A presença do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Itália vai além da tentativa de interceder contra a extradição da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP). Neste fim de semana, ele vai se encontrar o vice-primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini. A reunião entre Flávio e Salvini está programada para ocorrer em meio ao congresso organizado pelo Liga, partido de direita e do qual o vice-premiê é uma das lideranças. O evento vai ocorrer em Pontida, cidade da Província de Bergamo, no norte do país europeu. A conversa de Flávio e Salvini vai além do caso de Zambelli, que está presa em Roma desde o fim de julho. Interlocutores do senador ouvidos por Oeste afirmaram que a reunião vai servir para “expor” o que está acontecendo no Brasil em termos jurídicos e políticos. Dessa forma, o parlamentar brasileiro levará críticas do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A ideia é, nesse sentido, evidenciar a autoridades italianas que o magistrado responde internacionalmente por violação aos direitos humanos — tanto que foi punido pelo governo dos Estados Unidos, por meio da aplicação da Lei Magnitsky, que impede empresas com operação no mercado norte-americano de manter o juiz entre seus clientes.

No Oriente Médio muçulmano, planejar vingança é um modo de vida, portanto, não é surpreendente que a República Islâmica do Irã esteja buscando vingar a derrota humilhante infligida pelos Estados Unidos e Israel em junho passado. Embora Israel seja o principal foco da vingança iraniana, os EUA, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos também são alvos dos aiatolás. Com o Hezbollah desmobilizado como braço executivo do Irã e o território sírio de Assad indisponível para o transporte de armas para o Hezbollah, todo o crescente xiita foi desmantelado e agora está próximo da eliminação. Apenas os houthis iemenitas (xiitas zaiditas) ainda funcionam como um representante viável. Algumas milícias xiitas iraquianas, leais aos aiatolás, também podem ter como alvo interesses americanos e israelenses. Os iranianos são especialistas em encontrar novos clientes, especialmente quando conseguem subornar facções em guerra, como no caso do Sudão, com armas.

Detida numa penitenciária de Roma, capital da Itália, a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) ganhou apoio de parlamentares brasileiros. Os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Damares Alves (Republicanos-DF), Eduardo Girão (Podemos-CE) e Magno Malta (PL-ES) desembarcaram na nação europeia nesta sexta-feira para agir em prol da colega. Uma das primeiras ações do quarteto de senadores em solo italiano foi visitar Zambelli. O encontro durou mais de duas horas. Os parlamentares disseram que ela está abatida com a situação. A Oeste, os senadores afirmaram que a viagem à capital italiana tem o objetivo de ajudar a deputada. Para isso, tentam conversar com autoridades do país europeu para externar o que classificam como “perseguição” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Vamos mostrar que ela não deveria estar presa”, diz Flávio. “Não é uma questão de ser de direita, de esquerda ou de centro. A situação dela é uma questão de humanidade”, complementa Girão.

O Brasil não é para amadores. Esse antigo adágio se enquadra perfeitamente nestes tempos sombrios da política nacional. Fatos se sucedem em velocidade arrepiante. Os acontecimentos nos atropelam e quase não há tempo de descanso ou reflexão sobre nada. Apenas da semana passada para cá muita coisa se passou. A grande notícia da semana passada foi os Estados Unidos aplicando as sanções da lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes. Disso, seguiu-se: o Supremo, parcialmente, reagindo da pior maneira possível, com discursos politizados em plena abertura do semestre do Judiciário; o presidente Lula, fantasiado de Mao Tsé Tung, subindo o tom contra o presidente americano e o dólar como moeda de transações internacionais; no mesmo evento, o neto do ditador Fidel Castro sendo recebido com pompas – um recado a Marco Rubio, Secretário de Estado americano, filho e neto de exilados cubanos; e, no domingo, a população voltando às ruas com grandes manifestações em dezenas de capitais e noutras cidades brasileiras e do mundo.

A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira, 19, um homem de 41 anos. As autoridades o apontam como um dos maiores ladrões de casas de São Paulo. Agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) capturaram o criminoso em um imóvel na região de Paraisópolis, zona sul da capital. O suspeito, que tem o apelido de “Minotauro”, estava em fuga da Justiça devido a passagens por roubo, porte ilegal de armas, associação criminosa e outros delitos. Conforme a investigação, ele chefiava uma quadrilha especialista em invadir residências. Desde 2016, o nome de Minotauro aparece em pelo menos 12 inquéritos policiais.

Polícia destaca trabalho de inteligência

Conforme a Polícia, a prisão resulta de um trabalho de inteligência sob a condução da 4ª Delegacia de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat). O delegado responsável, Fábio Sandrin, explicou que o criminoso evitava sair de casa para não chamar a atenção. Mesmo assim, coordenava ações e apoiava os comparsas quando os alvos ficavam próximos do esconderijo.

A controvérsia sobre a morte do pastor indiano Praveen Pagadala continua. A polícia encerrou o caso, dizendo que ele não foi assassinado, mas morreu devido a ferimentos graves em um acidente de moto na Índia. Em uma entrevista, um dos oficiais disse que “todas as investigações concluíram que Praveen morreu em decorrência dos ferimentos sofridos durante um acidente enquanto ele estava sob influência de álcool”. O policial também disse que onze casos foram abertos contra pessoas fazendo falsas alegações sobre o caso e que uma delas foi presa. Ele disse que ações serão tomadas contra todos que espalharem informações falsas sobre o caso e causarem tensão na sociedade. Muitos cristãos e líderes levantaram objeções sobre o caso. Uma petição foi preenchida, pedindo uma nova investigação sobre a morte do pastor Praveen Pagadala. A petição alega que Praveeen foi assassinado, ao contrário do que diz a polícia. Um mês antes de sua morte, o pastor publicou em suas redes sociais que temia pela própria vida. Ele era muito criticado por suas declarações em defesa do cristianismo na internet.

Depois dos 60 anos, é fundamental garantir o consumo adequado de proteínas para combater a sarcopenia, que é a perda de massa muscular. É importante variar as fontes de proteína para assegurar a ingestão de todos os aminoácidos essenciais. O consumo de carnes magras, leguminosas, leite e ovos é excelente para otimizar a absorção e a utilização dos nutrientes pelo corpo. A musculatura é essencial para a realização das atividades diárias e para a preservação da autonomia. No programa A Força do Agro desta sexta-feira, 19, o espectador vai descobrir quais são as proteínas necessárias para melhorar a qualidade de vida na terceira idade.

O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, chamou o presidente Trump de “a mais grave ameaça à democracia americana”. Mesmo assim, Schumer quer apagar a Segunda Emenda. O líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, chama Trump de “incendiário racial” e exorta seus apoiadores a “combater” o governo Trump “nas ruas”. Ainda assim, Jeffries quer limitar a posse de armas e confiscar as armas de fogo dos americanos. O governador de Minnesota, Tim Walz, afirma que Trump é um “tirano” que “encontra novas maneiras de atropelar direitos” a cada dia. O senador Tim Kaine, da Virgínia, afirma: “O presidente Trump é um tirano”. O senador Alex Padilla, da Califórnia, insiste que Trump é um “tirano”. O senador Jeff Merkley, do Oregon, chama Trump de “tirano”. Parlamentares democratas em todo o país têm descrito repetidamente o presidente Trump como um “ditador”, um “racista”, um “supremacista branco”, um “agente russo” e um “nazista”. Eles compararam Trump a Adolf Hitler e outros maníacos genocidas. Eles juram que Trump é a maior “ameaça à democracia” que os americanos já enfrentaram.

A proposta de uma anistia ampla aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro perdeu força no Congresso. O movimento mais recente é substituir o termo “anistia” por “dosimetria”, em uma tentativa de reduzir penas já aplicadas e encontrar uma saída política sem abrir novo choque institucional com o Supremo Tribunal Federal (STF). O debate avançou em reunião realizada em São Paulo, na quarta-feira 18, na casa do ex-presidente Michel Temer. Participaram o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do projeto em discussão; o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), com trânsito no STF, e, de forma remota, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

O fim da anistia

Entre os articuladores, prevalece o diagnóstico de que a anistia não tem viabilidade jurídica. O STF já declarou a medida inconstitucional, e os participantes da reunião acreditam que insistir nesse caminho significaria criar um novo confronto entre os Poderes. A alternativa discutida é reposicionar o projeto como “PL da Dosimetria”, voltado à revisão da dosagem das penas. O objetivo é permitir que condenados possam responder em liberdade ou tenham suas sanções reduzidas, sem que isso seja interpretado como perdão coletivo.

Terence Stamp, que faleceu na semana passada aos 87 anos, foi a essência do que os anos 60 precisavam de um astro de cinema. Alguns atores são abençoados com charme, outros com talento. Stamp tinha beleza. Não do tipo acessível, mas do tipo que te faz parar no meio do caminho. Suas maçãs do rosto e queixo pareciam erguidos de um busto romano. Seus olhos eram de um azul pálido, quase luminoso. Ele parecia menos um jovem ator promissor de Plaistow, no leste de Londres, do que um alienígena perdido em breve visita ao mundo humano. Se Michael Caine era o atrevido rapaz cockney e Albert Finney o brigão do norte, Stamp era a sua contraparte sobrenatural: distante, aristocrático e insondável. Ele era o belo estranho, imaculado demais para a vida cotidiana e reservado demais para ser completamente reconhecível. Os anos 60 exigiam ícones à altura da época, e Stamp deu à tela exatamente o que ela precisava. Mais do que um ator, ele era uma presença que transcendia qualquer papel.

O ministro do Turismo, Celso Sabino, comunicou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (19) que vai deixar o governo. Filiado ao União Brasil, ele deve reassumir o mandato de deputado federal pelo Pará. O pedido de saída ocorre após decisão da sigla, que aprovou uma resolução determinando que filiados entreguem cargos em até 24 horas. A medida foi tomada por razões políticas e eleitorais. Na conversa com Lula, Sabino disse que gostaria de concluir compromissos do ministério nos próximos dias. Ele deve oficializar a saída em carta, após o retorno do presidente de Nova York, previsto para a próxima quinta-feira (25). Sabino tentou nos últimos dias evitar a saída do cargo. Seu desejo era permanecer até a COP30, marcada para novembro em Belém. O União Brasil justificou a resolução afirmando que houve uso político de investigações para atingir o presidente da sigla, Antonio de Rueda, acusado de ligação com o PCC. Ele nega qualquer relação com a facção.

O processo de votação na convenção do Partido Democrata-Agricultor-Trabalhista (DFL) de Minneapolis, em julho, foi tão caótico que a liderança estadual do partido investigou e anulou os apoios do partido local. Agora, o DFL de Minneapolis quer que o DFL estadual restaure os resultados anulados e devolva o apoio ao candidato do DFL, Omar Fateh, membro dos Socialistas Democratas da América (DSA), relata a KSTP Television. Fateh está desafiando o atual prefeito da DFL, Jacob Frey, que ficou em segundo lugar na obscura convenção de apoio de Minneapolis. O Federalist relatou anteriormente que o Comitê de Constituição, Estatutos e Regras (CBRC) do DFL de Minnesota investigou a convenção local e descobriu que o processo de votação teve “falhas substanciais”. A investigação revelou que os organizadores da convenção contabilizaram 176 votos a menos na corrida para prefeito. Durante a votação, um candidato foi “eliminado erroneamente da disputa”. A planilha digital usada para a contagem dos votos foi deixada desprotegida.

No momento em que o governo busca aprovar o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a postura de grande parte dos deputados. Lula afirmou que muitos deles não demonstram compromisso com os interesses dos trabalhadores. O petista deu a declaração durante gravação do podcast Papo de Crente, voltado ao público evangélico, e publicado nesta sexta-feira, 19. “A maioria dos deputados não é trabalhadora, não tem compromisso com os trabalhadores”, afirmou o petista. “São gente de classe média alta que pouco está ligando para o povo.” As críticas do presidente ocorreram na mesma semana em que a Câmara dos Deputados aprovou a PEC da Blindagem, que prevê a necessidade de autorização do Legislativo para processar parlamentares, além de ter dado urgência ao projeto de anistia aos envolvidos nos atos do dia 8 de janeiro de 2023.

Críticas ao Congresso e debates recentes

Na entrevista concedida ao lado da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, o presidente destacou que, apesar da aprovação da lei sobre igualdade salarial entre homens e mulheres, a norma ainda não está regulamentada.

Às vezes, basta olhar para algo para saber que é loucura. Outras vezes, é preciso extrapolar algo até o seu fim inevitável para saber que é loucura, mas aí está: é loucura. Canhotos têm dificuldade em extrapolar. Eles claramente têm dificuldade com o que é real e óbvio (ou seja, X/X = Feminino, X/Y = Masculino), mas as coisas em que você só precisa pensar um pouquinho também os escapam. Já reparou? Eles simplesmente não extrapolam. Nem um pouco. Eles são frequentemente tão anticientíficos, tão contrafactuais, tão autodestrutivos que vão além de simplesmente não seguir “a ciência”. Eles não seguem a porcaria da gravidade. As regras simples do ser. Apenas ser. Ser humano. Na Terra. Onde há ações e consequências. Eles. Simplesmente. Não. Pensam. Dessa. Maneira.

A ex-deputada federal Flordelis, de 65 anos, passou mal nesta quinta-feira (18) na Penitenciária Talavera Bruce, no Complexo de Bangu, no Rio de Janeiro. A defesa afirma que ela sofreu um princípio de AVC e pediu sua transferência para um hospital fora do sistema prisional. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), porém, negou a informação. Segundo a pasta, Flordelis foi atendida no Hospital Penitenciário Hamilton Agostinho, medicada e diagnosticada com lombalgia, após reclamar de dores na região lombar. A advogada Janira Rocha disse que, diante das divergências, o mais seguro seria submeter a ex-deputada a exames em uma unidade de saúde. Ela afirmou ainda que a família informou a perda do plano de saúde, e por isso pedirá a transferência para um hospital público. – A notícia que nos chegou é de que ela teve um início de AVC e que estaria em situação emergencial. Mas a verdade é que, além disso, Flordelis acumula problemas cardíacos e sofre com transtornos psiquiátricos graves – declarou Janira.

O destaque da semana é um lançamento da Sétimo Selo: Sertanílias, romance de cavalaria, de Elomar Figueira Mello. Cansado dos heróis pós-modernos, “cloacados” pelo cinema enlatado — feios, chatos, posudos e porristas —, Elomar vai em busca de Sertano: um vaqueiro culto que lê Virgílio, Flaubert e Herculano sem dicionários e habita com naturalidade mundos onde a física clássica e a quântica convivem com lendas e combates. Rico senhor de rebanhos incontáveis, garimpeiro de diamantes verdes e azuis, guerreiro treinado e temido, Sertano vive num território teocrático e inviolável, cercado por vaqueiros e pajens que não servem nem por salário nem por ideologia, mas por um pacto de honra e liberdade. Uma viagem pelos castelos medievais, que leva ao encontro de príncipes e princesas, que faz adentrar o mundo dos tropeiros, que leva ao futuro, no galope do cavalo “alado” do vaqueiro sertanejo. Sertanílias, primeiro de uma série, inaugura um novo ciclo na obra de Elomar ao reviver, com autenticidade sertaneja e fôlego épico, o antigo romance de cavalaria — agora cravado de poeira, lírica e galope.

Jair Bolsonaro (PL) acompanha de perto as articulações na Câmara dos Deputados em favor da anistia aos presos políticos do 8 de Janeiro. Segundo relato do deputado Sanderson (PL-RS), o ex-presidente teria compartilhado o interesse no tema, e o parlamentar espera que a proposta em discussão na Casa também contemple Bolsonaro. O aliado político relatou a Oeste que Bolsonaro acompanhou “toda votação da urgência da anistia” pela televisão — já que está sem acesso às redes sociais. “O Bolsonaro ficou contente com o quórum de aprovação”, detalhou Sanderson. “Ele acreditava que passaria, mas não com tantos votos. Ficou surpreso e satisfeito em ver que 311 parlamentares reconheceram que há uma injustiça.” De acordo com Sanderson, o ex-presidente classificou a decisão como um marco positivo em sua trajetória política recente. “Ele disse: ‘Em 17 anos, a primeira notícia boa foi essa vitória expressiva no plenário, porque em quatro anos na Presidência só apanhei e depois só sofri perseguição’.”

Em 19 de agosto, o regime de Daniel Ortega e Rosario Murillo revogou o status legal de 14 organizações sem fins lucrativos na Nicarágua, várias delas de origem cristã. Segundo o jornal IPNicaragua, muitas das ONGs cristãs fechadas atuavam nas áreas de saúde, água, habitação e assistência a populações vulneráveis. De acordo com as autoridades, dez organizações foram dissolvidas sob a categoria de “dissolução voluntária”, enquanto outras quatro tiveram o registro removido por suposto descumprimento de obrigações legais. O Ministério do Interior (MINT) da Nicarágua alegou que essas últimas organizações apresentaram falhas nos prazos de entrega dos relatórios, como o de beneficiários, o que dificulta o “controle e a supervisão” do governo.

Organizações cristãs afetadas

Entre as entidades encerradas estão:

• Congregación Fraternidad de Hermanas Misioneras Serviam – apoio espiritual e social.
• Fundación Familia de Nazaret – apoio a famílias de baixa renda.
• Living Water International (2012) – dedicada a projetos de água potável.

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta sexta-feira (19) para decidir que apenas a própria Corte pode autorizar operações policiais no Congresso Nacional ou em imóveis funcionais de parlamentares. O julgamento acontece no plenário virtual e vai até o dia 26. O relator Cristiano Zanin defendeu que medidas como buscas e apreensões só podem ocorrer com aval do Supremo. Porém, rejeitou a exigência de que Câmara ou Senado sejam avisados previamente sobre as ações. A posição de Zanin foi acompanhada pelos ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Flávio Dino. Com isso, já há cinco votos no mesmo sentido. A ação foi apresentada pelo Senado após uma operação da Polícia Federal em 2016, autorizada pela Justiça de primeira instância, que cumpriu mandados na Polícia do Senado sem ordem do STF. O Legislativo alegou violação da separação de Poderes.

A esta altura, estamos nos acostumando com tribunais inferiores se apropriando indevidamente de suas funções, agindo como se ocupassem a do chefe do Executivo. À medida que esses casos chegam à Suprema Corte, eles estão sendo anulados, mas não sem um custo para a agenda do presidente ou para o respeito que normalmente daríamos ao Judiciário. A ideia de um golpe judicial não está longe, e pessoas como Elon Musk sugerem que é hora de o Congresso iniciar um processo de impeachment contra os piores infratores. Esta semana, há vários exemplos de casos em que os tribunais foram solicitados pelos demandantes a assumir poderes presidenciais e, exceto por um caso ainda pendente (a demissão de Lisa Cook do Conselho do Federal Reserve), eles o fizeram. Lisa Cook é governadora do Federal Reserve Board. Há provas documentais substanciais de que ela mentiu em vários pedidos de financiamento imobiliário. Até o jornal de esquerda Washington Post admitiu isso.

O Google Maps tem um recurso pouco conhecido que permite que o passado de um lugar seja conhecido. O limite é curto, vai até cerca de 2010. Para abrir a “máquina do tempo” do Google Maps é preciso entrar no modo Street View, clicando no ícone da parte de baixo. No modo Street View é possivel ver o local onde a foto foi tirada e data do registro – nesse caso, julho de 2024. Ao lado, está o link “See more dates” (veja outras datas). Clicando nele você encontra as opções de datas possível.

Em mais um espetáculo de horrores, contraditório com a realidade, a Assembleia Geral das Nações Unidas votou a favor de uma declaração (obscena e fantasiosa) que delineia uma solução de dois Estados entre Israel e os palestinos, coordenada pela França e pela Arábia Saudita, e endossada pelo Brasil de Lula. A votação ocorreu antes de uma reunião de líderes mundiais no dia 22 de setembro – paralelamente à Assembleia Geral da ONU – na qual, União Europeia, Reino Unido, França, Canadá, Austrália, Bélgica, Brasil entre outros devem reconhecer formalmente um Estado palestino. De forma estarrecedora, tal declaração também apela à reunificação de Gaza e da Cisjordânia sob o controle da Autoridade Palestina, ou seja, concederia o controle ao ditador Mahmoud Abbas, o mesmo que oferece pensões vitalícias a terroristas que atacam Israel. Os Estados Unidos qualificaram o resultado da votação como “mais uma iniciativa propagandística falaciosa e inoportuna”, sustentando que tal medida erosiona os esforços diplomáticos sérios destinados à resolução do conflito.

As investigações do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) avançaram nesta semana no caso do assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes. Ele morreu na segunda-feira, 15, em Praia Grande, litoral paulista. Até agora, as autoridades identificaram quatro suspeitos, sendo três homens foragidos e uma mulher presa temporariamente. O DHPP descobriu principalmente que um dos homens suspeitos solicitou que a mulher fosse à Baixada Santista buscar um fuzil para uso no crime. Agentes também o flagraram anteriormente em posse do veículo que os criminosos usaram para perseguir o delegado. Depois do ataque, os bandidos incendiaram o carro. Com as evidências, a Justiça acatou assim o mandado de prisão contra ele. Outros dois homens identificados como envolvidos permanecem foragidos.

Não pretendo aqui discorrer sobre as teorias políticas que fundamentam a direita conservadora, embora haja vasta literatura que demonstre seus pilares. Prefiro me ater a um ponto mais humano: ser conservador, hoje, é incomodar. Incomodar aqueles que ainda tentam convencer multidões de que o comunismo é a solução, mesmo quando a história insiste em mostrar, como lembrou Hannah Arendt ao analisar regimes totalitários, que a promessa de igualdade, muitas vezes, desemboca na supressão da liberdade. Digo isso porque há um movimento mundial para extinguir a direita conservadora. A morte de Charlie Kirk, uma das maiores lideranças conservadoras cristãs dos Estados Unidos, é uma prova disso. O assassinato não foi apenas o silenciamento de um homem, mas de um símbolo. De alguém que, concordemos ou não com todas as suas ideias, defendia a democracia, a família e a fé.

Antes da chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Nova York para a Assembleia Geral da ONU, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, esteve na cidade e visitou uma loja da marca japonesa Uniqlo, nesta quinta-feira 18. Ela circulou pelo local por volta das 18h20, acompanhada de sua equipe e de cerca de seis pessoas, incluindo quatro seguranças, conforme registrado pelo jornal Folha de S.Paulo. A viagem antecipada de Janja aos Estados Unidos está relacionada à sua participação em reuniões preparatórias da COP30, conferência climática da ONU, no papel de enviada especial para mulheres. Durante a visita à loja, a comitiva percorreu áreas de vestuário masculino e feminino da marca japonesa. Durante a estadia, Janja ficará hospedada na residência oficial do embaixador Sérgio Danese, que representa o Brasil na ONU.

Com a ascensão do feminismo, surgiu um movimento hostil ao masculino. Lembro de ouvir na faculdade que nós, homens, éramos os opressores das mulheres, como se o machismo fosse um câncer em nós que deveria ser eliminado com a quimioterapia da “desconstrução”. Muitos rapazes, por aceitação ou para conseguir relacionamentos, cederam, fingindo concordar com essa cartilha. Foi nesse ambiente de crítica ferrenha ao masculino que surgiu a Redpill, uma resposta ao feminismo. Mas acontece algo ruim: a Redpill não resgata o valor do masculino à luz do cristianismo; ela substitui o exagero de um lado por outro. Mulheres acima dos 30 são desvalorizadas, mães solteiras são indignas de relacionamentos e, se uma mulher teve uma vida sexual ativa antes de se converter, é tratada como um carro usado tentando “zerar a quilometragem”.

No contexto da prisão domiciliar preventiva de Jair Bolsonaro (PL), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou novos encontros entre parlamentares e o ex-presidente. A medida ocorre depois de solicitação da defesa para alterar as datas das visitas previamente agendadas. De acordo com o novo cronograma, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) poderá visitar Bolsonaro no domingo 22, das 9h às 18h, enquanto o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) terá acesso na terça-feira 24, no mesmo período. A autorização mantém as restrições já definidas, o que inclui inspeções em veículos que saírem da casa do ex-presidente, em conformidade com decisão anterior, de 30 de agosto.

Visita de Tarcísio de Freitas a Bolsonaro

Além dos parlamentares, Moraes permitiu que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), visite Bolsonaro, mas somente no dia 29 de setembro. O pedido para que a visita ocorresse na última terça-feira, 16, foi negado pelo ministro. O governador cancelou viagem prevista para Brasília na segunda-feira 15.

O Brasil vive um momento histórico. O debate sobre a anistia dos injustiçados do 8 de janeiro deixou de ser apenas um sussurro abafado pela narrativa oficial e ganhou contornos de realidade política. E esse avanço não pode ser compreendido sem reconhecer a postura firme, corajosa e incontestável do líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante. Desde que assumiu a liderança da oposição, Sóstenes tem mostrado ao Brasil que um verdadeiro líder político é aquele que não tem rabo preso, que não se curva a chantagens e que não se esconde diante das pressões do sistema. Sua conduta tem devolvido dignidade ao papel da oposição, que, por muito tempo, esteve enfraquecida diante da máquina de perseguição e intimidação. Com inteligência, articulação e firmeza, Sóstenes abriu espaço para que a voz da direita conservadora fosse novamente ouvida dentro do Congresso Nacional. Mais do que discursos, ele entregou estratégia. Mais do que enfrentamento vazio, ele construiu um embate político sólido, equilibrado e inteligente, capaz de colocar em pauta um tema que o establishment desejava enterrar: a anistia.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes confirmou que falou por cinco minutos com o ex-presidente Michel Temer, na noite desta quinta-feira, 18, sobre o Projeto de Lei da Anistia. Apesar disso, ele disse que não há acordo sobre os termos do projeto porque ainda não existe texto definido. As informações são da CNN Brasil. Moraes também declarou não saber que o encontro, realizado na casa de Temer em São Paulo, reuniu o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o relator do PL, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), e o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). O ministro não tem conhecimento de que outros integrantes da Corte também foram consultados. De acordo com a emissora, o ex-presidente também ligou para Gilmar Mendes.

Novo texto deve propor redução de penas, não anistia

De acordo com Aécio, a ideia é apresentar o projeto na próxima semana. Ele afirmou que o texto deve reduzir as penas dos condenados pelo 8 de janeiro, mas sem absolver os envolvidos, tanto nesse episódio quanto na suposta trama golpista.