(J. R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 8 de março de 2025)

É curioso, na excitação nervosa que ferve nas classes civilizadas quando mencionam os nomes “Donald” e “Trump” na mesma frase, observar a condição indispensável que exigem para começar qualquer conversa a respeito: é proibido pensar. Você aceita, logo de cara, que Trump é a maior calamidade que o gênero humano já conheceu? Então podemos começar o debate. Você acha mais correto examinar primeiro os fatos, e fazer um raciocínio lógico sobre as ações concretas do novo presidente americano até agora, e só depois dar o seu julgamento? Aí não tem debate. É como na Igreja de outras eras. Ou o sujeito é católico, acredita nos santíssimos sacramentos e obedece ao que diz o padre, ou não. Se proceder de acordo com essas condições contratuais, pode aspirar à salvação. Tem sido assim com Trump. É proibido fazer perguntas objetivas no assunto, como era proibido perguntar sobre o funcionamento objetivo da Santíssima Trindade. É questão de fé e de doutrina; não mexa com essas coisas. Se fosse possível lidar com a “questão Trump” de maneira racional, seria interessante, por exemplo, começar perguntando o seguinte: como, e por que, um país que tem Alexandre de Moraes pode estar preocupado com as ameaças que, segundo o pensamento oficial, Trump estaria trazendo à democracia nos Estados Unidos e no mundo? O governo, a esquerda e nossas classes culturais se dizem apavoradas com Trump. Tudo bem, mas onde há mais democracia nesse preciso momento — nos Estados Unidos ou no Brasil?

Adriano Paranaiba conversa com Fernando D’Andrea, um dos editores da Revista Mises, sobre a atuação acadêmica do Instituto Mises Brasil. Adriano e Fernando abordam os temas centrais que estão sendo debatidos atualmente na academia e que contam com forte influência dos austríacos, como empreendedorismo, inovação, filosofia liberal e a relevância da Escola Austríaca na análise de contextos políticos e econômicos. Eles também abordam os desafios da pesquisa acadêmica e a importância de entender o que está sendo discutido atualmente na academia. O episódio também convida acadêmicos a submeterem seus trabalhos e enfatiza a importância da divulgação das ideias da Escola Austríaca. Assista ao Podcast Mises Brasil!

O ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados divulgar um vídeo em suas redes sociais neste domingo, 9, para convocar seus apoiadores para um ato em Copacabana, no Rio de Janeiro, em 16 de março. A manifestação tem como principal pauta a anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. A convocação para a manifestação ganhou força com a divulgação entre aliados de Bolsonaro. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o senador Magno Malta (PL-ES), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o pastor Silas Malafaia compartilharam o vídeo. O evento ocorrerá às 10h, com a expectativa de reunir um milhão de pessoas na orla carioca em apoio ao que chama de “anistia humanitária”. No vídeo, Flávio Bolsonaro afirmou que os “presos políticos mais do que nunca precisam de todos nós”, enquanto Magno Malta declarou que irá “lutar pela liberdade”. Nikolas Ferreira ressaltou que a “liberdade precisa ser conquistada”, e Gustavo Gayer enfatizou que o essencial agora é “voltar a ocupar as ruas”.

O padre Dave Nix anunciou em 12 de fevereiro que será julgado por sua participação em um protesto pacífico pró-vida que ocorreu em 2019 em uma clínica de aborto em Nova Jersey. O padre Nix escreveu em sua conta X: “Ontem, descobri que finalmente serei julgado pelo pacífico resgate pró-vida seguido de prisão em Nova Jersey em 2019. Nosso julgamento será em 14 de março de 25, a festa de Nossa Senhora das Dores. O julgamento será com o padre Fidelis e Will. A sentença máxima deve ser de 30 dias de prisão, mas junte-se a nós em oração para que sejam zero dias.” O padre Nix fez referência ao Red Rose Rescue pelo qual ele, o padre Fidelis Moscinski, Will Goodman e um quarto manifestante anônimo foram presos. Os quatro entraram em uma clínica de aborto em Morristown, Nova Jersey, oferecendo rosas vermelhas para mulheres na sala de espera. A Diocese de Paterson, Nova Jersey, informou que o resgate salvou dois bebês ainda não nascidos. O padre Moscinski e Goodman estavam entre os prisioneiros federais pró-vida perdoados pelo presidente Donald Trump. O padre Moscinski estava na prisão por colocar cadeados de bicicleta na entrada de uma Planned Parenthood em Hampstead, Nova York, em julho de 2022, como o CatholicVote relatou anteriormente. Goodman foi indiciado por um protesto em outubro de 2020 dentro da clínica do abortista Cesare Santangelo em Washington, DC, no qual ele ajudou a bloquear a entrada da clínica.

Frei Gilson foi alvo de críticas nas redes sociais depois de fazer uma live no YouTube na última terça-feira, 5. O líder religioso reuniu mais de 1 milhão de fiéis na transmissão, que foi realizada às 4h da madrugada. No X, Frei Gilson foi “acusado” de ter ligação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de ser patrocinado pela produtora Brasil Paralelo. “ATENÇÃO: Frei Gilson, promovido pela Brasil Paralelo, que conseguiu colocar 1 milhão de católicos desavisados em um live, RECEBEU A ORAÇÃO DO GOLPE de padre indiciado pela Polícia Federal na tentativa de um golpe de Estado pra acabar com a democracia”, escreveu uma internauta. “O Frei é a aposta do bolsonarismo pra tomar a igreja católica.”

Frei Gilson recebeu apoio

Depois dos ataques, Frei Gilson recebeu uma série de mensagens de apoio nas redes sociais. Uma delas foi do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que gravou um vídeo em defesa do líder católico. “Para quem é cristão, [o ataque] não foi nada mais do que o natural”, afirmou Nikolas. “Você ser atacado por seguir a Cristo.” “Se ele fosse um cara que tivesse cantando música pornográfica, levando milhões de adolescentes para o tráfico, para o crime, falando um monte de m**da, roubando […], aí [estaria] tudo bem”, acrescentou. “Como o cara está levando, literalmente, Cristo para as pessoas, eles se incomodam.”

O Dossiê Covid é uma compilação das evidências que acumulamos nos últimos três anos apoiando a seguinte afirmação: Covid não foi um evento de saúde pública, embora tenha sido apresentado como tal à população mundial. Foi uma operação global, coordenada por meio de inteligência público-privada e alianças militares e invocando leis destinadas a ataques com armas QBRN (químicas, biológicas, radiológicas, nucleares). O Dossiê contém informações sobre a coordenação militar/de inteligência da resposta de biodefesa da Covid nos EUA, Reino Unido, Austrália, Canadá, Holanda, Alemanha e Itália. Para alguns países, temos informações amplamente documentadas. Para outros, temos alguma documentação de envolvimento militar/de inteligência, mas não todos os detalhes. Para o maior número possível de países, listamos as agências militares/de inteligência encarregadas da resposta à Covid de seus países; datas em que as declarações de emergência foram feitas em cada país; agências militares/relacionadas à inteligência e órgãos encarregados da censura/propaganda; e pessoas importantes com cargos militares/de inteligência que eram conhecidos ou relatados como ocupando posições de liderança na resposta.

Na última semana, uma grande universidade dos EUA deu o passo inicial para remover a cultura woke de seus processos seletivos e educacionais. A Universidade da Virgínia (UVA) proibiu o uso de políticas de diversidade, equidade e inclusão, conhecidas pela sigla DEI, em faculdades em todo o Estado. Outra prestigiada universidade, Columbia University, entrou no radar, depois que o governo de Donald Trump retirou cerca de US$ 400 milhões em financiamento na sexta-feira 7, em razão da falta de uma política efetiva para conter o antissemitismo no campus. Os casos das duas universidades foram o foco de um editorial do The Wall Street Journal de sexta-feira 7. “As universidades não são mais um espaço seguro para violar leis de direitos civis”, afirma o jornal. No caso da UVA, o conselho universitário aprovou um plano que remove as políticas de DEI das “admissões, contratações, promoções, compensações, auxílio financeiro, bolsas de estudo, prêmios… disciplina, moradia, cerimônias de formatura e todos os outros aspectos da vida estudantil, acadêmica e no campus”. As políticas DEI levam em consideração critérios como gênero, “identidade sexual” e raça ao contratar funcionários e admitir estudantes.

Depois que o terrorista islâmico Ali Harbi Ali assassinou o deputado conservador David Amess em outubro de 2021, rapidamente apareceu a informação de que Ali havia participado do Prevent, o programa antiextremismo do governo do Reino Unido. Esta semana, o Ministério do Interior finalmente publicou sua “análise de aprendizado” sobre o tratamento do caso de Ali pelo Prevent, três anos após ter sido divulgado internamente. Nem mesmo as redações ou a mão pesada do burocrata podem disfarçar as falhas gritantes que deixaram Ali escapar da rede. O relatório descreve o que são frequentemente falhas indefensáveis ​​em uma linguagem seca e burocrática e um tom de desaprovação gentil. As decisões sobre gerenciar o risco que Ali representava eram “abaixo do ideal”, diz. A única intervenção cara a cara da Prevent com Ali foi “problemática”. A abordagem adotada pelas autoridades para detectar e deter os terroristas de amanhã foi “questionável”. No entanto, ainda é impossível esquecer ao ler o relatório que o que está sendo delineado aqui é a incapacidade do estado de conter o extremismo assassino.

O governo dos Estados Unidos estruturou um plano para encerrar mais de dez consulados no exterior ainda neste semestre e avalia a possibilidade de reduzir ainda mais sua presença diplomática. Entre as representações dos EUA que podem ser afetadas está o consulado norte-americano em Belo Horizonte. A informação foi divulgada pelo jornal The New York Times. Apesar disso, o Departamento de Estado ainda não confirmou se a unidade em Belo Horizonte será de fato fechada. Além da redução de consulados, o governo norte-americano planeja demissões de funcionários locais que atuam em missões diplomáticas. Esses trabalhadores representam dois terços da força de trabalho da pasta e, em muitos países, são fundamentais para fornecer informações estratégicas aos diplomatas. A decisão pode comprometer os esforços dos EUA para fortalecer parcerias internacionais e coletar informações relevantes. A lista de representações diplomáticas que podem ser encerradas inclui, além de Belo Horizonte, unidades em Rennes, Lyon, Estrasburgo e Bordeaux, na França; Dusseldorf, Leipzig e Hamburgo, na Alemanha; Florença, na Itália; e Ponta Delgada, em Portugal.

Política de cortes e redução da presença global

Os fechamentos fazem parte da estratégia do governo Donald Trump dentro da política “América Primeiro”, que busca diminuir a presença internacional dos Estados Unidos.

A Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk, tornou-se o primeiro alvo americano na guerra tarifária iniciada por Donald Trump. Depois de os Estados Unidos anunciarem o aumento de tarifas sobre produtos canadenses, a província de Ontário retaliou, ameaçando cancelar um contrato de quase US$ 70 milhões com a empresa de Musk — um dos maiores apoiadores de Trump e, agora, membro da administração federal americana. A guerra comercial, porém, pode se expandir para outros países, incluindo o Brasil, caso Trump amplie as tarifas contra nações do BRICS. E Musk, que tem investido fortemente no Brasil, pode se ver em uma posição delicada, já que sua expansão no país está nas mãos da Anatel. A agência ainda não decidiu se permitirá que a Starlink amplie sua constelação de satélites no território brasileiro. Atualmente, a empresa opera com 4,4 mil satélites no país, mas em 2024 solicitou à Anatel autorização para lançar mais 7,5 mil unidades. Assim, pretende ampliar sua rede para suportar o crescimento da base de usuários e viabilizar novos serviços, como a conectividade direta entre smartphones e satélites, uma das apostas da segunda geração da Starlink. O pedido está sob a relatoria do conselheiro Alexandre Freire, que já divulgou um relatório preliminar. Havia a expectativa de que o tema fosse debatido na primeira reunião do conselho diretor da Anatel, marcada para 13 de fevereiro, mas a pauta oficial ainda não foi divulgada, e não há garantia de que a decisão sairá nessa data.

A Huawei anunciou a chegada ao Brasil de sua inteligência artificial generativa, Pangu, desenvolvida para atender empresas e setores estratégicos. Ao contrário de ferramentas como ChatGPT e Deepseek, voltadas para o público geral, a tecnologia foca soluções corporativas, conforme informou a coluna do Broadcast do jornal O Estado de S. Paulo. Projetada para lidar com problemas complexos, a Pangu irá oferecer suporte a segmentos como mineração, transporte, logística, agricultura e bioquímica. Seu diferencial está na capacidade de processar grandes volumes de dados e executar tarefas com eficiência superior a dos métodos tradicionais. Na China, um dos maiores destaques da Pangu foi a previsão de tufões. O sistema reduziu o tempo de cálculo da trajetória de um fenômeno climático de cinco horas para apenas dez segundos, e usou um banco de dados meteorológicos acumulados ao longo de 40 anos.

Acaba de ser revelado que várias organizações de notícias, como Politico e The New York Times, para citar apenas dois exemplos, estavam recebendo uma quantia considerável de financiamento do governo federal. Isto é escandaloso, principalmente considerando que o partidarismo desses meios de comunicação e o da administração que presidiu esse financiamento é o mesmo. O que não é escandaloso, no entanto, é que os jornalistas são agora, e sempre foram, partidários, e que os preconceitos dos jornalistas determinam o que eles consideram digno de notícia. Eles não estão, como insistem repetidamente, meramente “relatando os fatos”. Ao fazer essa afirmação, eles recorrem a uma teoria do conhecimento — o que em filosofia é conhecido como epistemologia — com uma longa e célebre história no Ocidente. Essa epistemologia é conhecida como “empirismo”. Empirismo é a epistemologia que afirma que o conhecimento está enraizado na experiência. A experiência inclui percepção sensorial, certamente, mas abrange todo e qualquer modo de experiência. O “Pai do Empirismo Moderno”, o filósofo britânico do século XVII, John Locke, declarou que, antes da experiência, a mente é uma “tabula rasa”, uma lousa em branco. Nossas percepções, disse Locke, são como fotografias mentais do mundo externo. Na verdade, são nossas percepções que conhecemos diretamente, mas essas percepções correspondem às coisas no mundo.

A Casa Branca não quer ver mais o modelo de inteligência artificial chinês DeepSeek em celulares e computadores do governo americano. Segundo o Wall Street Journal, o problema é que o DeepSeek, uma empresa chinesa, anunciou que os dados dos usuários são armazenados em servidores localizados “na China”, sem entrar em maiores detalhes. Na China, não existe um limite definido entre o que é uma empresa privada e o que é o governo, sob a ditadura do Partido Comunista. Então é provável que o DeepSeek – como o TikTok – dividam os dados coletados com o regime. O DeepSeek foi lançado no início do ano e se tornou por um tempo o aplicativo mais baixado do mundo. Logo alguns governos do mundo resolveram limitar o acesso do aplicativo – Coreia do Sul, Australia, Canadá e Taiwan baniram o DeepSeek de seus computadores e celulares. Nos Estados Unidos, o aplicativo chinês já foi banido na Marinha e na NASA. Os estados do Texas e Nova York também limitaram seu uso pelas administrações.

Dada a proporção de países na África e Ásia em que os cristãos são perseguidos, é possível pensar que a Igreja Perseguida é uma realidade distante. No entanto, segundo a Lista Mundial da Perseguição 2025, quatro países latino-americanos fazem parte dos 50 países onde os cristãos são mais perseguidos: México, Cuba, Nicarágua e Colômbia. Apesar da grande beleza, que se destaca no contexto do turismo, especialmente nas comunidades remotas, nossos irmãos e irmãs na fé enfrentam sérias restrições para seguir a Jesus. O próprio México se destacou no ranking atual, com a maior pontuação, ou seja, os maiores índices de perseguição a cristãos, desde que entrou na Lista Mundial da Perseguição. Isso foi resultado especialmente do aumento da violência contra seguidores de Jesus no último ano. No entanto, o aumento não superou a pressão aos cristãos em Cuba, que na América Latina ocupa a posição mais alta na Lista Mundial da Perseguição 2025, em 26º lugar. Além do Top50, Honduras e Venezuela fazem parte da Lista de Países em Observação, ou seja, países que não entraram nas primeiras posições da LMP 2025, mas apresentam perseguição a ponto de demandarem monitoramento mais atento da situação dos cristãos locais pela Portas Abertas.

O presidente interino da Síria, Ahmad Sharaa, fez um pedido por “unidade nacional” e “paz civil” no terceiro dia de confronto entre as forças de segurança do país e os apoiadores do ditador deposto Bashar Assad. Em dois dias, o conflito interno já deixou mais de mil mortos. As vítimas são principalmente alauítas, uma minoria étnico-religiosa apoiadora de Assad. “O que está acontecendo no país são desafios que eram previsíveis”, declarou Sharaa durante discurso em uma mesquita de Damasco. O atual presidente liderou a coalizão islâmica que derrubou Assad. Os alauítas são uma minoria xiita que apoiava o ditador Bashar al-Assad, deposto em dezembro. O grupo que assumiu o poder é sunita e é acusado de promover uma “limpeza étnica sistemática”. Sharaa continuou afirmando que é preciso “preservar a unidade nacional, a paz civil, tanto quanto possível e, se Deus quiser, seremos capazes de viver juntos neste país”.

Organização fala em perseguição

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um monitor de guerra baseado no Reino Unido, afirmou no sábado 8 que os dois dias de combates na região costeira do Mediterrâneo representaram alguns dos episódios de violência mais graves em anos no conflito civil que já dura 13 anos.

BRUXELAS, Bélgica — O secretário de Defesa, Pete Hegseth, disse em uma entrevista exclusiva ao Breitbart News na quinta-feira que o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) “já” está investigando o Pentágono por gastos desnecessários. “Já estamos no processo”, ele disse quando perguntado sobre quando o DOGE começaria a olhar para o Pentágono. “Está em andamento.” Ele disse que espera receber o chefe do DOGE, Elon Musk, no prédio “em algum momento, apenas para ter uma conversa pessoal e ver o que eles já descobriram em outras áreas do governo”. Musk já causou impacto em todo o governo federal dos Estados Unidos após identificar vários casos de gastos governamentais desnecessários em outros departamentos, especialmente na Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID). No entanto, seus esforços para conservar o dinheiro dos contribuintes americanos e reduzir o déficit nacional também receberam aplausos do público americano — tanto de apoiadores de Trump quanto de não apoiadores. Hegseth — que já fez da redução de gastos desnecessários no Pentágono uma de suas principais metas — disse que não acredita que haveria o mesmo tipo de desperdício encontrado no Pentágono como na USAID, mas disse que “há muitos lugares” para reduzir gastos.

Desde o início do governo Donald Trump nos Estados Unidos, a Tesla, empresa de Elon Musk, tem sido alvo de uma série de ataques a suas concessionárias, estações de carregamento e veículos. Registros judiciais, imagens de câmeras de segurança e investigações policiais analisadas indicam mais de uma dúzia de atos de vandalismo contra instalações da montadora. A crescente aversão a Musk, aliado político de Trump e defensor de pautas conservadoras, extrapolou o ambiente digital e se manifestou em agressões físicas contra sua empresa, conforme noticiou o The Washington Post. Em um dos casos mais emblemáticos, uma mulher chamada de Lucy Grace Nelson, também identificada como Justin Thomas Nelson, atacou repetidamente uma concessionária da Tesla em Loveland, Colorado, entre 29 de janeiro e 10 de fevereiro. Ela jogou gasolina sobre veículos estacionados e os incendiou, pichou a palavra “Nazi” na placa de entrada e lançou um coquetel molotov contra uma Tesla Cybertruck. Os ataques se espalharam pelo país. Em março, criminosos incendiaram supercarregadores da Tesla em um shopping center de Littleton, Massachusetts. Em Maryland, um prédio da empresa foi pichado com a frase “No Musk” e símbolos que remetem a suásticas. No mês anterior, em Salem, Oregon, um homem armado com um rifle semiautomático disparou contra uma concessionária, incendiou carros e quebrou janelas. O prejuízo ultrapassou meio milhão de dólares.

Encontrei esta notícia enquanto fazia uma verificação aleatória de literatura revisada por pares sobre o fator de subnotificação do VAERS. Foi publicada sob o guarda-chuva da Universidade McGill no Canadá e é cheio de… Bobagens. É intitulada: “Não caia na tática de ‘assustar com o VAERS’: os antivacinas mostram como um precioso banco de dados de relatórios de eventos adversos pode ser usado para assustar o público”, e, de fato, foi publicado por uma distinta universidade no Canadá sob as operações do Escritório de Ciência e Segurança; de autoria de alguém chamado Mestre em Ciências pela Universidade de Harvard, em junho 18, 2021. A primeira coisa que eu recomendaria aos meus leitores é reler o seguinte artigo:

https://jessicar.substack.com/p/my-take-on-hit-pieces

Agora, vamos analisar o título. “Não caia na tática de ‘assustar com o VAERS’: os antivacinas mostram como um precioso banco de dados de relatórios de eventos adversos pode ser usado para assustar o público.”

É uma ordem

Afirma que uma base de dados de farmacovigilância gerida e detida pelo governo dos EUA pode ser uma ferramenta usada para assustar o público. Ele usa a palavra inflamatória e sem sentido “Antivacinas”. Estas são minhas três primeiras observações ao simplesmente ler o título.

Duas adolescentes muçulmanas foram acusadas de agredir uma jovem italiana na última terça-feira (5) dentro de um ônibus na cidade de Cremona, na Itália. O crime aconteceu porque a jovem comia um sanduíche dentro do veículo, enquanto que as muçulmanas estão no jejum de Ramadã, iniciado no dia 28 de fevereiro. O motorista foi avisado do que aconteceu no fundo do ônibus por outros passageiros. – Eu estava dirigindo em direção a Spinadesco quando ouvi gritos na parte de trás do ônibus. Duas meninas estavam insultando uma jovem italiana que estava comendo um sanduíche – disse ele ao site La Provincia di Cremona. E continuou: – Elas disseram: “prostituta, você não pode comer, é Ramadã”. E lhe deram um tapa. O motorista parou o veículo e tentou apartar a briga, mas não teve sucesso. Então, ele ligou para a polícia que chegou em poucos minutos. Ao deixar o veículo, uma das meninas muçulmanas atacou o motorista, empurrando-o. A segunda conseguiu quebrar seu óculos e arranhar seu rosto. Ele foi levado ao hospital, conseguiu um laudo e então resolveu registrar queixa contra as duas. Segundo ele, a jovem italiana agredida também registrou o ataque na polícia.

Pergunta: as pessoas casadas que observam o cenário moderno de namoro sentem que pegaram o último helicóptero que saiu do Vietnã? Resposta: Obviamente que sim. Qualquer pessoa que tenha encontrado seu par ideal numa época em que os aplicativos de namoro ainda não dominavam a internet e o ato de deslizar para a esquerda e para a direita se tornou um passatempo nacional certamente sentirá uma sensação de profundo alívio. Sim, o pool de encontros cresceu e se tornou um vasto oceano de encontros, permitindo que os indivíduos reduzam suas escolhas em um nível granular. Mas com essa mudança vem uma série de novos problemas, incluindo valores culturais em mudança, uma divisão política cada vez mais profunda e o que parece ser um número cada vez maior de predadores e psicopatas espreitando em nosso meio. É o suficiente para fazer até a pessoa mais otimista considerar uma vida de solidão intencional. E as estatísticas confirmam isso:

• 47% dos americanos dizem que namorar é mais difícil hoje do que nunca.
• 63% dos homens com menos de 30 anos são solteiros, o dobro da taxa de mulheres.
• 75% dos jovens adultos dizem que encontrar um parceiro comprometido é quase impossível.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi avisado por quatro pessoas sobre as alegações de importunação sexual que teriam sido cometidas pelo ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, segundo reportagem da revista Piauí. A publicação afirma que esses alertas aconteceram meses antes do caso se tornar público. Almeida nega as acusações e as classifica como “ilações absurdas”. A Piauí informou ter entrevistado essas quatro fontes sob condição de anonimato. De acordo com a revista, uma dessas conversas ocorreu em março de 2024, seis meses antes das denúncias contra Almeida serem divulgadas pelo portal Metrópoles. Outra pessoa, identificada como um amigo de Anielle dentro do PT, afirmou à publicação que soube do caso cerca de dez meses antes da revelação pública e que, posteriormente, levou a questão a Lula. O presidente teria solicitado ao ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho, que conversasse com Almeida sobre o assunto.

O Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) informou que, até o primeiro semestre de 2024, 1.048 pessoas estavam presas pelo crime de aborto no Brasil. Desse total, 1.030 são homens, o que representa 98,28% dos casos. Os dados constam no Relatório de Informações Penais (RELIPEN), que reúne informações dos sistemas prisionais estaduais. O Código Penal brasileiro considera o aborto um crime. A pena pode variar de um a três anos para a mulher que interrompe a gestação e de um a quatro anos para terceiros que realizam o procedimento com o consentimento dela. Casos em que o aborto é forçado ou ocorre sem autorização da mulher podem ter punições ainda mais severas. No entanto, são raras as condenações de mulheres. Isso ocorre porque a legislação permite que o Ministério Público suspenda o processo nos casos em que a pena mínima prevista for igual ou inferior a um ano. Se essa suspensão durar mais de quatro anos, a acusação é extinta, e a pessoa denunciada não recebe nenhuma punição.

Em artigo publicado na Edição 259 da Revista Oeste, o jornalista e comentarista político Rodrigo Constantino fez uma análise do discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, bem como da reação dos democratas do Congresso norte-americano. Na semana passada, o republicano falou por cerca de 2 horas na Casa. De acordo uma pesquisa da CBS News/YouGov, a maioria dos espectadores descreveu o mandatário americano como um líder que claramente fala como um presidente (74%), “divertido” (74%), “inspirador” (71%), mais “unificador” (62%) do que “divisivo” (46%). No YouTube, Oeste transmitiu o discurso de Donald Trump. Em contrapartida, a postura da oposição democrata chamou a atenção. Conforme Constantino, o único tema que ela foi capaz de aplaudir foi o da Ucrânia.

Leia trecho do artigo de Constantino sobre o discurso de Trump

“Ser de esquerda, hoje, significa ser infantil, incoerente e sem qualquer empatia pelo próximo ou amor sincero pela nação. Isso ficou comprovado durante os momentos menos controversos da fala de Trump, que deveriam unir qualquer ser humano decente. […] Quem pode ser contra mais policiamento nas ruas contra criminosos? Quem pode condenar mais patrulha nas fronteiras contra imigrantes ilegais? Que cidadão condena mais transparência nos gastos públicos? Pode alguém reclamar de menos regulamentação e burocracia?..

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou acreditar que “muita gente grande” está por trás da tentativa de assassinato contra seu esposo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrida em 2018 em Juiz de Fora, Minas Gerais. Em entrevista ao jornalista Alexandre Garcia na última sexta-feira (7), ela reiterou a tese de que o responsável por esfaquear o líder conservador, Adélio Bispo, não era um “lobo solitário”. Michelle destacou ainda crer na justiça celestial para esse caso. – Ele não é um lobo solitário, tem muita gente grande por trás, mas como uma filha de Deus, temente a Deus, eu creio na justiça celestial. Nessa terra não tem como você plantar limão e colher um moranguinho doce. A gente tem a lei da colheita – declarou ela. Na conversa, a ex-primeira-dama contou que estava no Rio de Janeiro quando recebeu a notícia de que o marido havia sido esfaqueado, e que, primeiramente foi informada de que tratava-se de somente um corte e que ele já tinha fechado o ferimento com pontos. Mais tarde, porém, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) revelou a ela a gravidade do caso. A líder do PL Mulher detalha ter levado um “baque forte” ao encontrar o marido “transfigurado” no hospital.

O papa Francisco, internado desde 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma, com pneumonia grave decorrente de uma bronquite, continua apresentando progresso em sua recuperação. O Vaticano informou que sua condição permanece estável, com uma melhora ligeira e gradual, dentro de um “quadro complexo”. De acordo com o comunicado da Santa Sé, o papa não apresentou febre nos últimos dias, o que indica uma boa resposta ao tratamento. Os exames laboratoriais, que incluem hemograma e testes hematoquímicos, mostram estabilidade. Houve também uma melhora na troca gasosa, fundamental para sua respiração. Os médicos ainda mantêm um prognóstico reservado, destacando a necessidade de monitorar de perto a evolução do estado de saúde do pontífice. Durante o dia, ele está sob oxigenação de alto fluxo por meio de cânulas nasais, técnica utilizada para auxiliar na respiração. À noite, o papa utiliza ventilação mecânica não invasiva, estratégia que tem sido mantida para assegurar sua estabilidade. Esta abordagem tem sido essencial para evitar métodos mais agressivos, proporcionando suporte respiratório adequado. Desde sua internação, a Santa Sé vinha emitindo boletins médicos diários, mas pode espaçar essas atualizações, considerando a estabilidade do quadro clínico de Francisco.

Neste sábado (8), a Polícia de São Paulo prendeu Maicol Antonio Sales dos Santos, um dos homens suspeitos de participar do assassinato de Vitória Regina de Souza, em Cajamar (SP). Ele teve sua prisão temporária decretada pela Justiça, após pedido da polícia, e porque a juíza teria encontrado inconsistências no depoimento do investigado. Vitória tinha 17 anos e foi encontrada sem vida, na última quarta-feira (5). Maicol é investigado como o dono do carro visto na cena do crime. Testemunhas ouvidas indicam que ele estava próximo ao local e os depoimentos falam também de uma movimentação suspeita em sua casa na noite que a jovem desapareceu. O suspeito teria dito que estava em casa com a esposa na noite da morte de Vitória. No entanto, sua mulher contou que passou a noite na casa da mãe e viu uma mensagem de boa noite do marido às 23h30. Os detalhes, portanto, indicam que o casal não estava junto naquele momento. Vizinhos da região relataram uma movimentação grande e incomum na casa do suspeito. Ele teria entrado e saído da garagem várias vezes e dito que o carro tinha “ficado bom”.

O ano de 2025 começou com temperaturas baixas para o Hemisfério Norte, mostrando um inverno com bastante rigor, pelo menos em janeiro. Os EUA tiveram praticamente todo o seu território continental tomado por massas de ar extremamente frias que fizeram as temperaturas caírem significativamente. Na Europa, centros de alta pressão atmosférica frios permaneceram por alguns dias, com quedas drásticas de temperaturas. A ausência de ventos, típica nesses sistemas, reduziu a geração de energia eólica, o que causou transtornos e elevação de preços. A Era dos Satélites apresenta dados um pouco mais robustos a partir de 1980, conforme o tipo de operação e finalidade. Mesmo assim, a evolução dos sensores interferiu significativamente na coleta de dados. Embora as agências espaciais usem esquemas para criar as devidas “proporcionalidades” entre dados obtidos por metodologias distintas, torna-se impossível garantir que as aferições sejam 100% comparáveis entre épocas históricas dos sensores. Ademais, o tempo de medição ainda é muito curto. Tirar conclusões sobre fenômenos naturais cujas proporções são imensas em um intervalo de tempo pequeno, com grande variação entre os instrumentos, é algo bastante questionável, embora todo o processo de medição seja interessante.