Instituto Conservador – Liberal
Imagem por: Cena da novela Gênesis. (Captura de tela/YouTube/Record Cabo Verde)
Por : Mário Moreno em Guiame
1) Um homem: O início de tudo
Categoria : Religioso
Os rabinos do Talmud nos ensinaram que todos os novos começos são repletos de dificuldades. A parashá desta semana, em seus detalhes do início da existência humana neste planeta, certamente confirma essa observação. Aparentemente, tudo dá errado desde o início. Adão e Chava pecam e são expulsos do Paraíso, Caim mata seu irmão Abel e, em um curto espaço de gerações e tempo, o mundo afunda em um estado de idolatria e depravação moral. A Torah até permite uma nota de arrependimento, por assim dizer, emanando do próprio D-us em relação à queda da humanidade. É difícil encontrar uma nota de otimismo até o último verso da parashá. Lá, afirma que Noach encontrou favor aos olhos de D-us. Os rabinos na Mishná declararam que houve dez gerações que se passaram entre Adão e Noach. A mensagem aqui é clara. D-us de alguma forma achou que valia a pena esperar as dez gerações até que a humanidade produzisse um indivíduo que fosse digno o suficiente para começar o mundo de novo a partir dele e de sua progênie.
Por : Portas Abertas
2) Cristãos norte-coreanos não são bem-vindos na China
Categoria : Religioso
Um novo relatório do web site Daily NK reafirmou que a China não vê os norte-coreanos que fogem para o país como refugiados, mas como imigrantes ilegais. Segundo a fonte, a polícia da província de Liaoning disse que o governo chinês “nunca reconheceria os norte-coreanos como refugiados e que essa política nunca mudaria”. De acordo com Simon Lee*, coordenador do trabalho da Portas Abertas com norte-coreanos, essa declaração revela que as pessoas que fogem para a China não serão protegidas pelo governo, assim como está previsto no artigo 14 da Declaração dos Direitos Humanos. Caso o governo chinês seguisse o artigo 14, os norte-coreanos deveriam ser apoiados e não enviados de volta, sob risco de interrogatório, prisão e até morte. Lee explica que todo norte-coreano que é capturado na China passa por um interrogatório para saber se ele teve contato com o cristianismo. “Os interrogadores perguntarão se você viu uma Bíblia, se você foi à igreja ou se você se encontrou com algum missionário. Se você responder sim a qualquer uma dessas perguntas, eles tentarão descobrir se você se tornou um cristão. Quanto mais tempo de fé, mais pesada será a punição. No pior cenário, você será enviado para um campo de trabalho para prisioneiros políticos sem chance de ser liberto”, testemunha.
Por : Ubiratan Jorge Iorio em Mises Brasil
3) O caleidoscópio de Lachmann e o mundo encantado de keynesianos, monetaristas e novos clássicos
Categoria : Artigos
- Introdução
Uma das questões mais instigantes da teoria econômica é a discussão sobre a existência ou ausência de equilíbrio nos mercados. As diversas abordagens alternativas são para todos os gostos: há as que negam qualquer possibilidade de equilíbrio nos mercados, as que asseguram que os mercados sempre estão em equilíbrio e as que se colocam como um meio termo, tratando o equilíbrio como uma tendência para a qual tendem os mercados. Entre os que negam peremptoriamente qualquer possibilidade de equilíbrio nos mercados o mais conhecido é o economista da Escola Austríaca Ludwig Lachmann, nascido na Alemanha, com sua sociedade caleidoscópica; entre os que tratam o equilíbrio como algo permanente — e imediato — o mais famoso é Robert Lucas, o principal mentor da chamada Escola de Expectativas Racionais; e entre os que enxergam os mercados como tendendo para o equilíbrio, mas sem que esse equilíbrio seja atingido, em razão de mudanças de circunstâncias de tempo e espaço, encontramos a maioria dos economistas austríacos, desde Carl Menger e especialmente Mises, Hayek e Kirzner. O objetivo deste paper é mostrar essas três visões, passando em revista a questão do equilíbrio.
- Ludwig Lachmann e a negação do equilíbrio nos mercados
Ludwig Lachmann (1906-1990) acreditava que a Escola Austríaca havia se desviado da visão original de Menger, descurando-se de seu subjetivismo original e defendia que ela deveria ser baseada em uma perspectiva evolucionária, ou “genético-casual”, como contraponto ao equilíbrio e às hipóteses de conhecimento perfeito da economia neoclássica.
Por : Paul Schwennesen em The Epoch Times Brasil
4) Dinamarca aprova primeiro ‘imposto sobre arrotos’ do mundo – mas isso não é motivo de riso
Categoria : Mundo
A Dinamarca, segundo o New York Times (NYT), está avançando com sua “Taxa do Arroto” para o gado. Embora amplamente contestada, o governo dinamarquês finalmente decidiu impor aos agricultores uma taxa de 300 coroas (~US$ 43) por tonelada de emissões de dióxido de carbono, com um aumento gradual para US$ 106 por tonelada até 2035. Como ocorre com muitas dessas intervenções ambientais voltadas para o setor agrícola, a medida é absurdamente ineficaz para lidar com o problema exagerado enquanto é notavelmente eficaz em consolidar ainda mais o controle estatal sobre a produção econômica. Parte do motivo pelo qual as fazendas (especialmente de vacas) são alvos tão fáceis para esse tipo de intervenção estatista é que, politicamente falando, elas são o bode expiatório perfeito. Afinal, tudo parece tão inofensivo—até mesmo bobo—que as pessoas sensatas correm o risco de parecer ridículas se se opuserem. “Será mesmo tão draconiano”, argumenta-se, “pedir que os agricultores reduzam a flatulência de suas vacas?”. A solicitação aparentemente tão razoável (e, claro, obrigatória por lei) passa despercebida em meio a manchetes que induzem risadas, distraindo os leitores do que realmente está em jogo.
Por : Frank Shostak em Rothbard Brasil
5) Quem define os preços dos bens?
Categoria : Economia e Mercado
Os indivíduos são frequentemente apresentados como se uma escala de valores estivesse programada em suas cabeças. Supostamente, essa escala de valores permanece a mesma o tempo todo. Como resultado, essa escala de valores supostamente instrui os indivíduos na seleção de bens. Se for esse o caso, faz sentido tentar extrair essa escala de valores por meio de questionários ou vários testes psicológicos. Uma vez que a escala de valor é extraída, os cientistas sociais podem estabelecer como alocar recursos escassos da maneira mais eficiente. De acordo com Murray Rothbard, não pode haver avaliação sem coisas a serem valorizadas. O valor é estabelecido quando a mente de um indivíduo interage com uma entidade específica. O processo de avaliação então estabelece para que fim, ou propósito, uma determinada coisa pode ser útil. Sobre isso, Carl Menger escreveu que, “O valor não é algo inerente aos bens; não é propriedade dos mesmos, e muito menos uma coisa subsistente em si própria. .. É um julgamento que os homens economizadores fazem sobre a importância dos bens à sua disposição para a manutenção de suas vidas e bem-estar. Portanto, o valor não existe fora da consciência dos homens.”
Por : Hernandes Dias Lopes em Guiame
6) O perigo da autoexaltação
Categoria : Religioso
Davi já estava velho, quando Adonias, seu filho, usurpou o trono e proclamou a si mesmo rei sobre Israel. Ele se exaltou e coroou a si mesmo como monarca em lugar de seu pai. Sua atitude enseja-nos algumas lições: Em primeiro lugar, cuidado com o reinado fora dos planos de Deus. Proclamar-se rei não faz de você rei. Exaltar a si mesmo não é honra. Seguir os ditames do coração e não a vontade de Deus é caminho escorregadio. Juntar-se a pessoas revoltosas não traz segurança. Foi isso que Adonias fez. Ele que jamais tinha sido contrariado por seu pai, pensa que ninguém pode contrariá-lo. Ele que nunca tinha sido repreendido, tornou-se um adulto mimado. Essa imaturidade emocional e espiritual pavimentou-lhe não o caminho do trono, mas o beco estreito da morte. Em segundo lugar, cuidado com os aparatos da vaidade. Adonias providenciou carros, e cavaleiros e homens que corressem adiante dele. Os líderes que se autopromovem sempre cuidarão de sua imagem, mais do que de seu caráter. Sempre encontrarão lacaios que corram adiante deles, mas não seguidores de verdade. Esse mesmo método fracassado já tinha sido usado por Absalão, que tentou usurpar o trono do pai. Essa cerimônia de autocoroação não fez de Adonias rei, fê-lo sim, um conspirador. Não lhe garantiu a subida ao trono, mas o empurrou para o abismo do fracasso.
Por : Portas Abertas
7) Coreia do Norte teme escassez sob inverno rigoroso
Categoria : Religioso
Na série de livros de C.S. Lewis, As crônicas de Nárnia, o mundo fictício de Nárnia está sob um feitiço. Uma bruxa má lançou um inverno eterno sobre ele. Somente depois que o feroz leão Aslan (uma figura semelhante a Cristo na história) se sacrifica e a derrota, o poder da maldição finalmente se quebra, permitindo que o inverno recue. Em breve, o inverno descerá sobre a Coreia do Norte. Caminhando por suas paisagens congeladas, pode-se lembrar do inverno interminável de Nárnia. E o inverno na Coreia do Norte é amargamente frio, não apenas por causa do clima. O regime continua a elevar a glorificação de seu líder atual, Kim Jong-un. Enquanto ele gradualmente desvia o foco de seu pai e avô, os arquitetos originais do regime comunista da Coreia do Norte, a população padece sem recursos básicos e sob constantes violações dos direitos humanos.
Carência extrema
Enquanto isso, mais de cem mil pessoas permanecem presas no país. As execuções políticas persistem e a Bíblia continua sendo um livro proibido. Provavelmente, nenhuma outra nação tem tantas Bíblias enterradas ou escondidas quanto a Coreia do Norte.
Por : Redação MPV
8) Carta ao Senado dos EUA: Médicos em confiança a Robert F. Kennedy Jr
Categoria : Mundo
Aos senadores dos Estados Unidos do 119° Congresso:
Nós, os médicos abaixo assinados, cidadãos do Brasil e dos países da América Latina, escrevemos para instá-los a aproveitar esta oportunidade histórica para enfrentar a crise de doenças crônicas dos Estados Unidos e confirmar Robert F. Kennedy Jr. como Secretário de Saúde e Serviços Humanos (HHS). O que está em jogo não poderia ser maior. A epidemia de doenças crônicas agora ameaça o futuro da nação americana, minando o capital humano, comprometendo a segurança nacional e levando sua economia ao limite. No início da década de 1980, menos de 13% das crianças americanas sofriam de doenças crônicas. Hoje, esse número disparou para quase 60% e um alarmante 77% dos jovens adultos não são elegíveis para o serviço militar devido a problemas de saúde. As doenças crônicas e a saúde mental agora representam 90% dos US$ 4,3 trilhões de dólares em gastos anuais com saúde do país. Essas tendências não são apenas insustentáveis, mas também existenciais. Esta carta reflete a voz coletiva de médicos e profissionais de saúde comprometidos em reverter essas tendências devastadoras. Acreditamos que Robert F. Kennedy Jr. possui a visão, integridade e liderança essenciais para este momento crítico de saúde pública. Seu compromisso inabalável com a transparência científica e sua determinação em abordar as causas profundas das doenças o tornam excepcionalmente qualificado para liderar o HHS…
Por : Jeffrey Tucker em Mises Brasil
9) Em defesa da propriedade privada: Aristóteles e Mises
Categoria : Economia e Mercado
Acabei de me familiarizar com dois textos seminais: Política de Aristóteles e Socialismo de Ludwig von Mises. Embora escritos com quase dois milênios e meio de diferença, é notável como esses dois tratados gigantescos e importantes se comparam. Ambos vêm em defesa da propriedade e das formas realistas de ordem política em face de todos os tipos de sonhadores, fanáticos e aspirantes a ditadores. Uma contribuição central de cada livro é defender a instituição da propriedade privada contra seus inimigos, que, tanto Aristóteles quanto Mises sabiam, esmagariam tudo o que é maravilhoso na vida. Eles seguiram caminhos diferentes em direção ao mesmo objetivo. Aristóteles focou no que faz as pessoas felizes e permite a realização da vida virtuosa. Mas ele tinha muito pouca concepção de economia, e sua teoria da propriedade era problemática, para dizer o mínimo. Mises, por outro lado, concentrou-se na ciência econômica e apresentou uma visão muito mais coerente de propriedade, liberdade e crescimento econômico. Mesmo assim, eles cobrem o mesmo território básico. Que tipo de ordem social e política é mais propícia ao florescimento humano e qual é o papel da propriedade privada e da vida privada nessa ordem? Aristóteles falou da impossibilidade da realização do eu sob propriedade comum.
Por : Per Bylund em Rothbard Brasil
10) Guia de Economia Austríaca para Bitcoiners
Categoria : Economia e Mercado
A economia austríaca é uma tradição acadêmica que consiste em um corpo de teoria que explica como funciona uma economia. Os economistas austríacos desenvolvem a teoria a priori, o que significa que as explicações são derivadas logicamente de pontos de partida sólidos (ou seja, o “axioma da ação” para Mises). Isso significa que a teoria é verdadeira e, portanto, pode ser usada para descobrir as causalidades reais por trás dos fenômenos observáveis. Portanto, a economia para os “austríacos” é uma estrutura para entender o que vemos. Outras tradições em economia dependem de dados para formular teorias, o que significa que sua teoria é um conjunto de hipóteses corroboradas. Elas, portanto, fazem uma afirmação muito mais fraca porque os dados analisados são sempre uma seleção (uma amostra, não uma população inteira), as medidas e métricas não são os conceitos reais, mas meras aproximações, e a teoria é sobre correlações, não relações causais. Tais teorias não são verdadeiras nem universais. Por ser a priori, os austríacos podem confiar que sua teoria econômica é uma estrutura para interpretar e entender o que está acontecendo na economia. É por isso que os austríacos podem dizer sem qualquer dúvida que, por exemplo, a expansão do crédito – um aumento do dinheiro em circulação – fará com que os preços de mercado aumentem se nada mais mudar. No entanto, a teoria econômica austríaca não pode dizer com que rapidez isso acontece ou quais preços exatos serão afetados em que medida. Só pode dizer que isso deve ser assim.