O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ampliar o foro por prerrogativa de função, termo técnico para o foro privilegiado, para deputados federais e senadores. Por 7 votos a 4, a Corte acatou o voto do relator, ministro Gilmar Mendes, e estabeleceu que o processo contra um político pode permanecer no STF mesmo depois do término do mandato. De acordo com o entendimento desta terça-feira, 11, o foro privilegiado de um político permanece no STF se o crime tiver sido praticado durante o exercício do mandato como parlamentar. Em situações como renúncia, não reeleição ou cassação, o processo continuará sob a jurisdição da Corte. Acompanharam o relator na votação virtual os ministros Dias Toffoli, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Nunes Marques. Já os ministros André Mendonça, Edson Fachin, Cármen Lúcia e Luiz Fux votaram contra a ampliação do foro. Um habeas corpus apresentado pela defesa do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) foi o que motivou o julgamento sobre o foro. O parlamentar é acusado de envolvimento em um esquema de “rachadinha” e foi investigado por supostamente exigir parte dos salários de funcionários de seu gabinete em 2013, quando ocupava o cargo de deputado federal.

O National Catholic Prayer Breakfast (NCPB) fará uma parceria com o Hallow, um popular aplicativo católico de meditação e oração, para liderar uma novena nacional de 9 dias antes do evento, conforme o NCPB compartilhou exclusivamente com o The Daily Wire. O 20º NCPB anual será realizado em Washington, DC, em 28 de fevereiro, cerca de um mês após o início do mandato da nova administração presidencial. Espera-se que o café da manhã atraia cerca de 1.200 dos católicos mais proeminentes do país para orar pelos líderes do país. A novena, que é um período católico de nove dias de oração por petições especiais, é chamada de “Uma Oração por Nossa Nação”. Ela será apresentada no Hallow a partir de 20 de fevereiro, passando pelo dia do café da manhã de oração, que será realizado no Centro de Convenções em Washington, DC. “Estamos orgulhosos de fazer parceria com a Hallow e de nos juntar a milhões de católicos em toda a América em oração por nossa grande nação”, disse o presidente do evento NCPB, Mark Randall, em uma declaração ao The Daily Wire.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro recorreu da decisão que manteve os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da suposta tentativa de golpe. Os advogados pedem que o plenário da Corte analise o pedido de impedimento. Alegam que os ministros não poderiam atuar no caso por suposta parcialidade. No fim de fevereiro, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, rejeitou os pedidos de afastamento. Ele alegou que não há justificativa legal para não permitir a participação dos dois ministros num eventual julgamento de Bolsonaro. O STF aguarda a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre as defesas apresentadas pelo ex-presidente e outros investigados no inquérito. Depois da manifestação da PGR, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, decidirá se há elementos suficientes para levar a denúncia a julgamento. Se isso ocorrer, o caso será enviado à Primeira Turma do STF, da qual Dino e Zanin fazem parte. Caso a maioria dos ministros aceite a denúncia, Bolsonaro e os demais acusados se tornarão réus e responderão a uma ação penal.

Nos bastidores da governança digital brasileira, um novo escândalo vem à tona: 39 milhões de brasileiros tiveram seus dados pessoais expostos em um vazamento ligado ao INSS. A denúncia partiu de um hacker conhecido como “Sorb”, que revelou ter explorado vulnerabilidades no sistema do Cadastro de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). O resultado? Um vazamento massivo de 88 GB de informações sigilosas, incluindo CPF, carteira de trabalho, telefone, e-mail e dados empregatícios. A pergunta que não quer calar: como um sistema que deveria proteger cidadãos que sofreram acidentes de trabalho se transforma em um campo minado de exposição de dados?

O descaso da segurança digital no Brasil

Se há algo que a história recente nos ensina é que o Estado não tem competência para gerir informações sigilosas da população. De tempos em tempos, um novo vazamento expõe a fragilidade dos sistemas públicos, mas os responsáveis seguem impunes, enquanto milhões de brasileiros se tornam alvos fáceis para criminosos. Dessa vez, a falha atingiu a Dataprev, empresa pública responsável pelo processamento de dados previdenciários e sociais no Brasil. Em tese, uma estrutura robusta e protegida. Na prática, um queijo suíço de brechas que permitem vazamentos recorrentes.

O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu comemorou o seu aniversário de 79 anos, na noite desta terça-feira, 11, em um restaurante no Setor de Clubes Sul, área nobre de Brasília. Trata-se da primeira etapa das comemorações. Isso porque Dirceu fará uma segunda celebração no sábado 15, mas no Galpão Cultural Elza Soares, em São Paulo. A cúpula do PT no Congresso Nacional prestigiou o colega em peso, assim como o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Entre outros parlamentares, compareceram o senador Jaques Wagner (PT-BA) e os deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Zeca Dirceu (PT-PR). Do governo Lula, estiveram os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Sidônio Palmeira (Secom). Marcaram presença ainda sindicalistas, militantes históricos do PT, como Delúbio Soares, ex-tesoureiro do partido, cubanos, um diplomata russo e o embaixador da Venezuela no Brasil, Manuel Vadell.

José Dirceu de olho em 2026

Em determinado momento, o evento adotou tom de pré-campanha quando Dirceu subiu em um tablado para discursar contra a “extrema direita”, enquanto convidados gritavam “guerreiro do povo brasileiro”.

Lembra do que Mel Gibson disse sobre Donald Trump quando ele veio a Los Angeles para se encontrar com Karen Bass e Gavin Newsom? “Papai chegou”, brincou Gibson quando Trump atacou autoridades locais e estaduais durante os incêndios florestais, “e ele está tirando o cinto”. Bem, o papai também acabou de voltar para casa no JPMorgan Chase. O CEO e antigo arrecadador de fundos democrata Jamie Dimon convocou uma reunião geral quando 1.300 de seus funcionários assinaram uma petição para reverter sua política de retorno ao escritório, na qual Dimon disse com raiva aos trabalhadores para voltarem ao escritório ou encontrarem um novo empregador. Em um discurso cheio de palavrões (NSFW), Dimon deixou bem claro que ele é o papai, e os signatários da petição podem ir se foder… O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, reforçou seu plano de acabar com as políticas de trabalho em casa do banco, fazendo um discurso chulo contra os funcionários irritados com o retorno ao escritório, de acordo com uma reportagem. Durante uma turbulenta reunião na prefeitura na quarta-feira, Dimon atacou uma petição — assinada por quase 1.300 trabalhadores — sobre o fim das políticas híbridas da era da COVID que permitiam que os funcionários trabalhassem em casa dois dias por semana…

De 2023 para 2024, o mercado brasileiro registrou um acréscimo de R$ 1,5 bilhão no volume de dinheiro subtraído ilegalmente. O desvio desses recursos ocorreu por meio de golpes no sistema financeiro. O prejuízo subiu 17% no período. Saltou de R$ 8,6 bilhões para R$ 10,1 bilhões, conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em reportagem no jornal Folha de S.Paulo. Os dados se referem principalmente ao rombo no setor bancário, que também recai sobre os clientes. A maior parte do prejuízo concentra-se sobretudo em fraudes sobre canais eletrônicos e cartões de débito. No total desses casos, as perdas somam R$ 10 bilhões nos dois anos.

Golpes crescem 43% no Pix

Os golpes que têm relação com o Pix também estão em tendência de alta. Nesta modalidade de transação, os desvios acumulados em dois anos alcançam a cifra de R$ 2,7 bilhões. Em relação a 2023, houve um crescimento de 43% no volume de operações fraudulentas via Pix. “Nós nos ressentimos de marcos legais mais rigorosos, para garantir segurança, para que possamos extirpar do meio bancário esses marginais”, diz a Febraban.

Dois filósofos, um poeta e dois santos compõem esta edição Muralha. Acompanhe a seguir os melhores lançamentos do mercado editorial esta semana, e uma ótima sexta-feira!

Destaques

O destaque desta semana é um lançamento da Vide: A Ascensão de Dionísio, de E. Michael Jones, renomado escritor e editor da revista Culture Wars. Conhecido por suas análises críticas sobre a cultura moderna e suas raízes históricas, Jones oferece uma perspectiva única sobre as transformações culturais e musicais que moldaram o mundo. Neste livro, Jones investiga a transformação da tradição musical ocidental, iniciando com figuras como Richard Wagner e Friedrich Nietzsche, que promoveram uma “arte revolucionária” e a “transvaloração de todos os valores”. Ele argumenta que o abandono da racionalidade em favor de uma cultura dionisíaca levou a uma Europa exausta a adotar novas influências americanas após a Primeira Guerra Mundial, culminando na “dodecacofonia” de Schönberg e no nascimento do rock, elementos que, segundo Jones, contribuíram para a revolução cultural de 1968. A obra também aborda os aspectos ocultistas e satanistas da cultura contemporânea, sugerindo que esta se tornou um subproduto de projetos revolucionários que se opõem à ordem da Criação.

A deputada norte-americana Alexandria Ocasio-Cortez (AOC), do Partido Democrata de Nova York, é acusada de usar dinheiro público para fazer aulas de dança. A organização não governamental (ONG) Americanos pela Confiança Pública apresentou a denúncia na Câmara dos Representantes, nesta terça-feira, 11. Autointitulada socialista democrata, AOC também usou dinheiro dos pagadores de impostos para comer em restaurantes de luxo, segundo denúncia da ONG.

O dinheiro usado pela deputada do Partido Democrata

A parlamentar teria se apropriado do subsídio de representação de membros, o equivalente à “cota parlamentar” no Brasil. Esse tipo de recurso é um orçamento entregue aos deputados norte-americanos para gastos oficiais. O político, portanto, não pode usar o dinheiro para propósitos pessoais ou de campanha. A ONG alega que os gastos de AOC “violam a lei federal e os padrões da Câmara dos Representantes”. A organização identificou gastos de US$ 3,7 mil, pagos a uma pessoa chamada Juan D Gonzalez. Outros US$ 850 foram destinados à escola de dança Bombazo Dance Co. No documento, os gastos são descritos como despesas de “treinamento”.

O Barnard College da cidade de Nova York está realizando um evento de “aborto autogerido” no qual os participantes aprenderão sobre ervas e plantas que induzem o aborto. As ervas estarão disponíveis em um jardim no campus. A descrição do evento afirma: “Junte-se ao BC-CU Reproductive Justice Collective e ao NYC For Abortion Rights para discutir a história do aborto autogerido, o que é, como os abortos medicamentosos funcionam e por que esse é um conhecimento crítico. Como o acesso ao aborto está se tornando cada vez mais restrito e criminalizado, exploraremos o aborto autogerido como um modo essencial de cuidado comunitário.” O evento é patrocinado em parte pelo jardim “Trigger Planting 2.0” no campus, que foi exibido pela primeira vez na feira de arte Frieze New York em maio de 2022. A exposição “apresentou um grande mapa dos Estados Unidos no qual ervas abortivas e emenagogas marcavam os 26 estados com leis de gatilho, proibições quase totais, proibições de seis semanas e/ou emendas constitucionais estaduais que proíbem proteções ao aborto”.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) pode gastar R$ 350 milhões para ampliar os estoques de grãos no Brasil. O objetivo é usar a medida como estratégia no sentido de regular a oferta e tentar conter a inflação dos alimentos. Entre os itens que o governo pretende comprar estão o milho, o arroz e o feijão. Atualmente, as regras de aquisição direcionam-se principalmente à garantia de obtenção de renda por parte do produtor rural. O mecanismo, contudo, não favorece a formação de estoques estratégicos. Conforme o presidente da Conab, Edegar Pretto, a proposta é criar, assim, uma dinâmica que permita ao governo comprar grãos nos momentos de baixa dos preços. Dessa forma, evitaria-se impactos negativos no mercado.

Governo fala em proteção ao produtor

Pretto esclarece que “atualmente, as regras servem para proteger a renda do produtor e não para formar estoques, então quando se fala em preços mínimos é para garantir a renda ao produtor, o que é correto”. O dirigente acrescenta, no entanto, haver a necessidade de mais flexibilidade.

Encontrando um rubi no lixo

Nos primeiros dias de 2020, eu era um mero pós-doutorando na Montana State University. Aos olhos hierárquicos da academia, eu não era nada, ninguém, não valia o tempo do dia.
Não acredito nessa narrativa a meu respeito, mas uma pessoa torna-se consciente do seu lugar na hierarquia quando faz chamadas não solicitadas a professores com o meu endereço eletrônico da Montana State. A minha história pessoal baseia-se na curiosidade, no sucesso acadêmico, num doutoramento em Princeton, num pós-doutoramento na Universidade de Duke, onde fiz trabalhos científicos fantásticos, apesar de o meu orientador ter falecido. Para ajudar a pagar as despesas médicas da minha mulher, criei uma empresa de consultoria, dedicando-me à bioestatística durante o dia e ao desenvolvimento de estratégias de negociação de fundos de investimento à noite. Escolhemos a Universidade Estadual de Montana porque não estou nisto pela fama nem pela fortuna… e a minha mulher gosta de esquiar, por isso aceitei um trabalho de investigação sobre a propagação de agentes patogénicos e a previsão de surtos em Montana, alguns anos antes de os vírus dos morcegos se tornarem populares.
Quando as capacidades de previsão do meu trabalho financeiro trouxeram à luz novas descobertas sobre os surtos de Covid-19 e a epidemiologia deste novo coronavírus relacionado com a SARS dos morcegos, senti a obrigação de compartilhar as minhas descobertas. Não queria que as minhas informações médicas tornassem apenas os ricos mais ricos; queria ajudar todos a navegar na pandemia que se avizinhava com as melhores informações disponíveis que as minhas ciências da informação podiam fornecer.

Políticos aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro confirmaram presença na manifestação que vai ocorrer no próximo domingo, 16. O ato vai ser realizado na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. O objetivo do protesto é pressionar o Congresso Nacional a aprovar um projeto de lei que concede anistia aos presos pelo de 8 de janeiro. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG) manifestaram apoio à manifestação. Bolsonaro divulgou um vídeo nas redes sociais para incentivar a participação popular. O ex-chefe do Executivo também destacou a defesa da liberdade de expressão como uma das bandeiras do movimento.

Bolsonaro espera 1 milhão de pessoas na manifestação em Copacabana

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia também publicaram vídeos pedindo a presença de seguidores no protesto. Bolsonaro mencionou a expectativa de participação de 1 milhão de pessoas na manifestação. O evento contará com trios elétricos e discursos de parlamentares.

Nenhuma nação deveria tolerar isso. O ataque de Munique ontem, no qual um Mini Cooper atropelou uma passeata sindical, ferindo quase 40 pessoas, foi a quinta vez em nove meses que os alemães abriram as redes sociais ou ligaram a TV para saber que algum canalha perturbado ou terrorista havia cortado ou arrombado seus concidadãos. Antes de Munique, houve Aschaffenburg, apenas algumas semanas atrás, onde um requerente de asilo afegão – com histórico de violência e doença mental – esfaqueou um grupo de crianças em um parque, matando um menino de dois anos de ascendência marroquina e um homem de 41 anos que tentou intervir. O assassino havia concordado em deixar a Alemanha, mas ainda estava vivendo em acomodação de asilo na época. Antes de Aschaffenburg, houve Magdeburg, em dezembro, onde um refugiado saudita e ex-muçulmano correu em direção a uma multidão em um mercado de Natal, matando seis, em uma posição perturbada contra a “islamificação” da Alemanha. Embora ele fosse um residente de longa data da Alemanha, e dificilmente saísse diretamente do elenco central, é inacreditável que os serviços de segurança ainda não o tivessem pego, dado seu comportamento errático e discursos violentos nas redes sociais.

Nesta terça-feira (11), o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ao governo federal que manifeste em uma ação que questiona uma lei que tornou mais rígidas as regras sobre concessões do Benefício de Prestação Continuada, o BPC. O magistrado também determinou que a Câmara dos Deputados e o Senado se manifestem. A medida faz parte de uma ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) apresenta à Corte pela Associação Brasileira de Advogados (ABA). Eles pediram que o Supremo declarasse inconstitucional a lei nº 15.077 de 2024, aprovada como parte do pacote de corte de gastos do governo. Ao acionar o STF, a entidade questionou, entre outros pontos, trecho que determina que o benefício só pode ser concedido a quem tiver o cadastro atualizado há menos de 24 meses. Para a ABA, a medida desconsidera a realidade estrutural do país, como a dificuldade de locomoção e o acesso à tecnologia. Kassio Nunes Marques é o relator da ação. Ele também pediu manifestações da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O governo federal anunciou, na quinta-feira (13), a gratuidade completa dos 41 medicamentos do programa Farmácia Popular. A medida foi confirmada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante o Encontro Nacional de Prefeitos, em Brasília. Aproximadamente 1 milhão de pessoas ainda pagavam coparticipação sobre os remédios. Com a nova determinação, todos os itens do programa, incluindo medicamentos para hipertensão, diabetes e fraldas geriátricas, estarão disponíveis sem custos nas farmácias credenciadas. Fizeram parte do Farmácia Popular 24,7 milhões de pessoas em 2024. Segundo o governo, o credenciamento de farmácias foi ampliado para 758 cidades, que ainda não contavam com o programa, presente atualmente em 4.812 municípios, atingindo 86% das cidades e 97% da população. Outro ponto abordado pela ministra no encontro foi a luta contra a dengue, enfatizando que os municípios desempenham um papel essencial no combate ao mosquito transmissor da doença, principalmente por meio da eliminação de focos de água parada.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou que “o veneno do patriarcado está de volta, com força total”. Ele deu a declaração nesta segunda-feira, 10, durante a abertura da 69ª Sessão da Comissão do Estatuto das Mulheres, em Nova York, nos Estados Unidos. No encontro, Guterres afirmou que “a igualdade entre mulheres e homens não está no lugar onde deveria estar”. Para o secretário-geral da ONU, a solução para isso seria a união dos países em defender o direito delas em todas as partes do mundo.

Comissão do Estatuto das Mulheres ocorre anualmente

A Comissão do Estatuto das Mulheres, da ONU, é um evento que ocorre anualmente. Reúne representantes da sociedade civil, de governos e do setor privado. Neste ano, os trabalhos são presididos pela Arábia Saudita — país que, em 2022, condenou a 45 anos de prisão uma mulher por ter usado as redes sociais.

Sinto falta de Rush Limbaugh. Durante os anos de Biden, não conseguia deixar de imaginá-lo no céu implorando a Deus para colocá-lo de volta no jogo. Hoje, imagino-o sentado em um bar fumando um charuto com Ronald Reagan e pagando uma rodada para a casa toda vez que é publicada uma nova ordem executiva. Quando ele estava aqui, no entanto, havia algumas coisas que costumava dizer que eu amava por causa de sua clareza. Ele sempre apontava que a imigração ilegal tinha tudo a ver com votos e que os democratas eram hipócritas em relação ao assunto. Ele sugeria que se fosse realmente a compaixão que impulsionava o problema, a solução era simples: legalizá-los imediatamente com a ressalva de que eles nunca poderiam votar. Os democratas, é claro, nunca aceitaram isso. Ele também usou reductio ad absurdum para demonstrar o absurdo das políticas democratas. Minha favorita tinha a ver com salários-mínimos. Quando os democratas estavam pedindo pela primeira vez um salário-mínimo de US$ 15 (e depois US$ 20), Limbaugh argumentaria, “por que parar aí?” e sugeriria US$ 50 ou US$ 200 por hora. Claro, então ele demonstraria como essa loucura afetaria o resto da economia. Não sei se ele alguma vez usou o mesmo argumento de reductio sobre imigração ilegal em si, mas se sim, teria feito todo o sentido.

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, afirmou nesta terça-feira (11) que não negociará sob ameaças dos Estados Unidos e disse ao presidente Donald Trump que ele “faça o que quiser”. – Quando você me ameaça, eu não quero negociar com você. Faça o que quiser – declarou Pezeshkian em discurso em referência a Trump. O chefe de governo iraniano opinou que o presidente dos EUA deveria ter “vergonha” da forma como tratou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em uma aparente referência à discussão acalorada que tiveram na Casa Branca em 28 de fevereiro. Teerã e Washington trocaram mensagens públicas nos últimos dias sobre possíveis negociações sobre o controverso programa nuclear do Irã, seu programa de mísseis e o apoio iraniano a grupos terroristas regionais como Hamas e Hezbollah. Trump anunciou na última sexta-feira (7) que havia enviado uma carta ao Irã pedindo que o país negociasse, a qual Teerã diz não ter recebido, e fez uma referência velada a uma possível ação militar. Após seu retorno ao poder, Trump pediu várias vezes para negociar com o Irã, mas ao mesmo tempo retomou a chamada política de “pressão máxima” contra o país e aprovou novas sanções para cortar a venda de petróleo iraniano.

Na “República Democrática Alemã”, conta-se a história de um velho cansado que tenta entrar no Paraíso Vermelho. Um Arcanjo Comunista o impede na porta e o interroga severamente:

“Onde você nasceu?”

“Em uma antiga diocese.”

“Qual era sua cidadania?”

“Prussiana.”

“Quem era seu pai?”

“Um advogado rico.”

“Qual era sua fé?”

“Eu me converti ao cristianismo.”

“Nada bom. Foi casado? Quem era sua esposa?”

“A filha de um oficial aristocrático prussiano e irmã de um Ministro do Interior Real Prussiano que perseguiu os socialistas.”

“Horrível. E onde você morava principalmente?”

“Em Londres.”

“Hum, a capital colonialista do capitalismo. Quem era seu melhor amigo?”

“Um fabricante do Vale do Ruhr.”

“Você gostava de trabalhadores?”

“Nem um pouco. Mantinha-os à distância. Os desprezava.”

“O que você pensava sobre os judeus?” …

Um mapa do Instituto Millenium mostra a renda média por pessoa por Estados e pelo Distrito Federal em 2024. Os moradores do Estado de São Paulo recebem, em média, mais que o dobro dos moradores do Maranhão. O mapa foi divulgado nesta segunda-feira, 10, e usam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mapa revela que os Estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil são os únicos com renda média superior a R$ 2 mil por pessoa por mês. Os moradores de São Paulo, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul têm salários acima de R$ 2,6 mil e são as três Unidades Federativas com maior renda média por habitante. O Distrito Federal desponta como a região com maior salário por pessoa, cerca de R$ 3,4 mil. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-C) do IBGE. Já o Maranhão é o Estado com a menor renda per capita do país. Os maranhenses ganham, em média, R$ 1,1 mil por mês. O Estado é seguido pelo Ceará, com R$ 1,2 mil e pelo Amazonas, também com R$ 1,2 mil.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve nesta terça-feira (11) na abertura do Salão Internacional das Motopeças, que acontece no Expo Center Norte, em São Paulo, ao lado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O líder da direita foi ovacionado pelos participantes do evento, que pararam para tirar foto e elogiar o político. Os momentos foram compartilhados nas redes sociais. Bolsonaro, que realizou motociatas em diversas cidades brasileiras, ganhou presentes de empresas voltadas para o setor. Ele lançou, ao lado do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) um capacete para motocicleta.

Apenas a riqueza material não garante o crescimento de uma população, condição indispensável para assegurar a sobrevivência de um povo. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), 60 países devem terminar 2025 com menos habitantes do que no ano anterior. A lista inclui lugares prósperos — alguns deles no clube dos mais ricos do planeta. O Japão, por exemplo, há décadas atrai brasileiros dispostos a enfrentar todo tipo de trabalho para melhorar de vida. Ainda assim, a população local se reduz anualmente desde 2011.

A queda da população no Japão

Em 15 anos, o país ficou 4 milhões de habitantes menor — e isso depois de receber 2 milhões de imigrantes no mesmo intervalo. A redução no número de habitantes no território japonês supera a população inteira de um país como o Uruguai, que tem 3,6 milhões de moradores. Entre as nações cujas populações devem encolher ao longo deste ano, 16 recebem mais imigrantes do que perdem. Além do Japão, essa lista inclui lugares como Itália, Mônaco, Portugal, Espanha e Coreia do Sul. Em todos eles, há outra característica comum: a baixa taxa de fecundidade.

A situação da fila do INSS é um verdadeiro absurdo e já não dá mais para ignorar. A cada dia, o número de pedidos de benefícios cresce de forma descontrolada. Se em junho de 2023 a fila já era alarmante, com 1,35 milhão de pedidos pendentes, em novembro de 2024 esse número saltou para quase 2 milhões de processos em análise. Isso é um aumento de 46,6%. E, para piorar, o tempo médio de concessão dos benefícios também subiu — agora, a espera pode ser ainda mais longa, com 39 dias para a concessão, contra 34 dias no meio do ano. Isso sem falar no aumento do tempo bruto, que subiu de 36 para 43 dias. A razão para esse caos é simples: o INSS está sobrecarregado, e a falta de servidores para dar conta do volume de pedidos só tem aumentado a tragédia. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, a média mensal de pedidos passou de 700 mil para 1,4 milhão — o dobro! Além disso, a greve dos servidores do INSS e dos médicos peritos, além de falhas nos sistemas em 2024, só pioraram as coisas. O que antes poderia ser resolvido em um prazo razoável agora está se tornando uma espera interminável.

A minoria da Câmara dos Deputados questionou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o descarte de mais de 195 mil urnas eletrônicas. Segundo a Corte, os equipamentos são do modelo UE 2009 e envolvem mais de 1,8 mil toneladas de materiais. A líder da minoria, deputada Carol De Toni (PL-SC), encaminhou um requerimento de informação à presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia. A parlamentar solicita que sejam explicados os critérios de descarte das urnas eletrônicas. O documento enviado nesta segunda-feira, 10, também foi assinado pelos seguintes vice-líderes da minoria: deputados Carlos Jordy (PL-RJ), Chris Tonietto (PL-RJ) e André Fernandes (PL-CE). Os parlamentares pedem que o TSE esclareça os seguintes pontos:

• motivos do descarte e se foi seguido o padrão de 10 anos ou seis eleições de uso;
• registros de auditorias ou avaliações de desempenho das urnas que foram descartadas…