Instituto Conservador – Liberal

Imagem por: EFE/Sebastiao Moreira
Por : Anderson Scardoelli em Revista Oeste
1) Povo toma as ruas e avisa: o medo acabou
Categoria : Política
O povo brasileiro movimentou o 7 de Setembro de 2025. Neste domingo, 7, multidões foram às ruas no Distrito Federal e nos 26 Estados do país, na série de atos intitulada “Reaja, Brasil”. De forma pacífica, os manifestantes demonstraram que o medo acabou para tecer críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), pedir anistia ampla, geral e irrestrita aos envolvidos no 8 de janeiro de 2023 e sair em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no processo da suposta tentativa de golpe. Protestos ocorreram em cerca de cem cidades brasileiras. Em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) falou diante de milhares de pessoas. Para o parlamentar, tratou-se da última manifestação “antes da farsa armada” pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. A fala se deu em alusão ao julgamento do pai, Bolsonaro, que deverá ser concluído na próxima sexta-feira, 12. O congressista acredita que o ex-presidente será condenado.
Por : Maryanne Demasi em Brownstone Institute
2) A guerra de Trump contra vazamentos: o jornalismo será a próxima vítima?
Categoria : Política
Quando Donald Trump retornou ao cargo em 2025, ele prometeu “acabar com a utilização da censura governamental como arma de uma vez por todas”. Seu Ordem Executiva — Restaurando a Liberdade de Expressão e Acabando com a Censura Federal — foi bem recebida por muitos, inclusive por mim. Como jornalista — mesmo alguém que se concentra principalmente em medicina, ciência e saúde pública — a ideia de que o governo federal não iria mais conspirar com gigantes da mídia para controlar a liberdade de expressão foi uma lufada de ar fresco. Depois de anos assistindo à dissidência legítima ser silenciada nas plataformas digitais, um compromisso genuíno com a liberdade de expressão parecia não apenas necessário, mas também há muito esperado. Agora, esse otimismo está sendo testado. Em 25 de abril, a procuradora-geral de Trump, Pam Bondi, emitiu uma nova memorando atualizando as políticas do Departamento de Justiça (DOJ) sobre como as informações envolvendo membros da imprensa devem ser tratadas.
Por : Robert P. Murphy em Mises Brasil
3) A teoria do ciclo econômico baseada no crédito circulante de Ludwig von Mises
Categoria : Artigos
Nota da edição:
Este artigo é a tradução do oitavo capítulo do livro do economista Robert P. Murphy, Understanding Money Mechanics [“Entendendo a mecânica do dinheiro”, em tradução livre]. Nas próximas semanas, vamos publicar seções traduzidas do livro no site do Instituto Mises Brasil, com o objetivo de trazer ao nosso público a oportunidade de acessar o rico conteúdo sobre teoria monetária produzido por Bob Murphy.
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Começando com o papel indiscutível de Carl Menger na chamada “Revolução Marginal”, que inaugurou a teoria do valor subjetivo, a Escola Austríaca tem feito contribuições importantes que foram, em grande parte, absorvidas pela teoria econômica convencional. No entanto, a Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos ainda permanece como algo exclusivo da escola, diferenciando-se não apenas das explicações keynesianas (ver capítulo 14), mas também das explicações dos monetaristas de mercado (ver capítulo 15). De fato, se alguém pergunta: “Por que estudar a escola austríaca de economia?”, o autor deste texto responde que apenas a abordagem austríaca, com sua ênfase na complexa estrutura de capital da economia e na valorização do papel dos preços de mercado como guias para os empreendedores, é capaz de explicar os ciclos econômicos modernos.
Por : Allan dos Santos em Revista Timeline
4) Dossiê – Os escândalos da família Alcolumbre
Categoria : Artigos
Contrabando de ouro nos anos 1980
Em outubro de 1981, uma investigação da Polícia Federal listou dois membros da família Alcolumbre – os irmãos Salomão Alcolumbre e Alberto Alcolumbre – entre os suspeitos de comandar um esquema de contrabando de minérios no então Território Federal do Amapá. De acordo com o relatório confidencial Informação nº 011/81-SI/SR/DPF/PA (19/10/1981), os dois foram incluídos entre as “pessoas não autorizadas” a comercializar ouro e outros minérios raros na região. Os contrabandistas transportavam as pedras preciosas em “grande escala”, utilizando aviões particulares para levar ouro, tantalita e torianita de forma clandestina para destinos como Belém, São Paulo, Rio de Janeiro e Caiena (Guiana Francesa), sem passar por qualquer fiscalização da Receita Federal ou do Departamento Nacional de Produção Mineral. Essa operação ilícita ocorreu quando o Amapá ainda não era estado (só foi elevado a essa categoria em 1991) e evidenciou a fragilidade da fronteira amazônica para crimes do tipo. Na época, Davi Alcolumbre – nascido em 1977 – era apenas uma criança. Portanto, não há ligação direta dele com o caso. Salomão e Alberto (ambos já falecidos) eram tios maternos de Davi e filhos de Isaac Alcolumbre, um comerciante conhecido em Macapá como “rei do ouro” nas décadas anteriores.
Por : Pleno News
5) Michelle chora durante ato na Paulista: ‘Está pesado demais’
Categoria : Política
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) foi às lágrimas ao discursar durante a manifestação deste domingo, 7 de Setembro, na Avenida Paulista (SP). Na ocasião, a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que “não queria estar chorando, mas está pesado demais”. – Hoje eu choro, eu não queria estar chorando. Mas está pesado demais. Tá muito pesado. É muita maldade que eles estão fazendo com a gente. Mas eu agradeço a Deus porque eu sei em quem eu tenho crido. Eu sei que Ele me chamou, sei que Ele chamou Jair Messias Bolsonaro para o momento da nossa história. Eu sei que vai vir a dupla honra, eu sei que nossa nação vai ser livre dessa ditadura judicial – expressou Michelle. Ao longo de seu pronunciamento, a líder do PL Mulher afirmou que está tendo a liberdade religiosa perseguida, e que não pode mais realizar cultos domésticos em seu lar.
Por : Bruce W. Davidson em Brownstone Institute
6) O Japão embarca na onda da censura
Categoria : Mundo
O fabricante da “vacina” Covid de mRNA de réplica no Japão, Meiji Seika Pharma, trouxe um processo contra um membro do parlamento japonês, Kazuhiro Haraguchi. Haraguchi comentou que as injeções contra a Covid são “semelhantes a uma arma biológica”, uma declaração que o presidente da Meiji Pharma afirmou estar além dos limites da expressão aceitável. No entanto, declarações como a de Haraguchi sobre os perigos das injeções de mRNA contra a Covid são agora comuns em muitos países, e as empresas farmacêuticas não parecem estar processando pessoas por reazilá-las, pelo menos nos EUA. Em vez disso, os procuradores-gerais dos estados Kansas Texas estão processando a Pfizer por deturpar suas injeções de Covid. Em geral, o Japão vem evoluindo gradualmente para um lugar onde é difícil expressar publicamente ideias não aprovadas por poderosos interesses comerciais e autoridades. Além do governo e conluio da grande mídia para manter as realidades médicas da Covid longe do público japonês, o governo aprovou uma lei para reprimir mensagens não conformes online.
Por : Anderson Scardoelli em Revista Oeste
7) O desafio de Malafaia para Moraes
Categoria : Política
Organizador da manifestação deste 7 de Setembro na Avenida Paulista, o pastor Silas Malafaia foi além de tecer críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo desafiou publicamente o magistrado. Em parte de seu discurso, o religioso lembrou que o juiz o incluiu em um inquérito, por suposta obstrução de justiça, em razão de diálogos que trocara com o ex-presidente Jair Bolsonaro e com o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O material, que acabou sendo divulgado por parte da imprensa, mostra o pastor conversando e dando conselhos ao ex-chefe de Estado, de quem é amigo há 20 anos. Convicto de que as divulgações das trocas de mensagens com Eduardo e Bolsonaro foram para tentar prejudicar a sua imagem perante a comunidade evangélica, Malafaia pediu, então, para Moraes, que determinou à Polícia Federal (PF) a apreensão do aparelho celular do pastor, tornar público outros conteúdos.
Por : Joshua Mawhorter em Rothbard Brasil
8) Como o governo ajuda a criar trânsito congestionado
Categoria : Artigos
A temida pergunta que todo autodenominado libertário enfrenta é a infame: “Sem o governo, quem construiria as estradas?” Já abordei a objeção às estradas com mais detalhes em um artigo anterior (assim como muitos outros já abordaram esta questão). É o que chamo de “non sequitur estatista”, ou seja, um problema para o qual o Estado é considerado a única solução. É também uma falácia da ignorância/falha da imaginação — a falta de conhecimento sobre como algo funcionaria implica que é impossível sem o Estado. No entanto, a questão deste artigo é: sem estradas governamentais, como seria o trânsito?
Estradas não são especiais
Estradas não são especiais; elas não são um bem mágico e excepcional além do escopo da lei econômica. Embora existam particularidades em cada negócio (por exemplo, levar frutas perecíveis ao mercado), a produção e a troca de estradas têm a ver com questões de oferta e demanda, cálculo econômico, concorrência e lucro e prejuízo. Em outras palavras, qual é a quantidade certa de estradas em relação à demanda do consumidor?
Por : Mateus Conte em Revista Oeste
9) Rússia faz maior ataque a Kiev desde o começo da guerra
Categoria : Segurança e Defesa
A Ucrânia registrou neste fim de semana o maior ataque aéreo desde o começo da guerra contra a Rússia. Segundo informações do Comando da Força Aérea, a ofensiva de Moscou começou às 17h de sábado, 6, e se estendeu durante a madrugada de domingo, 7. Ao todo, foram detectados mais de 800 alvos aéreos inimigos, como drones e mísseis lançados a partir de diferentes regiões da Rússia e da Crimeia. O ataque foi conduzido com cerca de 800 drones de ataque, nove mísseis de cruzeiro e quatro mísseis balísticos. De acordo com os dados preliminares, até as 8h30 do dia 7, as forças de defesa antiaérea ucranianas haviam neutralizado cerca de 750 alvos. Mesmo assim, foram confirmados impactos de nove mísseis e de ao menos 50 drones em 30 localidades diferentes. Fragmentos de equipamentos abatidos também caíram em oito pontos distintos do território.
Por : Lexum em Mises Brasil
10) O Supremo legislou – e está na capa do jornal
Categoria : Artigos
O Globo gritou, com alegria incontida, em letras de lei: “STF amplia responsabilização das redes pelo que publicam”. A manchete, cristalina, desmonta a tentativa do ministro Luís Roberto Barroso de negar o óbvio. Ao proclamar o resultado, ele afirmou que o Tribunal “não está legislando”, mas apenas “decidindo dois casos concretos”. Todavia, a própria decisão cria deveres gerais, revoga a proteção original do artigo 19 do Marco Civil e impõe obrigações positivas às plataformas, tudo sem qualquer participação do Congresso. Se isso não é legislar, precisamos redefinir o verbo. Barroso recorre a uma inversão clássica: invoca a separação de poderes para violá-la. Diz que ao Legislativo cabe legislar, ao Executivo aplicar e ao Judiciário “aplicar a lei contenciosamente”. Na mesma respiração, confessa que o Supremo “precisa estabelecer critérios” para todo o Poder Judiciário. Trata-se da falácia da usurpação necessária: transformar a suposta omissão legislativa em licença para preencher lacunas com preferências morais da Corte.
Agora aparece a passagem reveladora:
“Por evidente, para julgar esses recursos, o Tribunal precisa ter a fundamentação das suas decisões, precisa estabelecer quais são os critérios […] porque esses parâmetros […] servirão como orientação aos demais tribunais do País acerca de como se comportarem.”
Por : Anderson Scardoelli em Revista Oeste
11) ‘Reaja, Brasil’ ganha o mundo
Categoria : Política
A série de protestos intitulada “Reaja, Brasil” foi além das fronteiras do Brasil neste domingo, 7. O evento ganhou destaque internacional em ao menos duas frentes. Em Londres, bandeiras do Brasil foram empunhadas ao lado de flâmulas de Israel e do Reino Unido. De acordo com o correspondente de Oeste na Europa, Ivan Kleber, o encontro não foi combinado. Juntos, conforme o jornalista, os manifestantes uniram forças. Na capital britânica, os participantes do “Reaja, Brasil” enalteceram o trabalho do ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar e no banco dos réus do Supremo Tribunal Federal (STF). Também teve faixa em que clamou-se pela volta das liberdades ao país. Os atos que ocorrem neste 7 de Setembro em cerca de cem cidades brasileiras chamou a atenção de Jason Miller. Um dos assessores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ele aproveitou o momento para criticar o ministro Alexandre de Moraes, STF. “Não é um bom dia para ditadores e tiranos, como o ‘Cabeça de Cobra’ Alexandre de Moraes”, afirmou Miller, em postagem na rede social X. “Muito amor pelo presidente Donald Trump hoje no Brasil.”
Por : Ramesh Thakur em Brownstone Institute
12) A OMS continua falhando
Categoria : Artigos
O fenômeno do fracasso ascendente é bastante comum entre os políticos australianos. Pessoas de outros países também vêm à mente como exemplos, incluindo o ex-presidente dos EUA Joe Biden, o primeiro-ministro britânico Sir Keir Starmer e a presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen. Ultimamente, também testemunhamos isso com uma organização internacional. A Assembleia Mundial da Saúde é o órgão dirigente da Organização Mundial da Saúde (OMS). Reuniu-se em Genebra esta semana (19 a 27 de maio) para adotar um novo tratado pandêmico que recompensará a OMS por sua grave má gestão da pandemia de Covid, fortalecendo a estrutura de cooperação global em saúde sob os auspícios da OMS. O foco do acordo é a construção de um sistema global de vigilância para detectar patógenos emergentes e responder rapidamente com medidas coordenadas, incluindo o desenvolvimento e a distribuição equitativa de contramedidas médicas. No entanto, a premissa dos acordos é uma descrição exagerada do risco de pandemia que simplesmente não é sustentada por evidências históricas.
Por : Mateus Conte em Revista Oeste
13) Gilmar Mendes diz que ‘não há ditadura da toga’ no Brasil
Categoria : Política
O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, afirmou neste domingo, 7, que não existe “ditadura da toga” no Brasil. A declaração foi publicada em mensagem no Dia da Independência, na qual ele argumentou que a liberdade se fortalece por meio das instituições. “Não há no Brasil ‘ditadura da toga’, tampouco ministros agindo como tiranos”, escreveu. “O STF tem cumprido seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando as garantias fundamentais.” No texto, Gilmar citou episódios recentes para exemplificar riscos de autoritarismo, como “milhares de mortos em uma pandemia, vacinas deliberadamente negligenciadas por autoridades, ameaças ao sistema eleitoral e à separação de Poderes, acampamentos diante de quartéis pedindo intervenção militar, tentativa de golpe de Estado com violência e destruição do patrimônio público, além de planos de assassinato contra autoridades da República”.
Por : Alessandro Fusillo em Rothbard Brasil
14) Uma perspectiva praxeológica do crime, de governos e de psicopatas
Categoria : Artigos
“Muitas pessoas que conheceram e apreciaram os benefícios da concorrência no sistema de mercado acreditam que a concorrência pode curar todas as coisas. No entanto, este não é o caso. Assim como a competição na produção de coisas boas torna as coisas ainda melhores, a competição na produção de coisas ruins torna as coisas ainda piores. – Hans-Hermann Hoppe, “Der Wettbewerb der Gauner” (A competição dos bandidos). O escopo deste artigo é a tentativa de analisar os incentivos para o envolvimento no crime do ponto de vista praxeológico e as consequências da estrutura de incentivos. Por que o crime é tão popular e por que estamos imersos em um ambiente social onde a maioria dos relacionamentos assume a forma de um jogo criminoso de soma zero? A economia é a ciência da ação humana, mas normalmente as ações criminosas são negligenciadas, porque os economistas preferem analisar como os mercados e os preços funcionam, ou são negligenciadas porque a intervenção do governo na economia não é percebida como uma forma de criminalidade. O resultado é que a “economia criminal” não é um campo de grande interesse.
Por : Flávio Gordon em Revista Oeste
15) O patrioteiro de opereta
Categoria : Artigos
E não é que o descondenado-em-chefe, o mesmo que deve sua sobrevivência política a um golpe judicial de bastidores — patrocinado pelo STF e pelo consórcio midiático, com apoio institucional de um governo estrangeiro, o de Joe Biden —, tem a cara-de-pau de chamar seus opositores de “traidores da pátria”? A fala, tão tipicamente ditatorial, tão quintessencialmente cucaracha, diz mais sobre o acusador que sobre os acusados. Pois não há maior traição nacional do que a que ele próprio encarna: a transformação do país em colônia de exploração chinesa, a submissão dos interesses nacionais ao globalismo onusiano, o cortejo de ditaduras assassinas. Ou seja, sob o biombo retórico da “soberania nacional”, o verdadeiro traidor e entreguista busca disfarçar a rendição ideológica do país. Afinal, o lulopetismo é herdeiro do velho internacionalismo comunista, e, por óbvio, o comunismo é traição à pátria quase que por definição. Ao falar em “soberania”, portanto, o amante político de Fidel Castro e cosplay de Nicolás Maduro não pensa na defesa do território (hoje em grande parte tomado por facções criminosas), das instituições ou das liberdades civis, mas no direito exclusivo do Partido dos Trabalhadores e seus camaradas de aparelhar o Estado como se fosse seu feudo hereditário.
Por : Leônidas Pellegrini em Revista Esmeril
16) ENTREVISTA | Sobre Maquiavel e o ‘maquiavelismo’
Categoria : Artigos
Autor de O mínimo sobre Maquiavel desmistifica o “folclore” em torno do pensador florentino
A entrevista desta semana é com Railson Barboza, autor de O mínimo sobre Maquiavel, volume em que Railson, além de analisar com propriedade e de maneira objetiva o pensamento do autor floretino, desmistifica a imagem negativa e quase folclórica que se formou em torno de Maquiavel ao longo dos séculos. Saiba mais sobre o livro e sobre a importância de compreender o pensamento de Maquiavel para compreender a política atual na entrevista a seguir. Revista Esmeril: Qual a importância de Maquiavel para a história do pensamento, e qual a importância de conhecer as ideias desse autor? Railson Barboza: Maquiavel nutriu até metade de sua vida um gosto pela leitura e aprofundamento da história, enquanto na outra metade ocupou-se da experiência das coisas daquele contexto. Ele descreve com maestria a política, agora sob uma perspectiva autônoma, fria, sem a subordinação religiosa ou eclesial. A política possui um corpo. Esse corpo é o Estado, e dentro dele há muitos membros. Mas a cabeça deve ser o príncipe, sempre.
Por : Leiliane Lopes em Pleno News
17) Repórter da Globo é acusada de ridicularizar Maria em camiseta
Categoria : Religioso
A jornalista Mariana Spinelli, do Globo Esporte, foi criticada nesta sexta-feira (5) após aparecer em uma postagem usando uma camiseta com a imagem de Nossa Senhora, mas com o rosto da cantora Taylor Swift. O episódio ocorreu durante a abertura da NFL no Brasil, em São Paulo. A montagem mostrava o Sagrado Coração de Maria alterado com a face da artista americana. A publicação causou forte reação de páginas católicas nas redes sociais, que acusaram a repórter de ridicularizar a figura religiosa. Diante da repercussão, Mariana optou por desativar os comentários da postagem em seu perfil. Até o momento, ela não se pronunciou sobre o caso.
Por : Eyal Shahar em Brownstone Institute
18) Longa censura pós-vacinação
Categoria : Artigos
Já faz quatro anos que o mundo foi salvo, ou não, por vacinas milagrosas de mRNA contra a Covid.
Também já faz vários anos que minha primeira carta sobre o assunto foi rejeitada por um editor de um periódico biomédico. E minha série de cartas rejeitadas sobre vacinas contra a Covid continua se expandindo. O placar agora é 5 a 0. A última rejeição veio recentemente do editor do periódico Journal of Infection, onde “Cada edição [também] traz para você… uma animada seção de correspondência”. Minha carta sem vida se referia a uma estudo do preconceito em relação aos vacinados saudáveis na Áustria. Minha série de casos é grande o suficiente para inferir causalidade? Talvez seja. É claro que a causa comum pode ter sido a ciência de baixa qualidade. Posso oferecer, talvez, uma observação refutadora? Minha segunda letra (rejeitado por The Lancet) teria exposto em 2021 o que Høeg et al. expuseram em 2023 em uma carta que de alguma forma entrou no New England Journal of Medicine. Um editor descuidado, eu acho. Talvez ele ou ela não seja mais editor.
Por : Márcio Coimbra em Revista Oeste
19) O Brasil é dos chineses
Categoria : Artigos
A recente negociação envolvendo a venda das minas de níquel da Anglo American para os chineses da MMG, subsidiária da estatal China Minmetals, escancara a vulnerabilidade do Brasil diante de investimentos estrangeiros que não apenas movimentam cifras bilionárias, mas tocam o coração da soberania nacional: o controle sobre recursos estratégicos. O negócio, avaliado em US$ 500 milhões, foi concretizado em condições que levantam fortes suspeitas. Outra interessada, a Corex Holding, ofereceu quase o dobro do valor — US$ 900 milhões — e mesmo assim foi preterida, em uma decisão que reforça a percepção de que a Anglo American priorizou interesses políticos e comerciais ligados à China, ainda que em detrimento da transparência e da competitividade. O caso se torna ainda mais grave quando se analisam seus impactos sobre o mercado. Se confirmada, a transação entregará à MMG o controle de mais de 50% do mercado brasileiro de níquel, praticamente 100% do mercado nacional de ferro-níquel e cerca de 60% do mercado global. Estamos falando de um insumo central para a economia do futuro, essencial na produção de baterias, veículos elétricos e aço inoxidável.
Por : Paulo Moura em Pleno News
20) USP indica que ato de direita em SP foi 5 vezes maior que esquerda
Categoria : Política
A manifestação Reaja, Brasil, ato de direita realizado na tarde deste domingo (7) na Avenida Paulista, reuniu 42,2 mil pessoas, segundo levantamento feito pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com outras entidades. Por outro lado, o ato de esquerda que ocorreu na manhã deste domingo na capital paulista contou com a presença de apenas 8,8 mil pessoas, também de acordo com a USP. O monitoramento apontou que o ápice do protesto de direita em São Paulo ocorreu às 16h03, com o número de pessoas variando entre 37,1 mil e 47,3 mil – considerando uma margem de erro de 5,1 mil pessoas para mais ou para menos. Já o ato de esquerda teria alcançado o ápice por volta de 11h, quando o público teria variado entre 7,7 mil e 9,8 mil – com margem de erro de 1,1 mil pessoas para mais ou menos. Já no Rio de Janeiro, a iniciativa da USP indicou que a manifestação da direita teve um público levemente maior que o da capital paulista, com 42,7 mil pessoas. Levando em conta a margem de erro, o público no evento que ocorreu na Praia de Copacabana pode ter variado entre 37,6 mil e 47,8 mil pessoas.
Por : Edilson Salgueiro e Uiliam Grizafis em Revista Oeste
21) 7 de Setembro: manifestantes gritam ‘fora, Moraes’ na Avenida Paulista
Categoria : Política
Os manifestantes que compareceram à Avenida Paulista neste domingo, 7, mostraram insatisfação com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O protesto reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e teve como principais bandeiras a defesa da anistia para os condenados e investigados dos atos do 8 de janeiro de 2023 e as críticas à atuação da Corte.
“Fora, Moraes”
A concentração começou no início da tarde, no trecho próximo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), com participantes vestidos de verde e amarelo e portando bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e de Israel. Cartazes e faixas também reforçaram a insatisfação com o Supremo e pediram posicionamento do Congresso diante das decisões da Corte. O protesto ocorre em meio ao julgamento de Jair Bolsonaro na Ação Penal 2.668, processo que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022.
Por : Pleno News
22) Flávio diz que STF dará ‘a cabeça de Moraes na bandeja para o povo’
Categoria : Política
No ato Reaja, Brasil realizado no Rio de Janeiro na manhã deste domingo (7), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se dirigiu diretamente aos presidentes da Câmara e do Senado – Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) – e afirmou que “não existe meia anistia” e que a oposição “não vai admitir” uma anistia que não atenda o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). – Anistia não é sobre pessoas, é sobre fatos. Não dá para anistiar a Débora do Batom sem anistiar Bolsonaro – afirmou, durante ato em Copacabana nesta manhã. A fala de Flávio foi marcada por recados a Motta e Alcolumbre, a começar pelo argumento de que não haveria uma “anistia criminal sem a eleitoral”. – Não deixem que o nosso Legislativo seja mais uma vez pisado e humilhado por Moraes – disse Flávio em uma mensagem à cúpula do Congresso.
Por : Anderson Scardoelli em Revista Oeste
23) Gleisi convoca reunião para barrar anistia
Categoria : Política
Neste domingo, 7, o povo foi às ruas em cerca de cem cidades brasileiras para pedir “anistia, já”. O governo federal, por meio da ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se movimenta para barrar essa medida. Para esta segunda-feira, 8, a petista já convocou reunião com ministros no Palácio do Planalto. A ideia, de acordo com interlocutores, é justamente fazer com que o primeiro escalão da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalhe para frear o avanço do projeto da anistia no Congresso Nacional. Segundo o site da CNN Brasil, Gleisi chamou para a reunião ministros que, em 2022, foram eleitos para o Poder Legislativo. São os casos, por exemplo, de Alexandre Padilha (Saúde), Marina Silva (Meio Ambiente), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), que são deputados licenciados. No encontro, também deverão estar os ministros afastados do Senado para cumprirem expediente no governo: Camilo Santana (Educação), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Renan Filho (Transportes) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social).
Por : Paulo Moura em Pleno News
24) Confira imagens dos atos em São Paulo e no Rio de Janeiro
Categoria : Política
Diversas cidades brasileiras reuniram manifestantes neste domingo (7) com protestos contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em defesa da anistia e também em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Juntas, as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro – capitais com os maiores públicos – reuniram quase 85 mil pessoas. Na capital paulista, os discursos do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do pastor Silas Malafaia e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro foram os mais repercutidos. No Rio, as falas do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e do vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ), foram os mais destacados. De acordo com o levantamento feito pela Universidade de São Paulo (USP) em parceria com outras instituições, o ato de direita realizado na Avenida Paulista reuniu 42,2 mil pessoas, enquanto na Praia de Copacabana o público registrado foi de 42,7 mil pessoas.
Por : Artur Piva em Revista Oeste
25) Agro bancou a independência do Brasil
Categoria : Artigos
Embora Dom Pedro I tenha dado o Grito da Independência em 7 de setembro de 1822, Portugal não aceitou a separação do Brasil de imediato. O reconhecimento veio apenas três anos depois, em 1825, com o pagamento de uma indenização aos portugueses. O valor acertado? Cerca de 2 milhões de libras esterlinas — de origem britânica, era a moeda de maior credibilidade na época, como o dólar é atualmente. O dinheiro para o pagamento veio por meio de empréstimos de banqueiros britânicos. A operação ocorreu com o aval do governo do Reino Unido. Houve intermediação de uma das mais proeminentes famílias de banqueiros da história: os Rochtschild. As receitas alfandegárias ficaram como garantias do empréstimo.
O agro na economia da independência do Brasil
Na época, assim como hoje, o agro era a mola propulsora da economia nacional. Portanto, também a grande fonte de arrecadação de impostos do governo federal — a origem dos recursos do Estado. Segundo a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), mais de 80% das exportações brasileiras na época da independência eram oriundas do agronegócio.