1. Nos dias sombrios da Terra Brasilis, quando os ventos sopram com fúria e a justiça se torna uma sombra distante, surgiu um homem chamado Allan, que se levantou contra os poderes dominantes.
2. E aconteceu que Allan foi chamado para testemunhar contra as injustiças e as mazelas que assolavam o povo. Ele, com a voz firme e a vontade inabalável, fez soar as palavras que desafiavam o opressor e suas hostes.
3. E viu-se Allan ser levado ao exílio, fugindo da terra de seus pais, pois o Faraó moderno ergueu seu cetro de tirania e lançou sobre Allan o peso de suas acusações.
4. Faraó impôs decretos e sentenças contra Allan, clamando por sua captura, e ordenou que se buscasse por ele em terras estrangeiras. Assim Faraó uscava esmagar a voz que lhe contrariava.
5. E Allan, no deserto da diáspora, viu-se como um pastor sem rebanho, exilado nas terras do Tio Sam, onde as leis e os costumes eram diferentes. Mas sua fé não vacilou, e sua voz ecoou pelos corredores do poder…

Justo quando eu pensava que as coisas não poderiam ficar mais chocantemente totalitárias na Nova Alemanha Normal, onde estou sendo processado em tribunal criminal (pela segunda vez) por tuitar, as autoridades alemãs foram e me surpreenderam novamente. Não, eles ainda não estabeleceram um Tribunal Popular de estilo nazista (foto acima) e, claro, não há absolutamente nenhuma semelhança entre o atual sistema de justiça alemão, que é totalmente justo e democrático e um modelo de justiça imparcial e do estado de direito, e o Tribunal Popular de Berlim durante a era nazista, nem há qualquer semelhança entre a Alemanha nazista e a Nova Alemanha Normal (ou seja, a Alemanha moderna), e eu nunca, jamais, sugeriria que houvesse, pois isso seria intelectualmente preguiçoso, de mau gosto, completamente impreciso, ilegal e… bem, deixe-me contar as últimas novidades. O Tribunal Superior de Berlim marcou uma data para meu próximo julgamento de crime de pensamento. Como leitores regulares provavelmente se lembrarão, meu primeiro julgamento de crime de pensamento em janeiro terminou com minha absolvição. Então, as autoridades alemãs estão me colocando em julgamento novamente. Sim, eles podem fazer isso na Alemanha. Mas, espere, essa não é a melhor parte.

As mensagens vazadas do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), renderam novas revelações à imprensa. Em matéria divulgada neste sábado (17), a Folha de S.Paulo expôs o descontentamento da equipe do magistrado para com a Interpol e o governo dos Estados Unidos por não prenderem e extraditarem o jornalista Allan dos Santos. Na conversa ocorrida em 14 de novembro de 2022, há dois interlocutores, ambos juízes instrutores de Moraes. Tratam-se de Airton Vieira e Marco Antônio Vargas, do STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral), respectivamente. Na ocasião, Vargas enviou uma mensagem em um grupo em que estava Vieira pedindo ao colega para falar com a Polícia Federal (PF) sobre incluir Allan dos Santos na lista da difusão vermelha da polícia internacional, a Interpol. Foi quando Vieira explicou já ter contatado o representante da Interpol no Brasil e em Washington, entretanto, nada havia sido feito, apesar dos reiterados pedidos do Brasil pela extradição do jornalista. Allan dos Santos é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e investigado nos inquéritos das milícias digitais e das fake news.

Se um político do Estado Vermelho transformasse o sistema judicial numa arma para encerrar um grupo de defesa de esquerda, os meios de comunicação social certamente invocariam referências a um desfile de coisas horríveis, incluindo todos os ditadores mais repugnantes do século XX. Mas em Nova Iorque, a procuradora-geral do estado, Letitia James, abraçou o mantra soviético de mostre-me o homem e eu lhe mostrarei o crime, e o silêncio da mídia sugere um endosso tácito. James demonstrou orgulhosamente a sua antipatia pela Primeira Emenda na sua campanha para o cargo em 2018, comprometendo-se a transformar o sistema judicial numa arma contra uma série de inimigos políticos, desde Presidente Donald Trump ao National Rifle Association. Mais tarde, ela cumpriu estas promessas de campanha e trabalhou para reprimir o discurso online crítico ao regime. O ataque mais pernicioso de James à nossa Declaração de Direitos, no entanto, pode ser a sua demolição burocrática de VDare, um grupo fundado por Peter Brimelow para defender a restrição à imigração. VDare e os seus líderes não cometeram nenhum crime além de se desviarem da ortodoxia do Partido Democrata, uma heresia suficiente para atrair a mira do gabinete de James.

O abaixo-assinado pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), vem ganhando novas adesões com celeridade. Na noite deste domingo (18), a plataforma Change.org, onde se encontra a petição, já havia registrado 746.900 assinaturas. O documento será destinado ao Senado Federal e evidenciará o descontentamento da sociedade brasileira com a condução judicante de Moraes como ministro da Suprema Corte. O jornal Folha de S.Paulo, que vem publicando diariamente as denúncias em desfavor do magistrado, neste domingo trouxe à tona mais um capítulo da série de acusações que são sustentadas por registros de conversas por WhatsApp entre os assessores de Moraes, extraídas legalmente de um aparelho celular, de acordo com o jornal. Deste vez, veio a público uma declaração do juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, Marco Antônio Vargas, cogitando a hipótese de “mandar uns jagunços pegar” o jornalista Allan dos Santos “na marra e colocar num avião brasileiro”, como solução por não ter obtido sua extradição dos Estados Unidos para o Brasil. A declaração revela intenções e interesses que não coadunam com o exercício legal da magistratura.

Uma organização católica que monitora ataques a centros de gravidez pró-vida e igrejas está pedindo ao Departamento de Justiça que investigue mais de 400 ataques conhecidos desde que a Suprema Corte anulou o caso Roe v. Wade em 2022. A organização CatholicVote solicitou uma reunião para discutir investigações sobre violações pró-aborto da Lei FACE em uma carta à procuradora-geral assistente Kristen Clarke, que foi compartilhada com o The Daily Signal. “O governo [Biden] se reuniu e coordenou repetidamente com a indústria do aborto, mas se recusou a se reunir com representantes de milhões de americanos pró-vida e cidadãos católicos preocupados que estão sendo ameaçados e intimidados em todo o país”, escreve o presidente do CatholicVote, Brian Burch, na carta a Clarke. A Lei FACE proíbe “ameaças de força, obstrução e danos materiais destinados a interferir nos serviços de saúde reprodutiva”. A lei de 1994 protege clínicas de aborto e centros de gravidez pró-vida. O Departamento de Justiça, no entanto, usou a lei para acusar ativistas pró-vida de violações da Lei FACE nos meses desde junho de 2022, quando a Suprema Corte anulou sua decisão Roe de 1973 e encerrou o aborto sob demanda em todo o país.

O corpo de Sílvio Santos foi enterrado nas primeiras horas da manhã deste domingo (18) no Cemitério Israelita do Butantã, em São Paulo, em cerimônia judaica fechada para a família e amigos mais próximos, a pedido do próprio apresentador. Silvio Santos morreu na manhã de sábado (17), no Hospital Israelita Albert Einstein. De acordo com boletim médico divulgado, o apresentador morreu vítima de uma broncopneumonia após uma infecção por gripe influenza A (H1N1). A movimentação no cemitério começou bem cedo, por volta das 6h. Entre os primeiros a chegar estavam o neto do apresentador Tiago Abravanel e os amigos Celso Portiolli e César Filho. As filhas de Sílvio chegaram pouco depois. Um pequeno grupo de fãs prestou homenagens, empunhando cartazes. A entrada do cemitério foi fechada antes das 8h. Na porta, a família do apresentador afixou uma mensagem para os fãs. Confira a íntegra no fim desta matéria.

TRADIÇÃO JUDAICA

Respeitando a tradição judaica, não houve velório, apenas uma breve cerimônia para amigos e parentes presidida por um rabino. De acordo com a tradição judaica não são permitidas cerimônias com caixão aberto ou flores. Segundo a cartilha do Cemitério Israelita de São Paulo, a exibição do morto é considerada um “desrespeito ao falecido”. O corpo tampouco pode ser cremado ou embalsamado, nem ter os seus órgãos removidos.

Um repórter da Al Jazeera que foi morto em um ataque aéreo esta semana era supostamente um terrorista que participou do massacre do Hamas em 7 de outubro do ano passado. Ismail Al-Ghoul e seu cinegrafista foram mortos em um ataque aéreo enquanto estavam em um carro no campo de refugiados de Al Shati, no norte de Gaza, de acordo com a CNN. As Forças de Defesa de Israel (IDF) e a Autoridade de Valores Mobiliários de Israel (ISA) disseram em um comunicado que, em uma operação conjunta, a Força Aérea de Israel (IAF) “eliminou Ismail al-Ghoul, um agente da Ala Militar do Hamas e terrorista de Nukhba que participou do Massacre de 7 de outubro”. “Como parte de seu papel na ala militar, Al-Ghoul instruiu outros agentes sobre como registrar operações e estava ativamente envolvido em registrar e divulgar ataques contra tropas da IDF”, disse a declaração. “Suas atividades em campo eram uma parte vital da atividade militar do Hamas. A IDF e a ISA estão operando para eliminar terroristas que participaram do Massacre de 7 de outubro e continuarão a fazê-lo.”

O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) está repensando sua ida aos debates. O motivo é seu oponente Pablo Marçal (PRTB), que o tem tirado do sério durante as exibições. A informação foi reportada pelo colunista da revista Veja, Robson Bonin. – Guilherme Boulos caiu numa armadilha de responder as provocações de Pablo Marçal e sentiu o golpe. O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo está reavaliando a participação em debates – disse o jornalista. O próximo enfrentamento ocorrerá nesta segunda-feira (19) e será organizado pela própria revista Veja. Nos últimos dias, o psolista já vinha dando sinais de que pretende se ausentar. – Olha, debate que tenha regra bem definida, que não tenha espaço para baixaria, eu vou participar, mas os que tenham regras complicadas, nós vamos ter que avaliar – ponderou, neste sábado (17). Nos últimos debates, Pablo Marçal insinuou que o psolista é usuário de cocaína e chegou a dizer que iria exorcizá-lo com uma carteira de trabalho. Na ocasião, Boulos irritou-se, deu um tapa no documento e tentou tirá-lo das mãos de Marçal.

Avida pública tornou-se desorientadora. A maioria das pessoas, em geral, esperava ouvir a verdade, ou alguma aparência dela, na vida diária. Em geral, esperaríamos isso uns dos outros, mas também dos meios de comunicação públicos e de autoridades, como governos ou agências internacionais, criadas ostensivamente para nosso benefício. A sociedade não pode funcionar de forma coerente e estável sem ela, pois muitas coisas nas nossas vidas exigem que depositemos confiança nos outros. Para navegar na complexidade da existência, geralmente procuramos orientação em certas fontes confiáveis, liberando tempo para examinar as mais questionáveis. Alguns afirmam que sempre souberam que tudo era falso, mas se enganam, pois não era (e ainda não é). Sempre existiram mentirosos, campanhas para enganar e propaganda para nos levar a amar ou a odiar, mas havia um núcleo dentro da sociedade que tinha certas normas e padrões aceites que deveriam, teoricamente, ser seguidos. Uma espécie de âncora. A verdade é indestrutível, mas o cabo de ancoragem que nos liga a ela, garantindo a sua influência, foi cortado. A sociedade está à deriva.

Na noite deste sábado (17), um novo episódio da série de denúncias divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo contra a lisura da atuação judicante do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), movimentou as redes sociais e provocou a indignação de parlamentares, como é o caso do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Veio a público uma declaração do juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, Marco Antônio Vargas, cogitando a hipótese de “mandar uns jagunços pegar” o jornalista Allan dos Santos “na marra e colocar num avião brasileiro”, como solução por não ter obtido sua extradição dos Estados Unidos para o Brasil. A declaração revela intenções e interesses que não coadunam com o exercício legal da magistratura. Allan se exilou nos Estados Unidos após sofrer uma devassa do Judiciário brasileiro – incluindo condenações através de decisões de Moraes -, a fim de evitar ser preso e amargar sanções de ordem financeira. Nutrido por revolta, diante do exercício marginal do Direito, exposto pelas denúncias que emergem em desfavor do ministro da mais alta Corte do país, Nikolas Ferreira não economizou em sua reprovação verbal.

Uma nova organização sem fins lucrativos divulgou um mapa revelando grupos de esquerda que espalham ódio e inspiram violência, contrariando a narrativa de que toda animosidade e violência política vêm da direita. O mapa visa equilibrar o notório preconceito de extrema esquerda do Southern Poverty Law Center, que ganhou sua reputação processando grupos da Ku Klux Klan até a falência e criando um mapa para monitorar grupos da Klan e outros que, segundo ele, eram companheiros de viagem. O “mapa de ódio” do SPLC cresceu desde então para incluir muitas organizações sem fins lucrativos conservadoras e cristãs tradicionais que não têm nada a ver com ódio, muito menos com a supremacia branca, mas o SPLC continua a afirmar que o mapa mostra a “infraestrutura que sustenta a supremacia branca”. A New Tolerance Campaign, uma organização sem fins lucrativos dedicada a aplicar padrões iguais de tolerância para equilibrar a cultura do cancelamento da esquerda, lançou seu próprio mapa de ódio para combater essa narrativa.

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) sofreu uma multa exorbitante do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no valor de R$ 50 milhões. A penalidade produziu um bloqueio nas contas pessoais do parlamentar em razão do expressivo saldo devedor. A ordem foi dada no dia 8 deste mês. Neste sábado (17), Do Val usou seu perfil na rede social X para mostrar a delicada situação em que se encontra por consequência da determinação do magistrado. Em vídeo, o senador mostrou o interior de sua geladeira contendo somente uma caixa de leite. – Esse ministro impôs a mim uma multa absurda de 50 milhões de reais — uma dívida impossível de ser paga em vida. Para se ter uma ideia, levaria 400 anos para quitar essa dívida. Além disso, de forma ainda mais cruel, fui deixado sem dinheiro até para me alimentar. E como se não bastasse, a conta aberta pelo Senado para as restituições das despesas de gabinete também foi bloqueada. Agora, não tenho condições de pagar o aluguel do gabinete no Espírito Santo ou as despesas relacionadas – disse.

Em Joe Biden, Donald Trump teve o oponente perfeito. Por um breve momento, os republicanos desfrutaram de uma onda de otimismo sobre a eleição de novembro. O que se dizia nas ruas era que até mesmo os democratas mais ferrenhos estavam tristemente esperando que pudessem manter o Senado e possivelmente retomar a Câmara. Entra em cena Kamala Harris. Apesar do histórico de Harris, os democratas encontraram a candidata de que precisavam para dar a eles uma onda de confiança e votos. Ela é a vice-presidente em exercício, diz todas as coisas certas e atende às qualificações demográficas que atraem o núcleo dos democratas. Quer você queira acreditar ou não, Harris é elegível. Pode não ser pelos motivos que os conservadores consideram válidos, mas ela é elegível mesmo assim. Estimulados por essa mudança de fortuna e pico de energia, a esquerda e sua mídia estarão focando os microscópios e endoscópios em Trump e JD Vance como nunca antes. Com isso em mente, Trump pode querer considerar algumas correções de curso quando se trata de discursos de campanha. É verdade, a esquerda irá atacá-lo por tudo e qualquer coisa que ele diga, como geralmente é o caso, mas ele não erraria se exercesse alguma cautela.

A família do apresentador Silvio Santos, através da assessoria de comunicação do SBT, emitiu uma nota neste domingo (18) em agradecimento às “autoridades, empresários, clientes, colegas de mídia, entidades e querido público brasileiro”. O comunicado ressaltou o imenso carinho demonstrado ao empresário e à família, e falou sobre a continuidade da emissora, sensível ao interesse do público cativo. – Que a essência dele permaneça no SBT e que o SBT continue sendo feito por e para os brasileiros. Da mesma forma com que ele amava vocês, nós também amamos.

Leia na íntegra:

Caríssimas autoridades, empresários, clientes, colegas de mídia, entidades e querido público brasileiro: Queremos agradecer pelo carinho, pelo respeito e por todas as homenagens que foram feitas ao nosso pai. Esperamos que ele esteja vendo e recebendo todo esse amor. Ele sabia que era querido, mas não tinha ideia de quanto. Vamos nos esforçar e trabalhar para levar a vocês alegria, informação e entretenimento do mesmo jeito que ele levava…

Uma líder católica pró-vida na Flórida está processando o Google por retirá-la da plataforma depois que a gigante da tecnologia suspendeu sua conta de e-mail por supostamente violar sua Política de Uso Aceitável com um e-mail pró-vida. De acordo com a queixa registrada, Trudy Perez-Poveda, 76, enviou um e-mail em 23 de setembro de 2023 para membros da Family for Life, seu grupo pró-vida que reza pacificamente, aconselha e realiza missas e procissões eucarísticas do lado de fora de clínicas de aborto em Jacksonville, Flórida. Ela usou a conta por mais de 11 anos. Perez-Poveda e a Family For Life estão atualmente fazendo campanha contra a Emenda 4, uma proposta de emenda constitucional estadual pró-aborto que será votada em novembro. O e-mail dela continha informações sobre um evento do lado de fora de uma clínica de aborto que incluía missa, exposição da Eucaristia e uma procissão, recitação do rosário e outras orações para os não nascidos. Ela também enviou fotos de eventos semelhantes que aconteceram no passado.

Na noite deste sábado (17), um novo episódio da série de denúncias divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo contra a lisura da atuação judicante do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), movimentou as redes sociais e provocou a indignação de políticos da oposição. Tornou-se de conhecimento público uma declaração do juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, Marco Antônio Vargas, cogitando a hipótese de “mandar uns jagunços pegar” o jornalista Allan dos Santos “na marra e colocar num avião brasileiro”, como solução por não ter obtido sua extradição dos Estados Unidos para o Brasil. A declaração revela intenções e interesses que não coadunam com o exercício legal da magistratura. Em razão do ocorrido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais neste domingo (18) para se posicionar acerca do quadro de insegurança jurídica que vem acometendo o Brasil.

Se me permitem dizer, os apoiadores dele que conheço aqui no Brasil, também. No sábado anterior à eleição, encontrei um conhecido que emigrou da Venezuela. Perguntei-lhe se iria votar e me respondeu que precisaria viajar de Porto Alegre para Brasília, mas nem assim tinha certeza de que lhe seria permitido exercer esse direito como cidadão. Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, são 7,7 milhões de pessoas, irresignados à ditadura, que deixaram o próprio país para ter uma vida em liberdade e se manter com o trabalho de suas mãos. Essa massa de votantes se somaria ao oprimido e empobrecido povo venezuelano para derrotar o ditador. Maduro é um ditador mal sucedido. Ditadores com passado desastroso e tragédias no horizonte não se reelegem em eleições limpas e disputas isonômicas. No país que governa, sobre um mar de petróleo, falta até gasolina. Ele persegue e prende opositores. Faz as regras da disputa, prende e inabilita seus principais opositores. Controla os meios de comunicação, desinforma a comunidade internacional sobre a realidade do país, marca eleições e diz que se perder haverá banho de sangue. Seus agentes intimidam partidos e candidatos adversários. Proíbe a presença de observadores internacionais cujos chefes de Estado antagonizam seus métodos. Esbirros a seu mando atacam os locais de votação atemorizando eleitores e impedem o acesso de fiscais. Seu CNE (Conselho Nacional Eleitoral) promove um “apagão” no meio do processo de divulgação da apuração e, pouco depois, extrai da cartola a vitória do chefe.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que seu país está “negociando, não cedendo” ao Hamas, ao mesmo tempo que dialoga sobre um possível cessar-fogo com os países mediadores, aos quais apelou para pressionarem o grupo islâmico e não Israel. – Estamos negociando, não cedendo. Há coisas nas quais podemos ser flexíveis e há coisas nas quais não podemos, e insistimos nelas. Sabemos muito bem diferenciar entre ambas – disse Netanyahu, de acordo com um comunicado de seu escritório. – Estamos negociando a libertação de nossos reféns. Esta é acima de tudo uma tarefa moral e nacional. Estamos realizando negociações muito complexas quando do outro lado está uma organização terrorista assassina, desinibida e recalcitrante – acrescentou, no início de uma reunião com seu gabinete. Estas declarações surgem no mesmo dia em que o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, planeja chegar a Israel para promover o acordo de cessar-fogo promovido por Washington através de outros países mediadores, Catar e Egito.

Não é difícil encontrar argumentos para bater na Rússia. A acusação internacional, e muito menos nacional, é longa e séria, desde invadir a Ucrânia até prender pessoas com acusações forjadas e manipular suas próprias eleições. Mas culpar a Rússia por fomentar a violência antimuçulmana em Southport, no noroeste da Inglaterra, esta semana, é realmente um exagero. É uma alegação que diz muito mais sobre este país do que sobre a Rússia. Não tenho certeza de quando começou o hábito de procurar uma mão russa por trás dos muitos males do Reino Unido. Mas quando as coisas dão errado, especialmente na esfera de tecnologia e informação, a posição padrão agora é assumir a culpa da Rússia, a menos que possa ser especificamente descartada. Tenho poucas dúvidas, por exemplo, de que se a sabotagem ferroviária pré-Olimpíadas tivesse acontecido no Reino Unido, em vez da França, os ministros estariam no ar culpando a Rússia em minutos.

Foi em abril de 2016. Com meu companheiro de ministério e amigo Jônatas Hübner, tive o privilégio de visitar a Biblioteca da Universidade de Coimbra, referência do mundo lusófono. Além da alegria de contemplar séculos de obras extraordinárias, tive a honra de entrar na área restrita da biblioteca, com o auxílio do amigo dr. Fernando Loja. Ali tivemos a indescritível satisfação de ver de perto e tocar a raríssima e famosa Bíblia Hebraica de Abravanel. Uma verdadeira obra de arte, publicada em 1460, pertenceu a Dom Issac Abravanel (1437-1508), um nobre antepassado de Senor Abravanel, nosso Silvio Santos. Que experiência inesquecível para um hebraísta feliz como eu! Em tempos de vergonhoso antissemitismo, é importante lembrar que a família sefaradita Abravanel teve de fugir da inquisição e se espalhou pela Itália, Holanda, Grécia e Turquia. Alguns foram recebidos no Império Turco Otomano. Seu pai veio de Tessalônica, a pequena Jerusalém. Atravessaram séculos falando hebraico, ladino, grego e turco. Sob a luz da sabedoria e fé judaica, Silvio foi de camelô à posição de maior comunicador da TV brasileira.

Joe Biden passou anos, tanto como vice-presidente quanto agora como presidente, de joelhos implorando para que o Irã fosse gentil conosco. Foi humilhante e contraproducente. Quanto mais bajulamos a República Islâmica, pior eles são para nós e nossos aliados. O objetivo, eles disseram, era convencer o Irã a abandonar suas ambições nucleares, o que tem sido tão eficaz quanto um fracote de 90 libras dando seu dinheiro do almoço para o valentão da escola na esperança de que ele desista e se torne um bom amigo. Não vai acontecer. Agora que o Irã está em condições de construir uma bomba nuclear quando quiser, o governo Biden está ameaçando entrar em guerra com os aiatolás. Legal. Exatamente o que precisamos. Outra guerra no Oriente Médio, e dessa vez com uma potência que pode ou não já ter armas nucleares.

“O realismo exige que reconheçamos que as classes dominantes e o governo dos EUA não têm comunidade durável e nenhuma integridade interna. O estado é uma gangue de piratas em grande escala. É unificado por circunstâncias criminosas, funciona por medo e tributo, e é cercado por inimigos que o veriam despojado, deformado e esquartejado na primeira oportunidade. É quase o suficiente para ter pena do estado e lamentar as classes dominantes!” – Karen Kwiatkowski.

Os escritores que insultam o governo precisam tomar nota das observações de Kwiatkowski e lançar um olhar humanitário sobre esse corpo governante que ninguém vivo pediu. Sendo um desses escritores, decidi procurar qualidades louváveis no estado, em vez de atacá-lo como o diabo encarnado. Este é um daqueles exercícios que fiz na faculdade. Primeiro, seu instrutor de inglês pede que você escreva um ensaio avançando alguma ideia em que você acredita profundamente. Depois de entregá-lo, ele então te dá uma tarefa surpresa para escrever uma refutação detalhada do ensaio. Diz-se que flip-flops como esse promovem a objetividade e evitam preconceitos. Assim, aqui está minha velha tentativa de faculdade de depreciar minha posição de ataque ao estado que é bem capturada na frase de Kwiatkowski sobre piratas.

Tumultos e protestos irromperam na Venezuela por causa dos resultados contestados das eleições presidenciais. Mas o The New York Times culpa o “capitalismo brutal” como a causa raiz dos problemas econômicos e do caos político do regime socialista. O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou que venceu a eleição presidencial do último domingo e que começaria seu terceiro mandato de seis anos. A alegação de Maduro foi imediatamente contestada pelo candidato da oposição Edmundo Gonzalez e seus apoiadores. Na segunda-feira, a oposição revelou que tem evidências para mostrar que o candidato da oposição González recebeu 6,3 milhões de votos e Maduro obteve apenas 2,8 milhões. De acordo com o The Wall Street Journal, “os EUA, a União Europeia e as nações latino-americanas pressionaram o governo venezuelano a abordar as acusações generalizadas de fraude depois que as pesquisas mostraram que Maduro sofreria uma derrota de mais de 25 pontos percentuais”.

Totalmente incapazes de defender seu histórico atual em questões urgentes como salários estagnados, inflação crescente, crimes violentos e imigração ilegal em massa, o regime Biden-Harris e seus estenógrafos do quarto poder desviaram a atenção, provocando uma histeria artificial sobre um antigo clipe de TV aleatório do candidato a vice-presidente JD Vance. O estratagema elaborado, com a intenção de proteger a candidata tímida e estúpida dos democratas do escrutínio durante sua extensa campanha pós-golpe, ressurgiu nesta entrevista de 2021 que Vance fez com o então apresentador da Fox News, Tucker Carlson: “Somos efetivamente governados neste país pelos democratas, por nossos oligarcas corporativos, por um bando de mulheres gatas sem filhos que são infelizes com suas próprias vidas e com as escolhas que fizeram, e por isso querem deixar o resto do país infeliz também.”