Na manhã da última sexta-feira, quando cheguei ao estúdio do BSM, Daniel Duarte deu-me a notícia que eu esperava há seis meses: — O Filipe foi solto! Em seguida, Daniel acrescentou sorrindo: — E hoje é dia de Edith Stein. Nesta história, como em todas as histórias que merecem ser contadas, não existem coincidências. “O acaso é o nome moderno do Espírito Santo”, dizia León Bloy. Exatamente na sexta-feira, 9 de agosto, dia de Santa Teresa Benedita da Cruz, também conhecida como Edith Stein, Filipe Garcia Martins Pereira estava lendo a última parte da Liturgia das Horas que havia recebido de um amigo ao entrar na prisão — e isso não foi por acaso. Filipe recebeu a notícia de seu alvará de soltura por volta das sete horas da manhã. Mas não quis deixar a prisão antes de passar por várias celas do Complexo Médico Penal de Pinhais, onde estava detido desde fevereiro, para despedir-se dos amigos que fez entre os presos e agentes carcerários. Não foram poucos esses amigos.

Ainda há poucos anos, havia uma certa certeza sobre o mundo, sobre a sociedade. Agora só existe probabilidade e é como se a civilização tivesse sido forçada a mudar de uma visão de mundo newtoniana para uma consideração quântica. Essa sensação de que quase tudo está um pouco – ou muito – errado agora é impulsionada pela necessidade constante de avaliar as probabilidades de verdade. Uma cabeça girando constantemente nunca descansa. O mundo passou do analógico para o digital e agora para metaforicamente quântico na sua apresentação e na forma como as pessoas devem interagir com ele. É agora um mundo “-ish” e essa perda, mesmo de uma aparência de regularidade, é responsável por grande parte da angústia atual. As pessoas simplesmente não conseguem “ficar confortáveis” num mundo que não é confiável ou identificável. A emergência da física newtoniana – a ideia de que existem regras e leis básicas e uma calma mecânica – arrancou o mundo ocidental dos últimos vestígios da Idade Média. A sociedade medieval, conforme observado pelo Prof. Eugen Weber da UCLA em sua brilhante série de palestras chamada “A tradição ocidental”, era uma “sociedade aproximada”.

Em negociações secretas, os Estados Unidos discutiram uma anistia para o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, em troca pela transição do poder em Caracas. A informação foi confirmada ao Wall Street Journal por pessoas familiarizadas com as conversas, que representam uma esperança para oposição embora o chavista descarte acordos. Uma dessas pessoas disse ao WSJ que a Casa Branca colocou tudo na mesa para convencer Maduro a deixar o governo até antes da posse, prevista para janeiro. Entre as opções discutidas estão perdões para ele e seus principais aliados, além de garantias do governo americano de não pedir a extradição dessas lideranças do regime. O Departamento de Justiça dos EUA acusa Nicolás Maduro e mais 14 pessoas ligadas a ele de tráfico de drogas, narcoterrorismo, entre outros crimes e ofereceu 15 milhões de dólares em recompensa por informações que levassem às prisões.

O Comitê Judiciário da Câmara está intensificando sua investigação sobre a Aliança Global para Mídia Responsável (AGMR), que supostamente conspirou com anunciantes para impedir negócios de veículos de notícias conservadores. O presidente do comitê, Jim Jordan (R-OH), escreveu na quinta-feira para mais de 40 empresas conectadas à AGMR, instruindo-as a entregar documentos relevantes ao comitê. Jordan também perguntou às empresas — incluindo gigantes como Pepsi, Adidas e Shell — se elas concordavam com as ações da AGMR. “O Comitê descobriu evidências de ações coordenadas da AGMR e suas empresas associadas, incluindo boicotes de plataformas de mídia social, podcasts e veículos de notícias desfavorecidos”, escreve Jordan. A carta de Jordan é o passo mais recente na investigação do comitê sobre a AGMR. No mês passado, o cofundador do Daily Wire, Ben Shapiro, testemunhou perante o comitê sobre as ações da AGMR. E-mails obtidos pelo comitê mostraram a AGMR e executivos de compra de anúncios expressando desprezo pelos conservadores, admitindo que usaram regras sobre “teorias da conspiração” e “desinformação” como pretexto para reter receita de sites de notícias conservadores, incluindo o The Daily Wire.

O deputado federal Bruno Ganem (Podemos-SP) apresentou uma proposta para a criação de uma Comissão Externa na Câmara dos Deputados, com o objetivo de monitorar as investigações sobre o recente acidente com um avião da Voepass, ocorrido na sexta-feira (9), que resultou na morte de 62 pessoas. A proposta ainda precisa ser votada. Ganem sugeriu que a comissão seja formada sem gerar despesas adicionais para a Câmara, utilizando os recursos já existentes e contando com a colaboração voluntária dos parlamentares e especialistas envolvidos. Em sua justificativa, Ganem destacou que a Comissão Externa permitirá uma análise independente e transparente do caso, garantindo que as informações sejam tratadas com a devida seriedade e que as famílias das vítimas recebam as respostas que merecem. Como membro titular da Comissão de Viação e Transportes, Ganem acredita que essa comissão também deveria “acompanhar as diligências da investigação”. Ele argumenta que a Comissão Externa terá a responsabilidade de acompanhar a situação no local e sugerir melhorias nas normas de segurança aérea com base nas investigações, ajudando a atualizar regulamentações e prevenir futuros acidentes.

O novo episódio do podcast “Café com Elas”, feito em parceria com o Guiame, apresentado pela pastora Adriane Salvitti, recebeu a atleta paralímpica, Mônica Santos. A atleta de Santo Antônio da Patrulha, município no Rio Grande do Sul, veio de uma família humilde e contou sua história de superação. Mônica nasceu em uma família católica e contou que conheceu Jesus há 20 anos: “Fui realmente tocada por Jesus depois que passei por várias dificuldades. Eu acredito muito que Deus às vezes coloca dificuldades para que você realmente o busque mais. Desde então, não consigo mais viver sem Ele”. Na adolescência, ela gostava de jogar futebol e vôlei, e nesse período conheceu Angelo Silva, com quem é casada. “Comecei a namorar com ele aos 15 anos. Passamos por várias dificuldades, mas graças ao Senhor estamos firmes na luta”, contou ela.

Angioma Medular

No período em que Mônica e o marido resolveram tentar engravidar, ela passou por um grande desafio. Um dia, ao acordar, ela não conseguiu levantar da cama. À princípio, ela achou que poderia estar com anemia e procurou um médico em Porto Alegre, a cidade mais próxima com recursos necessários para atendê-los.

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, convocou um protesto global em resposta à alegada fraude eleitoral ocorrida nas eleições de 28 de julho. O evento foi anunciado para ocorrer no próximo sábado (17), em várias localidades ao redor do mundo. – Neste próximo sábado, 17 de agosto, os venezuelanos se unem em qualquer lugar do mundo para levantar a voz pela verdade: 28 de julho. A Venezuela venceu – escreveu a oposicionista na rede social X. O objetivo da manifestação é reunir tanto venezuelanos que permanecem no país quanto aqueles que migraram para outras partes do mundo. A intenção é expressar o descontentamento com o processo eleitoral que resultou na reeleição de Nicolás Maduro, cuja legitimidade é contestada pela oposição. – Vamos convocar uma grande atividade onde todos tenham que ver a força, a determinação, a decisão que nós, venezuelanos, tomamos, de que não há como voltar atrás – declarou Machado. O protesto busca questionar os resultados eleitorais que declararam Maduro como vencedor, apesar de a oposição antichavista afirmar que Edmundo González teria obtido 67% dos votos. O Conselho Nacional Eleitoral ainda não divulgou oficialmente os números.

Em março de 2024, compartilhamos o testemunho da cristã Simin. Ela era uma enfermeira dedicada em um país do Oriente Médio, mas desde que decidiu seguir a Jesus se tornou alvo de grande perseguição. Apesar da pressão da sociedade, Simin vive com coragem a fé em Jesus. Ela e o marido lideravam igrejas domésticas e por isso foram presos. Pouco depois, ela perdeu o emprego de enfermeira e foi ameaçada pelas autoridades de nunca mais ver a filha. Mas a fé da cristã permaneceu inabalável. Ela precisou fugir e viver como refugiada, mas continua a ajudar outras mulheres por meio de encontros online. O ministério tem como foco fortalecer as cristãs para que encontrem propósito em meio à dor e aos traumas causados pela perseguição. Recentemente, Simin soube que sua história foi compartilhada com cristãos de todo o Brasil e de outras partes do mundo e que muitos estavam em oração por ela e por sua família. “É muito encorajador ouvir isso. Meu coração exulta de alegria quando ouço que minhas irmãs e meus irmãos na fé de todas as partes do mundo estão orando por nós”, diz a cristã.

O Escritório de Direitos Humanos da ONU anunciou, na sexta-feira (9), que está monitorando de perto a situação atual na Venezuela. O Alto Comissário Volker Turk expressou preocupação com os numerosos casos de detenção injustificada de manifestantes pacíficos. A porta-voz Liz Throssell destacou que o Alto Comissário está pedindo que as autoridades liberem imediatamente todas as pessoas detidas arbitrariamente e encerrem essa prática. Entre os detidos estão crianças, adolescentes, jornalistas, membros de partidos políticos, defensores dos direitos humanos e outras pessoas que se opõem ao governo desde o final de julho. De acordo com informações de agências de notícias, o presidente venezuelano Nicolás Maduro declarou que, até o final da semana passada, o governo havia prendido cerca de 2 mil opositores. Em um comício em Caracas, ele teria anunciado que mais prisões estavam por vir. Enquanto acompanha de perto a situação, o escritório da ONU exige que todos tenham a liberdade de protestar pacificamente e expressar suas opiniões sem receio, especialmente em relação ao processo eleitoral e às recentes eleições na Venezuela.

Que mês foi esse! Começando com a performance desastrosa do presidente Joe Biden no debate algumas semanas atrás, tropeçando e gaguejando, com seu mordaz “Finalmente vencemos o Medicare”, até uma tentativa frustrada de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump. Biden então ficou no escuro por vários dias. A czarina da fronteira e vice-presidente Kamala Harris então surgiu como a provável candidata presidencial democrata, supostamente arrecadando mais dinheiro do que qualquer candidato na história, garantindo delegados suficientes para a nomeação sem nenhum voto dos eleitores democratas, e agora está à frente de Trump nas pesquisas. Biden tira um cochilo e acorda para descobrir que não está mais concorrendo à reeleição, e enquanto ele dormia, as elites democratas ungem seu candidato escolhido. No entanto, Trump é a “ameaça à democracia”? Bem-vindo ao show de palhaços.

A Aliança Bíblica Francesa (AFB) distribuiu 200 mil cópias do Novo Testamento durante os Jogos Olímpicos que se encerram neste domingo (11). O projeto contou com apoio de parceiros que oraram e investiram dinheiro para a impressão dessas cópias. O trabalho evangelístico faz parte dos projetos da Impact France (Impacto França) com o objetivo de falar de Jesus para os 36 milhões de pessoas que vivem naquele país, mas nunca ouviram do Evangelho. A campanha dos Jogos Olímpicos foi planejada para criar e distribuir uma edição especial focada em esportes. Assim, além dos 27 livros do Novo Testamento, o material traz também cerca de 20 depoimentos de atletas que compartilham uma história comum com os Jogos, entre eles estão Joël Abati, campeão francês de handebol, e Allyson Félix, velocista americano. Foram distribuídas 140 mil cópias em francês e 60 mil inglês, um projeto focado no público local, mas que também alcançou turistas e esportistas de outras nacionalidades. A distribuição foi gratuita, feita por equipes de associações e igrejas que estarão no local espalhando esta mensagem de esperança.

Foi a pior abertura olímpica de todos os tempos. A idéia de sacar o evento do estádio olímpico e fazê-lo no rio simplesmente não funcionou. Só isso já seria suficiente, mas foi além. Me peguei pensando se o Macron não adiantara as eleições justamente para realizá-las antes dos Jogos Olímpicos. Sempre há um “quê” de propaganda nesse tipo de evento. A sede aproveita para mostrar-se ao mundo. A edição de 2024 também foi assim. A mensagem, todavia, foi inédita. A abertura foi uma seqüência de apresentações aparentemente desconexas. Porém, toda a confusão apontava para uma mesma direção: a liberdade como bem absoluto. Nem os soviéticos em 1980 tiveram tanta audácia – e realizaram uma abertura impecável, diga-se. Num evento cuja raiz é a celebração da excelência humana, os organizadores dos Jogos deste ano resolveram tomar outro caminho. Trata-se da celebração do homem criado à sua própria imaginação. A humanidade não é um mistério a ser desvendado, mas algo a ser pelos próprios homens determinado. Só há uma resposta errada: negar que liberdade é amor, amor é prazer, e prazer é felicidade.

A Aliança Global para Mídia Responsável (GARM) anunciou, na quinta-feira (8), o encerramento de suas atividades. Fundada em 2019 com a missão de promover a “segurança” das marcas contra conteúdos violentos, a organização contou com o respaldo da Federação Mundial de Anunciantes (WFA), que inclui gigantes como Nike e McDonald’s. No entanto, a GARM enfrentou críticas, especialmente de membros e apoiadores do Partido Republicano dos EUA. Os apoiadores alegam que a GARM usou sua fachada institucional para pressionar o mercado a boicotar veículos de mídia conservadores. Segundo essas acusações, a estratégia da GARM visava criar justificativas para suspender a publicidade em plataformas que não estivessem alinhadas com perspectivas “progressistas”, com o intuito de enfraquecer financeiramente a mídia opositora aos democratas e desmonetizar conteúdos em redes como o YouTube.

Israel pode em breve se ver envolvido em uma guerra em várias frentes contra os grupos terroristas Hezbollah e Hamas, um cenário para o qual especialistas dizem que os israelenses podem precisar de mais tempo para se preparar após um conflito extenuante com o Hamas que até agora durou 10 meses. Israel matou um alto comandante do Hezbollah na terça-feira em um ataque aéreo no Líbano. Horas depois, outro ataque no Irã matou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh; Israel não assumiu o crédito por esse ataque, mas ele provocou promessas de vingança do Irã, independentemente disso. Ex-funcionários dos EUA e especialistas em defesa que falaram com a Daily Caller News Foundation disseram que, embora Israel seja a principal superpotência militar no Oriente Médio, o país precisa urgentemente reabastecer seus sistemas defensivos e ofensivos para estar realmente preparado para outra guerra.

Um grupo bipartidário de senadores introduziu uma legislação para impedir que as tecnologias chinesas de drones operem na infraestrutura de comunicações dos EUA. O senador Rick Scott (R-Flórida), que faz parte do Comitê de Segurança Interna do Senado, e o senador Mark Warner (D-Va.), presidente do Comitê Seleto de Inteligência do Senado, apresentaram o Combate aos Drones do PCCh e o Apoio aos Drones pela Lei de Execução (S.4792), de acordo com um comunicado de imprensa. A legislação foi introduzida como uma alteração à Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA) do ano fiscal de 2025. Os dois senadores explicaram que os drones chineses representam um risco porque o Partido Comunista Chinês (PCCh) exerce uma influência considerável sobre as empresas chinesas. “Os drones fabricados na China comunista representam uma ameaça significativa às nossas liberdades e segurança e não podem continuar a operar nos céus americanos.

Então imagine que você é um cristão evangélico conservador ou um católico tradicional, e um sobrinho convida você para ir ao seu próximo casamento. E, ah, a propósito, ele estará no altar com outro homem. Você vai? Essa questão apresenta um grande dilema para muitos seguidores de Jesus Cristo, que disseram que o casamento consiste unicamente de um homem e uma mulher, unidos para toda a vida, com o propósito de criar uma família e cuidar um do outro. Você, ao comparecer a tal cerimônia, está, assim, dando suporte a uma prática que você vê como fundamentalmente antibíblica e, portanto, pecaminosa? Você está, ao não comparecer, demonstrando corretamente o que Jesus quis dizer quando Ele disse que deveríamos “amar uns aos outros”? E se você for o único na sua família que se opõe a tais cerimônias? Você está preparado para as duras críticas que virão de dentro e de fora da sua família, incluindo acusações de que você está sendo crítico ou hipócrita?

Vídeo no Link.

No mês de junho, em uma nota conjunta, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva declararam apoio ao presidente da Argentina, Alberto Fernández, que é contra reduções de tarifa de importação para os integrantes do Mercosul. FHC e Lula se uniram a Fernández em oposição à proposta de redução tarifária unilateral por parte do Mercosul, defendida pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da economia Paulo Guedes. Fernandez tem usado seu poder de veto para impedir a modernização do Mercosul, frustrando a melhoria da competitividade internacional brasileira. Na prática, tanto Lula quanto FHC abertamente defendem que os brasileiros, em especial os mais pobres, continuem pagando artificialmente caro para ter acessos a bens importados e de qualidade. E defendem que o grande baronato industrial continue usufruindo uma reserva de mercado. No entanto, ainda mais bizarra do que esta posição protecionista — dado que o Brasil é um dos países mais fechados do mundo — foi a motivação apresentada: em apoio ao presidente argentino Alberto Fernandez, a dupla brasileira afirmou que a redução de tarifas de importação é uma ação que poderia prejudicar as indústrias da Argentina! Não chega a surpreender a camaradagem FHC/Lula/Fernández do estilo “socialistas do mundo, uni-vos”, mas é escandaloso que dois ex-presidentes brasileiros defendam o interesse do governo da Argentina em detrimento do povo brasileiro.

É uma tarde de segunda-feira escaldante, a temperatura chega a 43 graus celsius nos desertos do sul do Arizona, e Maria Rodriguez está em uma missão de misericórdia. Ela está entregando uma enorme carga de comida para cães na cidade fronteiriça mexicana de Sasabe, Sonora. Pelas suas contas, cerca de duzentos e cinquenta cães vira-latas vagam pelas ruas caçando qualquer alimento que possam encontrar para se manterem vivos. A cidade em si foi amplamente abandonada. Tiroteios entre facções do cartel lutando para controlar as rotas de contrabando para os EUA reduziram a população de quase mil pessoas para cerca de cinquenta, na estimativa aproximada de Maria. O problema começou em outubro passado. A luta foi tão intensa que os moradores pegaram alguns objetos de valor e foram embora o mais rápido que puderam. Meses de silêncio levaram alguns a voltarem aos poucos, mas mais tiros irromperam no final de maio e eles foram embora novamente. [Veja também o artigo anterior da AT sobre Sasabe aqui -ed.] “Sasabe é basicamente uma cidade fantasma”, diz Maria, que por razões de segurança pediu que seu nome real não fosse usado. “Mas quando as pessoas fugiam para salvar suas vidas, elas deixavam seus cães para trás.”

Depois dos tumultos, vem a repressão. Em Downing Street, na noite passada, o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, discursou à nação após a violência, protestos e confrontos em Southport, Hartlepool e Londres — todos desencadeados pelos horríveis assassinatos alegados de três meninas por um jovem de 17 anos em Southport na segunda-feira. Starmer revelou um conjunto de medidas em resposta às cenas desprezíveis que iluminaram as telas de TV e smartphones esta semana, incluindo um ataque a uma mesquita de Southport na terça-feira. Embora tenha sido um pouco fraco nos detalhes, Starmer pediu que ordens de comportamento criminoso fossem usadas para restringir os movimentos de agitadores conhecidos e que a tecnologia sinistra de reconhecimento facial fosse implementada por forças em todo o país, preocupações com liberdades civis que se danem. Ele também pediu que as empresas de mídia social fizessem mais para lidar com a “desinformação”, um apelo velado à censura.

No momento que o Brasil coleciona derrotas na arena diplomática, principalmente pela política externa pro-Russia com relação a guerra na Ucrânia e uma aproximação cada vez maior da China, a vinda do presidente de centro-esquerda italiano foi vista como uma vitória pessoal do Presidente Lula. A Itália é a principal porta de entrada de investimentos oriundos da União Europeia no Brasil e não mostrou oposição ao Acordo entre União Europeia e Mercosul, barrado pela França. Cerca de 1500 empresas italianas estão instaladas no país, gerando mais de 180 mil empregos diretos. Além disso, mais de 30 milhões de brasileiros possuem origem italiana e são elegíveis a cidadania do país europeu. Os dois países historicamente sempre foram muito próximos. Desde as aventuras libertárias de Giuseppe Garibaldi no sul do Brasil, a forte colonização que moldou a brasilidade, a política e cultura das duas nações. Brasil e Itália também dividem uma forte participação na arena militar.