Em reação ao evento realizado na última sexta-feira, 25, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), um grupo de juristas, advogados, economistas e profissionais de diversas áreas publicou uma carta aberta em que critica o teor da manifestação institucional em defesa da soberania nacional. O ato promovido na USP reuniu professores, estudantes e entidades da sociedade civil em torno da chamada Carta em Defesa da Soberania Nacional, documento que denuncia suposta “intromissão estrangeira” dos Estados Unidos nas decisões internas do Brasil, em razão de medidas adotadas pelo governo do presidente Donald Trump. Durante o evento, foram exibidos cartazes com mensagens como “Brasil, quem te ama não te USA” e “o Brasil não aceita chantagem”. Na ocasião, o diretor da Faculdade de Direito, Celso Fernandes Campilongo, afirmou: “O que está sendo ameaçado não é apenas a soberania do Brasil, é a lei internacional. Hoje é conosco, amanhã com quem?”. O ato reuniu entidades e pessoas ligadas à esquerda nacional, como José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça; Juca Kfouri, jornalista esportivo; José Dirceu, ex-ministro-chefe da Casa Civil; Paulo Teixeira, atual ministro do Desenvolvimento Agrário; e Edinho Silva, presidente do Partido dos Trabalhadores.

Acho que estou desenvolvendo um caso grave de chicotada de “Warp Speed”. Em 20 de maio de 2025, o New England Journal of Medicine publicou um artigo de autoria de Vinay Prasad, MD, MPH (Diretor da FDA/CBER), e Martin A. Makary, MD, MPH (Comissário da FDA), intitulado ” Uma Abordagem Baseada em Evidências para a Vacinação contra a Covid-19 “. A “nova” posição da FDA era que a gravidez e a gravidez recente, bem como muitas outras condições preexistentes, estão associadas a um risco maior de desfechos graves da COVID-19. A agência afirmou que aprovaria novas versões da vacina (com base apenas na produção de anticorpos) para adultos com 65 anos ou mais, bem como para pessoas com um ou mais fatores de risco para desfechos graves da COVID-19. Esses fatores de risco incluem condições médicas como asma, câncer, doença renal crônica, doença cardíaca, diabetes e gravidez. Na época, a agência indicou que adultos jovens saudáveis e crianças que não se enquadram nesses grupos podem não ser elegíveis para receber a vacina contra a COVID-19 neste outono. Os fabricantes de vacinas terão que realizar ensaios clínicos para demonstrar que a vacina beneficia grupos de baixo risco.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais, neste domingo, 27, para criticar os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Ratinho Júnior (PSD-PR). O parlamentar se referiu à postura dos políticos diante do tarifaço, sem mencionar a anistia aos presos do 8 de janeiro. “Desconfie de quem se mostra preocupado com a tarifa-Moraes e não fala dos presos políticos ou crise institucional, ignorando a carta de Trump que é expressa na solução do problema”, escreveu Eduardo. “Estão te enganando, jogando para a plateia e prolongando o sofrimento de quem dizem defender.”

Governadores criticaram a postura de Lula

No último sábado, 26, os governadores criticaram a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante da imposição de tarifas de 50% sobre a exportação de produtos brasileiros aos EUA. Eles se reuniram no evento da Expert XP, em São Paulo.

A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou centenas de medicamentos sem provas de que funcionam e, em alguns casos, apesar das evidências de que causam danos. Essa é a conclusão de uma investigação acirrada de dois anos conduzida por jornalistas médicos Jeanne Lenzer e Shannon Brownlee, publicado by A alavanca. Analisando mais de 400 aprovações de medicamentos entre 2013 e 2022, os autores descobriram que a agência ignorou repetidamente seus próprios padrões científicos. Um especialista foi direto: o limite de evidências da FDA “não pode ser menor porque já está comprovado”.

Um sistema construído sobre evidências fracas

As descobertas foram contundentes: 73% dos medicamentos aprovados pela FDA durante o período do estudo não atenderam a todos os quatro critérios básicos para demonstrar “evidências substanciais” de eficácia.

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) repudiou a decisão do governo brasileiro de deixar a Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), da qual o país era membro observador desde 2021. Para a Conib, “a saída da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), organização que há décadas promove educação, pesquisa e incentivo a criação de políticas públicas contra o antissemitismo e preservação da memória do Holocausto, mina a credibilidade do Brasil no tema do combate ao ódio e à intolerância”. A decisão ocorre em um momento de aumento dos casos de antissemitismo no Brasil e no mundo, ressalta a entidade. Segundo a Conib, “a medida representa um retrocesso moral e diplomático, enfraquece o compromisso internacional do Brasil com a preservação da memória do Holocausto e abre caminho para o enfraquecimento de esforços globais no combate ao antissemitismo”. A IHRA é o único fórum multilateral dedicado exclusivamente à educação sobre o Holocausto, à preservação da memória e ao enfrentamento do antissemitismo. “A Conib manifesta indignação diante da decisão do governo brasileiro de retirar o país da IHRA, da qual atuava como membro observador desde 2021”.

Neste momento, o Ocidente está em ascensão, não em declínio. No fim de semana, o presidente Trump defendeu um acordo de paz que agora foi firmado entre o Congo e Ruanda, mediado pela Casa Branca para acabar com o derramamento de sangue no Congo, onde uma milícia supostamente apoiada por Ruanda ocupa enormes áreas de terra. O presidente Trump explicou que está mediando a paz em todo o mundo, dizendo: “Este é um avanço tremendo. Em poucos meses, alcançamos a paz entre a Índia e o Paquistão, Israel e o Irã, e a República Democrática do Congo e Ruanda. E alguns outros também. A Sérvia estava se preparando para entrar em guerra com um grupo que nem vou mencionar porque não aconteceu. Conseguimos impedir.” Ele tem razão sobre isso. Ele também continua a manter sua força diante de um Irã que prometeu mais desenvolvimento nuclear. Ele disse ao aiatolá Khamenei do Irã: “Escute, você continua mentindo e dizendo que venceu? Você não venceu. Você levou uma surra.”

O governo da Argentina formalizou, nesta segunda-feira, 28, o pedido de adesão ao Visa Waiver Program (VWP). Este é um programa dos Estados Unidos que isenta de visto cidadãos de países participantes. O anúncio ocorreu depois de reunião entre o presidente Javier Milei e a secretária de Segurança Nacional dos EUA, Kristi Noem, na Casa Rosada. Segundo comunicado oficial, a entrada no programa permitirá que “milhões de argentinos possam viajar aos EUA para turismo ou negócios sem necessidade de visto”. A nota ressalta, no entanto, que a adesão “requer que a Argentina cumpra com altos padrões internacionais em seus procedimentos migratórios”.

Ao contrário de Milei, Lula não cultiva boa relação com os EUA

Milei reforçou a aproximação com os EUA desde o retorno de Donald Trump à presidência. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, está fazendo justamente o contrário. No último dia 9, o governo norte-americano anunciou uma tarifa de 50% para a entrada de produtos brasileiros nos EUA. A medida deve começar a valer na próxima sexta-feira. Lula criticou a postura de Trump, afirmando que falta disposição para negociar.

Splinternet (conforme definido por Grok):

A splinternet refere-se à fragmentação da internet em redes separadas, muitas vezes isoladas, devido a razões políticas, culturais, tecnológicas ou comerciais. Ela descreve um cenário em que a internet deixa de ser um sistema global unificado e passa a ser dividida em “fragmentos” ou sub-redes distintas. Isso pode ocorrer por meio de censura governamental (como o Grande Firewall da China), regulamentações regionais (como o GDPR da UE) ou empresas de tecnologia que criam jardins murados (por exemplo, o ecossistema da Apple). O termo destaca como essas divisões limitam o acesso universal à informação e criam fronteiras digitais, muitas vezes refletindo tensões geopolíticas do mundo real ou valores diferentes sobre privacidade, segurança e liberdade de expressão.

O Supremo Tribunal Federal (STF) discutirá em plenário físico a decisão que excluiu do teto de gastos as receitas próprias do Judiciário. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, retirou o julgamento do plenário virtual e levará o tema ao presencial. Ainda não há data marcada. Em abril, os ministros decidiram por unanimidade que recursos arrecadados pelos tribunais, como custas processuais e emolumentos, podem ficar fora do teto de gastos. A condição é que esses valores sirvam ao custeio dos serviços do Judiciário. A União apresentou embargos de declaração para pedir que o STF esclareça o alcance da decisão. Já a Advocacia-Geral da União (AGU) defende que a medida se limite às receitas obtidas por esforço próprio, sem incluir custas e emolumentos, por terem natureza tributária.

Ministros seguiram voto de Moraes

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) foi quem apresentou essa ação direta de inconstitucionalidade. A entidade argumenta que a Lei Complementar 200/2023 violou a autonomia financeira do Judiciário ao não incluir expressamente essas receitas na lista de exceções ao teto.

Sumário

Tanto cientistas quanto o público estão frustrados com o empreendimento científico. Cientistas dedicam tempo considerável à elaboração de propostas que não são financiadas. O processo de publicação é tedioso. Há uma falta de discurso científico aberto, levando a práticas médicas e de saúde pública questionáveis ​​e a um público cada vez mais desconfiado. Mudanças são necessárias, e esta Perspectiva apresenta um projeto para as reformas do NIH com o duplo objetivo de garantir a integridade científica e a inovação, necessárias para restaurar a confiança do público americano que generosamente financia o NIH por meio de seus impostos.

Conheça

Os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) nos decepcionaram durante a pandemia de Covid-19, defendendo o fechamento de escolas, lockdowns, uso de máscaras e vacinação obrigatórios, sem fundamento científico, e sufocando o debate científico. Os NIH costumavam ter amplo apoio da população em todo o espectro político, mas isso acabou durante a pandemia. Para o progresso da ciência e da comunidade científica, é fundamental restaurar esse amplo apoio.

A Venezuela voltou a isentar produtos brasileiros de tributação, nesta segunda-feira, 28. A informação é do governo de Roraima e da Câmara Venezuelana Brasileira de Comércio e Indústria do Estado. A cobrança havia começado na sexta-feira 18, depois de um suposto erro no sistema operacional do país vizinho. Exportadores de Roraima relataram que os certificados de origem, exigidos para garantir a isenção, não estavam sendo reconhecidos. Essa medida afetou empresas de Roraima e do Amazonas. O governo venezuelano não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido. O presidente da Câmara e coordenador de Negócios Internacionais da Secretaria de Agricultura de Roraima, Eduardo Oestreicher, informou que o sistema Sidunea, usado pela Venezuela, suspendeu temporariamente os benefícios fiscais.

Falha em sistema da Venezuela gerou cobrança indevida

Segundo Oestreicher, a alfândega venezuelana voltou a receber as cargas e processar os certificados. “Conversei mais cedo com o presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Santa Elena de Uairén, que me passou informação que o sistema de importação da Venezuela foi ajustado”, afirmou. “Já está operando normalmente, recebendo as cargas, processando o certificado de origem e dando os benefícios tributários em cima do imposto ad valorem.”

Você está pronto para mais vitórias ou está ficando cansado?

As pesquisas estão começando a mostrar o impacto da recente divulgação do relatório da comissão MAHA e das audiências sobre miopericardite induzida por produto genético da COVID, realizadas pela Subcomissão de Investigações do Senado, presidida pelo senador Ron Johnson.

Últimas notícias: quinta-feira, 29 de maio de 2025 (Rasmussen Reports)

COVID-19: 51% suspeitam de danos cardíacos causados pela vacina

Após alertas recentes da Food and Drug Administration (FDA), cerca de metade dos americanos acredita que as vacinas contra o vírus da COVID-19 podem ter causado problemas cardíacos em alguns pacientes. A mais recente pesquisa nacional por telefone e online do Rasmussen Reports revela que 51% dos adultos americanos acreditam ser provável que a vacina contra a COVID-19 tenha causado inflamação no coração de muitos americanos vacinados, incluindo 29% que consideram a probabilidade muito alta.

A Polícia Militar Rodoviária prendeu um homem de 37 anos que transportava 2,9 toneladas de maconha na rodovia Assis Chateaubriand, no município de Penápolis, interior de São Paulo, neste domingo, 27. A droga estava escondida em um fundo falso de um caminhão com placas do Paraguai, que tracionava um semi-reboque. Durante a abordagem, realizada em uma ação de fiscalização de rotina, os policiais suspeitaram do veículo e realizaram vistoria detalhada. A equipe localizou o compartimento oculto e encontrou 3 mil tabletes de maconha, que totalizam 2,9 toneladas da substância entorpecente. O motorista, ao ter seus dados verificados pelos sistemas de inteligência, foi identificado como reincidente no crime de tráfico de drogas. Diante do flagrante, ele foi detido e conduzido à sede da Polícia Federal de Araçatuba, onde ficou à disposição da Justiça. O caminhão foi apreendido e será submetido à perícia. Em publicação nas redes sociais, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, comentou o caso. “Sabe o que acontece quando o bandido é preso e solto repetida vezes? Ele perde o medo!”, escreveu. Derrite acrescentou: “A PM fez seu trabalho, mas assim a conta não fecha”.

Eu li o livro de CS Lewis A Abolição do Homem algumas vezes, as últimas três quase consecutivas. Achei um ponto tão convincente que tive que reler o livro várias vezes para ter certeza de que não tinha entendido errado, ou deixado passar alguma coisa, ou entendido tudo errado. Ainda não entendo muito bem como um ser mortal pode ser tão presciente e tão certo: O que chamamos de poder do Homem sobre a Natureza acaba por ser um poder exercido por alguns homens sobre outros homens, tendo a Natureza como seu instrumento. Para chegar a este ponto, Lewis nos leva em uma jornada de três partes. Primeiro, em Homens sem peito Ele usa uma anedota sobre a consternação de Coleridge por alguém poder chamar uma cachoeira de simplesmente bonita, em vez de sublime. Segundo Lewis, Coleridge acreditava que “a natureza inanimada é tal que certas respostas poderiam ser mais ‘justas’, ‘ordenadas’ ou ‘apropriadas’ a ela do que outras… O homem que chamou a catarata de sublime não pretendia simplesmente descrever suas próprias emoções a respeito dela: ele também afirmava que o objeto era algo que merecido essas emoções.”

A juíza Sandra Liliana Heredia, do 44º Distrito Penal de Bogotá, declarou, nesta segunda-feira, 28, o ex-presidente da Colômbia Álvaro Uribe culpado por suposta manipulação de testemunhas. A decisão faz de Uribe o primeiro ex-chefe de Estado do país a receber condenação em um processo criminal. Segundo a sentença, o político de direita, que governou o país entre 2002 e 2010, pressionou e pagou paramilitares presos para que alterassem depoimentos que o desfavoreciam. Esses grupos armados surgiram nos anos 1980 para combater guerrilhas marxistas. Depois do anúncio da condenação, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, criticou o processo. “A instrumentalização do poder judicial colombiano por parte de juízes radicais tem criado um precedente preocupante”, publicou em sua conta no X. Rubio afirmou ainda que “o único delito do ex-presidente colombiano Uribe foi lutar incansavelmente e defender sua pátria”.

Parlamentares dos EUA veem perseguição política a Uribe

A declaração foi seguida por manifestações de apoio de outros parlamentares norte-americanos ligados ao Partido Republicano. A deputada María Elvira Salazar, representante da Flórida, também usou as redes para criticar a decisão.

Ruptura Institucional à vista? Acredito piamente que estamos próximos de uma ruptura institucional. Essa é uma visão alarmante, mas compreensível diante do cenário disfuncional hoje sofrido no Brasil. O governo do País é uma nave sem rumo, mal comandada, fazendo água no porão e lotada de ratos transitando no convés e no tombadilho. A percepção de uma ruptura institucional reflete a gravidade da crise de confiança popular nas instituições brasileiras. Não se trata de crise ocasional. A desconfiança tornou-se sistêmica.

O Cenário Interno

Os poderes da República perderam credibilidade em larga escala.  Arreganhos e rosnados proferidos, por sua vez, em eventos com baba-ovos ou sessões litúrgicas, beiram uma comédia de Moliere… divulgada por uma imprensa falida e desacreditada. Esses fatos tornam a afirmação de poder ainda mais trágica e ridícula.

O volume de exportações brasileiras de terras raras para a China cresceu de forma expressiva no primeiro semestre de 2025. O total negociado atingiu quase US$ 7 milhões e superou em três vezes o total registrado ao longo de 2024. Os dados são do relatório do Conselho Empresarial Brasil-China. Apesar de representar uma fração pequena diante dos quase US$ 48 bilhões exportados pelo Brasil para o mercado chinês no mesmo período, a movimentação ganha destaque por envolver insumos estratégicos, essenciais para setores de alta tecnologia e alvo de disputas comerciais entre China e Estados Unidos.

Importância estratégica das terras raras e a liderança da China na produção global

Terras raras englobam 17 elementos químicos fundamentais para a indústria, principalmente na fabricação de ímãs permanentes de grande potência. Esses minerais são indispensáveis para veículos elétricos e turbinas eólicas, em razão da capacidade de manter propriedades magnéticas por longos períodos.

“A ciência é um pouco como a piada sobre o bêbado que procura debaixo de um poste de luz uma chave que perdeu do outro lado da rua, porque é lá que está a luz. Ela não tem outra escolha.”

Noam Chomsky

<Nota do autor – Abaixo, uso o termo “Blackpilled” em referência àqueles que veem conspirações em todos os lugares e questionam tudo. Além de “Redpilled”. Rumo ao niilismo. Mas também tem um significado mais antigo, relacionado a “Incels”, que não é o que menciono abaixo.>

Até recentemente, Francesca Gino era uma renomada cientista de pesquisa comportamental, professora titular na prestigiada Harvard Business School, atuando como a premiada “Tandon Family Professor of Business Administration” e recebendo mais de US$ 1 milhão em remuneração anual — a quinta funcionária mais bem paga da universidade em 2018 e 2019. Sua principal especialidade e tema de pesquisa envolviam a tecnologia Nudge e os motivos pelos quais as pessoas trapaceiam.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 28, durante reunião com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, que pretende estabelecer uma tarifa padrão entre 15% e 20% sobre importações oriundas de países que não firmarem acordos comerciais bilaterais com os EUA até 1º de agosto. A declaração foi feita em Turnberry, na Escócia, durante entrevista coletiva conjunta. “Vamos estabelecer uma tarifa para essencialmente o restante do mundo”, afirmou Trump, ao explicar os planos para a nova política comercial. Perguntado sobre os percentuais exatos, ele respondeu: “Diria que ficará em torno de 15% a 20%, só quero ser gentil”, afirmou. “Diria que na faixa de 15% a 20%, provavelmente um desses dois números.” O presidente norte-americano justificou a medida pelo volume de negociações em curso. “Não dá para sentar e fazer 200 acordos, mas já fizemos os grandes”, afirmou. “Acabamos de concluir com Indonésia, Japão, Filipinas. Eles abriram seus mercados.” Trump mencionou ainda negociações em andamento com a China: “Estamos lidando com a China agora, enquanto falamos”.

Costumávamos compartilhar as mesmas mentiras. Agora, cada um tem a sua. Em breve, podemos nem concordar que a realidade existe. A realidade foi estilhaçada em bilhões de pedaços, cada um perfeitamente adaptado à visão de mundo de alguém. O mesmo evento desencadeia filmes completamente diferentes em nossas cabeças. As mesmas evidências comprovam verdades opostas. Não estamos apenas discordando — vivemos em universos diferentes, cada um parecendo absolutamente real para a pessoa que o habita. Isso não aconteceu por acidente. Alguém quebrou. Alguém lucra com os pedaços. O que se segue é uma avaliação diagnóstica. Cinco vozes respondendo aos mesmos eventos, cada uma convencida de que enxerga com clareza, enquanto todas as outras vivem na ilusão. A questão não é qual voz está certa. A questão é: qual voz se parece com a sua?

Neste domingo (27), morreu Enzo Bertagnoli, de 15 anos, filho do ex-goleiro do Santos e do Roma, Júlio Sérgio Bertagnoli, devido a um tumor cerebral. Há cerca de 20 dias, Júlio havia emocionado as redes sociais ao postar um vídeo raspando a cabeça junto ao filho, que acabava de passar pela última sessão de radioterapia. O tipo de tumor enfrentado por Enzo é chamado meduloblastoma. Esse tipo de tumor cerebral maligno é mais comum na infância. A doença afeta cerca de 15 mil crianças no mundo a cada ano, segundo estimativas internacionais. Mesmo com chances de cura que podem chegar a 70% dos casos, o risco de recidiva ainda representa um grande desafio para pacientes, famílias e médicos. O meduloblastoma é um tumor agressivo que se desenvolve no cerebelo, região do cérebro responsável pelo equilíbrio e pela coordenação motora. Embora seja raro na população geral, é o câncer cerebral maligno mais comum na infância.

Nas redes sociais, Lula mandou o presidente norte-americano, Donald Trump, comer jabuticaba, que só existe no Brasil. A maior produtora do mundo tem 42 mil pés e produz 22 toneladas por safra. A fazenda se destaca também pelos derivados da fruta, como geleias, vinhos e sucos, além de ser uma vinícola agrícola diversificada. Localizada em Hidrolândia, Goiás, a Fazenda Jabuticabal contribui para a geração de empregos, para o desenvolvimento da economia local e para a adoção de práticas sustentáveis. Em uma área de 35 mil alqueires, a fazenda equilibra sustentabilidade com alta produtividade e, apesar dos desafios, se destaca no cenário internacional do agro, impulsiona o turismo rural e impacta positivamente a economia da região. No programa A Força do Agro desta segunda-feira, 28, o espectador vai rever a reportagem sobre a maior fazenda produtora de jabuticabas do mundo.

Conservadores de todo o Brasil preparam uma série de manifestações para o dia 3 de agosto em variados pontos do país. Sob o mote “Reaja Brasil”, o conjunto de atos promete tomar as ruas de capitais brasileiras a fim de expressar insatisfação com o governo Lula (PT), com o Supremo Tribunal Federal (STF) e com o procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet. Convocadas após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se tornar alvo de medidas cautelares, as manifestações já têm horário e local marcados. Entre as cidades que sediarão o movimento estão São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Belo Horizonte (BH), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Salvador (BA), Natal (RN), Fortaleza (CE), Vila Velha (ES) e muitas outras (veja a lista completa e os horários ao fim desta matéria).

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o ex-procurador da República Deltan Dallagnol pague R$ 135,4 mil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por danos morais. A decisão, expedida na última sexta-feira, 25, estabelece o prazo de 15 dias para o cumprimento da sentença. O caso remonta a 2016, quando Dallagnol, então coordenador da extinta força-tarefa da Operação Lava Jato, participou de uma entrevista coletiva sobre a denúncia que envolvia o triplex no Guarujá. Na ocasião, o ex-procurador apresentou uma imagem feita em PowerPoint para ilustrar o suposto esquema criminoso, no qual mostrava Lula como “maestro” e “comandante”. A indenização havia sido fixada em R$ 75 mil pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2022. Três anos depois, com a aplicação de correção monetária e juros, o valor foi atualizado para R$ 135,4 mil.

Vinte e um meses após o início da ofensiva israelense lançada após o ataque de 7 de outubro pelo grupo terrorista Hamas, a situação em Gaza tornou-se uma das crises mais complexas e controversas. Organizações internacionais alertam para a iminente fome, o acesso limitado à água potável, hospitais em colapso e deslocamentos que afetam 90% da população. Enquanto isso, Israel afirma que não há fome em Gaza e culpa o Hamas por obstruir a distribuição de ajuda humanitária. Como exatamente a ajuda deve chegar a Gaza? Quem está bloqueando o quê — e por quê? Esta é uma análise do que sabemos sobre como funciona a entrega de ajuda humanitária a Gaza, por que ela está falhando e como os atores globais estão respondendo.

Quem entrega a ajuda e como?

Antes dos ataques do Hamas que mataram mais de 1.200 israelenses e cidadãos estrangeiros e sequestraram 251 em 7 de outubro de 2023, a ajuda humanitária chegava a Gaza principalmente por terra, com algumas entregas aéreas e marítimas limitadas em situações de emergência.

Montadoras estrangeiras com atuação no Brasil alertaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre possíveis demissões e redução de investimentos caso o governo avance com proposta que favorece veículos montados com peças importadas. O grupo, formado por Volkswagen, Toyota, General Motors e Stellantis, enviou carta em 15 de junho de 2025, mas até agora não recebeu resposta. A preocupação das empresas gira em torno da possível aprovação de norma para estimular o sistema SKD, que permite a importação de componentes totalmente fabricados fora do país. Segundo as montadoras, esse modelo reduz drasticamente a contratação de fornecedores nacionais e limita a geração de empregos no setor automobilístico brasileiro.

Impacto nas projeções de investimentos e empregos

De acordo com o documento, as montadoras previam investir cerca de R$ 180 bilhões nos próximos cinco anos no Brasil, mas esse valor pode ser reduzido em pelo menos R$ 60 bilhões caso a medida entre em vigor.

O Sindicato Nacional de Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que é dirigido pelo irmão do presidente Lula (PT), Frei Chico, ficou de fora de processos judiciais movidos contra sindicatos envolvidos no escândalo do INSS, no qual aposentados e pensionistas recebiam descontos irregulares em seus pagamentos. Além do Sindnapi, o governo Lula deixou de acionar judicialmente outras entidades, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag). Apesar de ter sido questionado, o INSS se recusou a informar o motivo de não incluir as entidades nas ações movidas. As outras entidades que também não foram cobradas são a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer) e a Associação Brasileira de Consumidores e Beneficiários (ABCB). As quatro entidades estão citadas no relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre o tema, além de aparecerem em investigações da Polícia Federal (PF). As informações são da Oeste e da coluna de Andreza Matais, do Metrópoles.

Na balança comercial, as exportações vão de um país para outro. No detalhe, os números têm impacto direto na vida dos municípios que faturam com o mercado externo — e, no Brasil, 340 deles dependem dos Estados Unidos para obter ao menos metade da receita com exportações, conforme mostram os registros dos embarques de 2024. Os negócios desses municípios com o exterior vão das commodities, como aço e carne, a itens complexos — como os aviões da Embraer, no interior de São Paulo. Na lista, há lugares de norte a sul do Brasil.

Onde estão esses municípios?

Apenas quatro Estados ficam fora da lista de cidades em que os EUA são os maiores clientes no mercado externo. Nenhum dos quatro ganhou fama por riqueza ou integração econômica. O subdesenvolvimento é regra em todos os quatro, e o isolamento é a característica mais comum da absoluta maioria — como são os casos de Acre, Amapá e Roraima, os três Estados menos integrados do país. No caso do território roraimense, em razão da floresta densa e da falta de estrutura, boa parte da eletricidade local vem da Venezuela.

Uma juíza federal dos Estados Unidos emitiu, nesta segunda-feira (28), uma ordem judicial preliminar que bloqueia a retirada de recursos das clínicas de saúde reprodutiva Planned Parenthood. De acordo com um comunicado da organização, isso significa que os pacientes podem usar o plano de saúde Medicaid em seus centros, e as clínicas podem receber reembolsos pelos serviços prestados. A juíza Indira Talwani disse em sua decisão que “restringir a capacidade dos membros de fornecer serviços de saúde ameaça com um aumento de gravidezes não intencionais e complicações associadas devido ao acesso reduzido a contraceptivos eficazes, assim como um aumento de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) não diagnosticadas ou tratadas”. A Planned Parenthood havia apresentado sua ação judicial no início do mês ao tribunal para o distrito de Massachusetts, após a assinatura pelo presidente americano, Donald Trump, de uma lei que impedia os pacientes de usar o Medicaid em seus centros de saúde em todo o país.

Depois de várias tentativas de diálogo e solicitações formais, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) reforçou nesta segunda-feira, 28, sua preocupação com a possibilidade de aumento significativo das tarifas impostas pelos Estados Unidos às exportações brasileiras, o chamado “tarifaço”. A entidade destacou que já pleiteou tanto a revogação do chamado “tarifaço” quanto uma extensão de 90 dias do prazo para sua entrada em vigor, além de pedir que a investigação conduzida pelo governo americano siga os trâmites adequados. Segundo a CNI, a elevação das tarifas de 10% para 50% não encontra respaldo em argumentos econômicos ou comerciais.

Defesa dos interesses nacionais

A entidade argumenta que tal medida pode ter sido influenciada por fatores políticos ou ideológicos, o que, segundo afirma, seria inadequado para as relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos e prejudicial para ambas as sociedades. Para a Confederação, é fundamental que o Brasil concentre esforços na defesa de seus interesses legítimos e busque benefícios concretos para a população, evitando que questões geopolíticas interfiram nas negociações.

Uma nova teoria de defesa nacional sugere que, se e quando Pequim avançar sobre Taiwan, poderá recrutar Moscou para um ataque coordenado destinado a esticar as forças americanas em duas frentes de guerra. O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, emitiu um aviso de que, se o regime chinês avançar para invadir Taiwan, provavelmente coordenará com a Rússia para lançar ataques simultâneos no território da OTAN na Europa, criando um cenário problemático de guerra em duas frentes para os Estados Unidos e seus aliados. A China e a Rússia formalizaram sua “parceria sem limites” em fevereiro de 2022, poucas semanas antes da invasão da Ucrânia pela Rússia. Desde então, Pequim tem apoiado discretamente os esforços de guerra de Moscou, apesar de afirmar neutralidade. Essa aliança cada vez mais profunda reforça a probabilidade de que a China coordenaria com a Rússia qualquer ação militar de grande porte, incluindo uma possível invasão de Taiwan.

Um estudo do Hospital Geral de Toronto em parceria com a Universidade da Pensilvânia, desenvolveu uma terapia experimental que utiliza células-tronco pluripotentes para tratar diabetes tipo 1. Ainda em fase inicial, a pesquisa mostrou resultados promissores. Dez pacientes, em um grupo de 14, conseguiram ficar sem insulina por um ano depois do tratamento. Nesta abordagem, são utilizadas células-tronco de doadores. Estas células-tronco são transformadas, em laboratório, em células produtoras de insulina. Então elas são injetadas no fígado do paciente através da veia porta. Os pacientes precisam usar imunossupressores para evitar que o sistema imunológico destrua as novas células. Apesar dos resultados animadores, a professora Maria Elizabeth Rossi, endocrinologista e chefe do Laboratório de Investigação Médica (LIM) da Faculdade de Medicina (FM) da Universidade de São Paulo (USP), ressalta que ainda é cedo para comemorar: o estudo teve duração de apenas um ano e o tratamento é caro.

Nosso país entrou numa rota de colisão com o mundo civilizado, de profundas tradições judaico-cristãs. Agir assim, colocou os olhos do mundo sobre nós, em um momento delicado de relações entre a maior economia do mundo, os Estados Unidos, e os países restantes.

Entre tantas mazelas, enumero as 10 mais vergonhosas:

1. Governo retira o Brasil da Aliança Internacional Para a Memória do Holocausto

Conhecida pela sigla IHRA, em inglês (International Holocaust Remembrance Alliance), essa instituição foi fundada em 1988 para promover educação, pesquisa e lembrança do Holocausto em todo o mundo. Agora, numa atitude desmedida, sem motivo; a não ser nos alinharmos a organizações terroristas que assassinam crianças e idosos, como Hamas, Hezbollah e outros assassinos cruéis e sanguinários; viramos às costas para uma amizade de tantos anos.

A Petrobras anunciou que, a partir de 1º de agosto, os preços de venda da molécula de gás natural para as distribuidoras terão uma redução média de cerca de 14% em relação ao trimestre anterior. A queda será aplicada nos contratos firmados entre a companhia e as distribuidoras de gás natural. Segundo a estatal, os contratos preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás, com variações atreladas às oscilações do petróleo Brent e da taxa de câmbio entre real e dólar. “Para o trimestre que inicia em agosto de 2025 a referência do petróleo Brent caiu 11,0% e o câmbio teve apreciação de 3,2%”, informou a empresa, em nota. A estatal destacou que “as variações por distribuidora dependem dos produtos contratados com a Petrobras” e que, com os mecanismos de “prêmios por performance e de incentivo à demanda” criados em 2024, é possível ampliar a redução do preço da molécula.

O Brasil inteiro assistiu, em tempo real, à batalha incansável de Preta Gil. Uma mulher que nunca foi de baixar a cabeça, que expôs sua dor com a mesma coragem com que sempre expôs sua alegria. Perdeu a guerra contra o câncer, mas venceu — com folga — a batalha da vida. Viveu com intensidade, cercada de afeto, e foi embora deixando uma porção de gente sem saber onde enfiar o silêncio. O que me revolta é a politicagem de botequim no meio do luto. Eu sou de direita, sim. Mas antes de qualquer rótulo ou voto, eu sou humana. E como humana, me comoveu ver o amor ao redor dela: amigos que não soltaram sua mão nem quando ela já não podia segurá-los de volta. Isso é raro. E o que fazem agora? Julgam quem chorou demais, quem apareceu demais, quem sofreu do jeito errado. Estão fofocando sobre a Carolina Dieckmann, sobre o Gominho, como se a dor deles estivesse em oferta. Isso é desumano. Precisamos reaprender a ser gente antes de sermos militantes. A morte deveria calar um pouco o cinismo e lembrar que, no fim, o que vale não é o lado do espectro político — é quem segura sua mão quando tudo desaba.

A história foi contada pelo jornal britânico The Times. Em 1934 o jovem editor Allen Lane estava na estação de trem da cidade de Exeter, Inglaterra. Lane havia visitado uma amiga, a célebre Agatha Christie, e tinha uma longa viagem de volta a Londres pela frente. Ele queria ler alguma coisa, e na estação só encontrou livros popularescos com capas apelativas. Allen Lane teve então a ideia que mudou sua vida — e o mercado global de livros. As pessoas deveriam ter acesso a livros de boa qualidade, em edições baratas, disponíveis em bancas e estações de trem. Segundo Lane, foi uma ideia “missionária e mercenária”. Em 1935 Lane lançou a Penguin Books, que se tornou a editora mais conhecida do mundo, com preços baratos e capas de bom gosto. Fundida com a não menos tradicional Random House, e integrante do conglomerado alemão de mídia Bertelsmann, alcançou vendas de US$ 6,5 bilhões no ano passado.