O advogado e comentarista político Marco Antônio Costa revelou que o ato marcado para o dia 7 de Setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, tem como único objetivo pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em um comunicado enviado à imprensa, Costa, um dos organizadores, deixa claro que o pedido para a saída do ministro não é um ato contra o sistema. – O #FORAMORAES não é um ataque ao sistema. Ele representa exatamente o oposto. Nosso protesto é um clamor para que as leis voltem a ser respeitadas e o estado de direito seja reconstruído no Brasil. Ainda segundo o comunicado, a motivação para a convocação é “lutar contra a ditadura do ministro que, há anos, ataca a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e tenta criar um ambiente de medo e constrangimento”. – Nós temos um país para salvar. Não é apenas hoje e amanhã. Mas todos os dias. Temos manifestações já marcadas. Não sairemos das ruas enquanto Moraes não for para o banco dos réus e todos os perseguidos por ele e seu grupo sejam indenizados – diz Marco Antônio.

Em setembro de 2024, as Nações Unidas se reunirão em Nova York para discutir e votar em três novos tratados. O primeiro a ser discutido é chamado de “Pacto para o Futuro”. Não vou insultar todos vocês ao declarar o que penso sobre este documento, sem ter apresentado o tratado para todos vocês prosseguirem. Tenham em mente que este é apenas um dos três tratados (um “Pacto” e dois “Anexos”) para votação e assinatura na ONU no final de setembro. Em vez de tentar analisar este documento muito longo para torná-lo digerível, eu o resumi na íntegra e, em seguida, coloquei em negrito os elementos que se destacam para mim como os mais flagrantes. Embora se arrastar por este documento leve algum tempo, eu encorajo todos a fazê-lo. Então, por favor, compartilhe o documento “Pacto para o Futuro” com seus congressistas e senadores (links na parte inferior deste Substack). Nós, o povo, devemos exigir que este tratado não seja assinado pelo processo do Acordo Executivo, mas que seja aprovado ou desaprovado por 2/3 do Senado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu, nesta sexta-feira, 6, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A ação do chefe do Executivo ocorre depois que o portal Metrópoles revelou acusações de assédio sexual contra Almeida. Entre as vítimas estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. O ministro nega todas as acusações. Anielle ainda não comentou o caso. As denúncias contra o ministro foram reveladas pela organização Me Too Brasil, que alegou que as “vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional para a validação de suas denúncias”. “Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, informou a entidade. O ministro repudiou com “absoluta veemência” as acusações, que chamou de “mentiras que estão sendo assacadas contra” ele. “Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, disse.

O Afeganistão se tornou independente do Reino Unido em 19 de agosto de 1919. Mas desde 15 de agosto de 2021, o país se tornou refém do Talibã pela segunda vez. A primeira tomada de poder ocorreu em 1996, mas o grupo extremista islâmico foi expulso pelo exército dos Estados Unidos após o atentado de 11 de setembro de 2001. Assim que usurpou o poder, o Talibã impôs uma versão radical da sharia (conjunto de leis islâmicas) à população, que proibia as mulheres de estudar, trabalhar fora de casa e sair sem a burca. Além de condenar música, dança e teatro e punir aplicar punições severas como amputações, apedrejamento e execuções públicas.

Qual a situação dos cristãos no Afeganistão?

Todos os cristãos afegãos são convertidos do islamismo e nunca puderam viver a fé abertamente. “Os cristãos secretos no país são especialmente vulneráveis. Antes do governo Talibã, eles já tinham muita dificuldade em viver de acordo com a fé, pois tinham que mantê-la em segredo para amigos e familiares por medo da perseguição e até morte”, explica Samuel (pseudônimo), parceiro local da Portas Abertas na Ásia.

Na noite desta sexta-feira, 6, Rita Cristina de Oliveira, secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos, pediu demissão do cargo. Ela seria a substituta de Silvio Almeida, demitido mais cedo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Rita confirmou a exoneração ao portal Metrópoles. “Já pedi para publicarem minha exoneração junto com a do ministro”, declarou. Antes de pedir demissão, Rita Cristina usou as redes sociais para sair em defesa de Silvio Almeida. Ele deixou o cargo depois de ser alvo de denúncias de assédio sexual. “Nunca vou soltar sua mão”, escreveu, em publicação no Instagram. “Lealdade, respeito e admiração eternos.” O nome de Rita Cristina não aparece na edição extra do Diário Oficial da União, publicada nesta noite, que formaliza a demissão de Silvio Almeida. Conforme noticiou Oeste, a ministra Ester Dweck assumirá interinamente os Direitos Humanos.

Mídias sociais, livros, filmes, notícias — meu universo de opções de mídia diminuiu drasticamente e estou bastante chateado com isso.

Certa vez, em um voo transcontinental, sentei-me ao lado de um britânico a quem perguntei, ao notar seu sotaque: “Você é da Inglaterra?” Ele respondeu afirmativamente e acrescentou, para minha alegria: “E como você está aproveitando sua independência?” É um esporte exclusivamente americano provocar nossos irmãos e irmãs ingleses como sendo irremediavelmente desconhecedores da liberdade, mas agora não é tão engraçado, é? A recente repressão ao pensamento errado no Reino Unido diminui a todos nós. Quem sabe o que perdemos? De quais pensamentos, fotos, imagens fomos privados por causa de seu sufocamento nas redes sociais? Nem todo mundo lá é um sujeito irremediável. Deus sabe que há ingleses que valorizam a liberdade o suficiente para terem votado pelo Brexit, então eles estão por aí, com certeza. E como aqui, eles estavam se fazendo conhecidos… até recentemente. Algo revolucionário está acontecendo, e quão irônico é que em uma era de comunicação global, quando poderíamos saber o que está acontecendo instantaneamente, sem esperar meses por correio transatlântico, não podemos, ou podemos não, porque aqueles com um endereço IP do Reino Unido temem a prisão. Só por… tuitar.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, rompeu o silêncio sobre as denúncias de assédio sexual contra o ex-chefe do Ministério dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. A integrante do alto escalão emitiu uma nota na noite desta sexta-feira, 6. Anielle Franco não citou o nome de Silvio Almeida no texto publicado no Instagram. Mas declarou não ser aceitável “relativizar ou diminuir episódios de violência”. “Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que recebi”, afirmou Anielle Franco sobre a demissão de Silvio Almeida. A ministra também pediu respeito ao “meu espaço e meu direito à privacidade”. Garantiu que vai contribuir com as investigações, “sempre que acionada”. “Tentativas de culpabilizar, desqualificar, constranger, ou pressionar vítimas a falar em momentos de dor e vulnerabilidade também não cabem, pois só alimentam o ciclo de violência”, destacou.

Nada exemplifica melhor nossa era anti-humana do que os medos sobre a inteligência artificial. Espera-se que a IA tome nossos empregos, domine o mundo e redefina o que significa ser humano. Pessoas de sangue e carne são, em última análise, previstas para ficarem em segundo plano em nossa própria história. Essa atmosfera de misantropia generalizada torna a publicação do livro de Neil D Lawrence, The Atomic Human: Understanding Ourselves in the Age of AI, oportuna e significativa. Lawrence, atualmente professor DeepMind de Machine Learning na Universidade de Cambridge e ex-diretor de machine learning na Amazon, está em uma posição única para examinar as implicações práticas e existenciais da IA. The Atomic Human explora a questão fundamental do que significa ser humano em uma era em que a IA é cada vez mais capaz de executar tarefas que antes eram consideradas exclusivas da inteligência humana. A tese central do livro gira em torno do conceito do “humano atômico”, uma metáfora inspirada pela teoria do atomismo do filósofo grego antigo Demócrito.

Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, se manifestou na noite desta sexta-feira, 6, horas depois de ser demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A saída do governo ocorre em meio às denúncias de assédio sexual que pesam sobre o ex-ministro. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, seria uma das vítimas. Ela se manifestou depois da demissão do ex-ministro. “Não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência”, disse. “Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que recebi.” Silvio Almeida nega as acusações. Em publicação nas redes sociais, ainda antes da demissão, o ex-ministro se manifestou sobre o assunto. “Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, disse.

As Olimpíadas de Paris não ficaram sem controvérsias, dentro e fora dos campos. A cerimônia de abertura bizarra atraiu as manchetes e até mesmo uma repreensão do Papa. Em seguida, houve os boxeadores que aparentemente tinham cromossomos XY, mas competiram como mulheres. Ambos ganharam ouro, em meio a um tumulto sobre a justiça ou não de homens biológicos lutarem contra mulheres. Uma controvérsia que talvez tenha passado despercebida, talvez enquanto você examinava a imagem daquela Última Ceia simulada, envolveu outro tipo de ceia— a comida servida aos atletas na Vila Olímpica. Parte do plano para as Olimpíadas deste ano era um compromisso de que 30% da comida oferecida aos atletas e 60% das opções para os espectadores fossem vegetarianas, a fim de reduzir a “pegada de carbono” dos jogos. No entanto, os atletas tinham outras ideias.

Mais de 120 dias depois que as enchentes inundaram 478 cidades do Rio Grande do Sul, a família Nascimento permanece sem casa. Milton; Gabriela; a mãe de Milton, Lauria; e a filha do casal, Natália, de 10 anos, dormem embaixo de uma ponte rodoviária. O local fica na Ilha dos Marinheiros, na Região Metropolitana de Porto Alegre. As inundações desabrigaram meio milhão de pessoas e afetaram mais de 2 milhões, segundo dados da Defesa Civil. A família, que possui três porcos, 24 cabras, dois javalis, cinco cavalos e dez cães, enfrenta dificuldades para encontrar um novo lar, adequado para todos. O trio improvisou o local com paletes de madeira. Além do material, usaram cobertores como isolantes térmicos. Dentro do espaço, onde é necessário abaixar para entrar, há uma divisão em que a parte inferior contém um fogão, um armário, uma máquina de lavar, uma televisão e um sofá. O chão de terra é forrado por uma lona azul.

Nunca gastamos tanto dinheiro em seguro de saúde, assistência médica, hospitais e remédios — mas estamos ficando cada vez mais doentes com doenças crônicas. Pior ainda, nossos profissionais médicos parecem não notar ou se importar com o óbvio. Por quê? Visite seu médico comum — quando você consegue marcar uma consulta em um período de tempo razoável, o que está ficando mais difícil — e é provável que você se veja solicitado a preencher uma variedade de formulários pedindo as mesmas informações que você já deu na sua última visita. Você também será solicitado a listar seus medicamentos e alergias, que o médico não terá lido ou se lembrará quando o vir. Notavelmente, ele provavelmente não tentará descobrir se você sofreu algum efeito colateral do seu medicamento, então ele provavelmente não os reportará ao banco de dados federal de eventos adversos. E se você reclamar sobre algo que não aparece facilmente em um teste aprovado pelo seguro, você pode ser enviado em uma jornada demorada e cara para especialistas que ficarão igualmente perplexos e podem concluir que não há nada realmente errado com você. Você será informado de que está tudo na sua cabeça.

Chegou a data em que toda a Nação se congraça há mais de 200 anos: a comemoração pelo dia da Independência do Brasil. Este ano, o nosso 7 de Setembro será marcado também por um enorme senso cívico, devido às expectativas sobre a política do país, que é o sangue que irriga as nossas veias democráticas com liberdade. A liberdade é uma ideia que nasceu com a Revolução Francesa em 14 de julho de 1789. Foi ela quem abriu caminho para a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. No entanto, é preciso ressaltar que liberdade de pensamento não é favor nenhum de grupos políticos que eventualmente estejam no Poder; mas um direito intrínseco à natureza humana. O homem sem liberdade pode ser comparado a uma besta-fera, pois, perde-se dos princípios cristãos de amor ao próximo. Peço a todos que orem para que o nosso país recupere a normalidade democrática que temos visto ser arranhada por ações arbitrárias de autoridades detentoras de poder, em que elas podem muito; mas não podem tudo.

Sua comida está deixando você doente? De repente, o fato de que a comida está nos deixando doentes, realmente doentes, ganhou muita atenção. Quando Robert F. Kennedy Jr. anunciou que suspenderia sua campanha presidencial e a campanha para o presidente Trump em 23 de agosto, tanto ele quanto Trump falaram sobre a necessidade de melhorar o suprimento de alimentos para recuperar a saúde dos Estados Unidos. Na mesma semana, Tucker Carlson entrevistou a dupla de irmãos Casey e Calley Means, coautores do best-seller nº 1 do New York Times. Boa energia: a surpreendente conexão entre metabolismo e saúde ilimitada. A tese deles, confirmada por milhares de estudos de pesquisa médica, é que a comida pode nos deixar muito saudáveis ​​ou muito doentes. As escolhas de supermercado que muitos americanos fizeram nos levaram a níveis sem precedentes de diabetes, obesidade e outras doenças metabólicas e neurológicas que prematuramente enfraquecem e envelhecem a nós, nossos órgãos e nossas artérias. Há muita coisa errada com a comida disponível.

A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra, de 36 anos, não teve seu pedido de habeas corpus aceito pela Justiça de Pernambuco nesta sexta-feira, 6. Ela está detida desde a quarta-feira 4, na Colônia Penal Feminina, conhecida como Instituto Bom Pastor. A prisão é resultado da Operação Integration, que investiga uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A possibilidade de libertação de Deolane Bezerra ganhou destaque depois de seus filhos expressarem fé nas redes sociais, mas a Justiça de Pernambuco ainda não concedeu o habeas corpus. “Estou fazendo um esclarecimento pra acalmar todos”, afirmou Cesar Salles, advogado da casa de aposta Esportes da Sorte. “Isso que saiu na imprensa, que tem uma decisão de habeas corpus para Deolane, é boato. Não é verdade. O Tribunal de Justiça de Pernambuco está analisando o conflito de competência para definir quem será o desembargador responsável por dar essas decisões.”

Rodrigo Jungmann fala sobre a importância de se conhecer Antonio Gramsci e suas estratégias de hegemonia cultural.

Depois de Marx, talvez seja Gramsci o intelectual mais corrente nas bocas de admiradores (à esquerda) e detratores (à direita), sem que seja de fato conhecido pelas pessoas de ambos os espectros ideológicos. Fala-se de boca cheia no gramscismo e nas estratégias gramscianas, sem que, no entanto, se saiba o mínimo sobre o que está em discussão. Mas, para quem quiser conhecer esse mínimo necessário para entender um dos intelectuais mais influentes do século XX, Rodrigo Jungmann, entrevistado desta semana e autor de O mínimo sobre Gramsci, oferece as ferramentas necessárias em seu livro. E como aquecimento pré-leitura, acompanhe a entrevista a seguir!

Revista Esmeril: A editora O Mínimo recentemente lançou um livro de sua autoria, O mínimo sobre Gramsci. Qual a importância de se conhecer e discutir sobre Antônio Gramsci hoje?

Rodrigo Jungmann: Conhecer as teses centrais de Gramsci é uma das necessidades inadiáveis para toda pessoa séria que se assombra com o domínio acachapante da esquerda na academia e, de modo geral, em todas as instituições do mundo da cultura ou que dele dependem para a formação do seu universo mental – das suas ideias prevalentes.

A cada momento se avolumam novas reportagens na imprensa sobre a estrutura de parcialidade e direcionamento das investigações feitas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no que tange o famigerado inquérito das fake news. Há semanas, o jornal Folha de S.Paulo apresentou áudios nos quais o juiz instrutor, dr. Airton Vieira, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes, deixou claro que estava preocupado com a forma de atuação do gabinete do magistrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pois, funcionários teriam proposto uma estratégia com criação de email anônimo para “denunciar” a atuação de cidadãos e jornalistas de espectro político de direita. Disse o juiz: “Formalmente, se alguém for questionar, vai ficar uma coisa muito descarada, digamos assim. Como um juiz instrutor do Supremo manda [um pedido] para alguém lotado no TSE e esse alguém, sem mais nem menos, obedece e manda um relatório, entendeu? Ficaria chato”.

Então está acontecendo. As preces de homens de meia-idade como eu foram atendidas. Os irmãos Gallagher acabaram com a rixa e estão pegando a estrada. Oasis está de volta. Prepare-se para a alegria barulhenta de homens de 50 anos com esfregões finos e mil artigos de merda sobre por que a última coisa de que precisamos é de uma ressurreição da “cultura de rapazes”. Vai ser lindo e terrível ao mesmo tempo. A nação está em polvorosa com a notícia de que Liam e Noel estão se reunindo para uma turnê britânica-irlandesa no ano que vem. É a história principal da BBC News. “Louco por isso!”, grita a manchete de uma reportagem da Beeb sobre como os fãs do Oasis estão “comemorando”, o que fez até eu — um fã do Oasis comemorativo — estremecer. O Guardian está convidando os fãs do Oasis a enviarem um WhatsApp para “nos contar como vocês se sentem”. Como se qualquer fã do Oasis que se preze lesse o Guardian.

A sentença do ex-presidente Donald Trump por fraude relacionada ao pagamento para silenciar a atriz Stormy Daniels teve sua audiência adiada mais uma vez pela Justiça dos Estados Unidos, informa a Reuters. Agora, a sessão ocorrerá somente em 26 de novembro, depois das eleições dos EUA, no dia 5 de novembro. O ex-presidente foi condenado em maio por fraude em um dos quatro processos que enfrenta. A sentença, originalmente prevista para julho e depois adiada para setembro, foi postergada pelo juiz Juan Merchan. A justificativa foi a de evitar qualquer percepção de que o caso poderia influenciar as eleições presidenciais. “O Tribunal é uma instituição justa, imparcial e apolítica”, afirmou o juiz. O caso envolve uma acusação de que Trump usou fundos de campanha para pagar US$ 130 mil a Stormy Daniels, em 2016, durante a corrida presidencial. A Promotoria argumenta que o pagamento foi feito por meio de um intermediário para evitar que Daniels revelasse um caso extraconjugal com Trump.

No grande e caótico espetáculo da política global, a interferência eleitoral se tornou o programa de sucesso que ninguém pediu, mas que todos estão assistindo. Imagine: um mundo onde manipular uma eleição é tão fácil quanto hackear a conta da Netflix do seu amigo (não que eu esteja sugerindo que você deva fazer isso). Já se foram os dias em que interferir em eleições estrangeiras exigia a sutil arte do suborno, acordos secretos ou — se você fosse particularmente ambicioso — encenar um golpe. Não, nesta gloriosa era cibernética, tudo o que você precisa é de uma conexão Wi-Fi, um porão e um saudável desrespeito à lei internacional. Vamos começar com um pouco de história. Interferir em eleições não é novidade; é praticamente uma tradição geopolítica, tão antiga quanto a frase “Eu não fiz isso, mas se fiz, tive um bom motivo”. Veja o envolvimento dos Estados Unidos nas eleições israelenses de 2015. Uma investigação do Senado descobriu que, sob o ex-presidente Barack Obama, fundos dos EUA foram usados ​​para apoiar uma campanha destinada a destituir o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que não pretende romper relação com a Venezuela nem punir o país vizinho, diante do impasse do resultado eleitoral. Apesar disso, Lula fez críticas ao ditador Nicolás Maduro e disse que o comportamento dele “deixa a desejar”. – Acho que o comportamento do Maduro é um comportamento que deixa a desejar. Acho que aqui no Brasil, a gente aprendeu a fazer democracia com muito sofrimento. E você vê que, quando o cara é extremista, ele não aceita a derrota – comentou Lula, em entrevista à Rádio Difusora Goiânia nesta sexta-feira (6). O presidente brasileiro voltou a dizer que não reconhece a vitória de Maduro no processo eleitoral, mas tampouco reconhece que a oposição ao regime venceu. Na avaliação do petista, há duas soluções para o país vizinho: chamar novas eleições ou “fazer uma coalizão para que pudesse conviver democraticamente”.

O Ministério da Fazenda está avaliando a possibilidade de aumentar impostos sem passar pelo Congresso Nacional. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 6, pela agência Reuters. Segundo a agência, a alta envolveria dos tributos que não exigem aval do Legislativo para serem ajustados. “Tem que pensar em alguma coisa que tenha impacto direto, que não tenha anualidade, noventena ou (precise de) aprovação do Congresso, alguma coisa extrafiscal”, disse uma das fontes do Ministério da Fazenda à Reuters. Os tributos que se enquadram nessa categoria são

• Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
• Imposto de Importação
• Imposto de Exportação

O objetivo é permitir que eles entrem em vigor de maneira imediata caso seja constatada a necessidade de ampliar a arrecadação para fechar as contas deste ano.

Nesta sexta-feira (6), a presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados (CCJ), deputada Caroline de Toni (PL-SC), anunciou a inclusão do Projeto de Lei da Anistia na pauta da próxima semana. O PL 5643/2023, de autoria do deputado Cabo Gilberto (PL-PB), concede anistia aos presos e condenados pela manifestação que aconteceu em 8 de janeiro de 2023 em Brasília. O relator do texto é o deputado Rodrigo Valadares (União Brasil). Mesmo com a obstrução da oposição, a CCJ estará em pleno funcionamento para discutir os projetos pautados que são parte do pacote de soluções vindas do Congresso Nacional. Ao comentar sobre o projeto, a presidente da CCJ destacou a importância da defesa das liberdades e a busca pelo reequilíbrio dos poderes e respeito às instituições. – Não podemos permitir que o Judiciário atue de forma absoluta. A separação de poderes e o equilíbrio são fundamentais para a nossa democracia. As PECs 28 e 8 e os PLs já discutidos nas últimas semanas, visam trazer a paz e a harmonia entre os poderes, colocando cada um no seu lugar e com a sua competência, conforme prevê a Constituição Federal. Já o PL da Anistia é uma oportunidade de restaurar os direitos daqueles que foram injustamente perseguidos – afirmou de Toni.

A agropecuária brasileira está faturando menos com o mercado externo. Em agosto, a receita com as exportações do agro do Brasil caiu 19% — com a cifra das vendas fechando em US$ 6,2 bilhões, de acordo com os registros do governo federal. O faturamento brasileiro com as exportações do agro em agosto é o pior para o mês desde 2021, quando a receita da agropecuária brasileira com o mercado externo fechou em US$ 4,7 bilhões. A redução da cifra ocorreu na esteira da queda da quantidade embarcada. Foram 3,6 milhões de toneladas a menos, com o total fechando em 14,9 milhões de toneladas. Soja, principal produto do setor — e do país — no mercado externo contribui para os lucros menores. Em agosto de 2024, agro brasileiro faturou US$ 3,5 bilhões com as exportações de soja. No mesmo mês em 2023, a cifra fechou em 4,2 US$ bilhões. Assim, a receita encolheu quase 17% — uma perda de US$ 370 bilhões. Dois fatores contribuíram para esse resultado: a redução da quantidade vendida e a queda do preço médio do produto, conforme mostram os dados do governo federal.

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) manifestou seu desapontamento com o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), por ele não deferir a ação do Partido Novo requerendo o desbloqueio da rede social X no Brasil. O primeiro vice-líder da oposição na Câmara disse que o magistrado “amarelou”. Nunes Marques foi sorteado relator da ação, e como foi indicado ao STF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), criou-se a expectativa de que ele iria contrariar seu colega Alexandre de Moraes, mas não. Optou por levar a decisão para o plenário da Corte. – Kassio Nunes Marques amarelou. Sabe que seria muito cobrado pela direita se negasse liminar contra a decisão do Moraes, apesar de ter prometido a Bolsonaro, na indicação ao Supremo, que sempre defenderia a liberdade de expressão – disse Marcel van Hattem. Ao se pronunciar sobre a questão, o ministro declarou que o assunto em discussão “é sensível” e possui “especial repercussão para a ordem pública e social”. Além disso, Nunes Marques afirmou que, ao tomar uma decisão sobre o tema, a Corte deve “atuar com prudência, a partir das manifestações das autoridades previstas na legislação que rege o processo constitucional”.

Os empresários Eike Batista e Mário Garnero, figuras notórias e controversas no cenário de negócios das últimas décadas, estão se unindo para uma empreitada conjunta. A apuração é do jornal O Estado de S.Paulo. Fundadores do grupo EBX e da Brasilinvest, respectivamente, os dois firmaram um acordo para projetos em logística, infraestrutura e agronegócio. A aliança chama atenção, pois ambos tiveram destaque no mundo empresarial brasileiro entre as décadas de 1970 e início de 2010. Ambos alcançaram sucesso internacional, mas também problemas judiciais. Eike Batista, por exemplo, foi preso em 2017, acusado de envolvimento em crimes investigados na Operação Lava Jato, enquanto Garnero teve uma condenação por fraude financeira anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O memorando foi assinado no dia 27 de agosto, durante um almoço do grupo Protagonistas do Brasil, em São Paulo, organizado pelo clube Master Mind & Fórum das Américas, do qual Álvaro Garnero, filho de Mário, é sócio. A parceria prevê a entrada de investidores nacionais e estrangeiros, cujos nomes ainda não foram totalmente divulgados.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve nesta sexta-feira (6) na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, para participar de um ato político em razão das eleições municipais. A visita acontece seis anos após ele sofrer um atentado naquele município. Em 6 de setembro de 2018, durante a campanha presidencial, Bolsonaro levou uma facada de Adélio Bispo de Oliveira, ex-militante do PSOL. O ataque atingiu a região abdominal de Bolsonaro, causando lesões graves. Ele foi levado imediatamente para a Santa Casa de Juiz de Fora, onde passou por uma cirurgia de emergência. Posteriormente, Bolsonaro foi transferido para o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde realizou mais procedimentos cirúrgicos. No ato desta sexta, Bolsonaro estava acompanhado de uma multidão ainda maior que a de 2018, passeando em carro ao lado do deputado federal Nikolas Ferreira (MG) e do candidato à Prefeitura daquela cidade, Charles Evangelista (PL).

Depois de se destacar como alternativa ao Twitter/X no Brasil, o Bluesky deve lançar novidades para agradar e atrair mais usuários brasileiros, conforme informou a cofundadora Rose Wang ao jornal Folha de S.Paulo. Desde o último sábado, 31, a plataforma recebeu mais de 2,6 milhões de brasileiros depois da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de bloquear a rede de Elon Musk. O BlueSky, no entanto, também não tem um representante legal no Brasil — uma das implicações que culminaram na queda do Twitter/X. Segundo Rose, nas próximas semanas, a empresa planeja introduzir perfis privados, vídeos e o sistema de trending topics — assuntos mais comentados na plataforma. A gestão do aplicativo quer, ainda, contratar mais funcionários, para garantir a estabilidade do serviço, diante do aumento de usuários. Rose afirmou à Folha que os feeds personalizados do BlueSky oferecem mais controle ao usuário do que os concorrentes, baseados em algoritmos. Ela também destacou que o modelo de código aberto da plataforma permite que os usuários levem seus dados e amigos para outras redes, mesmo se a empresa for adquirida por outra.

O estado não conhece limites quando se trata de intervir na economia e em nossas vidas. Desde desvalorizar nossos dólares até regular o fluxo de água em nossos chuveiros, nada está fora do alcance do exército de burocratas e executores do estado. No entanto, a oposição ao poder do estado não é suficiente. Nunca é suficiente apenas ser contra algo. Também temos que ser a favor de algo. A chave está em apoiar instituições que substituam e enfraqueçam o poder do governo. Afinal, há certas instituições que há muito desafiam o estado, deslocam o estado e o tornam desnecessário. Essas instituições incluem mercados, famílias, igrejas e organizações privadas de todos os tipos. Somente construindo essas instituições podemos criar alternativas significativas e necessárias ao estado. Os comunistas de todas as eras entenderam isso, e é por isso que Marx queria destruir não apenas os mercados, mas também as famílias e todo o setor privado. Os fascistas eram os mesmos, com Mussolini declarando que não toleraria “nada fora do estado, nada contra o estado”. A chave para preservar a liberdade está na criação de um mundo “fora do estado”.

O Tio Sam, uma das figuras mais icônicas da personificação dos Estados Unidos tem uma história que remonta ao conflito de 1812, evento mais conhecido como Guerra Anglo-Americana. O personagem, conhecido como “Uncle Sam”, em inglês, emergiu como um símbolo nacional, carregando consigo um rico folclore e um papel significativo na cultura norte-americana. A relevância do Tio Sam como símbolo nacional foi oficialmente reconhecida pelo Congresso dos Estados Unidos em 7 de setembro de 1961. A origem do termo Tio Sam é frequentemente atribuída a um episódio curioso que envolveu soldados norte-americanos no norte de Nova York durante a guerra. Esses soldados receberam barris de carne com as iniciais U.S., que significavam United States (Estados Unidos). Em tom de brincadeira, porém, os soldados começaram a associar essas iniciais ao nome de seu fornecedor, um homem chamado Samuel Wilson, residente em Troy, no Estado de Nova Iorque. Assim nasceu a figura do Uncle Samuel, que, para acentuar ainda mais a diversão, foi abreviado para Uncle Sam.

Há muito tempo, numa galáxia muito, muito longínqua, eu fui à redação do Estadão fazer uma reclamação. O jornal tinha publicado um artigo de opinião da minha autoria, “Ser Profissional ou Ser Humano”. Era a primeira vez que o Estadão publicava o artigo de um estudante na página 3, e eu deveria estar orgulhosa vendo um trocadalho de minha própria lavra no jornal que eu lia diariamente. Mas logo ao lado do meu nome, na reprodução da minha imagem, havia uma mentira. Naquela época, a estética do Estadão imitava os jornais conservadores dos Estados Unidos e Inglaterra, e em vez da foto do articulista, o artigo era acompanhado da sua imagem feita a mão, em desenho com bico-de-pena. Eu tinha levado uma fotografia para ser usada como modelo, só que a reprodução foi feita com uma ingerência que era tanto desnecessária quanto falsa: o colarinho aberto da minha camisa na imagem original foi fechado até o último botão no desenho.

No dia 7 de setembro de 1977, foi assinado um acordo entre os Estados Unidos e o Panamá que devolveria ao país centro-americano o controle do Canal do Panamá. Presidente norte-americano à época, Jimmy Carter, e o líder panamenho, Omar Torrijos, formalizaram o tratado em uma cerimônia na sede da Organização dos Estados Americanos, em Washington, D.C. O Canal do Panamá, uma rota importante para o comércio mundial, estava sob controle dos EUA desde a inauguração, em 1914. A construção do canal, que liga o Oceano Atlântico ao Pacífico, foi um dos grandes projetos de engenharia do século 20 e desempenhou um papel relevante na economia e na geopolítica. Para o Panamá, a administração estrangeira de uma estrutura essencial para a soberania do país era vista como uma questão de autonomia nacional.

Retomada do Canal do Panamá era desejo antigo

Desde o início do século 20, o desejo de reassumir o controle sobre o canal se tornou uma reivindicação crescente entre os panamenhos. Protestos e negociações ao longo das décadas mostravam a insatisfação popular e o movimento político no país. A assinatura do acordo, em 1977, foi o resultado de um longo processo de diálogos e pressões diplomáticas.