O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a regra que permite a nomeação de parentes em cargos de natureza política, como secretários municipais, estaduais e ministros. Até o momento, o placar está em 6 votos a 1 pela manutenção do entendimento. Apesar da maioria, a Corte suspendeu o julgamento para retomá-lo na próxima quarta-feira, 29. A discussão tem origem na Súmula Vinculante nº 13, aprovada em 2008, que proibiu o nepotismo na administração pública. O texto veta a nomeação de cônjuges, companheiros e parentes até o terceiro grau para cargos de confiança ou comissão. Poucos meses depois, o próprio Supremo reconheceu uma exceção: a norma não se aplica a cargos de natureza política.

STF e a lei municipal de Tupã

O caso voltou à pauta principalmente depois de um recurso questionando uma lei municipal de Tupã, no interior paulista. Aprovada em 2013, a lei impede a nomeação de parentes do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores. A norma contraria sobretudo o entendimento anterior do STF, que considerou legítima a escolha de familiares para funções políticas.

Um dia, Flavia Magalhães acordou e descobriu que sua presença em locais públicos afastava as pessoas. Alguns vizinhos deixaram de convidá-la para os aniversários dos filhos. Outros pediam, com constrangimento e tristeza, que ela se levantasse da mesa e ficasse mais distante no momento de fazer a foto do grupo de amigos. Era uma sensação de 1.000 facadas nas costas, mas ninguém ali a tinha traído. Ao contrário: o respeito e o amor por Flavia só cresciam. O ostracismo artificial que tentou transformar essa brasileira em leprosa social na Flórida (EUA) começou quando o STF, por meio do seu grande líder, colocou uma estrela amarela no seu braço. Para o mini líder, aquela mãe/faxineira/limpadora de vidros/instaladora de cabos elétricos/governanta/arrimo de família merecia algo que lhe manchasse a índole. Afinal, ela era bolsonarista, e isso era crime suficiente para o juiz-de-uma-nota-só.

A cantora Jojo Todynho conseguiu uma primeira vitória na batalha judicial contra o Partido dos Trabalhadores (PT). Na última terça-feira (21), o Ministério Público do Rio de Janeiro rejeitou a queixa-crime apresentada pelo PT contra Jojo. O partido de Lula tinha alegado suposto crime de difamação por parte da cantora. A sigla tinha acionou a Justiça e argumentou que a artista difamou o PT por dizer, em um podcast, que teria recebido oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha de Lula em 2022. O Ministério Público estadual apontou que não há elementos suficientes para o prosseguimento da ação penal. Segundo o órgão, a fala de Jojo foi “genérica” e não houve menção explícita do PT e suas lideranças.

“Os inquilinos são a maioria, está na hora de termos um prefeito que aja como tal”, diz Zohran Mamdani, favorito na corrida para prefeito da cidade de Nova York. Quando Mamdani diz isso, acredite nele. Se ele vencer, os inquilinos serão favorecidos e os proprietários estarão na sua mira. Eles já estão. Mamdani promete aplicar integralmente a Lei Local 97, uma lei que impõe aos proprietários de condomínios e cooperativas obrigações onerosas para reduzir as emissões de carbono de seus edifícios às suas próprias custas. Se Mamdani vencer, as pessoas da classe média e trabalhadora que economizaram e compraram uma cooperativa ou apartamento em um complexo de arranha-céus enfrentarão enormes aumentos de custos. Mais de um milhão de nova-iorquinos — policiais, professores, contadores, aposentados — são proprietários das 832.000 unidades afetadas pela Lei Local 97, e muitos se depararão repentinamente com custos exorbitantes.

Nesta quinta-feira (23), papa Leão XIV recebeu representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), além de de mais de 130 organizações. O encontro aconteceu durante a 5ª edição do Encontro Mundial de Movimentos Populares, no Vaticano. Leão XIV apontou que “a terra, o teto e o trabalho são direitos sagrados pelos quais vale a pena lutar”. Foi a primeira vez que Leão XIV os encontrou, prosseguindo o caminho iniciado pelo Papa Francisco, que, nos últimos anos, dialogou com essa realidade, “destacando sua importância profética no contexto de um mundo marcado por diversos desafios”. O MST foi representado por Ayala Ferreira, que entregou ao papa uma imagem do orixá Ossanha, entidade das religiões afro-brasileiras relacionada à medicina natural, feita com miçangas do candomblé e produzida por Wilton Gurgel, oficineiro do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB).

O objetivo ostensivo da guerra contra as drogas é impedir que os indivíduos coloquem as mãos em drogas ilícitas e as usem. Pense nisso por um momento: todo o aparato da guerra às drogas e o enorme estado policial militarizado da guerra às drogas existem com o propósito de impedir que os indivíduos possuam e usem substâncias não aprovadas que desejam possuir e usar. Eu considero isso espantoso. Vamos dividir os consumidores de drogas em duas grandes categorias: aqueles que são viciados em drogas e aqueles que simplesmente as usam porque isso os faz se sentir bem. Em ambos os casos, por que o governo está tão empenhado em impedir que todas essas pessoas consumam o que querem consumir? Acho que a resposta do governo seria que as drogas são prejudiciais. Ok, vamos admitir esse ponto. Sendo assim, ser viciado em drogas nocivas é claramente algo ruim. O viciado está essencialmente cometendo suicídio em câmera lenta. Mesmo que ele não morra, sua saúde é severa e adversamente afetada. Muitas vezes, o viciado não consegue manter um emprego e vai à falência.

A promotoria do Ministério Público de São Paulo (MPSP) solicitou nesta quinta-feira, 23, a prisão preventiva do deputado estadual Lucas Bove (PL). O órgão afirma que o parlamentar descumpriu de forma reiterada medidas protetivas que a Justiça determinou em em favor da ex-mulher, a influenciadora Cíntia Chagas. A influenciadora o acusa de agressão. Como o caso envolve um deputado estadual, o MPSP também pediu o envio de um ofício à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Assim, a instituição espera pela adoção de “eventuais providências cabíveis”. Em agosto, a Alesp arquivou um pedido para a cassação do mandato de Bove.

O que diz a promotoria; entenda

Conforme despacho da promotora Fernanda Raspantini Pellegrino, o deputado vem ignorando as determinações judiciais há cerca de um ano. Isso ocorre, diz ela, mesmo depois de advertências pessoais e por meio de seus advogados.

Mais de cem sul-coreanas movem ação inédita contra o Exército americano, denunciando exploração sexual e abusos históricos durante décadas, buscando reparação, reconhecimento público e mudanças, enquanto debate sobre responsabilidade militar internacional e direitos das mulheres ganha força na Coreia do Sul. Durante décadas, uma sombra pairou sobre a Coreia do Sul, silenciosa e cruel. Milhares de mulheres foram coagidas a trabalhar em bordéis que, à época, eram autorizados pelo Estado e destinados a atender soldados americanos mobilizados na península. Segundo apuração do portal UOL, mais de 100 dessas mulheres decidiram romper o silêncio e iniciar uma ação judicial inédita contra o próprio Exército dos Estados Unidos, exigindo justiça, reparação e um pedido formal de desculpas. O caso marca um ponto histórico na luta pelos direitos das vítimas de violência sexual militar. Segundo advogados que representam as mulheres, a ação legal é sem precedentes e denuncia diretamente o Exército dos EUA por abuso, coercitividade e violação de direitos humanos.

O novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL-SP), defende em seu livro Para onde vai a esquerda? que é “inescapável” adotar uma postura beligerante nas redes sociais para disputar espaço com a direita. A obra foi lançada em julho deste ano pela editora Contracorrente. Boulos afirma que, nas campanhas, conteúdos com ataques a adversários e situações que geram indignação tendem a alcançar mais engajamento. – Quando atacávamos adversários e mostrávamos situações indignantes, o engajamento explodia. É claro que esta é a lógica do algoritmo das redes (…). Mas, para disputar a hegemonia digital, é uma lógica inescapável – escreveu o ministro. No livro, ele aponta três fatores que explicam, segundo sua análise, o domínio da direita nas plataformas: o entendimento da lógica dos algoritmos, a criação de um “ecossistema próprio” de comunicação e a unidade narrativa de seus representantes.

Ao longo dos anos, nosso governo se expandiu drasticamente, tudo com o objetivo de melhorar nossas vidas. No entanto, com tudo isso, a confiança que os americanos expressam em nosso país e em suas principais instituições despencou. Das 18 principais instituições do país, segundo uma pesquisa recente da Gallup, há apenas três nas quais 50% ou mais agora expressam “muita ou muita” confiança. Em 1979, a média das 18 instituições — desde as forças armadas, a presidência e a Suprema Corte até o ensino superior, o Congresso e as grandes empresas — era de 50%. Em 2025, esse número caiu para 28%. Vamos considerar o caso das grandes empresas. Em 2025, 15% dos americanos disseram ter “muita/bastante” confiança nas grandes empresas.

A possível inclusão da tilápia na lista de espécies exóticas invasoras, proposta pela Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio), tem causado apreensão e críticas entre produtores, representantes do agronegócio e parlamentares. Esses grupos enxergam risco de paralisação para grande parte da piscicultura brasileira. A reunião da Conabio, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, apresentou em 3 de outubro a sugestão de enquadrar a tilápia na mesma categoria do javali, cuja estratégia de controle oficial envolve erradicação. A votação da proposta está marcada para 8 de novembro. Caso aprovada, a medida pode afetar até cerca de 70% da produção nacional de peixes cultivados. A tilápia, originária da África, é criada no Brasil há mais de duas décadas sob normas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e licenciamento ambiental. Em 2024, a produção nacional atingiu 662,2 mil toneladas, representando mais de dois terços da piscicultura. O Paraná lidera com 36% do total da espécie. No total, o Estado sulista responde por 25% do pescado cultivado no país.

A Teoria Monetária Moderna (MMT) tem adeptos em todo o planeta. Em geral, seus defensores advogam que os governos não encontram restrições para suas políticas fiscais, desde que tenham soberania para imprimir dinheiro. A restrição seria o uso dos fatores de produção, mas, enquanto houver qualquer medida de desemprego, os defensores da MMT defendem que o governo deve gastar. Claro que essa teoria soa como música para os políticos, que podem se esconder atrás de economistas influentes e suas teorias inflacionistas. Mas os resultados dessa teoria são nefastos. A inflação provoca uma redistribuição de renda em favor de quem recebe o dinheiro recém-criado primeiro, geralmente aqueles mais próximos do governo. A inflação também fortalece o governo e permite que ele cresça para tocar em áreas da sociedade que, de outra forma, ele não conseguiria. Tudo isso ocorre em detrimento dos cidadãos, que veem o poder de compra do seu dinheiro ficar cada vez menor, enquanto experimentam crises e empobrecimento. Na Imersão em Investimentos do Mises Brasil, nós abordamos o fenômeno inflacionário e os ciclos econômicos, com o objetivo de entregar aos alunos ferramentas e instrumentos para que possam proteger seu patrimônio das crises e da inflação. Acesse agora o link e saiba mais sobre a Imersão.

A primeira ação penal do Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo deputados federais acusados de desvio de emendas parlamentares entrou em fase de alegações finais. O processo é relatado pelo ministro Cristiano Zanin, que determinou a apresentação das alegações finais (última oportunidade de manifestação das partes) pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e, na sequência, pelos réus no caso, os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA) e Pastor Gil (PL-MA), além do suplente Bosco Costa (PL-SE). Além disso, ele notificou onze tribunais, incluindo da Justiça Comum e Eleitoral, para apresentação de certidões de antecedentes criminais dos acusdos. Após o recebimento das considerações finais, Zanin pedirá ao presidente da Primeira Turma, ministro Flávio Dino, para agendar o julgamento. A denúncia da PGR acusa os três parlamentares dos crimes de corrupção passiva e organização criminosa. As investigações tiveram início em 2020, após Eudes Sampaio denunciar que foi pressionado a repassar 25% do valor das emendas parlamentares destinadas à área da saúde.

Da negação “ridícula” à divulgação milionária

A deputada Ilhan Omar (D-Minn.) é a pessoa que considero mais detestável no Congresso, e isso é bastante quando você considera a concorrência. Certa vez, ela zombou da ideia de ser milionária, chamando-a de ridícula e categoricamente falsa, desafiando os críticos a verificar seus registros, alegando que eles só encontrariam nada mais do que “milhares”. Quando os críticos analisaram seus registros, descobriram que suas palavras de incredulidade eram tão vazias quanto uma placa de campanha de novembro em fevereiro.  Suas divulgações de 2024 mostram que Omar e seu marido, o consultor político Tim Mynett, têm ativos avaliados entre US$ 6 milhões e US$ 30 milhões. Não é um aumento modesto: ele rivaliza com a expertise de Hillary em futuros de gado. Para a maioria dos americanos, a recompensa por passar de milhares para milhões vem do sacrifício, do risco e do trabalho duro. Omar, no entanto, parece ter encontrado um atalho que ela não está disposta a compartilhar. Se você tiver a ousadia de perguntar a ela, receberá um revirar de olhos, um sermão mordaz e a acusação de racismo que ela guarda no bolso de trás. É uma fórmula que funciona para ela há anos: culpe todo mundo e não aceite ninguém.

O ex-procurador-geral do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, negou ter envolvimento no esquema de fraude bilionário do órgão. Apesar disso, ele não soube explicar na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS seu aumento patrimonial de R$ 18 milhões nos últimos cinco anos. O ex-dirigente, afastado do cargo em abril depois da Operação Sem Desconto, compareceu à CPMI do INSS amparado por um habeas corpus concedido pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). Com o benefício, Virgílio teve o direito ao silêncio diante de perguntas potencialmente incriminatórias. Virgílio respondeu a parte das perguntas do relator, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), mas se calou diante de outras. O ex-procurador não ser “indiciado, réu ou condenado” e, assim como sua esposa, reclamou do que chamou de pré-julgamento.

A recente proposta de Donald Trump de enviar a Guarda Nacional para cidades azuis infestadas de crimes como Chicago e Baltimore foi recebida com uivos de indignação dos suspeitos de sempre. Para muitos comentaristas liberais e autoridades democratas, esta é simplesmente a mais recente evidência do “autoritarismo” de Trump. Mas tais análises especiosas e histeria fabricada desviam a atenção daquilo em que todos os partidos deveriam se concentrar: o bem-estar das pessoas que realmente vivem em jurisdições tão infestadas de crimes. O que é notável não é apenas a sugestão política específica em si — afinal, a força federal já foi acionada para auxiliar a aplicação da lei em nível estadual diversas vezes —, mas sim como Trump está mais uma vez incitando seus oponentes políticos a defender o indefensável. Ele tem um talento singular para fazer a esquerda se apegar a posições extremamente impopulares e tomar o lado errado de questões claramente 80-20. É o jiu-jitsu político em sua melhor forma.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (23), novas visitas à residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foram liberados Jorge Oliveira, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU); Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado; o bispo Robson Rodovalho, fundador da igreja Sara Nossa Terra; e o deputado Alfredo Gaspar (União-AL), relator da CPI do INSS. Gaspar, no entanto, comunicou a Moraes que não vai realizar a visita. Quando a autorização foi solicitada pela defesa de Bolsonaro, ele ainda não havia assumido a relatoria da CPI. A decisão, segundo o deputado, se dá para preservar a isenção de seu trabalho na investigação. – Recebi autorização do ministro. Alexandre de Moraes para visitar o ex-presidente Bolsonaro, a quem tem minha solidariedade, respeito e consideração. Decidi declinar, em respeito à função que exerço como relator da CPMI do INSS e para evitar qualquer questionamento sobre minha atuação – escreveu o deputado no X, antigo Twitter.

Nos últimos anos, a justiça brasileira tornou-se palco de um espetáculo jurídico cujo objetivo parece ser a aplicação parcial das leis e a construção de uma narrativa política conveniente. Kafka e Orwell processariam os togados tupiniquins, por apropriarem-se indevidamente de seus roteiros ficcionais, reduzindo-os a mera e pobre jurisprudência. O processo conduzido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), envolvendo acusações de “trama golpista”, expôs características típicas de julgamento com fins propagandísticos. A condenação já está definida antes mesmo da análise concreta dos fatos – e o erro clamoroso dos bolsonaristas levou a uma estratégia de defesa suicida. Aliás, sobre os fatos, o espetáculo dantesco da decisão entre gracejos de deboche… e dos interrogatórios televisados, expôs um quadro lamentável de comportamentos psicopatas e maledicências tidas como evidências; opiniões pessoais, conversas de boteco, impressões e dúvidas sobre o caráter de urnas e pessoas.  Tramóias miseráveis – medíocres, que decoram o espetáculo circense, com picadeiro, malabaristas e palhaços, encenado num processo criminal televisado.

O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) afirmou estar arrependido de ter assumido a relatoria do projeto da anistia. Segundo ele, o motivo é a pressão e as queixas que passou a receber de todos os lados. Do mesmo modo, reclama principalmente de não conseguir avançar com o texto devido à falta de consenso entre os líderes políticos e o Judiciário. Paulinho assumiu a relatoria em 18 de setembro. Ele acreditava que ganharia destaque político ao encontrar uma saída para o impasse que travava os trabalhos no Congresso. No entanto, as promessas semanais de entregar o relatório não se concretizaram. “Tenho tudo pronto na cabeça. Um bom jurista levaria 20 minutos para redigir. Hoje, eu não aceitaria [a relatoria]”, afirma.

Paulinho e as tentativas de acordo

O parlamentar se reuniu com dirigentes partidários, líderes da esquerda e da direita e até com familiares de presos pelos atos de 8 de Janeiro. Dessa forma, pretendia costurar um acordo. Apesar do esforço, o texto não avançou. Aliados relatam que Paulinho demonstrava incômodo com o papel que assumiu, por se ver no meio de disputas entre autoridades influentes sem poder real de conciliação. O impasse acabou desgastando sua imagem entre as diferentes alas do Congresso.

Ao analisar massacres históricos, faço-o com o olhar voltado para o que podemos aprender com eles hoje. Mais precisamente, o que algumas partes podem aprender com eles. A maioria não entenderá a lição, mas é importante tentar. Hoje, poucos dias após a tragédia em Minneapolis, faço isso novamente, mas desta vez com uma comparação específica que muitas pessoas fariam bem em lembrar. Um homem armado com um AR-15 atirou contra janelas e paredes durante a missa matinal, buscando matar e ferir o maior número possível de pessoas na quarta-feira. Ele matou duas pessoas e feriu 17, antes de tirar a própria vida. Se ao menos tivesse começado assim e depois seguido em frente.

De qualquer forma, muitos estão focados no AR-15.

No entanto, em 2007, o pior massacre a tiros em uma escola da história deste país ocorreu na Virgínia, no campus da Virginia Tech. O assassino assassinou 32 pessoas e atirou em outras 17. Outras seis pessoas ficaram feridas ao tentar escapar pelas janelas.

Nesta quinta-feira (23), o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) reforçou que apoia a proposta que limita decisões individuais de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele deu declarações após ter sido questionado por integrantes da imprensa. Segundo Pacheco, questões que envolvem a constitucionalidade de leis e atos de outros Poderes devem ser analisadas pelo plenário da Corte, e não de forma monocrática. – Uma lei votada pelas duas Casas, sancionada por um presidente da República, só pode ter a sua constitucionalidade questionada pelo colegiado do Supremo Tribunal Federal – falou.

A recente decisão de um juiz da 3ª Vara Federal Cível e Criminal do Acre, que impôs ao Conselho Federal de Medicina (CFM) e ao médico Raphael Câmara respostas obrigatórias e multa de R$ 300 mil, gerou a reação de ambos. A determinação decorreu de uma ação movida pela ONG “Minha Criança Trans”, que contestou declarações do médico sobre a proibição do uso de bloqueadores hormonais em menores de 18 anos, estabelecida pela Resolução 2.427/2025 do CFM. A ONG acionou a Justiça em decorrência de comentários feitos por Raphael Câmara, em rede social particular, no dia 3 de outubro. Na ocasião, ele comemorou decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que restabeleceu a validade da norma do CFM, depois de suspensão determinada em julho. O detalhe é que o juiz que acatou o pedido da ONG contra o CFM e o médico é o mesmo que havia suspendido a resolução do Conselho. Na publicação, Câmara afirmou que “crianças e adolescentes do Brasil voltam a ficar protegidas”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (23), que a China está “usando a Venezuela para contrabandear fentanil” para o território americano e prometeu que esse será o primeiro tema de sua conversa com o líder chinês, Xi Jinping. – A primeira pergunta a Xi será sobre fentanil – declarou. O republicano acrescentou que, apesar das tensões, “não queremos elevar tarifas à China. Não seria sustentável para eles”, mas reiterou que novas taxas sobre o país asiático entrarão em vigor em 1º de novembro – caso não haja acordo com Xi. Em evento na Casa Branca, Trump disse acreditar que o próximo encontro entre os dois líderes, marcado para quinta-feira, “vai terminar muito bem”, sinalizando disposição para o diálogo, mas mantendo o tom duro em relação ao tráfico de drogas e ao papel de Pequim.

O que começou na laje, com um delivery de feijoada familiar, agora se tornou um ambiente vibrante, com cardápio 100% autoral e criações que fogem do óbvio — inclusive com carne suína. Uma história de sucesso e de empreendedorismo familiar. Localizada no bairro do Mandaqui, zona norte de São Paulo, essa hamburgueria se tornou ponto de encontro para famílias e amigos. A empresa cresceu durante a pandemia e consolidou a marca. Em A Força do Agro desta quinta-feira, 23, o espectador vai conhecer a história por trás de uma das hamburguerias mais frequentadas da zona norte de São Paulo.

Nesta quinta-feira (23), o líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que decidiu recorrer contra a decisão do Conselho de Ética da Casa de arquivar um processo contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). De acordo com o petista, o arquivamento da ação cria um “precedente gravíssimo, legitimando atos de deslealdade constitucional e desrespeito às instituições”. O colegiado arquivou um dos processos contra Eduardo nesta quarta (22). Os deputados aprovaram o parecer do deputado Delegado Marcelo Freitas (União Brasil-MG).

Os saudosistas – mas nem tanto – têm uma chance de voltar no tempo e fingir que estão assistindo à velha MTV original, aquela que só transmitia clipes. A Retro Music TV faz essa mágica transmitindo da Chequia (ex-República Tcheca) desde 2010. A emissora diz que transmite clipes musicais “da década de 1960 até a de 2010”, mas a grande maioria é posterior a 1990. A Retro informa o ano de cada clip, o disco onde a música pode ser encontrada, e a playlist em execução. Alguém se lembra de Samantha Fox? Fun Factory? CeeLo Green? A RetroMusicTV prova que a música pop pode sempre piorar um pouco mais, ano a ano. Como a velha MTV, a Retro tem programas específicos até mesmo com artistas checos e eslovacos. Outros programas apresentam uma seleção exclusiva de um artista, como Sheryl Crow, Beach Boys e INXS.

A fila de pedidos de benefícios no INSS mais que dobrou desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu zerá-la ao assumir o terceiro mandato, em janeiro de 2023. Segundo o Portal da Transparência do Ministério da Previdência, o número de requerimentos pendentes passou de 1,23 milhão para 2,63 milhões até agosto de 2025. Entre agosto de 2024 e agosto de 2025, o total de pedidos em análise subiu 135%, saltando de 1,1 milhão para 2,6 milhões. O pico foi registrado em março deste ano, quando o número de benefícios à espera chegou a 2,7 milhões, recorde superior ao do governo Jair Bolsonaro, que atingiu 2 milhões em janeiro de 2020. A piora coincide com o fim do pagamento de bônus por produtividade aos servidores. O presidente do INSS, Gilberto Waller Junior, comunicou ao Ministério da Previdência, em 15 de outubro, a suspensão do Programa de Gestão de Benefícios (PGB) por falta de recursos orçamentários.

O deputado estadual Cláudio Branchieri (Pode/RS) usou as redes sociais para ironizar o uso da expressão “soberania nacional” por parte de setores da esquerda. Do mesmo modo, ele criticou a atual situação financeira dos Correios, estatal que acumula sucessivos prejuízos. Em publicação no Instagram nesta quinta-feira, 23, o parlamentar, que é professor e economista, afirmou que, “enquanto a esquerda romantiza o discurso de soberania nacional, os Correios seguem sangrando os cofres públicos”. Segundo ele, o rombo da empresa neste ano chega a R$ 10 bilhões, e a previsão para 2026 “é mais do mesmo”.

Deputado: críticas à gestão e ao monopólio estatal

Branchieri falou principalmente sobre o monopólio postal mantido por lei, que, na sua avaliação, se tornou “um fardo para o contribuinte”. O deputado argumentou que a estatal, com 362 anos de história, resistiu a períodos de guerra, planos econômicos e regimes políticos. Contudo, “virou piada nacional” depois de cair “nas mãos de governos incompetentes”.

Uma rápida análise do que o ministro Luiz Fux pode fazer agora por Jair Bolsonaro:

1. Os processos sob relatoria de Fux, dentre os quais o da inelegibilidade de Bolsonaro, podem ser levados com ele para a Segunda Turma; mas, isso não ocorre automaticamente. Depende de anuência da Turma e de não haver manifestação prévia de outro ministro sobre o caso.
2. A revisão criminal é uma ação cabível quando o julgamento de Bolsonaro na Primeira Turma acabar. E quem a julga, segundo o Regimento Interno do STF, é a Segunda Turma; na qual estará Fux. Antes disso, ainda cabem recursos, como os embargos infringentes, que podem levar o caso ao Plenário e alterar o resultado.

A Meta anunciou que vai proibir o uso de chatbots de inteligência artificial como ChatGPT, Perplexity e LuzIA no WhatsApp a partir de 15 de janeiro de 2026. A medida faz parte de uma atualização na política da companhia. O recurso será exclusivo para comunicações entre empresas e seus clientes. Com a mudança, os usuários não poderão conversar mais com assistentes de IA diretamente pelo aplicativo, por meio de números de telefone. De acordo com a empresa, apenas o Meta AI, seu assistente próprio, seguirá disponível nas plataformas do grupo (WhatsApp, Facebook e Instagram).

Meta: limites para o atendimento corporativo

A Meta informou que a nova regra impede empresas que desenvolvem plataformas de inteligência artificial de oferecer chatbots no WhatsApp. O texto atualizado da política afirma que “provedores e desenvolvedores de tecnologias de IA estão estritamente proibidos de acessar ou usar a Solução WhatsApp Business para disponibilizar tais tecnologias quando estas forem a funcionalidade principal”.

A conhecida frase “Aos amigos, os favores da lei; aos inimigos, os rigores da lei” é atribuída a alguns autores. Mas, neste caso, eu a tomo como o lema não oficial do governo Lula. A cada movimento político da esquerda, a impressão é a mesma: os aliados são premiados, enquanto o povo continua pagando a conta. E a mais recente demonstração dessa máxima está na nomeação de Guilherme Boulos como ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República. Boulos é aquele velho conhecido da militância radical de esquerda. Deputado federal e, até pouco tempo atrás, o rosto mais visível do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou, nesta quinta-feira, 23, que o plenário da Casa deve começar a votar, na próxima semana, o pacote de corte de gastos apresentado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A iniciativa seria para compensar a derrubada da medida provisória que determinava o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras.  Segundo Motta, o “governo está decidindo o que vai usar nessa questão para repor o que foi perdido na medida provisória”. Motta decidiu avançar com o pacote depois de se reunir com a ministra-chefe da Secretaria das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, na residência oficial da presidência da Câmara. No encontro, realizado na noite desta quarta-feira, 22, os participantes discutiram o avanço de propostas para apoiar o orçamento do governo Lula em 2026.

Nosso desgoverno teima em enfrentar o gigante da América. As nações podem até ser iguais na definição de soberania e independência; mas, na prática, é claro que existem diferenças: de poder executivo, militar e tecnológico. O nosso presidente, ao criar picuinhas com o nosso irmão do Norte, disputando quem manda mais, acaba apenas se tornando irrelevante. Essa postura é ridícula e não leva a nada. A solução precisa vir do nosso lado. Deputados aliados devem se reunir e convencer o governo a rever suas posições diante dos Estados Unidos, votando uma anistia ampla, geral e irrestrita, além da anulação de julgamentos espúrios. Recuar não é capitular; é agir com inteligência. Tudo se conquista pela diplomacia. Devemos ser protetores do povo, porque, numa briga, não há vencidos, nem vencedores;apenas feridos. E, no fim, o maior é aquele que sabe cantar as suas perdas.