Desde a última quinta-feira, 6, uma onda de violência varreu a região costeira da Síria. Mais de mil pessoas morreram durante os confrontos entre o governo local e grupos apoiadores do ditador Bashar al-Assad, deposto em dezembro. A maioria das vítimas era composta por civis — muitos deles integrantes da comunidade cristã síria. De acordo com a organização não governamental (ONG) Portas Abertas, a Síria é o 18º país com perseguição mais intensa aos cristãos, na classificação de 2025. Na quinta-feira, somente as mortes de um pai e um filho cristãos foram confirmadas. Na última sexta-feira, 7, outro cristão foi morto em casa, atingido por uma bala, provavelmente perdida, nos combates entre as forças de segurança do novo governo e os apoiadores do antigo regime sírio. No último sábado, 8, os três líderes das maiores igrejas da Síria emitiram uma declaração conjunta sobre a violência. “Nos últimos dias, a Síria testemunhou uma perigosa escalada de violência, brutalidade e assassinatos”, escreveram. “Resultando em ataques a civis inocentes, incluindo mulheres e crianças.” Os líderes disseram ainda que “lares foram violados, sua santidade desrespeitada e propriedades saqueadas, cenas que refletem claramente o imenso sofrimento suportado pelo povo sírio”.

Um grupo de 14 estados processou o DOGE e Elon Musk alegando que Musk é um “agente designado para provocar o caos” com poder ilimitado para deixá-los tristes. Ok, essa última parte é inventada, mas o resto é real. Eles estão exigindo que Musk seja confirmado pelo Senado.  “O poder aparentemente ilimitado e descontrolado de Musk para despojar o governo de sua força de trabalho e eliminar departamentos inteiros com um golpe de caneta ou um clique do mouse, teria sido chocante para aqueles que conquistaram a independência deste país”, diz a queixa, que foi apresentada na quinta-feira em um tribunal federal em Washington, DC. Liderado pelo estado do Novo México, o processo argumenta — em termos muitas vezes dramáticos — que a Cláusula de Nomeações da Constituição exige que alguém com uma “autoridade tão significativa e expansiva” quanto Musk seja formalmente nomeado pelo presidente e confirmado pelo Senado dos EUA. “Não há maior ameaça à democracia do que o acúmulo de poder estatal nas mãos de um único indivíduo não eleito”, diz o processo, movido pelo procurador-geral do Novo México, Raul Torrez, e autoridades do Arizona, Michigan, Maryland, Minnesota, Califórnia, Nevada, Vermont, Connecticut, Rhode Island, Massachusetts, Oregon, Washington e Havaí.

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, nesta segunda-feira, 10, a data do julgamento da cabeleireira Débora dos Santos, presa pelo 8 de janeiro. Durante a manifestação, ela escreveu, com batom, a frase “perdeu, mané”, na estátua da deusa Têmis, que fica em frente ao STF. Conforme o calendário do tribunal, a Corte vai dar o veredito no caso da mulher entre 21 e 28 de março, no plenário virtual. Nesse ambiente, sem debates ou sustentações orais dos advogados, os juízes do STF apenas depositam os seus votos. Se Débora for condenada, ela pode pegar até 17 anos de cadeia.

Prisão preventiva de Débora dos Santos vai completar dois anos

Débora foi detida em 17 de março de 2023, pela Polícia Federal (PF), durante a 8ª fase da Lesa Pátria, operação da PF contra envolvidos no protesto em Brasília. Por mais de um ano, a cabeleireira ficou presa sem denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A PGR só formalizou a acusação, em 7 de julho de 2024, depois de Oeste revelar que a mulher estava enjaulada sem queixa da Procuradoria. Em 9 de agosto, a 1ª Turma do STF tornou Débora ré. Há poucas semanas, os advogados dela apresentaram as alegações finais. A defesa da cabeleireira tem apresentado pedidos de prisão domiciliar para Débora, devido a ser mãe de dois menores. Moraes, contudo, vem negando as solicitações, sob pretexto de Débora apresentar “periculosidade social”.

Para Sarah Van Horn, uma enfermeira cirúrgica de Minnesota, crescer como gêmea e como uma de seis irmãos trouxe sua cota de rivalidades, bem como bons momentos de construção de memória. “Nós nos dávamos bem em alguns dias e em outros dias brigávamos. Meu irmão do meio e eu brigávamos muito pelas coisas mais idiotas, como olhar um para o outro ou fazer um barulho que irritasse um ao outro”, disse Van Horn. “Para meu irmão gêmeo e eu, éramos melhores amigos enquanto crescemos.” Embora sua infância tenha sido marcada por camaradagem lúdica e brigas inevitáveis, isso reflete uma realidade mais ampla sobre a natureza intrincada dos laços fraternos. Enquanto os pais vêm antes de nós e os parceiros vêm depois, nossos irmãos estão lá por toda a jornada da vida — compartilhando cada triunfo, constrangimento e marco ao longo do caminho. E eles influenciam nosso desenvolvimento físico e psicológico desde a primeira infância até a idade adulta.

Em entrevista concedida ao Jornal da Oeste desta segunda-feira, 10, o advogado Ricardo Vasconcellos criticou as ações do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o jornalista Oswaldo Eustáquio. Ele alegou que seu cliente é vítima de perseguição política e violações de direitos humanos. Vasconcellos relatou que Eustáquio foi preso três vezes no Brasil sem acusação formal. “Ele foi absolvido ao final do Inquérito 4.828, que fiz insistentemente petições para poder terminar com isso”, afirmou o advogado. Durante o período em que esteve detido, o jornalista sofreu um acidente que resultou na fratura de sua coluna vertebral. Além disso, Vasconcellos destacou que, mesmo sem uma condenação formal, os bens de Eustáquio estão bloqueados desde 2022, assim como os de sua filha menor de idade, desde 2023. “Isso também é uma violação de direitos humanos”, denunciou o advogado. “Você não pode bloquear o direito de subsistência da pessoa.” Outro ponto abordado foi a forma como as investigações foram conduzidas. Segundo Vasconcellos, o inquérito que levou à prisão de Eustáquio foi instaurado pelo STF sem a devida competência, o que fere o princípio da imparcialidade judicial.

Pessoas que visitaram nosso site ao longo dos anos podem estar familiarizadas com uma ficha informativa que regularmente fazia uma contagem das vidas perdidas devido ao aborto nos Estados Unidos desde a decisão Roe v. Wade de 1973. No ano passado, estimamos que houve mais de 65 milhões de abortos nos últimos cinquenta anos. Mas não adicionamos nada a esse total este ano. E essa folha de dados em particular não foi atualizada. Deixe-nos explicar o porquê e contar tudo sobre nossos dois novos folhetos informativos sobre estatísticas de aborto.

Contando o aborto no passado

Durante décadas, a National Right to Life se baseou em dados coletados de duas fontes básicas: o Instituto Guttmacher, que já foi uma afiliada especial de pesquisa da gigante do aborto Planned Parenthood, e os Centros de Controle de Doenças dos EUA (CDC), que publicavam estatísticas oficiais do governo. O CDC se baseou em relatórios de departamentos estaduais de saúde e números publicados regularmente todos os anos. Guttmacher conduziu pesquisas intensivas de todos os “provedores” de aborto identificados e os reuniu em um relatório que aparecia a cada dois ou três anos. Os números da Guttmacher eram considerados os mais precisos porque eles pesquisavam provedores diretamente e tinham números de todos os estados. No entanto, o CDC ainda era considerado valioso, porque fornecia um formato padrão e permitia comparações anuais.

Nos últimos anos, o mercado de proteína animal passou por mudanças que acabaram por afetar o preço da carne vermelha, por exemplo. Um dos motivos é, nesse sentido, a redução de investimento no setor. Trata-se de um problema que diversos países enfrentaram — e, em alguns casos, ainda enfrentam. Há, dessa forma, p impacto da política de taxação de exportações na produção de carne na Argentina.

Preço da carne em destaque

Em A Força do Agro desta segunda-feira, 10, o espectador descobriu o motivo de o preço da carne estar tão cara atualmente.

Os casos de dengue seguem alarmantes no Brasil. Apesar de um discreto declínio na curva de casos e mortes no início desse ano, as previsíveis “águas de março”, a coleta deficiente do lixo urbano agravado pela crise financeira em ascensão, apontam fortemente para novos picos de casos e mortes por dengue em todo país, visto que cada ano o problema se agrava. O ano de 2024 fechou com números estarrecedores, registrando um aumento de 400% de casos prováveis de dengue, segundo o próprio Ministério da Saúde. Não custa lembrar que foram os mesmo agentes públicos que, anteriormente, na posição de críticos, condenavam qualquer tipo de tratamento com drogas reposicionadas contra o SARS-COV-2, principalmente por razões políticas. Hoje, em posição de comando, seguem cantando o mesmo samba de duas notas “vacina no braço e comida no prato”. O doutrinamento ideológico do aparelho estatal na saúde impede que as autoridades ligadas ao Ministério da Saúde possam lançar mãos de protocolos de tratamento precoce eficazes e capazes de impedir que inocentes possam morrer de dengue. Com efeito, o discurso de que só vacina salva, está ceifando vidas. Na prática, o que está sendo feito no caso é o tratamento tardio, com hidratação, analgesia e controle plaquetário. Estratégia pouco eficaz, ainda mais após inoculação em massa com o experimento gênico baseado em RNA mensageiro que atingiu em cheio a imunidade e o endotélio, órgão de choque também na dengue.

José Genoino, ex-deputado federal e ex-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), traçou um panorama das dificuldades enfrentadas pelo governo Lula. Em entrevista ao jornalista Luís Nassif, pelo canal TV GGN, Genoino destacou a necessidade de ajustes imediatos para que o Brasil supere a atual turbulência política e econômica. Segundo o ex-deputado, o governo deve estabelecer um núcleo político mais coeso e ofensivo. Ele ponderou que um dos maiores erros do PT foi cair na “armadilha” de enxergar a questão como um problema de comunicação, e não de articulação. Genoino ressaltou que o partido precisa ajustar as rédeas e traçar um plano sólido para 2026. Ele afirmou também que a sigla “deve ter compromisso com o governo, mas, ao mesmo tempo, fazer críticas, observações e cobranças”. “O núcleo político do Planalto precisa ser mais ofensivo e coeso”, disse o ex-deputado. “Não pode apenas ficar apoiando o Lula, bater nas costas e elogiar. Precisa de um núcleo que discuta, elabore, critique e fiscalize. Lula precisa disso.” De acordo com o ex-parlamentar, o governo não pode perder tempo. Genoino criticou falhas importantes do PT, como a falta de reavaliação do arcabouço fiscal e as mudanças insuficientes nas Forças Armadas.

Depois de muita especulação, o presidente dos EUA, Donald Trump, finalmente abriu as negociações que ele prometeu que acabariam com a guerra na Ucrânia. Após um telefonema entre Trump e o presidente russo Vladimir Putin, e uma apresentação em Bruxelas pelo secretário de defesa dos EUA, Pete Hegseth, está claro que os EUA esperam que a Ucrânia faça concessões significativas, pelo menos pelos padrões da retórica ocidental anterior. Não haverá filiação à OTAN, nem tropas dos EUA para manter a paz na Ucrânia e nem retorno às fronteiras da Ucrânia pré-2014. De forma contundente, os EUA também estão insistindo que a segurança da Ucrânia (e da Europa) agora será um problema europeu. A reação dos comentaristas ocidentais a esses planos iniciais dos EUA tem sido previsível. Eles alegam que Trump está vendendo a Ucrânia rio abaixo. Mas isso não leva em conta o panorama geral. O principal problema para a Ucrânia é que ela tem travado uma guerra sem nenhuma garantia de segurança futura – uma garantia que seus parceiros nominais há muito prometeram que forneceriam, embora nunca o tenham feito de fato. De fato, os EUA e seus aliados europeus fizeram muito barulho sobre apoiar e defender a soberania ucraniana durante todo o conflito. No entanto, eles não demonstraram nenhuma intenção genuína de fornecer qualquer promessa real de proteção ao estilo da OTAN – algo que consideraria um futuro ataque contra a Ucrânia como um ataque contra todos os seus aliados.

Na madrugada desta segunda-feira, 10, os canais de Frei Gilson no YouTube, Instagram e X registraram mais de 1,3 milhão de visualizações simultâneas. Isso ocorreu durante a transmissão ao vivo de suas orações do rosário. O crescimento da audiência ocorre em meio ao aumento dos ataques virtuais feitos por militantes da esquerda contra o líder católico.

Os ataques contra o líder católico

No X, Frei Gilson foi “acusado” de ter ligação com o ex-presidente Jair Bolsonaro e de ser patrocinado pela produtora Brasil Paralelo. “Atenção: Frei Gilson, promovido pela Brasil Paralelo, que conseguiu colocar 1 milhão de católicos desavisados em uma live”, escreveu um internauta. “Recebeu a oração do golpe de padre indiciado pela Polícia Federal na tentativa de um golpe de Estado para acabar com a democracia. O frei é a aposta do bolsonarismo para tomar a Igreja Católica.” Outra internauta afirmou que os seguidores do Frei Gilson são iludidos. “Essa gente não presta”, escreveu. “E o povo acordando às 4h da manhã para rezar com ele.”

Estamos próximos do fim do imposto de renda nos Estados Unidos? Novo episódio da Radio Roundabout no ar! Sergio Alberich e Samuel Vaz-Curado discutem a proposta de Trump de substituir o imposto de renda por tarifas alfandegárias. A conversa avalia os impactos negativos da existência de um tributo sobre a renda e quais seriam as consequências positivas da sua extinção – ainda que fosse substituído por tarifas. Assista à Radio Roundabout!

Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) estaria em campanha, procurando por governadores e tentando persuadi-los a se candidatarem ao Senado. A atuação política, à margem da atividade judicante de um magistrado da mais alta corte do país, tem o claro objetivo de impedir que o líder da direita no Brasil, Jair Bolsonaro (PL), consiga eleger maioria na Casa. A informação foi divulgada neste domingo (9), na coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo. A preocupação se deve ao fato do Senado Federal ser a casa parlamentar que tem o dever constitucional de impedir arbítrios por parte de ministros do STF, podendo destituí-los de seus cargos no tribunal, via processo de impeachment.

Em 20 e 21 de janeiro, o presidente Donald Trump tomou duas ações que foram tão conflitantes que a segunda anulou os ganhos da primeira. Pior, ela impulsiona o Great Reset promovido pela elite global e pode levar os americanos para o tipo de gulag digital em que a China comunista confina seus cidadãos. Sua primeira ação foi sua ordem executiva de 20 de janeiro retirando os EUA da Organização Mundial da Saúde (OMS). Note que este é um anúncio de intenção, e ele disse mais tarde que os EUA podem considerar voltar a se juntar se eles “limparem tudo”.   Em qualquer caso, uma desvinculação formal pode acontecer somente em janeiro do ano que vem. Trump acredita que os EUA, com 340 milhões de pessoas, contribuem com uma quantia “injustamente onerosa” para a OMS — cerca de US$ 700 milhões por ano, não US$ 500 milhões como o presidente disse — em comparação com US$ 38 milhões da China, com 1,4 bilhão de pessoas. Ele está chateado que sob “influência política inapropriada”, a OMS lidou mal com a pandemia de Covid, que eclodiu durante seu primeiro mandato. A alusão à exoneração da China pelo vazamento do vírus e a devastação subsequente é impossível de ignorar. Esse roubo, disse o presidente, “não vai mais acontecer”.

A União Europeia (UE) não conseguiu abandonar sua dependência do combustível da Rússia em 2024. A UE gastou US$ 23 bilhões em petróleo e gás russos no terceiro ano da guerra contra a Ucrânia. Esse valor é quase US$ 20 bilhões superior à ajuda financeira que ofereceu à nação devastada pela guerra no ano passado, conforme o Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (CREA). O consumo dos europeus de petróleo e gás russos foi tema, aliás, de algumas críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em discurso a congressistas norte-americanos, na última terça-feira, 4, o republicano afirmou que “a Europa infelizmente gastou mais dinheiro na compra de petróleo e de gás russo do que gastou na defesa da Ucrânia”.

Rússia também avança sobre outros mercados

A influência da Rússia sobre os mercados fora da UE também aumentou. A China comprou US$ 82 bilhões em combustível russo. Do mesmo modo, a Índia desembolsou US$ 51 bilhões, enquanto a Turquia gastou US$ 36 bilhões. Com isso, o país sob o comando de Vladimir Putin faturou US$ 254 bilhões com exportações de combustíveis fósseis no ano passado. O resultado representa uma queda de apenas 3% em relação ao ano anterior.

Um non sequitur é uma falácia lógica rudimentar, mas comum, que ocorre quando uma suposta conclusão não segue necessariamente da argumentação anterior. Em latim, a frase non sequitur significa literalmente “não segue”. Simplesmente, um non sequitur é uma inferência injustificada. Supõe-se que haja algum ponto de conexão entre os pontos de argumento e conclusão quando, na verdade, não há. Esse erro é comum e mais fácil de cometer do que podemos admitir. Algo que parece estar obviamente conectado a nós em nosso argumento pode não estar. O non sequitur é um subconjunto da falácia petitio principii ou do raciocínio circular elementar – quando um argumento ou afirmação assume arbitrariamente o que busca provar. O erro lógico na falácia petitio principii, incluindo non sequiturs, não é que algo seja inválido ou inconsistente, mas que é injustificado.

O que é o non sequitur estatista?

O non sequitur estatista envolve a existência de um problema seguido pela suposta solução do estatismo. Normalmente é colocado na forma de uma declaração ou uma pergunta carregada pressupondo a necessidade de uma “solução” imposta pelo estado como a conclusão óbvia e única.

Nos Estados Unidos, o governo do ex-presidente Joe Biden investiu mais de 1 trilhão de dólares (R$ 5,85 trilhões) em programas identitários. Os dados são de um estudo recém-publicado. O valor apontado pela pesquisa equivale ao orçamento total do governo federal brasileiro para 2024. O levantamento da Functional Government Initiative e do Center for Renewing America identificou 460 iniciativas distribuídas em 24 agências federais que direcionaram recursos para esse tipo de política. O estudo detalha como diferentes órgãos do governo Biden adotaram diretrizes com foco racial e de diversidade em suas operações. O avanço dessas iniciativas ocorreu após um decreto assinado pelo democrata em seu primeiro dia de governo, estabelecendo que a máquina pública deveria reorientar suas ações para atender a critérios de “equidade e justiça racial”. Desde então, os gastos com esses programas dispararam. O gasto pode ser ainda maior, visto que nem todas as despesas relacionadas foram identificadas. As informações são do site O Antagonista. A Casa Branca ainda não se manifestou sobre o relatório.

O vice-presidente JD Vance pediu aos líderes europeus que respeitem as vozes de seu povo, alertando-os contra a crescente “ameaça interna” que levou à censura do chamado discurso de ódio e desinformação. Vance discursou na Conferência de Segurança de Munique na sexta-feira, onde argumentou que a liberdade de expressão está “em retrocesso”, baseando-se em vários exemplos de países europeus que reprimem a liberdade de expressão dos cidadãos: batidas policiais alemãs contra cidadãos suspeitos de postar conteúdo antifeminista online, o governo sueco condenando um ativista cristão por queimar Alcorões e o Reino Unido perseguindo ativistas pró-vida por orarem mentalmente. “A ameaça que mais me preocupa em relação à Europa não é a Rússia, não é a China, não é nenhum outro ator externo, e o que me preocupa é a ameaça interna, o recuo da Europa de alguns de seus valores mais fundamentais, valores compartilhados com os Estados Unidos da América”, disse o vice-presidente. “Por anos”, Vance continuou, “nos disseram que tudo o que financiamos e apoiamos é em nome de nossos valores democráticos compartilhados, tudo, desde nossa política para a Ucrânia até a censura digital, é cobrado como uma defesa da democracia.

A defesa de Filipe Martins apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 10, uma lista preliminar de testemunhas. Entre outros nomes, Martins arrolou o ministro Alexandre de Moraes e o delegado da Polícia Federal Fabio Alvarez Shor. Martins responde a uma acusação de tentativa de golpe de Estado, apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Caberá, agora, à 1ª Turma do STF aceitar ou não a denúncia da PGR. Na mesma ação, o ex-assessor requereu a suspeição de Moraes, Cristiano Zanin, Flávio Dino e do PGR, Paulo Gonet.

Lista de testemunhas de Filipe Martins

• General Freire Gomes, ex-Comandante do Exército Brasileiro;
• Brigadeiro Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica;
• Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente de Bolsonaro;
• Marcel Van Hattem, deputado federal;
• Eduardo Bolsonaro, deputado federal;
• Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro;
• Hélio Lopes, deputado federal…

Que imprensa é essa que escolheu um lado da história? Que imprensa é essa que se acha acima do bem e do mal? Que imprensa é essa que desistiu da humildade, da desconfiança, da curiosidade, que desistiu das perguntas, do debate? Que imprensa é essa que resolveu trabalhar com “verdades próprias” e se acha no dever de atuar como “tutor” da população, como um “educador”, um “catequizador”? Que imprensa é essa que sabe o que é melhor para todo mundo? Que imprensa é essa que luta incansavelmente contra os fatos, contra a apuração cuidadosa, a investigação, a busca da verdade? Que imprensa é essa que trata como delírios, como teorias da conspiração fartos indícios, evidências, provas? É a imprensa que desistiu de ser imprensa, por questões financeiras e ideológicas. É aquela que aponta o autoritarismo inexistente dos adversários que escolheu ou que lhe foram oferecidos – e ela aceitou de “bom grado” –, mal podendo esconder sua própria prepotência, arbitrariedade, tirania, sua própria ditadura, seu próprio despotismo, seus próprios crimes.

Em pronunciamento nesta segunda-feira (10), o senador Eduardo Girão (Novo-CE) pediu apoio dos senadores a um pedido de impeachment que formulou contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet, que será apresentado na quarta-feira (12). Ele disse que o documento com o pedido aponta omissões e distorções na atuação do procurador, além de violações de princípios como o do contraditório e o da ampla defesa. — Quero convidar os senadores da República que quiserem para assinar o apoiamento desse pedido de impeachment. Vamos fazer uma [entrevista] coletiva, na quarta-feira, na frente da Presidência do Senado. Porque todo mundo viu aquelas cenas dantescas, quase que de uma tortura psicológica, de coação, do Mauro Cid. Vazou áudio, inclusive, dele falando com alguém próximo que já estava tudo combinado. Era quase como algo encomendado — afirmou Girão.

JUDICIÁRIO

O senador também criticou os gastos do Judiciário. Ele mencionou a compra de gravatas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por R$ 384 cada e a aquisição de 50 iPhones 16 Pro Max para desembargadores, ao custo total de R$ 500 mil. Também citou a aprovação, que teria ocorrido em apenas 24 segundos, de uma indenização de R$ 234 milhões para juízes na Paraíba.

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) apresentou uma representação ao Ministério Público Federal (MPF) na qual denuncia possíveis irregularidades no uso do Programa Nacional de Comitês de Cultura (PNCC), do governo federal. O parlamentar demonstra que recursos públicos do programa teriam sido desviados para beneficiar campanhas eleitorais de aliados do Partido dos Trabalhadores em 2024, o que configuraria abuso de poder político e econômico. A denúncia, encaminhada ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, nesta segunda-feira, 10, lista como envolvidos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e a secretária nacional de Mulheres do PT, Anne Karolyne Moura. Com um orçamento de R$ 58,8 milhões, o PNCC foi lançado em setembro de 2023 para apoiar artistas. No entanto, segundo Kataguiri, há fortes indícios de que tais recursos tenham sido usados para fins eleitorais.

Com o avanço do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 33 denunciados por tentativa de golpe de Estado, o Supremo Tribunal Federal (STF) aguarda a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as defesas prévias apresentadas pelos acusados. O ministro Alexandre de Moraes determinou que a PGR, comandada por Paulo Gonet, se manifeste até a próxima sexta-feira (14). Após a manifestação da PGR, Moraes, relator do caso, avaliará se há elementos suficientes para que a denúncia seja levada a julgamento. Caso considere que o processo está pronto, ele encaminhará o caso à Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros – Luiz Fux, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Nessa etapa, os magistrados decidirão se aceitam ou rejeitam a denúncia. Os ministros analisam se ela atende aos requisitos exigidos pela lei, que sustentam as acusações. Se a denúncia for rejeitada, o caso será arquivado. Se a Primeira Turma aceitar a acusação, os denunciados se tornarão réus e o processo seguirá para a fase de instrução. Nesse momento, serão coletadas provas, realizadas oitivas de testemunhas e analisados documentos que possam reforçar ou enfraquecer a acusação.

Em reportagem de economia publicada na Edição 259 da Revista Oeste, o jornalista Carlo Cauti detalhou os planos de Donald Trump para sua nova política comercial. Segundo o presidente, as tarifas sobre produtos importados visam a equilibrar um cenário que considera desfavorável aos Estados Unidos. “Vários países impuseram tarifas alfandegárias contra nós por décadas”, declarou Trump, que citou China, União Europeia, Brasil, México e Canadá como exemplos. “Agora é nossa vez de começar a usá-las contra eles.” Hoje, os EUA aplicam uma tarifa média de 2,72% sobre bens importados, enquanto países como Brasil (12,38%), Índia (14,26%) e China (6,54%) impõem barreiras maiores. Essa diferença, segundo Trump, tem agravado o déficit comercial norte-americano, que fechou 2024 com um rombo recorde de US$ 1,3 trilhão.

Trump ataca novamente

Para reverter essa situação, Trump aposta no aumento de tarifas, o que torna os produtos estrangeiros menos competitivos no mercado interno e incentiva a produção local. De acordo com a Tax Foundation, a iniciativa pode reduzir as importações em até 15% e gerar cerca de US$ 100 bilhões anuais em receita extra para o governo.