporação em 2011 e era especialista em tiros de precisão. O sargento foi um dos quatro policiais mortos durante a operação desta terça-feira (28), que mobilizou cerca de 2.500 agentes e tinha como objetivo prender integrantes do Comando Vermelho e cumprir 150 mandados de busca e apreensão.

O melhor meio de avaliar o impacto dessas mudanças geopolíticas é examinar o poder econômico dos diferentes países envolvidos e o CIA World Factbook agora foi atualizado para incluir as estatísticas de 2024. Isso me permitiu atualizar de forma semelhante uma tabela de comparação que publiquei regularmente nos últimos dois anos, fornecendo informações sobre as maiores economias do mundo. Embora os PIBs que usam taxas de câmbio nominais sejam frequentemente citados casualmente, a maioria das pessoas sensatas prefere se concentrar em estatísticas ajustadas para Paridade do Poder de Compra (PPC) ou “preços reais” como medidas muito mais precisas de força econômica. Por exemplo, nos últimos seis meses, o valor do dólar caiu mais de 9%, então o PIB nominal dos Estados Unidos caiu quase US$ 3 trilhões durante esse período, mas nem o padrão de vida americano nem o PIB americano ajustado ao PPC mostraram qualquer oscilação tão grande.

A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental de número 635, popularmente chamada de “ADPF das Favelas”, voltou ao noticiário nesta semana. Sob a tutela do Supremo Tribunal Federal (STF), a medida limita ações policiais em comunidades cariocas. Situação que já havia sido motivo de críticas por parte do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. Em fevereiro, Castro falou a respeito da “APDF das Favelas” durante entrevista concedida à emissora de rádio 93 FM. Ele reclamou, por exemplo, da burocracia com a imposição da arguição pelo STF. Citou, nesse sentido, a dificuldade de se manter operações policiais sob sigilo, uma vez que, para agir em determinada comunidade, passou a ser necessário avisar outros órgãos. “As pessoas me perguntam: ‘Governador, a operação vazou?’ Eu digo: ‘Claro que vazou’”, disse Castro, conforme noticiou na ocasião o site Brazil Journal. “Tenho que avisar dez órgãos, como é que não vai vazar? Tenho que avisar a Secretaria Municipal de Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Educação, Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Defensoria… Como é que não vai vazar?”

Sim, a Smithsonian Institution é tão ruim quanto o presidente Donald Trump disse, senão pior. O presidente Trump criticou a propaganda esquerdista que o Smithsonian apresenta como história sóbria e objetiva em suas exposições, e a mídia tradicional está, claro, em polvorosa. O Daily Kos denunciou a suposta “corrida para encobrir a história dos EUA nos museus do Smithsonian”. Neste caso, “encobrir” significa “remover o viés esquerdista”. Enquanto isso, a DW afirma: “Os críticos alertam para o apagamento histórico, enquanto frequentadores de museus e historiadores enfatizam a importância de confrontar o passado”. Veja bem, se nos concentrarmos em qualquer coisa que não sejam os pecados e males passados ​​dos Estados Unidos, não estamos “confrontando o passado”.

O delegado Vinícius Domingos informou nesta quarta-feira (29) que, após a megaoperação da polícia realizada na terça (28) no Morro do Alemão, foram apreendidos dezenas de fuzis. Entre eles, armas identificadas como pertencentes a forças armadas de outros países como Venezuela, Peru e Argentina. A polícia recolheu fuzis de diferentes plataformas: 11 da família G3 (alemã), 16 de plataforma K47 (russa) e 13 de fabricação belga, além de outros fuzis de plataforma americana. Segundo o delegado, parte das armas aparenta ser falsificada. – Mais de 90% dos fuzis de plataforma R são cop fake, são falsificados, com capacidade letal, mas sem padrão de qualidade das originais – disse Vinícius Domingos.

A guerra nunca deixou de evoluir, mas nos últimos anos a velocidade dessa transformação atingiu um patamar sem precedentes. Conflitos recentes, como na Ucrânia e em Gaza, se consolidaram como verdadeiros laboratórios em tempo real, expondo a emergência de novas formas de combate que transcendem o campo de batalha tradicional. O emprego de drones, a integração da inteligência artificial (IA) em ciclos decisórios e a centralidade da guerra cibernética revelam uma mudança estrutural nos fundamentos da Arte da Guerra. Para o Exército Brasileiro, compreender essas dinâmicas é mais do que um exercício acadêmico: trata-se de um imperativo estratégico que orienta sua modernização e capacidade de dissuasão.

Inovação disruptiva como motor da transformação

Ao longo da história, inovações tecnológicas como a pólvora, a aviação ou o radar redefiniram a forma de travar guerras. Hoje, o mesmo ocorre com tecnologias de uso dual – desenvolvidas tanto no setor civil quanto no militar – que aceleram a transformação do poder militar.

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, confirmou que autoridades fluminenses pediram colaboração para deflagar operação contra o crime organizado, mas não teve retorno positivo por parte do governo federal. Nesta terça-feira, 28, a Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro realizou ação contra as bases da facção criminosa Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte carioca. Segundo o governo estadual, 119 pessoas morreram, incluindo quatro policiais. “Essa é uma operação do Estado do Rio de Janeiro”, disse Rodrigues na tarde desta quarta-feira, 29, depois de se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada, segundo informações do site g1. “Não fomos comunicados que seria deflagrada nesse momento. Houve contato anterior, do pessoal da inteligência da PM como nosso pessoal no Rio, para ver se haveria alguma possibilidade de atuarmos em algum ponto nesse contexto. A partir da análise do planejamento operacional, a nossa equipe entendeu que não era uma operação razoável para que a gente participasse.”

Equipe do TrialSite | Tornando as evidências da pesquisa biomédica acessíveis a todos

1 de setembro de 2025, 14h00

Comerciais farmacêuticos são quase impossíveis de evitar nos Estados Unidos. Em média, os telespectadores americanos assistem a até nove anúncios de medicamentos por dia, totalizando cerca de 16 horas por ano — muito mais tempo do que a maioria das pessoas passa com seu médico de atenção primária. Apenas os EUA e a Nova Zelândia permitem anúncios de medicamentos prescritos diretamente ao consumidor (DTC), tornando as ondas de rádio americanas um campo de batalha primordial para o marketing farmacêutico. Essa saturação é intencional: a repetição leva os pacientes a “perguntar ao seu médico” sobre medicamentos de marca, o que pode direcionar a demanda. Os formuladores de políticas públicas tomaram nota. Uma análise do GAO constatou que os gastos com medicamentos do Medicare em produtos anunciados entre 2016 e 2018 representaram 58% dos gastos das Partes B e D, destacando como as campanhas publicitárias se alinham com o destino dos recursos públicos, de acordo com o Relatório de 2021 do Escritório de Prestação de Contas do Governo dos Estados Unidos (GAO) ao Comitê Judiciário do Senado dos EUA.

A polícia busca informações para capturar Edgar Alves Andrade, mais conhecido como “Doca” ou “Urso”, apontado como uma das principais lideranças do Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro. De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Doca é a principal liderança do Comando Vermelho no Complexo da Penha e em outras comunidades da Zona Oeste do Rio, como Gardênia Azul, César Maia e Juramento. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) denunciou Doca e outras 66 pessoas pelo crime de associação para o tráfico. Três deles também foram denunciados por tortura. Ele é investigado por mais de 100 homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores. Há 34 mandados de prisão em aberto contra o traficante, de acordo com dados do Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).

Em 1984, meu segundo ano do ensino médio, o filme The Killing Fields mudou meu mundo. Graças a uma mãe brilhante, fui criado em um lar fortemente pró-Goldwater e pró-Reagan, e já ostentava meu libertarianismo conservador de forma bastante explícita e, por vezes, até irritante. Mesmo aos 16 anos, eu era um anti-comunista profundamente comprometido. Devorei romances, obras e ensaios anti totalitários de Ray Bradbury, Aldous Huxley, George Orwell, Leon Uris, Milton Friedman, Henry Hazlitt e Robert J. Ringer. Até meu gosto musical refletia meu antitotalitarismo, já que a banda de rock Rush havia acabado de lançar seu brilhante álbum anti distópico Grace Under Pressure. Naquela época, eu estava apenas começando a conhecer William F. Buckley Jr. e seus colegas da National Review, assim como a revista Reason. E, acima de tudo, meu herói Ronald Reagan estava no auge de suas habilidades e popularidade ao desafiar a desumanidade da União Soviética.

O líder da oposição na Câmara, deputado federal Zucco (PL-RS), protocolou, nesta quarta-feira, 29, um requerimento de convocação do titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. O parlamentar quer que o ministro explique a ausência do governo federal na megaoperação realizada no Rio de Janeiro contra a facção criminosa Comando Vermelho. O documento foi apresentado na Comissão de Segurança Pública da Câmara. Para Zucco, o confronto ocorrido na capital fluminense “não foi uma operação policial, foi uma guerra”. Ele afirma que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tomou providências imediatas para ajudar o Estado do Rio de Janeiro. “O governo federal se omitiu”, criticou Zucco. “O ministro Lewandowski precisa explicar por que a Polícia Federal ficou de fora e por que o governo Lula recusou, por três vezes, o pedido do governador Cláudio Castro para uso das Forças Armadas. Isso é gravíssimo.”

Em 24 de julho de 2025, o presidente Trump assinou um decreto intitulado ” Acabar com o Crime e a Desordem nas Ruas dos Estados Unidos “. O decreto reverteu várias décadas de política federal em relação aos moradores de rua, que se concentrava na criação de moradias mais permanentes e em mais serviços voluntários. No futuro, o foco será nas doenças mentais e no abuso de substâncias, que afligem grande parte da população em situação de rua. Essa nova abordagem “Tratamento de Saúde Comportamental em Primeiro Lugar” substitui a abordagem “Moradia em Primeiro Lugar” enfatizada pelo governo Biden e dá menos ênfase aos serviços voluntários e mais à internação civil involuntária. A descoberta do governo federal de que a doença mental é uma questão social importante é mais uma redescoberta do que um novo desenvolvimento. O que coloca a doença mental em primeiro plano é o fato de que tantas cidades americanas hoje são atormentadas pela falta de moradia.

Nesta terça-feira (28), os desembargadores Paulo Rangel, Suemei Cavalieri e Carlos Eduardo Roboredo, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, avaliaram um habeas corpus em prol do trancamento da ação contra o ex-diretor do departamento de humor da Globo, Marcius Melhem. Por unanimidade, eles anularam a sentença da juíza Juliana Benevides, que tinha se manifestado pelo prosseguimento do julgamento. Melhem é réu no caso de assédio sexual por três supostas vítimas. Os desembargadores consideraram desmotivada a decisão da juíza porque não teria rebatido de forma consistente os argumentos da defesa e a manifestação do Ministério Público (MP) de primeira instância a favor da rejeição da denúncia contra o ex-diretor da Globo.

Uma das proposições mais amplamente aceitas entre os economistas políticos é a seguinte: todo monopólio é ruim do ponto de vista dos consumidores. Monopólio, em seu sentido clássico, é entendido como um privilégio exclusivo outorgado a um único produtor de um bem ou serviço — isto é, a ausência de livre entrada em uma linha específica de produção. Em outras palavras, apenas uma agência, A, pode produzir um determinado bem, x.  Qualquer monopolista desse tipo é ruim para os consumidores porque, pelo fato de um produtor estar protegido contra a entrada de potenciais concorrentes em sua área de produção, o preço do produto x do monopolista será mais alto e a qualidade de x será mais baixa do que seria em um ambiente concorrencial. Essa verdade elementar tem sido frequentemente invocada como argumento em favor da existência de governos democráticos em contraposição a, por exemplo, governos aristocráticos, monárquicos ou principescos.

Uma disputa entre facções criminosas por controle territorial resultou em quatro mortes na madrugada de segunda-feira 27, em Costa Barros, zona norte do Rio de Janeiro. Entre as vítimas estão dois moradores da comunidade, incluindo uma idosa que teve sua residência invadida durante a fuga dos bandidos. De acordo com informações da Polícia Militar, integrantes do Comando Vermelho (CV) partiram do Complexo do Chapadão com o objetivo de assumir o controle do Complexo da Pedreira, atualmente dominado pelo Terceiro Comando Puro (TCP). O TCP reagiu com tiros, forçando membros do CV a recuarem. Durante a retirada, dois suspeitos ligados ao CV buscaram refúgio em uma casa, onde ficaram cercados por integrantes do TCP. O confronto prosseguiu, inclusive com o uso de granadas. Nesse episódio, criminosos balearam a cabeça de Marli Macedo dos Santos, de 60 anos, moradora do imóvel.

Levantamento da AP Exata mostra que a maioria das mensagens de usuários de redes sociais responsabiliza o governador Cláudio Castro (PL) pela “crise de segurança pública” no Rio de Janeiro. Também há desaprovação da megaoperação policial desta terça-feira (28), que deixou mais de 100 mortos, o maior número já registrado em uma ação do tipo na capital fluminense. Segundo o estudo, 63,4% dos internautas apontam Castro como o principal responsável pela crise, enquanto 29,7% atribuem a responsabilidade ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Outros 6,9% mencionam diferentes atores, como o Supremo Tribunal Federal (STF). Em relação à operação contra o Comando Vermelho (CV), as opiniões estão divididas: 53,2% desaprovam a ação e 46,8% a aprovam. A AP Exata analisou 62 mil publicações no Instagram e no X entre às 9h de terça e às 10h desta quarta-feira (29). – As pessoas entendem que a segurança pública é mais uma atribuição dos Estados, que controlam as polícias militares e civis, do que do governo federal, responsável pela Polícia Federal – afirmou Sergio Denicoli, CEO da AP Exata e colunista do Estadão.

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), solicitou ao governo federal a decretação de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em Belém durante a COP30. O evento vai ocorrer em novembro. O pedido visa reforçar a segurança durante a Cúpula de Líderes, nos dias 6 e 7, antecedendo desse modo a conferência climática oficial entre 10 e 21 de novembro. A GLO é um instrumento da Constituição que autoriza o emprego das Forças Armadas em situações excepcionais de segurança pública, quando os recursos estaduais se mostram insuficientes. O expediente, mediante decreto do presidente da República, concede temporariamente aos militares poder de polícia. Do mesmo modo, permite que agentes civis e militares atuem sob comando das Forças Armadas.

Governador do Rio pediu GLO

A GLO teria sido um dos pedidos do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ao presidente Lula da Silva para conter a onda de violência na capital fluminense. A solicitação, contudo, teria sido negada. Durante esse tipo de operação, o comando militar assume a coordenação das ações, definindo áreas e prazos específicos para atuação. A medida vigorou no período da cúpula do G20, em 2024, no Rio de Janeiro.

A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), Ana Tereza Basilio, publicou um vídeo em suas redes sociais ao lado do presidente da Comissão de Direitos Humanos, Sidney Guerra, para falar como foi a atuação da entidade no Morro do Alemão após a megaoperação da polícia. Segundo ela, a entrada da equipe para verificar a situação do local e para prestar apoio para as famílias das vítimas só foi possível após autorização do tráfico. – Uma questão preocupante é que para a OAB e a imprensa subirem no Morro do Alemão, foi necessária a autorização do tráfico de drogas local. Infelizmente, mas vamos continuar acompanhando – disse ela. O vídeo foi publicado na página do Instagram da OAB no início da noite desta quarta-feira (29), mas removido em seguida, segundo republicado sem a parte que se fala sobre o tráfico de drogas. O Pleno.News, porém, recebeu o vídeo na íntegra, sem edições.

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) apresentou a convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para que explique a omissão da Força Nacional em casos de invasão de terras, como a ocorrida no último domingo, 25, em Caarapó (MS). Ainda sobre o tema, o projeto que visa a responsabilizar aqueles que praticam invasões de terras foi aprovado na Câmara dos Deputados e agora segue para o Senado. A proposta também busca garantir segurança jurídica ao produtor rural. No programa A Força do Agro desta quarta-feira, 29, o espectador vai entender como o projeto anti-MST pode punir invasores de propriedades privadas.

O que o Brasil viu, estarrecido, nos noticiários do dia 28 de outubro de 2025, não foi apenas mais um episódio da violência no Rio de Janeiro. Foi o retrato de um país em colapso… O terror que dominou as ruas e comunidades cariocas expôs, sem disfarces, a falência moral, política e institucional de um Estado que já não protege seu povo e parece ter perdido o controle sobre o próprio território.

Mas a pergunta inevitável é a seguinte: de quem é a culpa?

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que o governo federal nada tem a ver com o problema da segurança no Rio, atribuindo toda a responsabilidade ao governador Cláudio Castro. A declaração é absurda e inaceitável. Afinal, o Artigo 144 da Constituição Federal é claro: a segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos os entes federativos, inclusive da União. Negar isso é rasgar a própria Constituição.

O presidente Lula da Silva cobrou nesta terça-feira, 29, uma resposta articulada das autoridades à escalada da violência no Rio de Janeiro. O Estado protagonizou uma megaoperação policial que deixou mais de cem mortos, entre eles, quatro policiais. Em publicação no Twitter/X, pouco antes das 21h, Lula afirmou ter se reunido pela manhã com os seus auxiliares e determinado ao ministro da Justiça e ao diretor-geral da Polícia Federal que viajassem ao Rio para se reunir com o governador Cláudio Castro (PL).

Lula: combate ao crime organizado

“Não podemos aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias”, escreveu Lula. Na mensagem, o presidente defendeu a necessidade de um trabalho coordenado entre as forças de segurança para enfrentar o tráfico e as facções criminosas. “Sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco”.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, pediu ajuda ao governo federal para combater o crime organizado, mas alega que a ajuda lhe foi negada; desencadeando aí, uma das maiores demonstrações de violência do crime organizado em nosso país. Mais de uma centena de mortes ocorreu nesta terça-feira (28) no Rio de Janeiro; cerca de 128 mortos, para sermos exatos. Agora, não adianta ficar identificando “culpados”, pois, o mundo constatou como está triste a situação do Rio: a sociedade obreira e de boa índole está à mercê de grupos organizados que através do tráfico de drogas provocam o caos e a destruição.

A possibilidade de anexar as investigações sobre uma suposta “trama golpista” ao processo eleitoral contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados voltou a ganhar destaque depois de manifestação do Ministério Público Eleitoral (MPE). O órgão enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira 28, um parecer favorável à inclusão de novos dados na ação que apura suposto abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha de 2022. A solicitação partiu da coligação que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e inclui ainda informações apresentadas pela Polícia Federal (PF), pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pela delação premiada de Mauro Cid. O processo envolve, além de Bolsonaro, o ex-candidato a vice Braga Netto, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF), Magno Malta (PL-ES), Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG).

Centenas de pessoas morreram nesta terça-feira (28) em uma megaoperação policial no Rio de Janeiro. E, como num roteiro previsível, os políticos de esquerda correram às redes para repetir o mesmo discurso indignado de sempre. Mas há algo que ninguém parece notar: a incoerência gritante por trás dessa indignação seletiva. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a Polícia da Bahia é a mais letal do país. Você viu algum desses políticos de esquerda denunciar o governador ou pedir investigações contra os policiais baianos? Claro que não. E o motivo é simples: a Bahia é governada pelo PT desde 2007. Ou seja, quando a polícia que mais mata no Brasil está sob comando petista, o silêncio é sepulcral. Mas quando o governador é de oposição – como Cláudio Castro, no Rio, ou Tarcísio de Freitas, em São Paulo – aí sim a comoção aparece. Parece que, para a esquerda, a vida dos baianos vale menos que a dos cariocas.

Os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Cleitinho (Republicanos-MG) protocolaram uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) contra a proposta de criação de uma plataforma de apostas esportivas da Caixa Econômica Federal. O documento foi apresentado nesta terça-feira, 29. Em pronunciamento no plenário do Senado, Girão classificou a iniciativa como “um escárnio com o povo brasileiro”. O senador cobrou que o Poder Executivo reveja a decisão. “Espero que o Palácio do Planalto tenha o mínimo de bom senso e de coerência”, declarou o senador do Partido Novo. “É que a gente pode esperar alguma coisa de lá, para barrar essa tentativa.”

1. A ADPF, originalmente sob relatoria de Fachin, foi transferida a Barroso, após mudanças de turma e de acervo. Com a aposentadoria de Barroso, a relatoria deveria permanecer vaga até a posse do novo ministro que ocupará sua cadeira.
2. Havendo, porém, a necessidade de medidas urgentes, o Regimento prevê que o processo retorne à Presidência, para redistribuição, observando o critério de antiguidade de posse. No entanto, Moraes não é o mais antigo, nem no STF, nem na Primeira Turma.
3. Apesar disso, a ADPF foi encaminhada a Moraes, sob o argumento de urgência e de modo “provisório”. Como se ele fosse um “faz-tudo” no STF, algo, obviamente inconstitucional, pois perverte o princípio do juiz natural.
4. Moraes não apenas contorna a Constituição, como tem sido habitual, mas ultrapassa agora também o próprio Regimento Interno do Supremo.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), convocou para esta quinta-feira, 30, uma sessão conjunta do Congresso Nacional. Como item único da pauta, os parlamentares irão votar o projeto de lei que permite que o governo federal apresente propostas para reduzir o Imposto de Renda (IR) de pessoas físicas. A medida retira a limitação de vigência de cinco anos, prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Se aprovado, o projeto permitirá que alterações nas alíquotas do IR, como reduções, tenham validade por tempo indeterminado. Ou seja, o texto não limitaria por apenas cinco anos, como determina hoje a LDO. Essa proposta não é a mesma aprovada na Câmara, que isenta do pagamento de IR quem recebe até R$ 5 mil mensais, relatada pelo deputado federal Arthur Lira (PP-AL). Para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula, o tema é tido como essencial. Segundo o governo, a medida busca reforçar o princípio da progressividade tributária previsto na Constituição, cujo pensamento é: quem tem renda maior deve pagar mais imposto. Durante a convocação, Alcolumbre destacou a importância da votação e pediu o engajamento dos parlamentares.

O que aconteceu no Rio de Janeiro não foi apenas uma operação policial, mas o reflexo de uma guerra muito maior: a guerra espiritual que domina o mundo inteiro. Não é apenas sobre problemas sociais ou criminosos agindo aqui e ali — é sobre o avanço das trevas se manifestando em forma de violência, caos e inversão moral. Facções criminosas estão crescendo, formando verdadeiros exércitos paralelos, controlando bairros, cidades e até fronteiras. O que antes era crime isolado virou poder estruturado, e o sistema espiritual que sustenta isso é o mesmo que, há milênios, tenta se opor ao Reino de Deus. Essa força das trevas não se limita ao tráfico — ela se infiltra nas esferas da política, da mídia e da cultura. Jornalistas, governantes e artistas — muitos, propositalmente — alimentam narrativas que favorecem o mal, transformando criminosos em vítimas e as forças da lei em vilãs.

No dia 27 último foi lançada a concorrente da Wikipedia, hoje criticada em parte pelas sua tendência esquerdista: a Grokipedia, mais uma iniciativa de Elon Musk, que tem como objetivo ser um “motor de conhecimento priorizando a verdade”. Seu conceito é absolutamente revolucionário. Em vez de depender de editores humanos, a Grokipedia funciona à base da Inteligência Artificial do modelo Grok. No lançamento, a nova enciclopédia já contava com 800 mil verbetes. (Dois dias depois já está com mais de 885 mil). E como tudo o que envolve Elon Musk, já nasceu polêmica. Segundo o próprio Grok, “a plataforma tem sido acusada de promover pontos de vista de extrema-direita ou enviesados, como em artigos sobre origens da COVID-19 (favorecendo a teoria de vazamento de laboratório em vez da zoonótica). Editores da Wikipedia se sentiram ameaçados, vendo-a como uma substituição que elimina a necessidade de humanos no processo. Por outro lado, defensores elogiam sua velocidade, neutralidade pretendida e capacidade de cobrir tópicos nichados sem censura”.

O Rio de Janeiro amanheceu, nesta terça-feira, 28 de outubro de 2025, sob o som de tiros, helicópteros e sirenes. Uma megaoperação deflagrada pelas forças de segurança estaduais deixou dezenas de criminosos mortos, dezenas de feridos e mais de 80 presos. Foi uma ação de guerra, com tanques nas ruas, barricadas explodidas e armas de grosso calibre apreendidas — mais de 70 fuzis, granadas e drones utilizados por facções que dominam comunidades inteiras. O cenário, mais uma vez, escancara uma verdade incômoda: o Estado brasileiro perdeu o controle sobre partes do seu próprio território. O governador Cláudio Castro relatou que pediu, por três vezes, o apoio do governo federal. Solicitou reforço de tropas, blindados e equipamentos pesados. E teve o pedido negado.