Instituto Conservador – Liberal
Imagem por: AP Foto/Charlie Riedel
Por : Paulo Briguet em BSM
1) Ex-herói — A terceira morte de Sergio Moro
Categoria : Política
“Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te.”
(Apocalipse 3, 15-16)
Sergio Moro é o tipo mais melancólico dos heróis: o ex-herói. O vilão e o anti-herói têm o seu público; o covarde às vezes merece compaixão; o pobre-diabo, esse herói sem nenhum caráter que encontramos na literatura brasileira, desperta-nos alguma simpatia. Não é assim com o ex-herói; tudo que ele inspira é o desprezo, a chacota, a irrisão. Ex-herói é aquele que um dia nos deu alguma esperança e pareceu merecer o nosso elogio, mas falhou miseravelmente. Há um verso de Manuel Bandeira que poderia ser aplicado ao ex-herói, como frase lapidar: “A vida inteira que podia ter sido e que não foi”. O ex-herói representa as mentiras em que acreditamos durante certo tempo, e que ao serem desfeitas abriram feridas em nossa alma. Ao contemplarmos a figura do ex-herói, essas cicatrizes da desilusão voltam a doer, e por isso a sua presença nos é insalubre. Ele perfaz a imagem dos nossos erros, da nossa burrice, da nossa ingenuidade. O olhar do ex-herói é uma fresta por onde passa a luz sombria do Pecado Original; seu sorriso faz lembrar a roda dos escarnecedores; sua voz fina traz notícias do reino das trevas.
Por : Jeff Deist em Rothbard Brasil
2) Um mau diagnóstico do populismo
Categoria : Artigos
O populismo é inerentemente mau?
Em um discurso de Deirdre McCloskey em uma reunião da Sociedade Mont Pelerin em Estocolmo, certamente pensa assim. Sua ampla e abrangente crítica liberal ao populismo não se concentrou nas críticas aos movimentos populistas atuais, mas sim nas questões gerais da tirania e da prosperidade. E, para seu crédito, ela ataca de bom grado duas vacas sagradas que dão força ao populismo, a saber, a democracia e a desigualdade: “O que tem sido estranho e definitivo do populismo nos últimos dois séculos, no entanto, não é a soma zero, uma velha e corriqueira suposição sobre a economia, mas a regra da maioria como o padrão na política. “Democracia”, afinal, só recentemente se tornou uma boa palavra. O governo da maioria foi até o século XIX regularmente descrito como governo da máfia. Odi profanum vulgus. Era para ser desprezada, e apenas um pequeno grupo de sacerdotes radicais e levellers discordou. …
A moda recente de se preocupar e se preocupar com a desigualdade tem a mesma fonte na percepção de crescimento lento, e a ansiedade resultante de que a soma zero pode vir a ser verdade. Seu ganho será a minha dor. A política francesa, além de um breve flerte com o liberalismo no tempo de Bastiat e Tocqueville e Chevalier, funciona com uma teoria de soma zero, assim como grande parte da política radical e reacionária em todos os lugares desde a Revolução Francesa. Tal política afirma que os patrões roubaram uma vasta soma que pode ser facilmente retomada, repetidamente, infinitamente, para melhorar a sorte dos trabalhadores. Os reacionários se opõem a retomada, mas ainda acreditam na soma zero. Os radicais se alegram, e também acreditam na soma zero. E assim a Guerra Franco-Francesa de 230 anos continua.”
Por : Pleno News
3) Câmara conclui votação de PL que pune MST e texto vai ao Senado
Categoria : Política
A Câmara concluiu nesta quarta-feira (22), a votação do projeto de lei que impede invasores de propriedades rurais de receberem benefícios sociais do governo e se inscreverem em concursos públicos, entre outras punições. Com a rejeição dos dois últimos destaques (tentativas de mudança no texto principal), a proposta segue para análise do Senado. Na votação do texto-base na noite desta terça (21), foram 336 votos a favor, 120 contra e uma abstenção. De autoria do deputado Marcos Pollon (PL-MS), o projeto foi relatado no plenário da Câmara pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Pedro Lupion (PP-PR). De acordo com ele, a proposta faz parte da pauta anti-invasão da bancada ruralista. O projeto proíbe que invasores de propriedades rurais ocupem cargos públicos comissionados, inscrevam-se em concursos públicos, fechem contratos na administração pública direta e indireta de todos os entes federativos e participem do Programa Nacional de Reforma Agrária. A proposta também impede, por oito anos, que invasores de terras recebam benefícios e auxílios do governo federal, incluindo o acesso a unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. Em todos esses casos, a proibição durará oito anos a partir do momento em que as propriedades forem desocupadas.
Por : REBEKAH BARNETT em Brownstone
4) Musk vence a última batalha contra a censura na Austrália
Categoria : Mundo
O Comissário de Segurança Eletrônica da Austrália pode bloquear conteúdo globalmente sob demanda? Hoje não, decidiu o Tribunal Federal Australiano, numa vitória da plataforma de redes sociais X de Elon Musk. Numa decisão tomada na segunda-feira, o juiz Geoffrey Kennett recusou-se a prorrogar uma injunção temporária obtido pela eSafety no mês passado, o que forçou X a remover a filmagem do Esfaqueamento na Igreja de Wakeley, um alegado ataque terrorista com motivação religiosa. Sob o Lei de Segurança Online (2021), a Comissária de eSafety, Julie Inman Grant, tem autoridade para ordenar a remoção de tais ‘matéria classe 1’na Austrália sob ameaça de multas pesadas. eSafety argumentou que X não tinha ido longe o suficiente para bloquear o conteúdo dos australianos, já que um bloqueio geográfico pode ser contornado por uma VPN. X argumentou que a eSafety estava efetivamente buscando uma proibição global de conteúdo, desviando-se da jurisdição do regulador australiano de danos online. A eSafety solicitou ao Tribunal Federal a prorrogação de sua liminar contra X, com audiência realizada na sexta-feira, 10 de maio. A liminar deveria expirar às 5h de sexta-feira, mas foi prorrogada até as 5h de segunda-feira – para dar tempo ao juiz Kennett para tomar uma decisão sobre o assunto.
Por : Henrique Gimenes em Pleno News
5) Senado aprova PL que eleva para 30% cotas raciais em concursos
Categoria : Política
Nesta quarta-feira (22), o Senado aprovou em votação simbólica o Projeto de Lei (PL) que aumenta de 20% para 30% a política de cotas raciais em concursos públicos federais. O texto também prorroga a medida por mais 10 anos. O PL chegou a ser aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, mas um requerimento do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez com que o texto fosse analisado no plenário. Pela proposta, o poder Executivo ficará responsável pela revisão de vagas para pretos, pardos, indígenas e quilombolas nos concursos. O texto foi relatado pelo senador Humberto Costa (PT-PE), que definiu a validade da cota por meio da autodeclaração dos candidatos, além de um procedimento de confirmação complementar, que se dá por intermédio de bancas de heteroidentificação. O texto agora segue para a Câmara dos Deputados.
Por : Redação BSM
6) Reajuste de salários de servidores públicos é aprovado pela Câmara
Categoria : Política
A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 1213/24, proposto pelo Poder Executivo, que reajusta os salários de diversas categorias. Após negociações coordenadas pelo Ministério de Gestão, diferentes aumentos foram incorporados ao texto, com destaque para as carreiras de segurança pública. Conforme o substitutivo do deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MG), os principais acordos beneficiam a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Penal, com aumentos programados para 2024 a 2026. O maior reajuste será para os policiais penais, que alcançarão um aumento de 77,15% ao final da carreira, recebendo R$ 20 mil em 2026, pagos como subsídio, ou seja, sem valores adicionais incorporados por decisões administrativas ou judiciais. Os policiais rodoviários federais terão um aumento de 27,48% ao final da carreira, totalizando R$ 23 mil em 2026, enquanto os delegados da PF receberão um aumento de 27,48%, atingindo R$ 41.350,00 em 2026. Originalmente, o projeto abordava apenas as carreiras da Agência Nacional de Mineração (ANM), da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), de Tecnologia da Informação e de analistas de política social. Seu conteúdo era semelhante ao da Medida Provisória 1203/23, que perde validade em 31 de maio. Freitas destacou que recebeu múltiplos pedidos de várias carreiras públicas, buscando aumentos salariais ou mudanças de cargos. “Para racionalizar nosso trabalho, adotamos duas sólidas diretrizes: o respeito aos acordos firmados entre categorias e Executivo, pela Mesa Nacional de Negociação Permanente, e observância estrita dos limites orçamentários impostos pelo Arcabouço Fiscal”, disse.
Por : Ives Gandra em Pleno News
7) Retrocesso econômico e revogação da desoneração da folha
Categoria : Economia e Mercado
A derrubada de veto do projeto de lei aprovado sobre desoneração da folha de pagamento (PL 334/23), por maioria absoluta (mais de 50% dos parlamentares do Congresso Nacional), garantiu às empresas e às prefeituras, até 2027, um regime assegurador de empregos, desenvolvimento econômico e governabilidade de municípios. O Congresso, representando 156 milhões de eleitores, ou seja, a totalidade das correntes políticas, com oposição e situação nele com assento, atendeu, na sua competência exclusiva de legislar, os anseios do povo. A Suprema Corte, eleita por um homem só, por meio de um único ministro, todavia, suspendeu a vontade do povo manifestada por seus representantes, a pedido do presidente da República que, por sua vez, tem demonstrado fantástica capacidade de gastar aleatoriamente, gerando déficits permanentes nas contas públicas. Essa vocação de gastar sem se preocupar com o equilíbrio das finanças estatais tem sido duramente criticada pela imprensa, pelas agências de rating e pelo Banco Central, visto que, pela falta de equilíbrio financeiro, resta ao Brasil o combate à inflação apenas pelo remédio amargo da política monetária e juros elevados.
Por : Daniel Tausk em MPV
8) Ideias preliminares para uma análise bayesiana formal de risco/benefício para tratamentos
Categoria : Saúde
Como eu já discuti em algumas postagens anteriores (veja também aqui e aqui para uma discussão mais técnica), há uma diferença grande entre “ter evidências muito fortes de que X é verdade” e “as melhores evidências disponíveis no momento implicam que a melhor decisão a ser tomada agora é aquela que tomaríamos se soubéssemos que X é verdade”. Isso deveria ser óbvio e todo mundo usa esse tipo de heurística intuitivamente no dia a dia. Frequentemente não conhecemos a verdade nem temos muita certeza sobre o que é verdade, mas nos comportamos como se algo fosse verdade — baseando-nos em alguma evidência imperfeita — fazendo algum cálculo de risco/benefício intuitivo do tipo “se não for verdade e eu assumir que é, as consequências não são tão ruins” ou também “se for verdade e eu assumir que não é, as consequências serão muito ruins”. É razoável ir dar uma volta no parque sem carregar o guarda-chuva se não parece que vai chover (é chato carregar o guarda-chuva) — e se eu estiver errado, não é tão ruim se molhar um pouco. Mas não é razoável praticar um esporte perigoso sem o equipamento de segurança adequado. Etc. Todo mundo faz isso o tempo todo: não sei ao certo o que é verdade e o que vai acontecer, mas tenho algumas informações parciais e avalio as possíveis consequências de agir de um jeito ou de outro em cada caso, levando em conta as incertezas e as informações disponíveis sobre o que é verdade e o que vai acontecer. Infelizmente o óbvio é frequentemente ignorado num tema muito importante: a medicina. Enquanto há muitos bons médicos que raciocinam intuitivamente de forma correta e escolhem como tratar seus pacientes com base na melhor evidência disponível, levando em conta riscos e benefícios, o que ficou claro durante a pandemia é que há também muitos médicos que frequentemente se apresentam como “defensores da Ciência” ou “especialistas em medicina baseada em evidências”, que papagueiam regrinhas decoradas baseadas numa estatística de quarta série que não entendem direito, que não tem intuição e não vêem o óbvio.
Por : Pleno News
9) Entenda como funcionarão as escolas cívico-militares em SP
Categoria : Política
Entre 50 e 100 escolas estaduais ou municipais no estado de São Paulo devem ser transformadas em escolas cívico-militares ainda neste ano. O projeto é uma aposta do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) que começa a ganhar forma após ser aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) nesta terça-feira (21). O governador tem 15 dias para sancionar o projeto de lei. O Programa Escola Cívico-Militar irá direcionar pelo menos um policial militar da reserva para cada escola selecionada. Serão priorizadas as escolas com: – índices de rendimento escolar inferiores à média estadual; – índices de vulnerabilidade social; – índice de fluxo escolar (aprovação, reprovação e abandono). O programa poderá ser implementado em unidades escolares já existentes ou em novas. Além das escolas estaduais, municípios também poderão aderir à iniciativa do governo paulista. O militar da reserva irá atuar como monitor da escola, desenvolvendo atividades extracurriculares para além das disciplinas tradicionais. Essas atividades têm como objetivo o “enfrentamento à violência e a promoção da cultura de paz no ambiente escolar”, além da melhoria da qualidade de ensino, de acordo com o governo.
Por : Pete McArdle em American Thinker
10) A insustentável leveza da brancura
Categoria : Artigos
Não é fácil ser branco. Eu deveria saber. No espectro da palidez caucasiana, estou perigosamente próximo do albino. Já vi cadáveres com mais cor do que moi. Numa paisagem nevada, fico praticamente invisível! E vivi minha vida longa e feliz pensando que a cultura americana predominante sempre se baseou no respeito pelos outros, não importa o sexo, não importa quão diferentes sejam na aparência, não importa o nível de melanina na pele. No entanto, acordei uma manhã, não muito tempo atrás, e descobri que era perfeitamente normal discriminar exatamente um grupo de americanos: os brancos! E não apenas você poderia zombar, humilhar e depreciar Whitey em público, mas também descobriu que há apenas uma sombra de americano que é capaz de racismo. Quem, você pergunta? Ora, Whitey , é quem! Você pode dizer as coisas mais horríveis e desprezíveis sobre rostos pálidos em geral porque – eles são os únicos racistas! Lógica circular, alguém? Esforçando-me para entender as formas de vida bípedes presumivelmente sencientes de todos os matizes e tonalidades que realmente acreditam nessas bobagens, perguntei-me: o que os brancos já fizeram por nós, hein? Bem, eles formularam a vacina contra a poliomielite, que, ao contrário das vacinas COVID, na verdade preveniu tanto a aquisição como a transmissão daquela terrível doença.
Por : Redação BSM
11) Militantes de extrema-esquerda tentam invadir plenário da Alesp
Categoria : Política
Nesta terça-feira, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) foi palco de um tumulto envolvendo manifestantes de extrema-esquerda e a Polícia Militar durante a discussão de um projeto de lei do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) que visa à criação de escolas cívico-militares no estado. A tensão culminou com a tentativa de invasão do plenário Juscelino Kubitscheck por parte dos estudantes, resultando na detenção de sete deles e em cenas de confronto. Apesar da confusão, a Alesp aprovou o projeto das escolas cívico-militares por 54 a favor e 21 contra. A votação ocorreu no início da noite. O projeto precisava de um mínimo de 48 votos para ser aprovado. O 48º voto a favor da proposta foi do deputado bolsonarista Tenente Coimbra (PL), um dos parlamentares que auxiliaram na elaboração do projeto. Vídeos divulgados nas redes sociais pelos próprios manifestantes mostram policiais do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) usando cassetetes para conter os jovens nos corredores da Alesp. Em um dos vídeos, um policial é visto utilizando gás de pimenta, atingindo inclusive o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT), que estava no local. A deputada Mônica Seixas (PSOL) também tentou intervir e afirmou ter sido agredida pelos agentes. A Alesp emitiu uma nota oficial afirmando que “alguns manifestantes tentaram invadir o plenário Juscelino Kubitscheck” e que a Polícia Militar atuou para garantir a segurança tanto dos manifestantes quanto dos presentes na sessão de votação.
Por : IAIN FITZSIMONS em Spiked
12) Por que os republicanos irlandeses são tão anti-Israel?
Categoria : Mundo
Em 9 de maio de 1981, o republicano irlandês Bobby Sands morreu em greve de fome na prisão de Maze, na Irlanda do Norte. Ele e os seus nove camaradas protestavam contra a sua categorização como criminosos e não como “prisioneiros políticos”. Eles queriam ser reconhecidos como soldados travando uma guerra contra o Estado britânico. Um exército está sujeito a regras, talvez até a um código moral. Para o Exército Republicano Irlandês de Sands, parte deste código significava tentar manter as baixas civis ao mínimo. Este imperativo foi reconhecido numa declaração de 2002 do IRA, pedindo desculpa por causar mortes de civis: ‘Embora não fosse nossa intenção ferir ou matar não-combatentes, a realidade é que… foi a consequência das nossas ações.’. Hoje trago isto à tona porque o Sinn Féin, que em tempos foi o braço político do IRA, parece ter esquecido este imperativo quando se trata do Hamas. Há apenas sete meses, o Hamas invadiu Israel e embarcou numa onda de assassinatos de tal horror e barbárie indiscriminada que continua a entorpecer a minha mente. Centenas de civis foram massacrados deliberadamente. No entanto, o Sinn Féin continuou a prometer o seu apoio à “causa palestina” – que, em Gaza, é representada pelo Hamas – através do seu jornal mensal, An Phoblacht. Aí, reafirma regularmente o seu compromisso com a “Palestina” e fala roboticamente da “guerra genocida de Israel contra o povo palestiniano”.
Por : Pleno News
13) Governo britânico teria encoberto escândalo de sangue infectado
Categoria : Saúde
O governo e o sistema de Saúde Pública do Reino Unido “encobriram” durante décadas um escândalo de transfusão de sangue contaminado no país, depois que as vítimas foram expostas a riscos “inaceitáveis”, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira (20). As transfusões com sangue contaminado supostamente infectaram mais de 30 mil pessoas com HIV e hepatite C. A investigação, conduzida durante cinco anos pelo ex-juiz Brian Langstaff, constatou, de acordo com as conclusões divulgadas nesta segunda, que as infecções e mortes de pacientes não foram um “acidente”, mas “amplamente evitáveis”. O ex-magistrado responsável pelo inquérito afirmou que o desastre do sangue infectado “continua a acontecer” até hoje, com alguns dos pacientes afetados “ainda morrendo toda semana”. Entre as falhas encontradas, havia alegações de que as autoridades de saúde foram “muito lentas” para responder aos riscos e uma “falha no regime de licenciamento” foi identificada em importações (de doadores dos Estados Unidos) que foram “entendidas como menos seguras do que os tratamentos domésticos”. – O sistema de doação inepto e fragmentado em vigor no Reino Unido à época significava que havia falhas na garantia de um suprimento suficiente do chamado Fator VIII de doadores britânicos – segundo o documento.
Por : Wanjiru Njoya em Rothbard Brasil
14) A injustiça do apartheid e a injustiça dos antirracistas
Categoria : Artigos
Muitos libertários defendem a visão de que a coerção estatal é errada, independentemente dos fins para os quais essa coerção é empregada. É errado para o Estado forçar as pessoas a se separarem em um sistema de apartheid, e também é errado para o Estado forçar as pessoas a se envolverem em “inclusão” sob sistemas de equidade e diversidade que forçam as pessoas a relações contratuais contra sua vontade – por exemplo, no contexto do emprego ou da moradia. Isto é o que Lew Rockwell quis dizer quando se referiu às leis de direitos civis como “servidão involuntária”: “Assim como o direito à moradia ou à assistência médica, os direitos civis devem atropelar as liberdades de associação, contrato e até mesmo de expressão. Como Michael Oakeshott apontou, estes são os direitos que distinguem o homem livre do escravo. As leis de direitos civis até consagram a servidão involuntária, como quando os donos de restaurantes são forçados a receber pessoas que não querem servir.” Os autores de “Setting the Record Straight on the Libertarian South African Economist W. H. Hutt and James M. Buchanan” criticam a visão de que a liberdade econômica é essencial para a justiça. Eles criticam os argumentos antiapartheid de W. H. Hutt porque Hutt fundamenta sua oposição ao apartheid em uma defesa da liberdade econômica. Hutt via o apartheid como uma injustiça que impede a liberdade econômica e equivale à coerção estatal. Seus críticos consideram “racista” basear a oposição ao apartheid em noções de liberdade econômica porque, em sua opinião, tais argumentos devem ser fundamentados em teorias de antirracismo.
Por : THI THUY VAN DINH em Brownstone
15) Questione uma narrativa, questione todas
Categoria : Artigos
Cresci com pouca comida e sem eletricidade perto de um parque nacional no Sudeste Asiático, depois de uma guerra devastadora. De tempos em tempos, os homens da minha aldeia caçavam animais selvagens como porcos, veados e porcos-espinhos para conseguir carne para as crianças. As florestas tornaram-se rapidamente mais escassas à medida que a população local crescia rapidamente. Tive uma infância típica do terceiro mundo. A primeira vez que a eletricidade, embora intermitente e cara, surgiu foi em 1987, permitindo-nos desfrutar do Campeonato do Mundo da FIFA, armazenar alimentos em frigoríficos, ler livros à noite e dormir debaixo de uma ventoinha. Algum ouro foi encontrado, abalando por um tempo toda a pacata cidade com seus habituais problemas ambientais e sociais. Um terço das minhas amigas casou-se rapidamente, antes de terminar o ensino médio.
Por : Portas Abertas
16) Perseguição a cristãos aumenta durante eleições na Índia
Categoria : Religioso
Nos últimos dias, a perseguição aos seguidores de Jesus teve um aumento significativo na Índia. Incidentes envolvendo violência física, prisões arbitrárias (ou seja, sem direito a julgamento adequado ou baseado em falsas evidências) e ataques a instituições cristãs foram reportados em várias partes do país. Dado o tamanho do país e da própria população, o processo de eleições gerais, que começou no dia 19 de abril, deve terminar apenas em 1º de junho. O período, que já costuma envolver certa tensão, se tornou ainda mais crítico com movimentos de apoio ao avanço das leis anticonversão e aos discursos anticristãos. Para os grupos radicais, o cristianismo é visto como uma traição à nacionalidade indiana. No país majoritariamente hindu, aqueles que abandonam a religião tradicional para seguir a Jesus são alvos de retaliações.
Oração pelas eleições
“Oramos para que as pessoas não se deixem levar pelos discursos exaltados, mas votem com sabedoria, em busca do que for melhor para a nação. E clamamos para que a equidade, a não discriminação e a tolerância religiosa sejam pilares da nova gestão”, compartilha uma parceira local. O pastor Ravi (pseudônimo) foi vítima de um dos atos de violência que pressionam os cristãos na Índia. Ele e outros cristãos foram atacados com brutalidade e depois levados presos durante um mês sob falsa acusação de conversão religiosa forçada. Os radicais também ameaçaram cortar a água e a energia elétrica dos cristãos caso não saiam do vilarejo onde vivem atualmente.
Por : Renato Vargens em Pleno News
17) Aborto é assassinato!
Categoria : Artigos
Alexandre de Moraes liberou o assassinato de bebês mediante tortura. Esse senhor ao aprovar essa medida de forma unilateral, considerou normal o assassinato de bebês. Esse método abortivo – a assistolia – não é usado nem para presos de alta periculosidade no corredor da morte, pois é tido como tortura. Mas, para bebês indefesos que não praticaram nenhum crime, isso está sendo considerado totalmente normal. Vivemos sim uma ditadura do judiciário. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) legislam em lugar do Congresso, que, omisso, acovarda-se diante de sandices como essa. Sei que corro risco de sofrer censura por parte do sistema, mas não posso me calar. Aborto é assassinato! Rogo a Deus que tenha misericórdia das crianças indefesas e que julgue aos adoradores de Moloque com sua reta justiça.
Por : Anthony J. DeBlasi em American Thinker
18) O Estado Profundo e o Globalismo
Categoria : Artigos
Theodore Roosevelt falou de um governo invisível durante a sua presidência (1901-1909). Ele aludiu a um poder oculto por trás do governo visível que hoje é referido como “o estado profundo”. É o alvo não oficial de culpa por ações contra a vontade do povo. Um dedo apontado para isso no século passado sinalizou uma mudança na América que poria fim à sua liberdade e independência. O que se segue aborda esse “ponto” entre os muitos que ajudam a explicar o impulso em direção a uma “nova ordem mundial”. Entre os “pontos” associados a uma mudança tão extraordinária na América estão alguns que ajudaram a liderar o caminho para a governação global. Uma delas foi a turbulência social que eclodiu na década de 1960, um alarme falso para uma mudança radical que foi auxiliada e instigada por ativistas marxistas e por fundos da União Soviética durante o chamado movimento “paz mundial/anti-guerra”. Em 1980, já não era segredo que os agentes de mudança se tinham infiltrado nas principais instituições americanas, com a intenção de minar a cultura deste país e de desmantelar a América que todos conhecíamos. Desencadeou uma guerra cultural e, à medida que o século XX declinava, tornou-se evidente que o impulso para mudar este país incluía preparar os americanos para a vida numa sociedade global (um projeto para a ONU?). Esse objetivo foi de facto anunciado publicamente em 1991 pelo Presidente George HW Bush quando declarou (com uma cara séria) que estava a chegar uma Nova Ordem Mundial que poria fim às guerras e estabeleceria a paz em todo o mundo. Em essência, isto foi uma reciclagem da missão da Liga das Nações de 1920, que falhou porque os EUA não aderiram. Em 1945, a ideia de governação global foi ressuscitada com o lançamento das Nações Unidas, retomando o desafio à soberania nacional.
Por : Lipton Matthews em Rothbard Brasil
19) Os resultados estão aí: O capitalismo de livre mercado melhora a vida de todos
Categoria : Economia e Mercado
A credibilidade do capitalismo de livre mercado é constantemente ameaçada por críticos que duvidam de sua propensão para gerar prosperidade. Sua reputação é abalada diariamente pelas canetas venenosas de escritores de esquerda que defendem alternativas estatistas e seus aliados conservadores que promovem o nacionalismo econômico. No entanto, tais narrativas são frequentemente perfuradas pela evidência penetrante de dados empíricos. O anticapitalismo não oferece nada além do apelo da retórica emocional. Quando testadas, suas suposições desmoronam sob escrutínio ao mostrar a superioridade do livre mercado. A globalização, por exemplo, é um dos principais alvos das críticas antimercado, mas em vez de prejudicar as economias locais, como alguns sugerem, pesquisas indicam que a liberalização comercial aumenta as taxas de crescimento. A abertura comercial permite que os empresários acessem mercados maiores e se beneficiem da transferência de tecnologia. Os governos expandem as oportunidades de negócios para os cidadãos, reduzindo as barreiras comerciais, tornando a globalização um veículo para o empreendedorismo. A remoção das barreiras ao comércio internacional aumenta o potencial de crescimento de um país. Em vez de devastar as economias, a globalização constrói capacidade de aprendizagem ao expor os países a técnicas de negócios atualizadas e tecnologias inovadoras. É claro que a globalização torna alguns postos de trabalho obsoletos, frustrando setores protegidos, mas esses empregos ineficientes são substituídos por emprego em setores mais produtivos com melhor remuneração.
Por : Josh Hammer em Daily Signal
20) Irão os Democratas pagar um preço pela sua estratégia de Lawfare em ruínas contra Trump?
Categoria : Mundo
O presidente Joe Biden, que usa tênis feitos sob medida para evitar colapsos embaraçosos e cujo domínio da língua inglesa rivaliza com o da maioria dos alunos do jardim de infância, está em má situação política. Não é surpreendente que os Democratas tenham recorrido a algumas das tácticas mais perversas que se possa imaginar para inviabilizar a tentativa de regresso do Presidente Donald Trump e empurrar o seu octogenário senil para a meta de Novembro. Devidamente céptico quanto às suas hipóteses de derrubar Trump num mano-a-mano justo, o complexo democrata-lawfare em 2023 convocou quatro processos criminais separados – duas investigações federais e duas investigações estaduais – visando o 45.º presidente. Afinal, se você não pode vencê-lo, então… processe-o e encarcere-o! Tudo em nome da “nossa democracia”, naturalmente. Basta dizer que a tentativa descarada e cínica do complexo democrata-lawfare de subverter a nossa ordem constitucional em nome da sua salvação não correu conforme o planeado. Em Washington, DC, o caso da joia da coroa do procurador especial Jack Smith contra Trump, relativo às eleições presidenciais de 2020 e ao jamboree de 6 de janeiro no Capitólio dos EUA, foi interrompido pela Suprema Corte dos EUA. Os juízes intervieram para avaliar a espinhosa questão constitucional do âmbito da imunidade de processos criminais para ex-presidentes, e não se espera uma decisão antes do final de junho. O resultado mais provável é uma opinião divergente de que algumas funções presidenciais “principais” do Artigo II estão imunes a processos judiciais pós-presidência, mas outros atos não o são. Isto exigiria um mandado de prisão preventiva para o tribunal de primeira instância para averiguação dos factos, a fim de determinar em que categoria jurídica se enquadram os atos na acusação de Smith. Essa decisão do tribunal de primeira instância também poderá ser apelada. Não há praticamente nenhuma chance de Smith encerrar tudo isso antes de novembro.
Por : Redação MPV
21) 115ª ComunicaMPV – Orientação aos médicos da linha de frente dos cuidados emergenciais em infectologia e doenças transmissíveis
Categoria : Saúde
Vídeo no Link.
Por : Andrea Widburg em American Thinker
22) As condolências pela morte de Ebrahim Raisi ajudam a identificar os bandidos do mundo
Categoria : Segurança e Defesa
Foi confirmado que o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, morreu ontem em um acidente de helicóptero. Desde então, indivíduos, nações e organizações internacionais têm opinado sobre a sua morte. Os mais reveladores são aqueles que expressam condolências ao povo iraniano pela sua “perda”. Nada expõe mais claramente o abismo entre o moralmente bom e o completamente mau no mundo de hoje do que estas mensagens. Para avaliar as diferentes maneiras como as pessoas estão reagindo à morte de Raisi, você precisa entender como ele era um homem mau. Em 1988, após o fim da guerra Irão-Iraque, os mulás voltaram a sua atenção para o massacre do seu próprio povo. Raisi, que estava no centro da repressão, ganhou o apelido de “o Carniceiro de Teerã ”, por atuar como um juiz que alegremente assinou a execução em massa de entre 5.000 e 8.000 iranianos: “…Farhad Rezaei, membro sênior do Projeto Philos, escreveu na Newsweek em 2022 que Raisi estava diretamente implicado na execução de cerca de 8.000 presos políticos que já haviam cumprido penas não capitais. No artigo, ele citou o advogado internacional Geoffrey Robertson, que investigou o massacre, e considerou-o ‘a segunda pior violação dos direitos dos prisioneiros desde o fim da Segunda Guerra Mundial, superada apenas pelo assassinato em massa em Srebrenica, na Bósnia, e Herzegovina’.”
Por : ANDREW LOWENTHAL em Brownstone
23) A vanguarda por trás do projeto de lei sobre desinformação da Austrália
Categoria : Mundo
O governo australiano está tentando explorar dois recentes ataques com faca para relançar a sua lei de desinformação depois de ter sido congelada no final do ano passado devido a preocupações com a liberdade de expressão. O projeto de lei de alteração da legislação de comunicações (combate à desinformação e à desinformação) 2023, juntamente com a legislação de segurança eletrônica existente na Austrália, expandiria radicalmente a capacidade do governo de controlar o discurso online e faz parte de um esforço global mais amplo para remodelar o domínio online. A legislação ampliaria o “código de desinformação voluntário”. Lançado em 2021 e parcialmente elaborado por ONG dos EUA/Reino Unido Primeiro rascunho, agora Laboratório de Futuros de Informação. Para alguns, o First Draft é líder no espaço “antidesinformação”; para outros, é um nó chave na economia global Censura-Complexo Industrial. Entre outras atividades, First Draft participou de um workshop do Aspen Institute que ensaiou como fazer suprimir a agora verificada história do laptop Hunter Biden, dois meses antes do New York Post quebrou a história.
Por : JAZZ SHAW em Hot Air
24) Rússia e China avaliam guerra nuclear
Categoria : Segurança e Defesa
Se ainda resta alguém que duvidou dos nossos avisos anteriores sobre o surgimento de um novo eixo do mal, os acontecimentos desta semana deverão pôr fim a essas dúvidas. Vladimir Putin fez uma visita de dois dias à China, encontrando-se com Xi Jinping na província chinesa de Heilongjiang. Os dois alegadamente falaram do aprofundamento da sua aliança e dos interesses mútuos que os seus países partilham em questões económicas e militares. Na sexta-feira, eles curiosamente optaram por divulgar uma declaração breve e de uma única frase sobre o tema da guerra nuclear, mas não foi uma ameaça começar a bombardear os seus adversários. Em vez disso, a declaração dizia simplesmente: “Não pode haver vencedores numa guerra nuclear e esta nunca deve ser travada”. Suponho que seja melhor do que a alternativa, mas ainda é perturbador. (Notícias semanais)
Por : George Reisman em Mises Brasil
25) Uma lição sobre a recuperação após desastres
Categoria : Artigos
Nota do Editor: O estado do Rio Grande do Sul foi devastado pelas enchentes. Sem dúvida, o povo gaúcho vai se reerguer, mas isso tomará um bom tempo. Uma breve lição do Mississipi após o furacão Katrina pode dar uma ideia do caminho a ser tomado para a recuperação. Quando se esperam ações do estado, seja na forma de transferências ou de projetos, a velocidade da recuperação pode ser muito lenta. Por outro, se o estado sair do caminho, respeitar a propriedade privada e deixar que indivíduos tomem suas decisões livremente, a reconstrução pode ser muito mais rápida.
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Uma matéria de primeira página no New York Times de 2006, datada de Biloxi, Miss., relata: A devastação da costa aqui permanece chocante aos olhos não iniciados; cidades onde as pessoas claramente trabalharam noite e dia apenas para remover destroços parecem ter sido atingidas por um furacão há seis dias, em vez de seis meses. No entanto, apenas dois parágrafos depois nos dizem: Biloxi ainda é um emaranhado de prédios em ruínas, placas curvadas e ruas silenciosas. Mas tudo isso muda nos estacionamentos dos três cassinos que abriram em terra, onde os motoristas têm a sorte de encontrar uma vaga. Multidões aparecem dentro dos cassinos do nada, como se estivessem plantadas no lugar, com pessoas segurando coquetéis e chaves de quarto que funcionam como cartões de entrada de cassino nos corredores cavernosos e embaçados por fumaça.
Por : CHRIS RAINHA em PJ Media
26) O mundo precisa de mais guerreiros felizes – e eu sei onde encontrá-los
Categoria : Artigos
Na semana passada, escrevi uma coluna com raiva. Geralmente não gosto de escrever com raiva, embora haja tantas coisas para nos indignarmos todos os dias. Vivemos numa época em que tudo parece urgente e, com este ciclo eleitoral, os riscos são muito elevados. Mesmo assim, escolho ser um guerreiro feliz. Não gosto de permitir que emoções negativas conduzam a maneira como escrevo. A menos que um assunto exija seriedade total, prefiro acrescentar um pouco de humor – ou pelo menos um pouco de sarcasmo. Ser um guerreiro feliz é algo natural para mim. Acho que isso vem da minha fé. Sei que Deus está no controle, e mesmo que não entendamos tudo o que se passa neste mundo, Ele é soberano. Acredito também que manter uma boa atitude evita que eu fique com muita raiva ou caia em profundo desespero. Acredito que nós, conservadores, que entendemos o valor da vida, temos motivos para sermos guerreiros felizes. Já escrevi antes sobre como meu irmão quase morreu de doença renal, mas seis anos depois ele está prosperando. A esposa de um amigo meu descobriu que ainda tinha dois anos de vida devido a uma forma rara de câncer. Sete anos depois, ela e minha amiga viram sua filha se formar no ensino médio na semana passada. Meu pastor e sua esposa adotaram um menino com necessidades especiais. Quando ele era bebê, os médicos disseram que ele nunca andaria ou falaria, mas hoje ele corre e fala demais!