Com o objetivo de ampliar a mobilização digital em defesa de propostas fiscais do governo federal, o Partido dos Trabalhadores (PT) inaugurou, na quarta-feira 2, uma plataforma on-line destinada a influenciadores que apoiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O lançamento ocorreu em reunião virtual. O site batizado de Pode Espalhar — Influenciadores com Lula solicita dados pessoais como nome completo, e-mail, WhatsApp, cidade, Estado e perfis em redes sociais. Ao final do cadastro, o interessado pode informar de que maneira deseja colaborar, seja divulgando conteúdos, criando publicações, atuando como representante local, promovendo eventos ou coordenando equipes regionais. O projeto do PT voltado a influenciadores digitais foi feito em parceria com a Fundação Perseu Abramo. Na reunião virtual que marcou o lançamento da plataforma, o deputado federal e secretário nacional de comunicação do PT, Jilmar Tatto (PT-SP), deu o tom do “nós contra eles”. Sem citar nomes, ele reclamou da decisão adotada na semana passada pelo Congresso Nacional, que derrubou o decreto do Executivo que aumentava as alíquotas do Imposto sobre Operação Financeira (IOF).

O que aconteceu com a Inglaterra? De berço de grandes bandas pop, comédias espirituosas e da elegante família real, tornou-se o marco zero da desintegração nacional. Só no último mês, esse declínio tornou-se terminal com a legalização do aborto a termo e a provável legalização da eutanásia. Aparentemente, a liderança inglesa acreditou na mentira de que suas populações vulneráveis ​​devem ser exterminadas para preservar a liberdade e o conforto de todos os demais. Naturalmente, a maioria dos legisladores britânicos argumentou que essas medidas prometem progresso e prosperidade. As mulheres agora terão mais tempo para abortar seus filhos e todos finalmente terão voz ativa sobre como e quando morrer. O que poderia dar errado? Claro, já vimos esse filme antes. Ao permitir o aborto até o momento do nascimento, o Reino Unido efetivamente legalizou o infanticídio. Afinal, qualquer aborto no último trimestre envolve necessariamente o parto do bebê e seu assassinato logo em seguida. Isso foi memoravelmente detalhado pelo ex-governador da Virgínia, Ralph Northam: “O bebê nasceria. O bebê seria mantido em conforto. O bebê seria ressuscitado se fosse o desejo da mãe e da família, e então haveria uma discussão entre os médicos e a mãe.”

Os Correios alertaram o governo do presidente Lula da Silva sobre a possibilidade de precisarem de um aporte financeiro da União para evitar um colapso em suas contas. O aviso teve como destinatário inicialmente o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Depois, chegou a outros membros do Executivo em reunião na Casa Civil há menos de um mês. No encontro estavam o ministro Rui Costa e representantes das pastas da Fazenda, Gestão e Comunicações. A equipe econômica já indicou principalmente que não há espaço no Orçamento para um socorro imediato. No entanto, segundo o jornal Folha de S.Paulo, técnicos reconhecem que a situação da empresa é delicada e que, desse modo, um aporte seria assim a única saída. Em cenários mais pessimistas, estima-se que os Correios precisem de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões para equilibrar as finanças. Só em 2025, estima-se a necessidade de um apoio de R$ 2 bilhões.

Correios: comando sob pressão

A situação financeira da empresa agravou sobretudo as tensões internas no governo. O presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, teria revelado estar sob forte pressão da Casa Civil para acelerar cortes de despesas, a exemplo do que ocorre em outros setores do governo, como no Ministério da Defesa. Santos, aliás, deve colocar o cargo à disposição. Seu mandato termina em agosto e a permanência depende da decisão de Lula.

A educação médica já foi um cadinho para cultivar a sabedoria. Os alunos eram ensinados a pensar criticamente, a conviver com a incerteza e a ver o paciente não apenas como um corpo, mas como uma pessoa. Alguém com uma história, um contexto e, muitas vezes, sem respostas fáceis. No entanto, algo mudou. A formação médica tornou-se cada vez mais restrita, moldada menos pela complexidade da experiência humana e mais pelas linhas claras de protocolos e listas de verificação. Essa é a corrosão silenciosa da educação médica: a substituição do julgamento clínico pela obediência algorítmica. É a lenta transformação do médico de curador em técnico. Protocolos, diretrizes padronizadas, fluxogramas e listas de verificação baseadas em evidências foram desenvolvidos para reduzir erros e melhorar a consistência. Eles têm seu lugar. Mas, nos últimos anos, seu papel se expandiu de referência útil para a doutrina dominante. O relatório do Instituto de Medicina de 2001, Crossing the Quality Chasm, acelerou essa mudança ao pedir uma padronização em todo o sistema para melhorar a qualidade do atendimento. Desde então, agências federais como a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA e os Centros de Serviços Medicare e Medicaid (CMS, na sigla em inglês) incorporaram diretrizes profundamente na prática clínica, vinculando-as a métricas de desempenho e reembolso.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou nesta semana a escolha do Curupira como mascote oficial da COP30, conferência climática da ONU que vai ocorrer em novembro deste ano, em Belém (PA). O governo Lula da Silva apresentou o personagem do folclore brasileiro como símbolo da proteção das florestas e da aproximação com os povos tradicionais da Amazônia. Para Nikolas, no entanto, a escolha é mais um exemplo do que classifica como “simbologia vazia” da atual gestão. “Escolheram o Curupira, que anda para trás e pega fogo. Combina”, escreveu o parlamentar, nas redes sociais. A publicação viralizou entre críticos do governo e defensores de uma agenda ambiental menos ideológica. A fala recebeu ataques de apoiadores da COP30. Eles afirmam que o personagem não anda para trás, mas tem os pés invertidos para despistar caçadores. O comentário de Nikolas, no entanto, expõe de qualquer forma o incômodo da oposição com o uso político de figuras do folclore e da cultura indígena.

No lançamento da nossa iniciativa Liberdade nas Artes (FITA), em maio, me peguei brincando sobre como, sendo uma artista e coreógrafa, passei minha carreira tentando descobrir o que posso e o que não posso dizer. Sempre tivemos nossos tabus no teatro. Nunca se assobia nos bastidores. Nunca se usa verde no palco – a menos que se esteja interpretando a Bruxa Má. Nunca se diz “boa sorte” – diz-se “quebre uma perna”. E, claro, nunca se pronuncia o nome da “peça escocesa” dentro de um teatro. Mas agora os tabus mudaram. Você pode nem perceber que disse a coisa errada até o e-mail chegar, o evento desaparecer ou os convites pararem. Há um novo código de discurso, e ninguém vai te dizer as falas. No mundo das artes no Reino Unido, hoje, existe uma lista invisível de tópicos e opiniões “aceitáveis”. Se você disser algo errado ou expressar ceticismo em relação a certos dogmas, corre o risco de ter sua carreira cancelada. Foi por isso que cofundei a FITA em 2023. Juntamente com minha colega Denise Fahmy, uma experiente profissional das artes, reconhecemos que algo essencial estava se perdendo no setor artístico: a liberdade de pensar, criar e falar sem medo.

A indústria de panificação paulista, um dos setores mais tradicionais e importantes da economia do Estado, enfrenta uma grave crise de mão de obra. De acordo com o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de São Paulo (Sampapão), o setor tem cerca de 55.000 vagas em aberto no estado de São Paulo. Em nota à Revista Oeste, nesta quinta-feira, 3, o sindicato cita como uma das principais causas do problema a “crescente rejeição dos trabalhadores, especialmente os mais jovens, ao modelo de contratação via CLT” revelada em pesquisa recente do Datafolha. Segundo o levantamento, os trabalhadores estão em busca de maior flexibilidade e autonomia. “O apagão de mão de obra é uma realidade sentida no balcão e na produção das padarias”, diz um trecho da nota. “Uma pesquisa interna realizada pelo Sampapão com seus associados revelou que 42 panificadores confirmaram uma procura ativa por modelos de trabalho fora da CLT em seus estabelecimentos, enquanto apenas 22 não notaram essa demanda.”

No último fim de semana, algo importante — e profundamente incômodo para as elites — começou a se desenhar nas urnas britânicas: o colapso do establishment político britânico. Em milhares de pleitos locais, conselhos municipais e prefeituras, tradicionalmente dominados pelo teatro das tesouras entre Conservadores (Tories) e Trabalhistas, o público decidiu abandonar o roteiro. A abstenção foi recorde, os tories desabaram, e o Reform UK emergiu com vitórias simbólicas — como em Runcorn, onde venceu os trabalhistas por seis votos — e um volume substancial de representantes eleitos país afora. Mas esse abalo não é mera oscilação eleitoral: é sintoma de uma ruptura política em curso, provocada por uma população farta de ser governada por fantoches globalistas disfarçados de conservadores. Os tories, há muito tempo domesticados pelos padrões cosmopolitas de Londres e por sua dependência dos bancos centrais, dos “experts” e das diretrizes da ONU, tornaram-se irrelevantes para o cidadão comum — aquele que vive fora das bolhas universitárias e dos cafés de Camden Town. Não falam mais por ele, não falam mais com ele. Preferiram representar o consenso tecnocrático — azeitado com jargões sobre “economia sustentável” e “coesão social” — do que os anseios reais de uma nação ilhada em seu próprio país.

O diretório estadual do PSB no Pará é alvo de questionamentos depois de denúncias do Ministério Público apontarem envolvimento de sua atual vice-presidência com grupos de extermínio. A acusação recai sobre Hugo Atayde, vice-prefeito de Ananindeua e vice-presidente do partido no Estado, além de mencionar o prefeito Daniel Santos, que lidera o diretório. Desde abril, Santos ocupa a presidência estadual do PSB, enquanto Atayde responde como vice. Os dois foram eleitos com o aval do presidente nacional da legenda socialista, Carlos Siqueira. O Ministério Público afirma que Atayde é réu em processo no Tribunal de Justiça do Pará, informa o site da revista Veja. O socialista é acusado de crimes de tortura e associação criminosa armada, supostamente ligada a uma milícia composta por oito policiais militares.

Após um aumento de anos na imigração ilegal, o governo Trump está pronto para desafiar uma prática antiga, mas legalmente problemática: a contagem de imigrantes ilegais no censo dos EUA. O presidente Trump tentou acabar com a prática durante seu primeiro mandato, mas o presidente Biden anulou a política de seu antecessor antes que ela fosse implementada. Agora, impulsionado por procuradores-gerais estaduais republicanos e legisladores republicanos, o segundo governo Trump está determinado a “limpar o censo e garantir que imigrantes ilegais não sejam contabilizados”, disse o vice-chefe de gabinete de políticas da Casa Branca, Stephen Miller, no mês passado.  O que Miller não mencionou são as implicações políticas da decisão do governo. Ela pode ter implicações políticas significativas, já que a contagem do censo é usada para distribuir cadeiras na Câmara, determinar o número de votos que cada estado obtém no Colégio Eleitoral para a escolha do presidente e impulsionar o fluxo de trilhões de dólares em fundos governamentais.

A 1ª Vara Criminal do município de Aparecida de Goiânia (GO) condenou a advogada Silvana Ferreira da Silva a sete anos e quatro meses de prisão, em regime semiaberto. O tribunal afirmou que ela cometeu injúria racial qualificada, calúnia e difamação contra o promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior. Além disso, a sentença estabeleceu o pagamento de uma indenização no valor de R$ 30 mil. A advogada poderá responder em liberdade.

Advogada alegou ter sido assediada

O caso começou depois de um podcast transmitido no YouTube em setembro de 2021, em que Silvana relatou ter sido assediada sexualmente durante uma audiência por um promotor identificado apenas como “aquele meio moreninho”.

Em 1997, o roqueiro Marilyn Manson faria um show em Calgary, em Alberta, Canadá, perto de onde eu morava na época. Eu tinha vinte e poucos anos e, embora não fosse particularmente fã de Manson, ia à maioria dos shows de rock que aconteciam por ali. No entanto, enquanto eu ponderava se deveria ir a este, a decisão foi tirada do meu controle: o show não aconteceu depois que Manson foi banido do local. Conservadores locais organizaram uma campanha contra o show, envolvendo pais preocupados e diversas figuras religiosas. Alegava-se que Manson exibiria atos homossexuais, drogas e estupro no palco. Seu promotor local tentou reagir contra essa censura descarada, mas aqueles que se opunham ao show estavam em frenesi. Pareciam dispostos a fazer qualquer coisa para impedir que Manson tocasse – um objetivo que acabaram alcançando. Na minha opinião na época, ali estava a direita pedante e moralista tentando impor sua visão de mundo ao resto de nós. Isso reafirmava minha própria percepção juvenil de mim mesmo como um esquerdista, alguém que estava do lado da política que defendia a liberdade de expressão.

Uma gravação de 2024 mostra o prefeito de São José do Calçado (ES), Antônio Coimbra de Almeida, conhecido como Cuíca (PSB), oferecendo apoio direto ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em uma área invadida no município. Nas imagens, Cuíca admite colaborar com os invasores e afirma que age com respaldo do governador Renato Casagrande (PSB). O deputado estadual Lucas Polese (PL-ES) divulgou a gravação por meio de suas redes sociais. “Eu dou total apoio a vocês aqui (MST), não tenho nada contra”, diz Cuíca. “Se alguém achar, pode vir aqui, pode desmanchar, porque eu não tenho nada contra e tudo o que eu puder fazer, eu vou fazer pra ajudar.” “Isso aqui é uma invasão em São José do Calçado, e esse aí garantindo total proteção aos invasores é o prefeito do município, Cuíca, do PSB”, comenta Polese. O parlamentar destaca o absurdo que é o chefe do Executivo municipal estar dando apoio a um grupo que ele classifica como “uma facção criminosa”. Em seguida, Polese destaca um trecho em que o prefeito afirma que o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, apoia o MST. “Eu não tinha ainda a posição do governador, eu estava aguardando”, diz Cuíca. “Porque eu sabia que o governador tem uma boa relação com o PT, não vai querer arrumar confusão.”

A condenação do humorista Léo Lins a oito anos e três meses de prisão por piadas feitas em seu show de comédia trouxe à tona o avanço da censura institucionalizada no Brasil. A decisão judicial gerou forte repercussão e críticas até mesmo de humoristas pró-censura, mas um aspecto central do processo tem sido pouco explorado: o papel do Ministério Público Federal (MPF) na construção da denúncia. Foi o MPF quem deu início à ação penal, a partir de queixas apresentadas por ONGs e indivíduos, após o vídeo do show, que alcançou mais de 3 milhões de visualizações no YouTube, ser denunciado como discriminatório. Com base em trechos isolados e retirados de contexto, o órgão enquadrou o conteúdo como discurso de ódio, atribuindo a ele caráter criminoso com base na Lei 14.532/2023 — apelidada de “Lei Antipiada” — sancionada pelo presidente Lula. A norma alterou a Lei do Racismo e passou a permitir a criminalização de falas consideradas ofensivas mesmo em ambientes artísticos e humorísticos. Esse episódio não é isolado. O MP tem ampliado sua atuação para além do papel de fiscal da lei, assumindo funções normativas e políticas. Em nome da tutela de direitos coletivos, passou a arbitrar os limites do humor, da crítica e da opinião.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da defesa do ex-ministro Walter Braga Netto para dobrar o prazo de entrega das alegações finais na ação penal que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado. Com a decisão, permanece o prazo de 15 dias para a manifestação de todas as partes envolvidas, dividido em três etapas. Os advogados fizeram a solicitação nesta segunda-feira, 1º, com base principalmente no argumento de que o processo envolve múltiplos réus. Ao todo, são oito, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os advogados de Braga Netto alegaram que, em outros casos, o STF aplicou regras do Código de Processo Civil para ampliar prazos em ações penais, medida que beneficiaria os acusados. Moraes: jurisprudência e recesso não alteram prazos. Moraes, no entanto, afirmou que a jurisprudência do Supremo é “pacífica” quanto à manutenção do prazo de 15 dias. A justificativa baseia-se sobretudo na Lei nº 8.038/1990, que rege os trâmites processuais da Corte. O ministro destacou do mesmo modo que, por se tratar de um caso com réu preso — no caso, o próprio Braga Netto — o prazo não será suspenso durante o recesso do Judiciário, que teve início nesta quarta-feira, 3.

“O anticomunismo e o antissovietismo… continuam sendo a base da subversão ideológica imperialista nos países em desenvolvimento. O dogma e a ideologia do anticomunismo são mentiras de corpo e alma, pois atribuem ao comunismo propósitos e métodos totalmente fictícios. Até mesmo acadêmicos burgueses admitem isso.”

-Livro didático soviético, 1984 [i]

“Nossa moral está completamente subordinada à luta de classes do proletariado… tudo o que é feito pela causa proletária é honesto.”

VI Lênin [ii]

“[A OTAN] está enriquecendo as elites e os oligarcas dos Estados Unidos… A classe trabalhadora e a classe média estão na pior situação que já viveram… As dezenove famílias mais ricas dos Estados Unidos acabaram de ganhar um trilhão de dólares aqui… Para os comerciantes de armas em Munique, foi ótimo… [Wall Street] é um cassino… Os militares americanos são mercenários do cassino…

Steve Bannon [iii]

A primeira citação acima, de um livro didático soviético, é importante pelo que diz sobre o principal objetivo da doutrina de guerra de informação de Moscou nos últimos 100 anos; ou seja, desacreditar o anticomunismo. De acordo com o texto soviético citado, o anticomunismo espalha “mentiras descaradas porque atribui ao comunismo propósitos e métodos totalmente fictícios”. [iv]

O azeite brasileiro recebeu uma medalha de platina na London International Quality Olive Oil Competition. Produzido pela Vinícola Essenza, o azeite põe o Brasil em destaque no cenário internacional da olivicultura, o que impacta a reputação do setor e a economia, principalmente na Serra da Mantiqueira, região produtora de azeite. A empresa já conquistou mais de 20 premiações em concursos internacionais, prova de que o país oferece ao consumidor azeites nacionais de qualidade, premiados e reconhecidos internacionalmente. No programa A Força do Agro desta quinta-feira, 3, o espectador vai conhecer o azeite nacional premiado no exterior.

Após uma série de decisões recentes da Suprema Corte, os pais ainda têm o direito de ensinar valores aos próprios filhos. Por enquanto. Se as três juízas minoritárias de esquerda — Sonia Sotomayor, Elena Kagan e Ketanji Brown Jackson — conseguissem o que queriam, as escolas públicas, os médicos desonestos e a internet estariam cuidando dos filhos. Em opiniões divergentes sobre três casos importantes, esses três nomeados vitalícios revelaram o quão pouco se importam com as crianças. Em Free Speech Coalition, Inc. v. Paxton , eles argumentaram que é inconstitucional manter as crianças protegidas contra a pornografia se isso significa que os adultos têm que parar ao entrar em um site obsceno da internet por tempo suficiente para provar que têm mais de 18 anos para olhar “conteúdo e vídeos pornográficos hardcore”, muitos dos quais retratam “violência sexual, incesto, agressão física, agressão sexual, não consentimento e adolescentes”, observa a opinião da maioria.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, nesta quinta-feira, 3, que 222 cavalos morreram depois de consumir ração contaminada da Nutratta Nutrição Animal Ltda. Em comunicado, a pasta anunciou que há casos em investigação e, além disso, anunciou a suspensão da produção da empresa. O alerta inicial chegou à ouvidoria do órgão em 26 de maio. De acordo com o ministério, a denúncia deu início a uma série de investigações em várias partes do país. Os dados oficiais do Mapa apontam mortes de cavalos por ração contaminada em cinco Estados:

1 – São Paulo — 83 casos;

2 – Rio de Janeiro — 69;

3 – Alagoas — 65;

4 – Goiás — 4; e

5 – Minas Gerais — uma morte.

Fiscalizações por parte do Mapa seguem apurando novos relatos. As investigações sobre mortes suspeitas de equinos incluem 40 casos no sudoeste da Bahia, 70 em Goiânia, 34 em Jarinu (SP) e dez em Santo Antônio do Pinhal (SP). De acordo com o Mapa, Minas Gerais também está no radar, com 18 casos em Uberlândia, oito em Guaranésia, outros oito em Jequeri e sete em Mariana.

Talvez o ingrediente secreto para uma sociedade mais livre e próspera seja simples: respeito pela escolha — nos negócios e além. Sim, cada consumidor é livre para fazer suas escolhas, principalmente quanto à sua alimentação. Dito isso, uma das campanhas mais presentes atualmente ao redor do mundo é o apelo pela comida produzida na região do consumidor. “Comer local” é uma recomendação que você ouve com frequência — até mesmo de fontes importantes, incluindo as Nações Unidas. Embora possa fazer sentido intuitivamente — afinal, o transporte gera emissões —, trata-se de um dos conselhos mais equivocados. Embora possamos pensar que os “quilômetros alimentares” — a distância que nossos alimentos percorrem para chegar até nós — desempenham um papel relevante, o transporte é responsável por apenas 5% das emissões globais do nosso sistema alimentar. Isso ocorre porque a maior parte dos alimentos do mundo é transportada por barco, e o transporte marítimo é um dos meios com emissões de carbono relativamente mais baixas.

O PL Mulher emitiu uma nota nas redes sociais lamentando a decisão do juiz Leonardo Maciel Foster, da 1ª Vara Cível de Brasília, que rejeitou o pedido feito pela defesa da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para retirada de um vídeo com ofensas contra ela. Michelle sofreu um revés judicial no processo que move contra a comunicadora petista Teônia Pereira, que a chamou de “ex-garota de programa” durante o podcast IEL Cast. A ex-primeira-dama pedia que o vídeo fosse removido do Instagram em até 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 1 mil. Ao negar a solicitação, o juiz argumentou com base em precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF), que priorizam a liberdade de expressão em casos que envolvem figuras públicas. Segundo a decisão, não há urgência para retirada do conteúdo, que já está “relativamente estabilizado”.

A Comissão de Segurança Pública do Senado deu sinal verde, na última terça-feira, 1º, para um projeto de lei que libera uso de armas e de armadilhas contra invasores de terra. O texto aprovado segue agora para avaliação da Comissão de Constituição e Justiça — etapa obrigatória antes de eventual votação no plenário do Senado. De acordo com a proposta, o uso de força letal será considerado legítimo para reagir a invasões, seja em domicílios próprios ou de terceiros.

Senado aprova instalação de armadilhas

A iniciativa também autoriza a instalação de armadilhas, artefatos similares e o uso de cães de guarda para proteger propriedades. O proprietário, segundo o projeto, não responderá civil ou criminalmente por possíveis ferimentos ou mortes de invasores nesses casos. O projeto foi apresentado pelo senador Wilder Morais (PL-GO) e teve o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como relator. No parecer, argumenta-se que a medida visa a proteger não só o patrimônio, mas principalmente a vida dos moradores ou ocupantes do local invadido. A lógica também se aplica a veículos.

Na véspera do quinto aniversário da implementação da Lei de Segurança Nacional em Hong Kong pelo Partido Comunista Chinês (PCCh), um partido político de 19 anos em Hong Kong, a Liga dos Social-Democratas (a Liga), realizou uma coletiva de imprensa em 29 de junho, dizendo que estava “enfrentando uma tremenda pressão política” e anunciando sua dissolução. A Liga era o único partido pró-democrático que ainda estava ativo em Hong Kong. Quando questionada por um repórter sobre a natureza da pressão e quando ela começou, Chan Po-ying, presidente da Liga, respondeu: “Já disse o que posso dizer e não posso dar mais detalhes sobre os motivos”. Quando o repórter perguntou se o motivo para não dar mais detalhes estava relacionado à legislação subsidiária da Lei de Segurança Nacional imposta por Pequim, a “Portaria de Salvaguarda da Segurança Nacional” (comumente conhecida como Artigo 23), Chan disse: “Acho que todos entendem.” O governo de Hong Kong aprovou a portaria em maio deste ano, que estipula que, quando o Gabinete de Segurança Nacional do PCCh em Hong Kong lida com um caso, ninguém está autorizado a divulgar nenhuma informação relacionada à investigação.

As novas condições do Plano Safra 2025/2026, que elevam os juros do crédito rural, têm provocado preocupação entre produtores e representantes do agronegócio. O cenário se torna ainda mais desafiador diante da manutenção da taxa Selic em patamar elevado e da transição fiscal em curso no país. Para Luiz Felipe Baggio, consultor jurídico e diretor-geral de operações da Evoinc, o problema ultrapassa o custo imediato do financiamento. “Grande parte do agronegócio brasileiro opera alavancado”, explica. “Quando temos uma taxa de juros real tão alta, o produtor que depende de crédito, mesmo com condições melhores que a média, ainda enfrenta um custo financeiro extremamente elevado”, observa o especialista.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta quinta-feira (3), em conversa por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que Moscou não desistirá de seus objetivos na Ucrânia, apesar dos apelos do americano por um fim das hostilidades, informou o Kremlin. – A Rússia não se desviará de seus objetivos – declarou o assessor presidencial de política internacional, Yuri Ushakov, em entrevista coletiva. Ushakov acrescentou que Putin explicou a Trump que Moscou continuará seus esforços para eliminar as “causas originais” do conflito com a Ucrânia, que levaram ao confronto atual. Trump “levantou novamente a questão de um rápido cessar-fogo”, reconheceu o assessor presidencial. Durante a conversa, que durou quase uma hora e foi a sexta que os dois líderes tiveram neste ano, Putin informou Trump sobre o cumprimento de medidas de caráter humanitário, acertadas com a Ucrânia durante as últimas negociações em Istambul, na Turquia, e afirmou que a Rússia está disposta a continuar o diálogo com o país vizinho.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, rebateu as críticas à participação de ministros da Corte no 13º Fórum de Lisboa – evento que ficou conhecido como “Gilmarpallooza” por ter entre os organizadores o ministro Gilmar Mendes, do STF. Questionado pelo jornal Poder360, na quarta-feira 2, Barroso disse que as críticas “no fundo, [refletem o] preconceito contra o empresariado, contra o empreendedorismo, contra a livre-iniciativa”. Para Barroso, o Brasil vive uma “onda de negatividade” e um excesso de “foco no negativo”. “Eu visito comunidades indígenas, eu visito sindicatos, eu quando viajo, muitas vezes sou recebido pelos governadores”, afirmou. “Todas essas pessoas têm interesse no Supremo. Eu vou a eventos de empresários que têm interesse no Supremo. E vou a eventos de empresas jornalísticas que têm interesse no Supremo.” O ministro disse que o seu papel como presidente da Suprema Corte é “ouvir todos os segmentos da sociedade”, mas só recebe críticas quando participa de eventos com empresários. “É a suposição de que se você vai a algum evento de empresários há algum interesse escuso por trás disso”, afirmou.

De olho nas eleições de R$ 2026, parlamentares que compõem o bloco do Congresso definido como Centrão já se articulam para aprovar um calendário do pagamento de emendas parlamentares antes do pleito do ano que vem. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a ideia é que a medida conste na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, que será relatada por Gervásio Maia (PSB-PB). Por serem impositivas, o Poder Executivo é obrigado a destinar os recursos aos parlamentares, que devem decidir onde eles serão investidos. Segundo o jornal, a ideia dos parlamentares é garantir que esses recursos sejam destinados às suas bases eleitorais. O Congresso chegou a tentar incluir um calendário de pagamento de emendas na LDO de 2024, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acabou vetando a medida.

A startup Blackdot de Austin (Texas) está lançando o primeiro robô tatuador à base de inteligência artificial. A empresa promete mais exatidão na tatuagem e menos dor para o cliente. Segundo reportagem do Wall Street Journal, a primeira unidade foi instalada em Nova York. O desenho a ser tatuado pode ser criado por humanos ou por inteligência artificial. O robô transforma a arte em uma série de pontos com a espessura de um cabelo. Ele possui um braço mecânico que antes da tatuagem em si escaneia a pele do cliente e mede sua distância e consistência. Um microscópio confere as aplicações dos pontos. O robô atende pelo nome oficial de Aero (“Artistic Enabled Robotic Operator”, ou “Operador Robótico Capacitado Para Arte”). Ele está em fase ainda experimental, já foi testado em voluntários desde abril, e deve começar a atender clientes dentro de poucas semanas. Como era esperado, alguns tatuadores estão dizendo que o Aero não faz “arte verdadeira”, que só poderia ser realizada por humanos. Alguns potenciais clientes preferem os ambientes com música heavy metal e os frequentadores vestidos a caráter. Mas o robô oferece outra vantagem: é mais higiênico que o método convencional.

Em maio de 2025, o ex-presidente americano Joe Biden foi diagnosticado com câncer de próstata metastático. O anúncio foi feito de forma rápida e transparente, servindo como um lembrete preocupante de como o câncer de próstata pode progredir silenciosamente — muitas vezes sem sintomas até se espalhar. Mesmo com acesso a cuidados de saúde de alta qualidade, seu câncer não foi detectado precocemente. Este caso de grande repercussão trouxe atenção renovada para uma questão urgente: o câncer de próstata continua sendo um dos cânceres mais curáveis ​​quando detectado precocemente, mas uma combinação de práticas de rastreamento desatualizadas e limites baseados na idade continua a atrasar o diagnóstico para muitos homens. Como médico especialista em câncer de próstata, passei a última década ajudando homens a lidar com essa doença profundamente humana. Testemunhei em primeira mão como políticas impessoais e excessivamente rígidas nos afastaram de uma abordagem de saúde individualizada e ponderada — uma abordagem que honra não apenas o corpo, mas também a mente e a alma.

Conflitos entre usuários e planos de saúde se intensificam com o avanço de processos judiciais, que cresceram 6,8% de janeiro a maio de 2025, conforme dados do Conselho Nacional de Justiça. O porcentual de aumento é referente aos cinco primeiros meses do ano passado. Problemas como negativas frequentes de cobertura, aumentos considerados abusivos e barreiras no acesso a tratamentos essenciais têm motivado esse cenário, segundo avaliação do advogado Stefano Ribeiro Ferri. Ele é especialista em Direito do Consumidor e da Saúde. Para Ferri, a judicialização decorre da percepção de que o Poder Judiciário é a alternativa mais eficaz para fazer valer direitos diante de uma regulação frágil. Ele aponta o aumento de demandas sobre medicamentos fora do rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), tratamentos para doenças raras e terapias destinadas a pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) como exemplos de processos contra operadoras de planos de saúde.