Erika Kirk afirmou, neste domingo, 21, que perdoa o assassino de seu marido, o ativista conservador Charlie Kirk. A declaração ocorreu durante o funeral, realizado no Arizona, nos Estados Unidos. “Meu marido, Charlie, queria salvar jovens como aquele que tirou sua vida”, disse Erika, visivelmente emocionada. “Aquele homem, aquele jovem, eu o perdoo. Eu o perdoo porque foi o que Jesus fez e o que Charlie faria. A resposta para o ódio não é ódio, é o amor.” Ela não mencionou o nome de Tyler Robinson, autor confesso do disparo. Depois da declaração de Erika, o público a aplaudiu de pé. Também houve forte reação ao fim de sua fala, quando ela deixou o palco. O velório de Charlie Kirk ocorreu neste domingo no State Farm Stadium, em Glendale. O estádio, sede do Arizona Cardinals da NFL, tem capacidade para 63,4 mil pessoas. O público, porém, superou esse número, e grande multidão participou do lado de fora do local. A imprensa local disse que o número de visitantes chegou a 200 mil.

O criminoso passou a integrar o projeto de poder com uma nova função, o que implicou a necessidade de ressignificar sua imagem

Erich Nelson Cardoso Hoffmann[1]

“Matar os polícia é a nossa meta

Fala pra nós quem é o poder

Mente criminosa, coração bandido

Sou fruto de guerras e rebeliões

Comecei menor, já no 157

Hoje meu vício é roubar, profissão perigo

Especialista, formado na faculdade criminosa

Armamento pesado, ataque soviético

[…]

Especialista em assaltos bancários

Se tu quer ouvir apologia

Eu te apresento nosso arsenal (ham)

Esse é o kit do mal

Se tentar, tu sai furado!

(música” Apologia – MC Daleste [2])

A persistente crise na segurança pública brasileira, complexa em suas múltiplas causas, tem em um de seus nós a narrativa pró-criminoso que vem se consolidando no país. A influência do Comintern[3] stalinista, a partir da década de 1930, e, principalmente, da Escola de Frankfurt[4] contribuíram para moldar essa visão, concebendo o criminoso como um elemento útil, parte do lumpenproletariado[5], a ser mobilizado como agente revolucionário. Essa estratégia surgiu em um contexto em que a descrença no comunismo crescia entre os trabalhadores, demandando novos agentes para a revolução.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prestou homenagem a Charlie Kirk durante funeral, neste domingo, 21. O ativista conservador foi morto em 10 de setembro, enquanto discursava na Universidade de Utah Valley. O presidente classificou o ataque como um ato de violência brutal e disse que o país perdeu uma de suas maiores lideranças jovens. “Naquele dia terrível, 10 de setembro de 2025, nosso maior evangelista da liberdade americana tornou-se imortal”, afirmou o republicano. “Ele é um modelo agora para a liberdade americana.” Trump lembrou a trajetória do fundador da organização Turning Point USA e disse que ele foi vítima por defender suas convicções. “Charles James Kirk foi horrivelmente assassinado por um monstro radicalizado e de sangue frio por dizer a verdade que estava em seu coração”, declarou. “Ele foi violentamente morto porque falou pela liberdade e justiça, por Deus, pelo país, pela razão. E pelo bom senso deles.” O presidente também descreveu Kirk como um “gigante de sua geração” e ressaltou o impacto de sua mensagem. “Ele viveu corajosamente, viveu ousadamente e argumentou brilhantemente sem pedir desculpas”, continuou. “Ele fez o que era certo para nossa nação.”

“Primeiro comediante trans a ganhar o prêmio de comédia de Edimburgo”, ressoou a manchete da BBC. A notícia de que Sam Nicoresti havia recebido o prêmio de Melhor Espetáculo de Comédia no Fringe de Edimburgo claramente foi bem recebida pela BBC, pelo The Guardian, por jornalistas de arte e críticos de comédia online. Eles poderiam finalmente descansar, seguros de que o mundo veria mais uma vez o quão “progressista” a indústria da comédia é. Como ela quebra barreiras, inverte suposições e até mostra que, sim, às vezes os homens também podem ser engraçados. Ou talvez não, a julgar pelo que vi de Nicoresti, embora minha própria comédia dificilmente se saia melhor aqui. Como disse certa vez o autor E.B. White, explicar uma piada é como dissecar um sapo – você a entende melhor, mas o sapo morre no processo. Por sua vez, um comediante criticando um colega é como um sapo dissecando outro sapo. Fica confuso e você acaba parecendo um psicótico amargo.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou neste domingo, 21, um vídeo de 15 minutos em suas redes sociais no qual explica o processo de desumanização promovido pela esquerda que justifica atentados contra conservadores, como foi o caso de Charlie Kirk, em 10 de setembro em uma universidade de Utah, nos EUA. Depois disso, esquerdistas comemoram a morte dele — o caso que mais repercutiu foi o do escritor e jornalista Eduardo Bueno, o Peninha. No Brasil, essa onda de celebração pela morte de um debatedor que nunca agiu com violência contra qualquer pessoa — mas era tachado pela grande mídia e pela esquerda como “radical”, “extremista”, “racista” e “fascista” — levou até a ameaças contra Nikolas. O deputado, então, começou um movimento para estimular a demissão dessas pessoas que festejam a morte de alguém apenas por suas ideias. “E dezenas já foram demitidos. Descobriram que são livres para falar o que quiser, mas a empresa também é livre para demitir quem quiser. Mas além disso, fiz um convite forte para todos que estavam comovidos e indignados. Seja a extrema direita que eles tanto têm medo”, afirma.

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Estamos a mais de um ano das eleições de 2026. De acordo com os padrões históricos, um ano é muito tempo. A chamada “ativação do eleitorado” — fase em que a população se torna mais sensível ao tema e busca informações para decidir em que candidatos votar — se inicia poucos meses antes do pleito, tipicamente em julho. No entanto, o país vive um certo clima eleitoral permanente, graças à previsível opção de Lula, desde o primeiro dia de seu mandato, por abdicar de governar; de incorporar um personagem durante 100% do tempo, e de formatar suas ações e as poucas medidas concretas de seu governo não pelo seu valor verdadeiro para a população, mas pela adequação das mesmas à imagem que construiu de si mesmo ao longo de décadas, ou por sua compatibilidade à narrativa criada por seu ministro de comunicação. A busca constante por espantalhos e inimigos que esta tática demanda, a quem Lula possa culpar e assim escamotear a ausência de um programa de governo, intensifica a percepção do estado permanente de campanha eleitoral vivido pelo país.

Taylor Swift anunciou seu noivado com o astro do futebol americano Travis Kelce esta semana, marcando o maior evento da cultura popular nesta década – e também trazendo algumas horas de paz na guerra cultural. Foi glorioso enquanto durou. Assim como a trégua de Natal de 1914, quando alemães e ingleses sitiados cruzaram a Terra de Ninguém para uma partida de futebol que reafirmou a bondade fundamental das pessoas, o anúncio do noivado de Tay Tay foi tão fofo que uniu os americanos vermelhos e azuis por um breve e brilhante momento. Tudo começou na terça-feira. Abaixo de uma foto no Instagram de Swift e o corpulento Kelce em um abraço carinhoso, ela escreveu: “Seu professor de inglês e seu professor de educação física vão se casar” (uma referência a como seus fãs apaixonados acham que ela emana “vibrações de professora de inglês”). A legenda resumiu perfeitamente por que Swift é a rainha do cenário midiático: ela entende sua imagem, ouve seu exército de fãs devotados e sabe tirar sarro de si mesma.

O ex-deputado Douglas Garcia foi alvo de agressões, neste domingo, 21, durante a manifestação na Avenida Paulista contra a anistia e a Proposta de Emenda à Constituição das Prerrogativas. Os autores do ataque foram militantes de esquerda e integrantes de torcidas organizadas. Além de agredirem Garcia com socos e chutes, os autores do ataque jogaram objetos em direção a ele. Um vídeo publicado nas redes do ex-deputado mostra o momento em que um homem derrama cerveja na cabeça dele. Garcia sofreu escoriações e precisou deixar o local sob escolta da Guarda Civil Metropolitana. Os agentes conduziram o ex-deputado a uma viatura. Para a ação, precisaram usar spray de pimenta contra os manifestantes.

“A esquerda é raivosa”, diz Douglas Garcia

“A esquerda é raivosa, hipócrita e composta por sujeitos idiotizados que não possuem capacidade intelectual para dialogar e partem para a agressão”, declarou o ex-deputado. “O que vimos hoje foi a selvageria e boçalidade de assassinos natos. Hoje tentaram me calar à força. Mas reafirmo: não vão me intimidar. Seguirei firme defendendo minhas convicções e a liberdade de todos os brasileiros.”

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O Partido Liberal (PL) aprovou uma nova peça publicitária em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. No vídeo, a sigla afirma que o político voltará “mais forte” ao cargo e que sofre perseguição do Supremo Tribunal Federal (STF). A gravação também cita o voto do ministro Luiz Fux, do STF, durante julgamento. Embora a Primeira Turma tenha condenado Bolsonaro a mais de 20 anos de prisão em regime fechado, o ministro votou pela absolvição do ex-presidente. O vídeo deve ser divulgado nos próximos dias nas redes sociais do PL.

PL: “Precisamos do povo para lutarmos juntos por Bolsonaro”

“O PL tem um valor inegociável: a liberdade”, diz ainda o vídeo. “Com a chegada do presidente Bolsonaro e a liderança do presidente Valdemar, o 22 iniciou uma caminhada surpreendente a favor do povo e criou uma conexão única com a nação, tanto nas ruas, quanto nas redes.” “Bolsonaro é tão forte que aqui no PL ninguém vai parar”, continua a peça. “Sempre lutamos pelo povo e agora precisamos desse mesmo povo pra lutarmos juntos pelo Jair Bolsonaro.”

A pesquisa, que analisou 493.705 crianças e adolescentes, apontou um risco 23% maior de desenvolver doenças autoimunes após a vacinação contra a COVID-19. O intervalo médio entre a vacinação e o início da doença autoimune foi de 8,74 meses. As crianças foram divididas em grupos etários: menores de 5 anos, de 6 a 10, de 11 a 15 e maiores de 15 anos. O estudo, publicado no periódico Pediatric Rheumatology, é revisado por pares e foi liderado pela cientista Cíntia Freiberg, do Maccabi Healthcare Services, a segunda maior prestadora de serviços de saúde de Israel. A pesquisa contou também com cientistas da conceituada Faculdade de Medicina da Universidade de Tel Aviv. “O diagnóstico de COVID-19 não foi significativamente associado ao aumento do risco de doenças autoimunes. No entanto, receber pelo menos uma vacina contra COVID foi associado a um risco maior”, escreveram os cientistas. “Os resultados deste estudo estão alinhados com evidências emergentes que sugerem uma possível associação entre COVID-19 e doenças autoimunes, particularmente no que diz respeito à vacinação”.

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, em discurso no funeral de Charlie Kirk, disse que o momento avivou ainda mais o legado do ativista conservador. “Tentaram silenciar o nosso querido amigo Charlie Kirk. E hoje falamos com Charlie e por Charlie mais alto do que nunca”, declarou a mais de 100 mil pessoas que acompanharam o velório no estádio Arizona Cardinals. Charlie Kirk, fundador do grupo conservador Turning Point USA, foi assinado em 10 de setembro em Utah, durante palestra em uma universidade. Vance foi um dos vários membros do alto escalão do governo de Donald Trump que discursaram no funeral. Todos destacaram a fé cristã de Kirk e seu amor ao debate e à verdade. “O assassino maligno que tirou Charlie de nós esperava que tivéssemos um funeral hoje. E, em vez disso, meus amigos, tivemos um avivamento em celebração de Charlie Kirk e de seu Senhor Jesus Cristo”, disse Vance.

O Prêmio Polari, o maior prêmio literário LGBT do Reino Unido, cedeu à multidão de ativistas trans esta semana. Sua decisão, no início deste mês, de incluir ” Earth”, de John Boyne, que expressou opiniões críticas de gênero, provocou indignação entre os defensores da opinião queer. Boicotes de outros autores pré-selecionados e uma petição reforçaram a mensagem: Boyne tinha que sair. Na segunda-feira, os organizadores anunciaram que o prêmio deste ano não será mais realizado. Autor de O Menino do Pijama Listrado, Boyne é um romancista gay altamente respeitado, que utiliza sua habilidade literária e imaginação para abordar uma ampla gama de temas. Mas, para aqueles que veneram o santuário da “experiência vivida”, habilidade literária e imaginação são altamente suspeitas – artes obscuras, até. Em O Nome do Meu Irmão é Jessica (2019), Boyne teve a ousadia de inventar uma personagem trans. Depois disso, Boyne tornou-se persona non grata entre os defensores da ortodoxia queer.

Dezenas de milhares de pessoas formaram longas filas neste domingo (21) nos arredores do State Farm Stadium, no Arizona, para participar do funeral do ativista conservador Charlie Kirk, assassinado no último 10. O culto de despedida, intitulado Construindo um Legado: Homenagem a Charlie Kirk, conta com a presença de autoridades, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A solenidade foi marcada por momentos de louvor conduzidos por cantores como Kari Jobe, Brandon Lake e Phil Wickham. Vestidos de vermelho, branco e azul, e com seus “melhores trajes de domingo”, como pedia a convocatória, os seguidores do líder da organização Turning Point começaram a chegar de madrugada para dar o último adeus a uma figura polêmica, conhecida por defender ideias muito conservadoras e a liberdade de expressão. Jake, um jovem de 21 anos e estudante da Universidade Estadual do Arizona, chegou às 4h (hora local), “abalado” pelos momentos de tensão política que o país atravessa.

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Um tributo em memória do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk ocorreu na tarde deste domingo, 21, em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba (PR). O advogado Jeffrey Chiquini e o vereador de Curitiba Guilherme Kilter (Novo) organizaram o ato. Eles escolheram o local depois de terem sido expulsos por estudantes no último dia 9, quando fariam uma palestra sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal. O evento acabou sendo cancelado, e a Polícia Militar precisou intervir para conter a confusão. No evento deste domingo, Chiquini disse que foi a esquerda que matou Kirk. “Charlie Kirk está sendo velado porque ele é de direita”, disse o advogado. “Ser de direita é ser cristão, é respeitar o próximo. Ser de direita é defender as liberdades e respeitar a família.”

O secretário do HHS, Robert F. Kennedy Jr., disse ao Senado hoje, durante a audiência, que o governo Biden “distorceu os dados” sobre a perigosa pílula abortiva mifepristona para encobrir como ela prejudica as mulheres. O medicamento abortivo, responsável pela morte de milhões de bebês nos Estados Unidos e milhões em todo o mundo, também é muito perigoso para as mulheres, que estão lotando prontos-socorros em todo o país com uma variedade de complicações, algumas delas fatais. O governo Biden não fez nenhum favor às mulheres com a perigosa pílula abortiva e as alertou de que uma alta porcentagem de mulheres sofrerá problemas médicos como resultado dela — com algumas mulheres morrendo ou com complicações tão graves que elas podem nunca conseguir ter filhos.

Manifestantes de esquerda se reuniram, neste domingo (21), na Avenida Paulista, em São Paulo, e outras capitais do país para protestar contra a anistia aos envolvidos no suposto golpe de Estado e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) das Prerrogativas. Também fizeram parte das reivindicações o fim da escala 6×1, a taxação dos mais ricos e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. As pautas governistas estão paradas no Congresso em meio às discussões sobre a anistia e a PEC que amplia a imunidade parlamentar. A mobilização foi convocada pelas frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, ligadas ao PSOL e PT. A organização buscou uma abordagem diferente para turbinar a manifestação dada à baixa adesão dos atos anteriores, e convidou artistas para se apresentarem.

Para que o fracasso não suba à cabeça

Dartagnan da Silva Zanela

É salutar que, quando o assunto é educação, procuremos garantir que todos, como nos lembra Fernando Sabino, iniciem sua jornada do mesmo ponto de partida. No entanto, querer que todos obtenham os mesmos resultados no ponto de chegada, além de ser uma impossibilidade, é uma crueldade. Essa observação, à moda mineira, feita pelo referido escritor, segue o mesmo caminho apontado pela professora Inger Enkvist, que nos lembra que é extremamente temerário um sistema educacional que exige muito pouco — ou que exige praticamente nada — dos estudantes em seus anos de formação. No caso brasileiro, é um pouco pior, porque, além de pouco exigir dos jovens, ainda quer, a todo custo, incutir em suas cabecinhas que eles são protagonistas da construção do seu próprio conhecimento.

Um comitê consultivo de vacinas dos Estados Unidos votou pela suspensão da recomendação universal da vacina contra a covid-19. Até então, a dose era indicada anualmente para todos os adultos desde o início da pandemia. Agora, porém, a aplicação dependerá de decisão individual com orientação médica. Em maio, no governo norte-americano já havia interrompido a recomendação da vacina contra a covid-19 para gestantes saudáveis e crianças. O Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunização, responsável por definir a política de vacinas do país, foi quem discutiu o tema na sexta-feira 19. A vacina contra a covid-19vinha sendo tratada como rotina, assim como a da gripe. O grupo também rejeitou a necessidade de prescrição médica para o imunizante. Durante dois dias de reuniões, o Acip alterou ainda recomendações sobre vacinas combinadas contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela. O painel adiou a votação sobre a vacina contra hepatite B.

O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, divulgou neste sábado (20) uma nota nas redes sociais explicando a doação de R$ 5 mil feita à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Segundo ele, o repasse ocorreu antes de a parlamentar ser considerada foragida. Relatórios da Polícia Federal apontaram que Hang foi o maior financiador de Zambelli no período em que ela deixou o país, entre maio e junho. A informação foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na nota, o empresário disse que a doação foi realizada em 20 de maio, enquanto a prisão da deputada só foi decretada em 4 de junho. Para ele, a imprensa omitiu sua versão dos fatos. – Foi um gesto de solidariedade, generosidade e empatia, pois fiquei comovido ao ver um vídeo em que ela relatava dificuldades para custear advogados – afirmou. Hang ainda criticou os veículos que, segundo ele, publicaram a notícia sem ouvi-lo.

A tão falada reforma tributária, vendida como a solução para a simplificação fiscal no Brasil, caminha perigosamente em direção a um resultado que pode ser o oposto do prometido. O relatório do senador Eduardo Braga (MDB-AM) para o PLP 108/2024, em vez de trazer clareza e benefícios à economia, apresenta-se como um pacote de medidas nebulosas que, se aprovadas, podem desestabilizar um dos pilares da economia nacional: o agronegócio. A retórica de “simplificação” do governo e do Senado se desfaz diante de um texto que, na prática, cria novas complexidades e incertezas. Trata-se de uma manobra perigosa, elaborada nos bastidores do poder, com o potencial de causar um efeito cascata que afetará não apenas a produção rural, mas também o consumo e, em última instância, o bolso de cada brasileiro. A primeira grande bandeira vermelha é a mudança nas regras dos Fiagros. O relatório de Braga introduz condicionantes para a isenção desses fundos, alegando que o objetivo é direcionar o capital para a “produção real”. Essa é uma falácia perigosa. A suposta “seletividade” não passa de uma forma de burocratizar e complicar o acesso a um instrumento que se provou eficaz para canalizar investimentos para o campo. A lógica é simples: investidores buscam segurança e previsibilidade.