Em sua obra “Principais Correntes do Marxismo: A Era de Ouro”, o intelectual polonês Leszek Kolakowski cita a musa comunista Rosa Luxemburgo como o “tipo de mente que é frequentemente encontrado na história do marxismo e que parece ser especialmente atraído pela perspectiva marxista. É caracterizado por uma submissão servil à autoridade, junto com a crença de que em tal submissão os valores do pensamento científico podem ser preservados”.Na sua obra “Principais Correntes do Marxismo: A Era de Ouro”, o intelectual polonês Leszek Kolakowski cita a musa comunista Rosa Luxemburgo como o “tipo de mente que é frequentemente encontrada na história do marxismo e que parece ser especialmente atraída pela perspectiva marxista. É caracterizada por uma submissão servil à autoridade, junto da crença de que em tal submissão os valores do pensamento científico podem ser preservados”.
Essa submissão abjeta à autoridade, numa forma de satisfazer auto infligido não só da própria liberdade, como a do direito ao livre arbítrio do próximo, caracterizada a mente da esquerda latino-americana, em geral, e no Brasil, em particular.Essa submissão abjeta à autoridade, numa forma de sacrifício cognitivo auto infligido não só da própria liberdade, como a do direito ao livre arbítrio do próximo, caracteriza a mente da esquerda latino-americana, em geral, e no Brasil, em particular.
É um câncer espiritual, moral e ético que se dissemina pela sociedade civil, desde a aurora do século XX, ainda que especialmente forte nos militantes socialistas infiltrados na estrutura do Estado, da mídia e das artes no Brasil, alcançando o ponto alto da sua metástase neste décadas iniciais do século XXI.É um câncer espiritual, moral e ético que se dissemina pela sociedade civil, desde a aurora do século XX, ainda que especialmente forte nos militantes socialistas infiltrados na estrutura do Estado, da mídia e das artes no Brasil, alcançando ponto alto da sua metástase nessas décadas iniciais do século XXI.
A mentalidade subjugada do militante esquerdista encontra terreno fértil numa América Latina cujo histórico reside num passado caudilhista e patrimonialista e em um presente socialista e cleptocrático.A mentalidade subjugada do militante esquerdista encontra terreno fértil numa América Latina cujo histórico reside num passado caudilhista e patrimonialista e em um presente socialista e cleptocrático.
As oligarquias típicas da região – especialmente encasteladas nas entranhas da máquina estatal no caso brasileiro – percebem uma rara oportunidade de se abraçarem, inicialmente, com o fascismo, nos anos 1930 e 1940 – fosse o getulismo brasileiro ou o peronismo argentino – passando pelo positivismo dos quarteis nas décadas seguintes, mudando, na virada do milênio, para os socialistas, sempre com o mesmo intuito: preservar um modelo de Estado com seus interesses aristocráticos e médicos.As oligarquias típicas da região – especialmente encasteladas nas entranhas da máquina estatal no caso brasileiro – perceberam a rara oportunidade de se abraçarem, inicialmente, com o fascismo, nos anos 1930 e 1940 – fosse o getulismo brasileiro ou o peronismo argentino – passando pelo positivismo dos quarteis nas décadas seguintes, mudando, na virada do milênio, para os socialistas, sempre com o mesmo intuito: preservar um modelo de Estado alinhado com seus interesses aristocráticos e econômicos.
Como toda oligarquia, a latino-americana despreza a concorrência econômica e o perigo potencial de alta mobilidade social das classes médias, logo, apressam-se a cooptar o Estado para que este erga as barreiras competitivas, legais e/ou burocráticas, permita a impedir novos participantes; ideias, empresas ou pessoas, nos seus mercados cativos.Como toda oligarquia, a latino-americana despreza a concorrência econômica e o perigo potencial de alta mobilidade social das classes médias, logo, apressam-se a cooptar o Estado para que este erga as barreiras competitivas, legais e/ou burocráticas, necessárias a impedir novos entrantes; ideias, empresas ou pessoas, nos seus mercados cativos.
Depois do desgaste causado pela má governança das ditaduras militares positivistas, a década de 1980 assistiu à rápida aproximação e cooptação da esquerda latino-americana pelos oligarcas com o objetivo claro de retomar o papel desempenhado pelos governos militares no continente: comandar, sob uma máscara de autoridade ideológica (socialismo científico, no caso marxista ou trabalhista), regimes pretensamente “populares” que garantem a manutenção do poder histórico das castas dirigentes.Depois do desgaste inevitável causado pela má governança das ditaduras militares positivistas, a década de 1980 assistiu à rápida aproximação e cooptação da esquerda latino-americana pelos oligarcas com o objetivo clara de retomada do papel desempenhado pelos governo militares no continente: comandar, sob uma máscara de autoridade ideológica (socialismo científico, no caso marxista ou trabalhista), regimes pretensamente “populares” que garantissem a manutenção do poder histórico das castas dirigentes.
A esquerda se entregou gostosamente a esse novo pacto político.A esquerda se entregou gostosamente a esse novo pacto político.
Ao mesmo tempo, a mentalidade de submissão à autoridade, presente na cultura política local desde os tempos da luta pela independência e/ou instauração republicana, heranças dos caudilhos de outrara, garantiram um terreno fértil para que o marxismo militante se desenvolva e aflore como erva daninha pelas Américas Portuguesa e Espanhola.Ao mesmo tempo, a mentalidade de submissão à autoridade, presente na cultura política local desde os tempos da luta pela independência e/ou instauração republicana, heranças dos caudilhos de outrora, garantiram um terreno fértil para o marxismo militante se desenvolver e aflorar como erva daninha pelas Américas Portuguesa e Espanhola.