Na edição 270 da Revista Oeste, o artigo INSS: a mãe de todas as pirâmides financeiras, assinado por Carlo Cauti, expõe um cenário de desequilíbrio fiscal crescente no sistema previdenciário brasileiro. O texto parte da declaração do presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Vital do Rêgo: “A Previdência Social é uma bomba que não vai parar de explodir”. Segundo o artigo, o déficit do INSS já consome mais de R$ 1 trilhão por ano, e projeções do Balanço Geral da União indicam que esse valor pode chegar a 11,61% do PIB até 2100. A combinação entre o envelhecimento da população, a redução da taxa de natalidade e o modelo de repartição adotado no Brasil é apresentada como um dos principais fatores de pressão sobre o sistema. A reportagem observa ainda que medidas recentes, como o reajuste do salário mínimo acima da inflação e a expansão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), aumentaram o comprometimento das contas públicas. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, os gastos com o BPC devem subir 128% até 2028.

Qual o impacto dos decretos de Donald Trump sobre a interpretação e a aplicação das leis de direitos civis no movimento de Diversidade, Equidade e Inclusão? Se até o Goldman Sachs está fugindo da DEI, ela deve ter se tornado bastante tóxica. No entanto, é preciso questionar se a influente empresa financeira está fugindo da DEI ou apenas se escondendo. O Wall Street Journal analisa de forma divertida a iniciativa do Goldman Sachs de transformar um de seus principais programas de DEI em, bem… negócios como sempre? A empresa tentou reformular seu programa “Um Milhão de Mulheres Negras” para “Negras nos Negócios”, só que desta vez com foco no lucro em vez de raça e sexo: O gigante de Wall Street lançou há quatro anos o programa “Um Milhão de Mulheres Negras”, um compromisso multibilionário para investir em mulheres negras. Nas últimas semanas, o banco removeu as menções a “Negras” da página inicial do programa, sem alterar seu nome. Um programa educacional para empresárias negras também foi recentemente removido de referências raciais. O site do Goldman Sachs agora diz apenas que seu programa “Negros nos Negócios” ajuda empreendedoras a “manterem-se no azul”, uma referência à lucratividade.

O brasileiro vem sendo obrigado a adaptar a sua alimentação diante da crise econômica que patrocina a escalada de preços e o aperto no orçamento doméstico. Dados da Kantar, uma das maiores empresas de pesquisa de mercado, mostram que, sob pressão inflacionária, o consumidor trocou refeições em restaurantes e alimentos frescos por produtos mais baratos e industrializados. O óleo de soja, por exemplo, ficou 17,5% mais caro, mas ainda assim registrou aumento de 0,5% no volume vendido. O movimento revela que as famílias direcionam seus recursos a itens básicos de preparo doméstico, priorizando marcas mais baratas e ofertas de promoção.

Crise e falta de reação agravam o problema

O relatório da Kantar reforça que a piora dos hábitos alimentares não é uma escolha, mas uma imposição econômica. Sem respostas efetivas do governo, cresce a dependência de produtos mais baratos e com menor qualidade nutricional. Assim, a crise não afeta apenas a saúde física das pessoas; atinge a saúde econômica do varejo alimentício, em razão da menor frequência de clientes nos restaurantes. Para fechar as contas, o brasileiro reforçou a presença dos chamados “pacotinhos” no seu cardápio diário. Categorias como mercearia salgada, doces, bebidas e itens perecíveis cresceram em unidades vendidas, impulsionadas pela escolha de embalagens menores e mais baratas.

No dia 18 de março, publicamos em nosso website uma notícia: “Estudo da USP confirma que máscaras foram inúteis e possivelmente perigosas na COVID-19”. No dia 21 de março, a Agência de checagem Aos Fatos publicou um suposto “desmentido”. “Estudo da USP não comprova que máscaras foram inúteis e perigosas na pandemia de Covid-19”. Logo na abertura, eles colocaram uma introdução: Não é verdade que um estudo publicado pela USP (Universidade de São Paulo) comprovou que máscaras faciais foram “inúteis e possivelmente perigosas” durante a pandemia de Covid-19. Especialistas consultados pelo Aos Fatos apontam que a pesquisa não avaliou a eficácia nem a segurança dos equipamentos de proteção. O estudo buscou associações entre dados já existentes e, por sua metodologia, não pode inferir relações de causa e efeito. Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam cerca de 110 mil curtidas no Instagram, 1.200 compartilhamentos no Facebook e mais de 2.000 repostagens no X (ex-Twitter) até a tarde desta quinta-feira (20). A primeira coisa a se notar é o jogo de palavras. Na notícia, nós dissemos uma coisa e eles checaram outra. Nós dissemos que o estudo da USP confirma que máscaras foram inúteis e possivelmente perigosas. Eles disseram que o estudo da USP não comprova que máscaras foram inúteis e perigosas.

Nesta quinta-feira, 29, o morador de rua Flávio Soldani, de 59 anos, preso por causa do 8 de janeiro, deixou o Centro de Detenção Provisória II de Guarulhos (SP). Soldani estava no local havia quase dois meses, apesar de um alvará de soltura expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revelou Oeste. A alegação da unidade prisional para manter Soldani no cárcere era a de que o homem não tinha endereço fixo. Por isso, não poderia sair. Dessa forma, advogada Taniéli Telles, que o defende, encontrou uma pessoa, em São Paulo, que ajudará a pagar três meses de aluguel para Soldani tentar recomeçar a vida. O mendigo poderá, agora, cumprir aos requisitos do Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) que firmou com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Quem assina o ANPP da PGR confessa crimes, presta serviço comunitário, paga multa e assiste a um “curso da democracia”.

O morador de rua do 8 de janeiro e sua ida a Guarulhos?

Sem nenhuma motivação política, Soldani frequentava os acampamentos montados nas cercanias do Quartel-General de Brasília para comer e dormir. Ele não encontrou condições de se manter na capital federal, desde que chegara de Natal (RN) em busca de uma vida nova. Acabou detido pela polícia no dia seguinte ao protesto na Praça dos Três Poderes.

Instalações mal equipadas, insalubres e com falta de pessoal. Um vazamento de esgoto causou vômitos nos pacientes. Resultados positivos para infecção sexualmente transmissível não foram relatados. O New York Times deu uma olhada chocante nos bastidores da Planned Parenthood. Embora a mídia tradicional geralmente defenda e promova o maior provedor de aborto dos EUA (quase 39% de todos os abortos em nosso país), algumas coisas são flagrantes demais para serem ignoradas. É isso que a Planned Parenthood oferece sob o pretexto de fornecer “cuidados de saúde necessários para as mulheres”. Esses lapsos grotescos não se devem à falta de financiamento, mas à falta de desejo de oferecer um atendimento de qualidade. De acordo com seu relatório anual de 2022-2023, a organização coletiva recebeu mais de US$ 2 bilhões em receitas, incluindo US$ 699,3 milhões em financiamento público e US$ 997,5 milhões em doações privadas.

A decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar sanções a autoridades estrangeiras que violem a liberdade de expressão ganhou apoio de parlamentares norte-americanos. A deputada republicana Maria Elvira Salazar afirmou nesta quinta-feira, 29, que a medida pode servir de alerta para “tiranos ao redor do mundo”. A congressista mencionou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a quem chamou de “simpatizante autoritário”. Ela também deixou um recado para o magistrado brasileiro nas redes sociais: “Se você tentar censurar cidadãos norte-americanos, mesmo além das fronteiras, não será bem-vindo aos EUA.” Maria Elvira ainda disse que “os dias em que repressores usufruíam das nossas liberdades enquanto as negavam a outros acabaram”. “A liberdade de expressão é sagrada e nós a defenderemos em todos os lugares.”

Conselheiro de Trump também menciona Moraes

Jason Miller, conselheiro do presidente dos EUA, Donald Trump, concorda com Maria Elvira. Ele marcou Moraes em uma postagem no X quando se referiu ao anúncio do governo Trump de restrição de vistos para estrangeiros que violarem a liberdade de expressão.

O secretário de Estado Marco Rubio, no governo de Donald Trump, gosta de dizer que “a América quer ser amiga dos nossos amigos”. O governo dos EUA parece não ver o Brasil como um amigo, e talvez seja por isso que o Brasil não esteja na lista de prioridades da diplomacia americana. Em entrevista com Donald Trump Jr. em 08ABR2025, Rubio, o primeiro latino a servir como Secretário de Estado, declarou que “por muito tempo, se você fosse um aliado dos EUA ou pró-EUA na região, nós os ignorávamos e, em alguns casos, até os tratávamos mal. Mas se fosse um incômodo, como Nicarágua, Cuba ou Venezuela, fazíamos todos esses acordos com eles para agradá-los. Então, fazíamos acordos com aqueles que nos odiavam e negligenciávamos ou, às vezes, éramos abertamente hostis aos países pró-EUA”. A verdade é que o Brasil, até o momento, não aparece em referências públicas aos esforços de política externa do governo Trump, além da questão global da guerra tarifária iniciada por Trump. Durante seu mandato como senador pela Flórida, Rubio manteve posições de confronto contra a esquerda continental, incluindo Lula da Silva, o que começou a se refletir na postura do Departamento de Estado.

A BMW Motorrad anunciou uma parceria estratégica com a Ituran Brasil para oferecer mais segurança, conectividade e telemetria aos seus clientes. A novidade foi apresentada nesta quarta-feira, 28, durante o Festival Interlagos 2 Rodas. Conforme as empresas, a iniciativa representa um avanço na oferta de tecnologia para motociclistas no país. A partir de agora, quem adquirir uma BMW terá acesso a serviços como rastreamento em tempo real, cercas virtuais, histórico de rotas, mapa de calor com zonas de risco, além de alertas de manutenção e atendimento digital. O pacote inclui ainda o serviço de recuperação veicular da Ituran, que conta com uma rede de 6 mil agentes de campo no Brasil.

BMW e Ituran: tecnologia como diferencial competitivo

Segundo o CEO da BMW Motorrad no Brasil, Matheus Pereira, o objetivo é oferecer principalmente uma experiência completa. “A parceria com a Ituran fortalece a conexão dos clientes com a BMW Motorrad e com nossas concessionárias”. O serviço será gratuito por 24 meses para quem adquirir uma motocicleta nova da marca. Desse modo, o cliente assume apenas um custo de instalação de R$ 350. Donos de modelos mais antigos terão, da mesma forma, acesso a condições especiais para aderir à solução.

A Casa Branca de Trump acaba de enviar uma mensagem clara: a responsabilização importa. O conselheiro de Segurança Nacional Mike Waltz e seu vice, Alex Wong, estão fora do Conselho de Segurança Nacional, confirmou a Fox News na quinta-feira. Outras saídas são esperadas, e o presidente Trump deve se pronunciar pessoalmente sobre o assunto. Waltz, ex-Boina Verde e congressista da Flórida, ficou sob investigação depois que o The Atlantic publicou uma reportagem detalhando como o editor-chefe Jeffrey Goldberg foi erroneamente incluído em um bate-papo em grupo do Signal com o secretário de Defesa Pete Hegseth e o diretor da CIA John Ratcliffe, discutindo ataques antiterrorismo contra os rebeldes Houthi no Iêmen. Embora nenhuma informação confidencial tenha sido divulgada no chat, os democratas fingiram que o mundo havia acabado por causa disso e tentaram usar isso para forçar a renúncia ou a demissão de qualquer pessoa remotamente conectada a eles. Seu principal alvo, é claro, era o Secretário de Defesa, Pete Hegseth. Waltz assumiu a responsabilidade pela inclusão de uma jornalista no grupo de bate-papo, dizendo a Laura Ingraham, da Fox News: “Assumo total responsabilidade. Eu criei o grupo”, disse ele. “É constrangedor. Vamos investigar a fundo.”

O Partido dos Trabalhadores (PT) registrou uma baixo desempenho ao tentar se aproximar do público evangélico nas redes sociais. A nova campanha que a sigla lançou nesta quarta-feira, 28, tendo como inspiração o Mês da Família, ‘flopou’ na internet. Até as 18h45 desta quinta-feira, 29, o vídeo, com pouco mais de 3 minutos de duração, alcançou apenas 6,7 mil visualizações no Instagram. Desse modo, para um perfil com 1,3 milhão de seguidores na plataforma, esse número é considerado pífio por analistas. O resultado, principalmente no YouTube, foi ainda mais constrangedor.

PT escala AGU como protagonista

Com 556 mil inscritos no canal, o vídeo somava 462 visualizações 23 horas depois de ir ao ar. O fiasco confirma, sobretudo, a dificuldade crônica do partido e de sua equipe de comunicação em compreender como funciona o ambiente digital e estabelecer conexão com o eleitorado evangélico, historicamente mais alinhado à pauta conservadora. O vídeo exibe como protagonista o advogado-geral da União, Jorge Messias, membro da Igreja Batista. Ele se apresenta como cristão e, assim, defende valores associados à fé. “O cristão verdadeiro é o primeiro a defender a família”. Na sequência, reforça a importância de momentos em família, compartilhando a Palavra de Deus e os desafios do cotidiano.

Este lema, que se tornou a regra número um para os saqueadores do Brasil, deixou de ser uma farsa. O roubo, agora, é descarado. Mas o que realmente choca não é apenas o furto. Há total indiferença com o dinheiro que, de fato, não é deles, mas sim do contribuinte. O que vemos é um desgoverno que ignora não apenas os limites, mas qualquer tipo de responsabilidade com os recursos do povo. Estamos diante de um cenário de irresponsabilidade profunda. Comportamento perdulário, um desperdício escancarado e uma verdadeira tragédia anunciada. É como aquela pessoa que, sem dinheiro suficiente para se manter, decide fazer festas, viagens e mais festas, até que, inevitavelmente, a falência chega. O Brasil vive isso todos os dias, e parece existir uma banalização do colapso, como se esse fosse uma consequência aceitável ou, pior, inevitável. A comitiva vermelho, verde-amarela para o funeral do Papa em Roma, é apenas um sintoma de uma doença maior. Enquanto países responsáveis, como a França e os Estados Unidos enviaram delegações enxutas e objetivas, o Brasil, sem qualquer pudor, enviou uma comitiva de 20 pessoas. Não é uma questão de “honrar” o Papa. Isso é banalidade. O que está em jogo aqui é um completo desrespeito com o erário público. Não é um desfile de vaidades. É exatamente esse tipo de desperdício que revela o que está por trás de toda essa gestão de recursos: a total falta de um código de ética, de normas claras, de qualquer regulamentação que defina o que é aceitável no uso do dinheiro público.

O jornal norte-americano The New York Times e a Amazon fecharam um acordo para licenciar parte de seu conteúdo editorial. Na prática, isso significa que, pela primeira vez, um veículo de comunicação permite o uso de suas reportagens para treinar modelos de inteligência artificial (IA) de uma empresa de tecnologia. Os valores da negociação não foram revelados. O contrato permite o uso de resumos e trechos curtos de reportagens e receitas culinárias em produtos da Amazon, como as caixas de som Alexa, além de permitir que esse conteúdo seja usado no treinamento dos modelos proprietários de IA da empresa. Em memorando enviado nesta quinta-feira, 29, aos funcionários, a CEO do jornal, Meredith Kopit Levien, afirmou que o contrato com a Amazon se alinha com o “princípio histórico de que o jornalismo de qualidade tem valor e deve ser remunerado”. “Este acordo reflete nossa abordagem deliberada para garantir que nosso trabalho seja devidamente valorizado”, Meredith. “Seja por meio de parcerias comerciais ou da proteção dos nossos direitos de propriedade intelectual.”

Apenas dois dias após o lançamento oficial do periódico da Academia de Saúde Pública, a revista Science o criticou em uma notícia. Um cientista que eu havia recomendado como membro da nossa Academia me escreveu dizendo que o fato de a Science temer nosso novo periódico sugeria que estávamos no caminho certo. De fato. A Science marcou um gol contra ao ilustrar tão claramente o que há de errado com a mídia tradicional e as revistas científicas tradicionais. Começou com comentários depreciativos sobre a publicação ser uma criação da escolha do presidente Donald Trump para dirigir os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), Jay Bhattacharya e Martin Kulldorff, “que se tornou conhecido por sua oposição a lockdowns, vacinação infantil e outras medidas de saúde pública durante a pandemia de Covid-19. Seu conselho editorial também inclui a escolha de Trump para liderar a Food and Drug Administration, o cirurgião da Universidade Johns Hopkins, Marty [erroneamente escrito como Martin] Makary, que também se opôs à obrigatoriedade de vacinas”. Por que a Science mencionou que Trump escolheu Jay e Marty? Isso é irrelevante para qualquer julgamento científico sobre essas pessoas. E o que havia de errado com suas posições durante a pandemia? Nada.

A pirataria de soja gera uma perda de R$10 bilhões por ano para todo o setor, desde agricultores até a indústria de processamento e exportação. O combate às práticas ilegais é fundamental para garantir a produtividade das lavouras. O uso de sementes ilegais afeta também o avanço tecnológico da agricultura brasileira. Se deixar de investir em sementes certificadas, o país perderá competitividade, sustentabilidade e arrecadação.

Soja em destaque

Em A Força do Agro desta quinta-feira, 29, o espectador vai descobrir o impacto do uso de sementes ilegais.

A Força do Agro

Com uma crescente necessidade de práticas mais sustentáveis, o agronegócio busca inovar constantemente para aprimorar a produtividade e minimizar impactos ambientais. Em A Força do Agro são apresentados os principais tópicos que fazem o agro ser tão especial.

Eis o cenário. Você e eu estamos em um bar quando repentinamente iniciamos um debate intenso com alguns caras da mesa ao lado. O tópico é a situação cruel do mundo. E a discussão é sobre como melhor resolver esses problemas. De início, começamos argumentando que o livre mercado e a ordem espontânea são a melhor opção. Eles, por outro lado, dizem que o socialismo é o único caminho a seguir. À medida que nossas garrafas de cerveja vão secando, começamos a perceber que iremos demorar um pouco antes de pedirmos outra rodada. Algumas pessoas que estão sentadas às mesas ao lado começam a direcionar para nós olhares complacentes quando um de nossos interlocutores, espumando pela boca, grita que eu estou agindo de má fé e afirma que você possui motivos nefastos para tal defesa.  Por não gostar de levar desaforo para casa, rapidamente eu me levanto e reajo ruidosamente em nossa defesa, batendo na mesa com a mão direita exigindo que ele não tornasse as coisas pessoais. Você vem ao meu auxílio e lhes diz: “Não, não! Não é assim, amigo; estamos apenas mostrando os fatos!” Seu companheiro de mesa zomba ao ouvir isso, respondendo com um grunhido afetando superioridade: “Isso é um absurdo! Não existe essa coisa de busca abnegada e altruísta pela verdade.” “Exatamente”, afirma o primeiro, voltando sua atenção para mim. “Você só está dizendo isso porque você é de classe média.”

O presidente Javier Milei reformulou a programação do canal educativo estatal argentino Paka Paka, que tem como público-alvo principalmente crianças e jovens. A grade agora inclui desenhos animados que ensinam conceitos de economia, bem como trechos que criticam o comunismo. Criado em 2010 durante o governo de Cristina Kirchner, o canal passa a refletir sobretudo os princípios ideológicos da atual gestão. A mudança faz parte da estratégia do governo de reposicionar os conteúdos transmitidos pela emissora pública.

Milei: menos Estado e mais liberdade

O principal destaque da nova programação é o desenho Tuttle Twins, uma animação norte-americana que apresenta conceitos de livre mercado. Desse modo, a série traz personagens inspirados em economistas como Milton Friedman, Friedrich Hayek e Ludwig von Mises. Na trama, os irmãos gêmeos Ethan e Emily viajam no tempo, sob a companhia da avó, para conhecer os pensadores liberais e aprender assim lições sobre economia, liberdade e direitos individuais.

Demorou um pouco para o mundo — e os mercados de ações — entenderem que as tarifas de Trump não visam, em primeiro lugar, alcançar a paridade tarifária recíproca. Em vez disso, elas se concentram absurdamente em retificar déficits comerciais individuais com países específicos. Notavelmente, essas tarifas visam apenas desequilíbrios em bens, ignorando convenientemente o substancial superávit americano em serviços. Examinar a retórica de Trump e de defensores proeminentes como Navarro e Lutnick revela um objetivo primordial que vai além da geração de receita: devolver empregos industriais aos EUA, praticamente independentemente das consequências econômicas. Siderúrgicas, fábricas de automóveis e campos de petróleo simbolizam uma visão idealizada e nostálgica da América industrial. Essa visão está enraizada em uma ideia há muito reconhecida por estudiosos do populismo: o produtivismo. Presente em vários movimentos populistas ao redor do mundo, o produtivismo centra-se na crença de que a classe média trabalhadora é a verdadeira espinha dorsal da força econômica e moral, sustentando tanto as elites parasitárias acima quanto os pobres dependentes de assistência social abaixo.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos enviou uma carta ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes repreendendo-o por censurar o Rumble. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 30, pelo jornal americano “The New York Times”, que salientou como a carta não foi divulgada publicamente. “O Departamento de Justiça disse ao juiz Moraes que ele poderia aplicar leis no Brasil, mas que não poderia ordenar que empresas tomassem medidas específicas nos Estados Unidos”, escreveu o repórter Jack Nicas, correspondente do The New York Times no Brasil. Segundo o jornal, o STF não quis comentar.

Governo americano estuda sanções contra ministros do STF

O jornal relembrou que o governo americano está estudando a aplicação de sanções contra ministros do STF. “O Departamento de Estado não informou se o Juiz Mores é alvo da ação. Mas a linguagem da política do Departamento de Estado se inclina fortemente para as reclamações contra ele, incluindo a de que vistos seriam restringidos para autoridades que exijam que empresas de tecnologia americanas retirem conteúdo ou ameacem com mandados de prisão contra residentes americanos por coisas que disseram online”, escreveu o The New York Times.

No último dia 27 de março, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou uma resolução que proíbe fundos de pensão fechados, como a Previ, Petros e Funcef, de investirem em Bitcoin ou qualquer outro criptoativo com seus recursos garantidores — ou seja, o dinheiro que lastreia as aposentadorias futuras dos trabalhadores. A justificativa é a de sempre: “prudência, segurança, transparência”. Curioso ouvir isso de quem permitiu que bilhões fossem queimados em empresas estatais corroídas por aparelhamento político, má gestão e corrupção. O que está em jogo aqui não é proteção, é controle. É o Estado dizendo que o trabalhador não tem o direito de escolher onde investir o que é seu por mérito e contribuição. Mais grave ainda: essa decisão ocorre enquanto o resto do mundo segue o caminho oposto.

Enquanto o Brasil proíbe, os fundos lá fora investem

Nos Estados Unidos, diversos fundos de pensão já alocam parte de seus recursos em Bitcoin. O State of Wisconsin Investment Board (SWIB) investiu mais de US$ 155 milhões no ETF de Bitcoin da BlackRock. O fundo de aposentadoria do Estado de Michigan alocou recursos em ETFs de Bitcoin e Ethereum.

O nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) aparece em documentos apreendidos pela Polícia Federal (PF) com integrantes de um grupo investigado por espionagem e assassinatos sob encomenda. A organização, chamada Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos (Comando C4), foi alvo de operação da PF, nesta quarta-feira (28), no âmbito da Operação Sisamnes. A investigação investiga a venda de sentenças judiciais no Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), além do assassinato do advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro de 2023 em Cuiabá (MT). A PF apontou que o grupo criminoso contava com civis e militares da ativa e da reserva. Em nota, Pacheco classificou como “estarrecedora” a descoberta do grupo. As informações são do site O Antagonista.

O Ministério da Fazenda anunciou que vai resgatar R$1,4 bilhão de fundos garantidores com recursos da União para compensar a perda de arrecadação decorrente do recuo parcial da medida que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), promovido na semana passada. A decisão será formalizada por meio de ofícios enviados pelo secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal. A informação foi publicada pela agência Reuters nesta quarta-feira, 28. O valor será retirado de recursos não comprometidos do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (FGEDUC). Segundo a Fazenda, depois desse novo resgate, o FGEDUC terá seus recursos esgotados e o FGO ficará sem sobras significativas, ao considerar a expectativa de utilização futura. Como os aportes feitos pela União aos fundos garantidores são classificados como despesas primárias, os resgates, por sua vez, são computados como receitas primárias e têm impacto direto na meta de resultado fiscal do governo.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em audiência, na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, declarou que sob sua gestão o Brasil recupera o protagonismo no cenário internacional. Discordo. Durante o governo Bolsonaro, eu acompanhei comitivas presidenciais pelo mundo e o que constatei foi o gigantismo de nossa diplomacia em todos os continentes. Com excessão, é claro, para as ditaduras sanguinárias, assassinas, de republiquetas sem lastro moral para serem relevantes. Portanto, pergunto ao ministro: O Brasil recuperou o protagonismo, por causa da desmoralização ao negar o reconhecimento do Hamas e do Hezbollah como organizações terroristas? O motivo da audiência com nosso chanceler foi para que ele explicasse a solicitude de seu governo em conceder asilo político a ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia condenada a 15 anos de prisão por crime comum; ou seja, corrupção. O envio célere de um avião da nossa Força Aérea demonstra uma falta de critério para com o uso do bem público.