Dois parlamentares cristãos, Nikolas Ferreira (PL), vereador de Belo Horizonte, e Bruno Engler (PL), deputado estadual de Minas Gerais, conseguiram na última segunda-feira (19), interditar exposição “artística”, realizada na galeria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na capital mineira, que apresentava obras ofensivas à tradição religiosa de espectro cristão.
Com início desde o dia 5 de setembro, a exposição colocou à disposição de público sem restrição etária, conteúdo político que claramente fazia exaltação ao posicionamento de esquerda e apresentava forte vilipêndio à fé.
Segundo relatos do próprio vereador Nikolas Ferreira ao Expressão Brasil, chegou às suas mãos um vídeo, enviado pelo Movimento de Valores do Brasil (MOVA), através de seu suplente na Câmara Municipal de Belo Horizonte, Uner Augusto, com a denúncia referente à exposição.
As imagens apresentadas no vídeo mostravam vários objetos de culto religioso sendo utilizados de forma obscena ou indevida, como a coroa de espinhos de Jesus sob o formato de uma suástica nazista, inúmeras figuras em posições eróticas ao alcance de crianças que frequentassem o local, indumentárias de um bispo colocadas sobre um manequim feminino etc. A exposição foi denominada “Deslocamento” e tinha claro objetivo ofensivo.
Ao tomar conhecimento do conteúdo apresentado, Nikolas relata que o deputado Bruno Engler entrou imediatamente em contato com o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Agostinho Patrus (PSD), que prontamente solicitou o fechamento da exposição, sendo em seguida atendido.
Os dois parlamentares, Nikolas e Bruno, foram até o local para denunciar publicamente o conteúdo da exposição, entretanto, um grupo militante que se encontrava no local e era responsável pelas obras, ligou a câmera dos celulares e, de acordo com os relatos do vereador, tentou agir de forma intimidatória, inclusive, chegando a intentar pegar o celular de um dos assessores do deputado Bruno Engler, como também dirigiram xingamentos com palavrões ao próprio Nikolas Ferreira.
Para o vereador, a situação demonstrou que a pressão realizada tanto pelo MOVA, quanto por ele e Bruno Engler, surtiram efeito contra ações que utilizam uma “roupagem de arte, para poder atacar a fé cristã”. Ainda segundo o relato do vereador, um dos curadores da exposição é mestre da UFMG, e a postura adotada por este e outros responsáveis pelas obras expostas não era simplesmente uma brincadeira.
Veja no link abaixo as imagens da abordagem: